A Importância da telemedicina em época da COVID-19
Palavras-chave:
Telemedicina, COVID-19, Telessaúde, CoronavírusResumo
Em março deste ano, a OMS declarou estado de pandemia causado pelo coronavírus. A COVID-19 é uma doença respiratória que também compromete outros sistemas do organismo. É considerada uma doença altamente contagiosa, logo, destacou-se a necessidade de impedir a transmissão da doença à classe dos profissionais da saúde. Por conseguinte, o Ministério da Saúde publicou uma nova portaria, que juntamente com a lei federal N° 13.989 e o ofício do CFM N° 1.756/2020, regularizaram o uso da telemedicina durante a pandemia. Esse estudo teve por objetivo avaliar os benefícios e os malefícios do uso da telemedicina no Brasil durante a pandemia da COVID-19, por meio da revisão bibliográfica nas bases de dados Pubmed e Google Acadêmico. Como ainda hoje não se descobriu uma terapia eficaz comprovada para a doença, as medidas preventivas se respaldam no isolamento do paciente e uso de equipamentos de proteção individual pelo profissional da saúde, além de higiene constante. Destacou-se, então, a necessidade de aperfeiçoar os atendimentos médicos. As leis citadas acima tornaram possível a orientação e acompanhamento dos pacientes à distância. Ao transferir o serviço para plataformas virtuais, obtiveram-se benefícios como, por exemplo, a economia no uso de Equipamentos de Proteção Individual e a diminuição da sobrecarga do sistema de saúde. Nos aspectos negativos, destacam-se a dificuldade para se realizar o exame físico, os custos da implantação/manutenção dos aparelhos tecnológicos, e a marginalização dos pacientes que não possuem acesso à tecnologia necessária. Conclui-se que além da regularização/flexibilização da telemedicina, é necessário programar tecnologias acessíveis aos usuários, melhorar a logística dos setores e a formação dos profissionais responsáveis por tais tecnologias.