Saúde da mulher e o uso de plantas medicinais e fitoterápicos: visão de usuárias e profissionais da Atenção Primária à Saúde de Mossoró/RN, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2023.v26.41459

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Fitoterapia, Plantas Medicinais, Saúde da mulher

Resumo

O estudo objetiva avaliar o uso, conhecimento e perfil de prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos como intervenção em saúde da mulher por usuárias e profissionais da Atenção Primária à Saúde de Mossoró/RN. Os dados foram coletados, entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, através da aplicação de questionários semiestruturados a 100 usuárias e 19 profissionais.  Constatou-se que 74% das usuárias fazem uso de plantas medicinais e 54% as utilizam para enfermidades femininas. Foram citadas 21 espécies para saúde feminina, indicadas principalmente para infecção, inflamação, cólicas menstruais e cicatrização. A maioria está em concordância com o uso indicado na literatura, contudo, evidenciaram-se potenciais riscos, como uso de espécies contraindicadas na gestação e de garrafadas. Ameixa (Ximenia americana) foi a espécie mais citada e jucá (Caesalpinia ferrea) a de maior valor de uso. Apenas 26,2% dos profissionais tiveram disciplinas específicas de fitoterapia na graduação, contudo, 78,9% afirmaram prescrever plantas medicinais e fitoterápicos. Para prescrição, apenas 26,3% e 5,3% dos profissionais utilizam o Memento Fitoterápico e o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, respectivamente. Plantas medicinais desempenham importante papel no tratamento de afecções femininas, todavia, evidenciam-se falhas no conhecimento sobre fitoterapia e a necessidade de qualificação profissional para seu uso seguro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sabrina Santos Lourenço da Costa, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Graduanda de Medicina da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). CV:  http://lattes.cnpq.br/2661247047190083

Jônata Melo de Queiroz, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Graduando de Medicina da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). CV:  http://lattes.cnpq.br/2632272541266239

Teresinha Silva de Brito, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Graduada em Farmácia e mestra e doutora em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professora Adjunta da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).  CV: http://lattes.cnpq.br/0578578397972249

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

2024-04-16

Edição

Seção

Artigos Originais