Merleau-Ponty, no coração da práxis
DOI:
https://doi.org/10.34019/2448-2137.2020.33282Resumo
A exposição que se segue busca reconstituir, em linhas gerais, um quadro mínimo no tocante à significação fenomenológico-ontológica da noção de práxis no interior da obra de Merleau-Ponty. Essa investida visa a dois aspectos mutuamente conjugados: por um lado, perspectiva, pelo menos, três diferentes matizes em que tal categoria imprime nos escritos do autor à luz da filosofia política, da filosofia da linguagem e da filosofia da arte. Por outra parte, procura examinar o estatuto da categoria de práxis sob um ponto de vista ainda mais radical, isto é, calcado ontologicamente pela interrogação fundamental do “Ser Bruto” ou “Espírito Selvagem” como “Espírito de práxis”.
PALAVRAS-CHAVE: Merleau-Ponty. Práxis. Linguagem. Política. Pintura. Espírito Selvagem.