Poder e limite da linguagem na Filosofia Antiga

Autores

  • Fábio Fortes Universidade Federal de Juiz de Fora
  • José C. Baracat Jr. Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.34019/2448-2137.2016.17620

Resumo

O poder e o limite da linguagem são temas que perpassam toda a Antiguidade greco-romana de modo incontornável e num cenário em que, apesar de a oralidade gradualmente dar lugar ao letramento, a força da palavra falada nunca foi inteiramente sobrepujada pela escrita. Por um lado, a consciência da linguagem como instrumento de prazer e persuasão – e, por consequência, de poder –, perceptível já em Homero, foi explorada por inúmeros pensadores do mundo antigo. Por outro, a percepção de que linguagem é insuficiente para expressar certos objetos do pensamento ou níveis da realidade – sendo, assim, limitada – tornou-se uma séria preocupação desde pelo menos Heráclito e Parmênides, sendo aprofundada e evidenciada especialmente na tradição platônica.

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Biografia do Autor

Fábio Fortes, Universidade Federal de Juiz de Fora

Faculdade de Letras

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Publicado

2018-08-06