Avanços e desafios do acesso dos usuários LGBTQIA+ na Atenção Básica

Autores

  • Thaynara Camilo Silva de Souza Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Amanda Teixeira Braga Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Isabel Campos Godinho Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Luísa Macedo Nalin Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)
  • Marilene Rivany Nunes Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM) https://orcid.org/0000-0003-4958-2366

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde

Resumo

O presente estudo trata-se do acolhimento e acesso da população LGBTQIA+ na Atenção Básica, evidenciando a dificuldade na concretização desses fatores devido à escassez de informação e capacitação dos profissionais de saúde. Objetivou-se identificar os avanços e os desafios encontrados pelos usuários LGBTQIA+ no acesso à ABS. Quanto à metodologia, trata-se de uma revisão sistemática da literatura, em que utilizou-se para a busca de dados os descritores “Acesso”, “Atenção Básica”, “Avanços”, “Desafios”, “LGBTQIA+”. Foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Scholar. Encontrou-se 12 artigos, publicados entre os anos de 2010 a 2020. Em oposição ao que consta na Política Nacional de Saúde Integral LGBT, todos os 12 artigos evidenciaram desafios/barreiras ao acesso equânime e integral dos usuários LGBTQIA+ à ABS. Destaca-se a vinculação exclusiva desse grupo à ações de saúde específicas  relacionadas a testes para detectar infecções sexualmente transmissíveis, a presença da transfobia perante ao desuso do nome social, as dificuldades ao acesso ao Processo Transexualizador,  a influência das crenças pessoais dos profissionais de saúde durante o atendimento, a deficiência de formação dos profissionais de saúde para atender a este grupo e a desconsideração das demandas singulares dos usuários LGBTQIA+. Em conclusão, demonstra-se que, apesar do país apresentar avanços na criação da PNSILGBT, assegurando o acesso aos serviços da ABS, ainda existem desafios a serem superados para que essa realidade seja conquistada. Sugere-se a realização de capacitações e a sensibilização dos profissionais de saúde da ABS para efetivar o acesso integral, humanizado e singular aos usuários LGBTQIA+.

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Biografia do Autor

Thaynara Camilo Silva de Souza, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmica de medicina.

Amanda Teixeira Braga, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmica de medicina.

Isabel Campos Godinho, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmica de medicina.

Luísa Macedo Nalin, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Acadêmica de medicina.

Marilene Rivany Nunes, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM)

Doutorado em Enfermagem em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-EERP-USP (2015). Mestrado em Promoção de saúde - Universidade Franca (2009); Especialização em gestão pública em saúde- Universidade Federal Uberlândia (2019). Especialização Preceptoria do SUS - Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa (2016). Especialista em Saúde Pública e do Trabalhador - Instituto Catarinense de Pós-Graduação (2008); Residência em Saúde da Família - Universidade Estadual de Montes Claros (2006); Graduação em licenciatura em enfermagem - Universidade Federal de Juiz de Fora (1999); Graduação em enfermagem e obstetrícia - Universidade Federal de Juiz de Fora (1999). Docente do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM) no Curso de graduação Enfermagem na disciplina Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva; Enfermagem na saúde da criança e adolescente; Enfermagem na saúde do adulto, da mulher e idoso; Atenção primária a Saúde I e II. No curso de Educação Física na disciplina Políticas Públicas de Saúde. No Curso de Medicina no componente curricular Integração Ensino e Serviço e Comunidade (INESC). Docente da pós-graduação em Saúde Pública com ênfase em Saúde da Família no módulo Introdução a Estratégia Saúde da Família e Saúde do adulto idoso. Orientadora da Liga acadêmica de medicina de família e comunidade (LAMFAC) e Liga acadêmica de enfermagem em atenção básica (LAEAB).Enfermeira no Centro de Saúde de Guimarâniea, Enfermeira no Posto de Saúde de Varjão de Minas, Enfermeira de Saúde da família em Carmo do Paranaíba e Patos de Minas. Coordenadora da atenção básica de Patos de Minas (2013 a 2016 e 2018 a 2019). Enfermeira assistencial da UPA de Patos de Minas. Responsável técnica de enfermagem na UPA de Patos de Minas ( 05/2021). Enfermeira do Centro Estadual de assistência especializada (CEAE) ( 05/2021).

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Publicado

2021-06-01

Edição

Seção

Resumos