Identificação de infecções do trato reprodutivo em mulheres atendidas na Atenção Primária à Saúde
DOI:
https://doi.org/10.34019/1809-8363.2019.v22.16228Palavras-chave:
Doenças Ginecológicas, Colpocitológico, Saúde da Mulher, Saúde da Família.Resumo
Objetivo: identificar a frequência das infecções do trato reprodutivo em mulheres atendidas em uma unidade de atenção primária à saúde, na região da zona da mata de Pernambuco. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, documental, de corte transversal, realizado com 361 registros de mulheres na faixa etária dos 14 aos 87 anos. Para a análise, procedeu-se a distribuição das frequências absolutas e relativas das variáveis coletadas, assim como medidas de tendência central e de dispersão, e representados por tabelas através do programa estatístico EpiInfo versão 7.1.5.2.Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, com CAAE nº 54417916.2.0000.5208. Resultados: A Gardnerella vaginalis (16,62%) foi o agente microbiológico mais frequente que os demais causadores de infecções do trato reprodutivo; os microrganismos foram mais prevalentes na faixa etária de 25-34 anos. Discussão: a equipe de saúde deve estar atenta às orientações relacionadas à vaginose bacteriana, uma vez que esta se configurou como a mais prevalente afecção nas mulheres usuárias do serviço, considerando o tratamento empregado após o diagnóstico microbiológico. O elevado número de registros de mulheres jovens deve-se ao maior cuidado com a saúde íntima, pois se sugere que estas se encontram em pleno exercício da atividade sexual, e tem maior acesso a informação e aos serviços de saúde. Conclusão: Sob o ponto de vista dos benefícios do cuidado à saúde da mulher, na atenção primária, incentiva-se a atuação profissional no sentido de promover ações de educação em saúde visando a conscientização de mulheres das diversas faixas etárias, sobre a relevância das ITR’s.