Programa Saúde na Escola: avanços, dificuldades e desafios na promoção da saúde nas escolas do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2023.v26.38864

Palavras-chave:

Serviços de Saúde Escolar, Promoção da Saúde, Política de Saúde

Resumo

O Brasil passou por um extenso percurso histórico até a institucionalização de um programa nacional para atuação no âmbito escolar. A realização deste estudo justifica-se diante da necessidade de se analisar como a promoção da saúde vem se efetivando dentro das escolas do país, possibilitando uma reflexão sobre a efetividade das atividades até então realizadas, assim como embasar a execução das próximas ações pela gestão e por profissionais de saúde no âmbito deste programa. Teve como objetivo identificar avanços, dificuldades e desafios para promoção da saúde nas escolas brasileiras pós implementação do Programa Saúde na Escola (PSE). Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Scholar e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), para responder à questão-norteadora: o que estudos trazem acerca dos avanços, dificuldades e desafios para promoção da saúde nas escolas brasileiras pós implementação do PSE? As buscas ocorreram em outubro de 2021, com os descritores “promoção da saúde”, “serviço de saúde escolar”, e “Brasil”. Identificaram-se 511 artigos, dos quais 17 foram selecionados pelos critérios de elegibilidade, avaliados quanto ao rigor metodológico e nível de evidência. Os 17 artigos apresentaram nível de evidência VI. Identificaram-se avanços no percurso da promoção da saúde, como aproximação do vínculo escola-família e unidade de saúde e a atuação multiprofissional nas atividades pactuadas. Contudo, apontou-se como dificuldades e desafios sobrecarga e acúmulo de atividades pelos profissionais, carência de insumos materiais, infraestrutura inadequada, fragilidades de vínculos intersetoriais e ações fragmentadas e centradas na prevenção de doenças.

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Biografia do Autor

Layanne Lima Monte, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Graduada em Enfermagem  e mestre em Saúde e Comunidade pela Universidade Federal do Piauí (UFPI); especialista em Enfermagem Obstétrica e Neonatal pela Faculdade Ieducare. Enfermeira no Instituto Federal do Maranhão (IFMA), campus Timon. CV: http://lattes.cnpq.br/0182199875041584

Antonieldo Araújo de Freitas , Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Graduado em Matemática e em Enfermagem, especialista em UTI Geral e Gestão da Assistência Intensiva ao Paciente Crítico e em Saúde da Família e Comunidade, mestre em Saúde e Comunidade pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). CV: http://lattes.cnpq.br/3131205465900302

Aparecida do Espírito Santo de Holanda Rocha, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Graduada em Nutrição, especialista em nutrição clínica e mestra em Saúde e Comunidade pela Universidade Federal do Piauí (UFPI).  CV: http://lattes.cnpq.br/3932524812833294

Tatiana Custódio das Chagas Pires Galvão, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Graduada em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho (FASA) e em Pedagogia pela Faculdade Integrada do Brasil (FAIBRA); especialista em Urgência e Emergência e em Enfermagem em Terapia Intensiva pela Uninter, e em Enfermagem Obstétrica pelo Instituto de Ensino Superior Múltiplo (IESM); mestranda na Universidade Federal do Piauí (UFPI). CV: http://lattes.cnpq.br/7723802698171269

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Publicado

2024-01-09

Edição

Seção

Artigos de Revisão