NOTA SOBRE O ESTATUTO DA DIALÉTICA E A EMERGÊNCIA DA VONTADE EM AGOSTINHO

Autores

  • Luiz Marcos da Silva Filho

DOI:

https://doi.org/10.34019/2448-2137.2018.17863

Resumo

RESUMO: No conjunto da obra de Agostinho, a fronteira entre obras de juventude e de maturidade é  controversa. Uma possibilidade de avaliação de continuidades e rupturas entre os dois momentos encontra-se no exame do estatuto da dialética ao longo de sua produção filosófica. Com efeito, o primado da dialética, bem como das disciplinas liberais, nas primeiras obras do autor, notadamente naquelas do período de Cassicíaco, parece ser revisto em livros posteriores nos quais a exegese bíblica desempenha ponto de partida e fim da investigação filosófica, com dispensa de um ciclo de estudos liberais como propedêutica. Nosso propósito será investigar, particularmente no diálogo A vida feliz e nas Confissões, X, por que o estatuto da dialética sofre mudanças entre uma obra e outra em coincidência com a emergência de certa noção de “vontade”.

 Palavras-Chave: Disciplinas Liberais; Dialética; Exegese; Vontade. 

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Publicado

2019-01-10