Hannah Arendt (1906-1975)
DOI:
https://doi.org/10.34019/2448-2137.2006.17848Resumo
Initium ut esset homo creatus est (para que houvesse um início o homem foi criado). Esta frase de Agostinho de Hipona é seguramente a citação mais recorrente em toda a obra de Hannah Arendt, mesmo que ainda não apareça na sua tese de doutorado sobre O conceito de amor em Agostinho, concluída quando ela tinha vinte e três anos de idade. Aquele início ao qual a frase alude, garantido por cada novo nascimento, foi mencionado na segunda edição de As origens do totalitarismo como uma réplica à sua própria conclusão pessimista da primeira edição, que apontava para a possibilidade de que o totalitarismo não encontrasse qualquer obstáculo na sociedade moderna de massas; e foi utilizado em A condição humana para a compreensão do conceito de ação como instauração de um novo começo, de um início absoluto como um milagre.Downloads
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2018-09-04
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Seção
Editorial