Sartre e a encarnação do sujeito transcendental
DOI:
https://doi.org/10.34019/2448-2137.2020.31476Resumo
O conjunto do pensamento de Sartre pode ser com adequação chamado de filosofia da liberdade; e isso se presta a equívocos, sobretudo a comum confusão entre ser livre e fazer o que se quer... Não. Para o filósofo a liberdade é em paralelo com (ou a partir da) a facticidade, donde todo ato livre seja situado. A situação, por sua vez, também resulta de escolhas pregressas, também situadas: o homem é liberdade em situação, jogando sempre entre ser-no-mundo para si mesmo (liberdade), sendo ‘no meio do mundo’ para todos os demais (natureza, objeto). É desse conflito, sentido original do ser-para-si, que o amálgama consciência-objeto se revela homem-no-mundo
Palavras-chave: Sartre; natureza; liberdade.