Atenção primária à saúde e pré-natal: o ciclo gravídico puerperal e a avaliação do atendimento recebido a partir da percepção de gestantes e puérperas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2020.v23.16381

Palavras-chave:

gravidez, parto, puerpério, atenção primária à saúde

Resumo

A gestação é influenciada por múltiplos fatores de natureza biopsicossocial, bem como pela facilidade de acesso e qualidade técnica dos serviços de saúde disponíveis. Dessa forma, identificar as características do atendimento prestado a gestantes e puérperas é fundamental. Para tanto, foi realizado um estudo qualitativo com 32 gestantes e 12 puérperas de duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Chapecó/SC. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semi-estruturadas com as usuárias. Os resultados evidenciaram que o atendimento recebido satisfaz a maior parte das necessidades das usuárias, que as mesmas realizam o número de consultas e exames preconizados pelo SUS e recebem atendimento competente da equipe. Como fatores negativos elas apontaram o número reduzido de ultrassonografias e a impossibilidade de escolher o profissional responsável pela realização do parto. Percebeu-se que as pacientes possuem uma conduta pró-ativa face às dúvidas que surgem na gestação e uma postura crítica sobre o atendimento recebido, porém há necessidade de qualificar as ações de promoção e prevenção de saúde materno-infantil.

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Biografia do Autor

Luciana Suárez Grzybowski, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

Psicóloga, doutora em Psicologia (PUCRS), professora Associada do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), docente do Curso de Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Psicologia e Saúde da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Patricia Pereira de Oliveira, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ) - Curso de Medicina

Médica Ginecologista-Obstetra, doutora em Saúde da Criança e da Mulher pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), professora titular da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ).  

Marinez Amabile Antoniolli, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)

Farmacêutica, doutoranda em Ciências da Saúde pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ), docente da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)

Talita Colombo, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

Médica, especialista em Reprodução Humana, Ginecologia e Obstetrícia pela Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre/UFCSPA, mestra em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Laura de Azevedo Viana, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)

Enfermeira graduada pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ).

Camila Selau Pereira, Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS)

Psicóloga, especialista em Terapia Sistêmica pelo Centro de Estudos da Família e do Indivíduo (CEFI), especialista em Saúde Mental pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS).

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Publicado

2021-06-23

Edição

Seção

Artigos Originais