Quando se quer agir, não basta somente querer o bem: influxo hegeliano sobre um Levinas político
DOI:
https://doi.org/10.34019/2448-2137.2019.27439Resumo
O artigo parte de Hegel para mostrar em que medida Levinas está atento às lições hegelianas sobre ética, política e história universal. Se, como afirma Hegel, “na história universal, resulta das ações humanas algo além do que foi intencionado”, Levinas, embora crítico contundente da idolatria hegeliana do Estado, reconhece que a moral subjetiva é insuficiente para se pensar as relações entre o eu e a totalidade. Não se trata, todavia, de compreender os acontecimentos históricos violentos a partir das astúcias da razão, mas de propor um pensamento ético-político que nunca se põe em consonância com as violências do mundo.
Palavras-chave: Ética, Justiça, Totalidade, Fenomenologia, Política.