Prevalência de insônia crônica em profissionais de saúde das unidades básicas de saúde de um município do sul de Santa Catarina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.37719

Palavras-chave:

Insônia, Profissionais de Saúde, Unidade Básica de Saúde

Resumo

Introdução: A insônia é capaz de modificar o padrão do sono e afetar a saúde e a funcionalidade das atividades desempenhadas pelo indivíduo. Os profissionais da área da saúde se apresentam como uma população em risco para a insônia, devido às características de seu trabalho. Objetivos: Este estudo analisou a prevalência de insônia e a presença de comorbidades entre esses profissionais. Métodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal, em agentes comunitários de saúde (ACS), enfermeiros (ENF), médicos (MED) e técnicos de enfermagem (TEC) que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de um município do sul de Santa Catarina (SC), no período de maio até outubro de 2021. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário on-line auto administrado, via Google Docs. Os questionários foram aplicados em 168 profissionais de saúde, os quais foram alocados em dois grupos: ACS (93) e TEC (22), totalizando 115 participantes; ENF (24) e MED (29), com 53 participantes. As variáveis analisadas foram: perfil sociodemográfico e estilo de vida dos profissionais; presença de ansiedade, depressão, dor crônica e utilização de benzodiazepínico (BZD); presença de insônia; gravidade da insônia e bem-estar mental atual. Resultados: 53% dos ACS/TEC apresentam insônia (59% insônia leve, 32,8% insônia moderada, 8,2% insônia grave), 54,8% ansiedade, 33% depressão, 31,3% dor crônica e 23,5% utilizam benzodiazepínicos (BZD). Entre os ENF e MED, a prevalência de insônia foi de 34% (61,1% insônia leve e 38,9% insônia moderada), 35,8% ansiedade, 13,2% depressão, 5,7% crônica e 5,7% utilizam BZD. Conclusão: Foi possível constatar maior prevalência de insônia, ansiedade, depressão, dor crônica e utilização de benzodiazepínicos entre os profissionais de saúde quando comparados com a população geral, especialmente entre os ACS e TEC.

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Biografia do Autor

Linério Ribeiro de Novais Júnior, Universidade do Sul de Santa Catarina (UniSul)

Graduado em Medicina pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UniSul). Membro do Laboratório de Neurociência Comportamental do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Unisul. CV: http://lattes.cnpq.br/3239456272223790

Larissa Mendes da Silva, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Graduanda em Medicina na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). CV: http://lattes.cnpq.br/1521065878997703

Aline Vieira Scarlatelli Lima, Universidade do Sul de Santa Catarina (UniSul)

Médica neurologista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestra em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora da Universidade do Sul de Santa Catarina (UniSul). CV: http://lattes.cnpq.br/2977059549963175

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Publicado

2023-02-06

Edição

Seção

Artigos Originais