Visitas domiciliares a uma criança com Diabetes Mellitus tipo 1

Autores

  • Bárbara Franccesca Brandalise Bassani Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) https://orcid.org/0000-0002-2431-4800
  • Isadora Sandi Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)
  • Samara Trevizan Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)
  • Andrei Leonardo Schuster Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) https://orcid.org/0000-0001-7275-3819
  • Carmen Regina Martins Nudelmann Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Visitas domiciliares, Diabetes Mellitus, Pediatria

Resumo

O Diabetes Mellitus do tipo 1 (DM1) é uma doença metabólica caracterizada pela deficiência na secreção da insulina, por destruição autoimune das células beta pancreáticas. No Brasil, a estimativa é que exista em torno de 25 mil crianças e adolescentes com DM1. Objetivou-se relatar o caso de uma criança com DM1 e as mudanças encontradas na família após a descoberta. Foram realizadas três visitas domiciliares a uma menina com DM1 vinculada à UBS Praça América, no município de Canoas, RS. A família é composta pela criança A. S. C., 9 anos e 11 meses; por seu pai A. S., 40 anos, técnico em informática; e pela sua mãe, A. L. S., 35 anos. A. L. S foi quem descobriu a doença da filha após a mesma ter passado mal, sendo levada ao hospital e diagnosticada com DM1. A mãe da criança relatou que inicialmente apresentou dificuldade com os hábitos alimentares e com a mudança na rotina da filha devido à doença. A. S. C tem acompanhamento de nutricionista e de psicóloga mensalmente, através do Instituto da Criança com Diabetes (ICD). A mãe relatou que, no início, ela e o marido estavam mudando seus hábitos alimentares para se enquadrarem na nova rotina da filha. Porém, após conversas com a psicóloga da menina, a família passou a entender que não necessitava privar-se de seus gostos em função das restrições da filha, visto que a menina é quem deveria entender de suas limitações para não se frustrar futuramente. Em conclusão, os pais estão cientes das mudanças alimentares que a filha necessita, ensinando a ela que sua doença não a torna vítima, mas sim cada vez mais independente para lidar com as adversidades na vida. Por fim, estudos apontam que quando a família assume uma posição de adequação ao tratamento, a adesão a ele é efetiva.

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Biografia do Autor

Bárbara Franccesca Brandalise Bassani, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Graduanda de medicina.

Isadora Sandi, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Graduanda de medicina.

Samara Trevizan, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Graduanda de medicina.

Andrei Leonardo Schuster, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Graduando de medicina.

Carmen Regina Martins Nudelmann, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Possui graduação em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1978), pós graduação em pediatria pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1980), especialista em pediatria pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Pediatria (1981).Especialista em saúde pública pela Escola de Saúde Púíblica do RS-Fundação Osvaldo Cruz do Ministério do Saúde (1981). Formação em Psychopathologie du bebe-Universite Paris 13 (2000). Mestra em Saúde Coletiva pela Universidade Luterana do Brasil (2002). Atualmente é professor adjunto da Universidade Luterana do Brasil, nas disciplinas do Ciclo vital. Tem experiência na área de medicina e em pediatria com ênfase em saúde materno-infantil, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde mental do bebê/família , interação mãe-filhos, desenvolvimento do bebê e primeira infância, depressão materna e psiquiatría comunitária.

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Publicado

2021-06-01

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