Implementação da 3ª Edição da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa em duas regiões brasileiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.37532

Palavras-chave:

Envelhecimento, Saúde do Idoso, Atenção Primária à Saúde, Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa

Resumo

O objetivo do presente estudo foi avaliar as condições estruturais, recursos humanos e estratégias de distribuição na implementação dessa Caderneta em 43 municípios da região Norte e 48 da região Sul do Brasil. Os dados foram coletados por meio de inquérito conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz, a pedido do Ministério da Saúde, entre 2017 e 2018, no qual foram entrevistados os responsáveis técnicos pela saúde da pessoa idosa nesses municípios. Observou-se que em ambas as regiões a capacitação presencial foi predominante. A estratégia de implementação mais utilizada foi a orientação individual por meio da Estratégia de Saúde da Família e a distribuição foi realizada pela Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde, sendo essa a mais prevalente na região Norte. Um dos maiores desafios na distribuição foi o desinteresse em receber as cadernetas por parte das Unidades Básicas de Saúde (27,3% dos municípios da Região Norte e 19,1% da Região Sul). Concluiu-se que os responsáveis técnicos pela saúde da pessoa idosa utilizam-se dos recursos humanos disponíveis para implementação e distribuição da caderneta. A Região Norte, mesmo apresentando mais dificuldades, sinalizou o comprometimento da gestão em saúde da pessoa idosa em buscar concretizar ações que fortaleçam e promovam a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.

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Biografia do Autor

Nubiara Alves Coelho , Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (UNICEPLAC)

Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (UNICEPLAC). professora do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal e assessora técnica saúde da pessoa idosa do Ministério da Saúde. CV: http://lattes.cnpq.br/9304299499311087

Maria Liz Cunha de Oliveira, Universidade Católica de Brasília (UCB)

Graduada em Enfermagem, mestra em Educação e doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (UnB), com pós-doutorado em Psicologia Social pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Professora da pós-graduação em Gerontologia da UCB. CV: http://lattes.cnpq.br/8444432728032111

Beatriz Aparecida Ozello Gutierrez, Universidade de São Paulo (USP)

Graduada, mestra e doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade de Brasília (UnB). Professora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). CV: http://lattes.cnpq.br/0234375392133816

Maria Cristina Corrêa Lopes Hoffmann, Organização Pan-americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS)

Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), mestra em   em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutoranda em Psicologia Clínica e Cultura na Universidade de Brasília (UnB). CV: http://lattes.cnpq.br/4810675725131338

Henrique Salmazo-Silva, Universidade Católica de Brasília (UCB)

Gerontólogo. Bacharel em Gerontologia pela Universidade de São Paulo (USP) - Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP-USP) e Doutor em Neurociência e Cognição pela Universidade Federal do ABC (UFABC). Coordenador do Programa de Pós-graduação em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília (UCB). CV: http://lattes.cnpq.br/7516363405111630

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Publicado

2023-10-03

Edição

Seção

Artigos Originais