Avaliação das salas de imunização de uma capital do nordeste do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.37300

Palavras-chave:

Imunização, Programas de Imunização, Rede de Frio, Avaliação de Serviços de Saúde, Qualidade dos Serviços de Saúde

Resumo

A avaliação das salas de vacina se faz necessária pelos diversos fatores que podem interferir na qualidade dos imunobiológicos presentes no local e assim comprometer sua eficácia, por meio da identificação de problemas que comprometem a concretização dos protocolos determinados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com isso, é possível obter resultados satisfatórios e reordenar a execução e a oferta de serviços de qualidade. O presente estudo objetivou avaliar as salas de imunização da cidade de São Luís, Maranhão. Trata-se de estudo avaliativo realizado no município de São Luís – MA, em 65 salas que administram vacinas através do Instrumento de Supervisão em Sala de Vacinação (PAISSV). Nenhuma sala foi considerada como ideal, mas 58,46% obtiveram o escore bom. Contudo, 67,69% das salas apresentaram temperatura diferente de 18ºC a 20ºC, 75,38% não realizava o registro de data e hora de abertura do frasco, 70,77% não organizava os cartões de controle por data de retorno, em 60,00% não era realizada a busca ativa de faltosos, o informativo não desligar o disjuntor na caixa de distribuição elétrica não estava presente em 78,46% e o programa de manutenção preventiva e/ou corretiva para o refrigerador era inexistente em 64,62%. As salas de vacinas dos serviços de saúde pública de São Luís foram consideradas como boas, porém não exime a necessidade de fiscalização e avaliação, juntamente com estratégias de qualificação dos profissionais.

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Biografia do Autor

Ingrid de Campos Albuquerque, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Enfermeira, bacharela com habilitação em Licenciatura Plena, mestra em Ciências da Saúde e doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Docente do Curso de Enfermagem no Centro Universitário Estácio de Sá e na Universidade Federal do Maranhão. CV: http://lattes.cnpq.br/0043907928918552

Rafael de Abreu Lima, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Doutor em Ciência da Saúde - UFMA, mestre em Saúde Coletiva - UFMA. CV: http://lattes.cnpq.br/7556146608199418

Vitor Paixão Cruz, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão. CV: http://lattes.cnpq.br/4988883961895239

Alessandra Porto de Macedo Costa, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Médica hepatologista do Hospital Universitário Presidente Dutra e professora da Universidade Ceuma. CV: http://lattes.cnpq.br/4550331089462501

Marcia Costa da Silva, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Enfermeira, graduada, mestra em Ciências da Saúde e especialista em Unidade de Terapia Intensiva e Saúde da Família pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Enfermeira do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA/EBSERH). CV: http://lattes.cnpq.br/3453918476884729

Maria Teresa Seabra Soares de Britto e Alves, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Graduada em Medicina pela Universidade de Brasília (UNB), mestra em Saúde e Ambiente pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e doutora em Medicina (Medicina Preventiva) pela Universidade de São Paulo (USP). Professora Titular da UFMA. CV: http://lattes.cnpq.br/3910533965773430

Adalgiza de Souza Paiva Ferreira, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão(UFMA), doutora em Gastroenterologia pela Universidade Federal de São Paulo (USP). Professora titular da UFMA. CV: http://lattes.cnpq.br/1644652704747566

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Publicado

2023-10-03

Edição

Seção

Artigos Originais