A utilização da classificação de risco familiar para a organização do processo de trabalho no âmbito da Estratégia Saúde da Família
DOI:
https://doi.org/10.34019/1809-8363.2020.v23.16538Palavras-chave:
Estratégia Saúde da Família, Atenção Básica, Equidade da SaúdeResumo
O presente artigo objetiva descrever o processo de estratificação de risco familiar e sua relevância, em uma equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF), no município de Montes Claros, MG, Brasil. Relato de experiência de uma equipe multiprofissional em saúde, atuante em uma área adscrita. Foi utilizado instrumento de Classificação de Risco Familiar, idealizado pelo Plano Diretor de Regionalização da Atenção Primária à Saúde de Minas Gerais (PDAPS-MG) que avalia as famílias do território conforme duas dimensões (socioeconômica e presença de condições ou patologias prioritárias). Após o uso da ferramenta foi observada que 29,33% das famílias são sem risco; 29,19% de médio risco; 25,22% baixo risco e 2,88% são de alto risco. Após experiência, os profissionais da ESF avaliaram criticamente a importância da identificação das famílias com essas informações, pois permitem traçar o perfil da comunidade e organizar ações efetivas e resolutivas, seguindo o princípio da equidade em saúde.