O tratamento da tuberculose sob a ótica dos profissionais da Atenção Primária à Saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2020.v23.27602

Palavras-chave:

Profissional de Saúde, Terapêutica, Tuberculose

Resumo

O acesso à saúde, em especial, a Atenção Primária à Saúde (APS) é fundamental para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Enquanto problema de saúde pública o controle da tuberculose (TB) depende desse aspecto, organizacional e de desempenho que se refere a primeira etapa do percurso realizado pelo usuário quando este busca pela satisfação de uma necessidade de saúde. Em vista disso, objetivou-se analisar as ações e estratégias para o tratamento da TB na APS no município de Porto Velho-RO, sob a ótica dos profissionais de saúde. Estudo descritivo, do tipo transversal e abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas realizadas, mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), com a versão para profissionais de saúde do formulário “Primary Care Assessment Tool” (PCATool), cuja categoria de resposta varia segundo a escala Likert. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, conforme parecer 2.585.934 CEP/UNIR. Foram abordados 401 profissionais de saúde durante a coleta de dados, entretanto 120 foram excluídos e outros 15 se recusaram a participar. Assim, 266 profissionais foram entrevistados, sendo 119 ACS, 77 técnicos/auxiliares de enfermagem, 43 enfermeiros e 27 médicos. A média do escore geral igual a 3,15 (às vezes) e 3,99 (quase sempre) para a dimensão acesso ao tratamento e formação profissional, respectivamente. Verificou-se um desconhecimento quanto as barreiras de acesso enfrentadas pelos usuários, bem como divergências entre as categorias profissionais, o que evidencia a fragmentação da assistência. Nesse sentindo, é essencial ampliar a capacitação a todos os membros da equipe de saúde e associá-la ao contexto social da comunidade.

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Biografia do Autor

Tatiane Cabral Siqueira, Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Enfermeira. Especializanda em Saúde Pública na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

Rafaele Oliveira Bonfim, Escola de Enfer­magem de Ribeirão Preto (EERP), Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto (SP)

Enfermeira. Mestranda no Programa de Pós-gradua­ção Enfermagem em Saúde Pública da Escola de Enfer­magem de Ribeirão Preto (EERP), Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto (SP).

Melisane Regina Lima Ferreira, Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Enfermeira. Especializanda em Saúde Pública na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

Valéria Moreira da Silva, Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Enfermeira. Mestra em Ensino em Ciências da Saúde. Docente do Departamento de Enfermagem da UNIR.

Nathália Halax Orfão, Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Enfermeira. Doutora em Enfermagem em Saúde Pública. Docente do Departamento de Enfermagem da UNIR.

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Publicado

2021-06-23

Edição

Seção

Artigos Originais