O conhecimento e uso de métodos anticoncepcionais por mulheres nordestinas
DOI:
https://doi.org/10.34019/1809-8363.2020.v23.15837Palavras-chave:
Direitos Reprodutivos, Anticoncepção, Planejamento Familiar.Resumo
Objetivou-se apreender o conhecimento e o uso de métodos anticoncepcionais entre mulheres em idade fértil. Realizou-se estudo transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, incluindo 189 mulheres de 18 a 49 anos de 9 (nove) Estratégias de Saúde da Família da zona urbana do município de Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte. Adotou-se a entrevista em domicílio e realizou-se análise descritiva e univariada dos dados. Observou-se conhecimento limitado sobre a variedade de métodos anticoncepcionais existentes e disponíveis na Atenção Básica e os respectivos efeitos colaterais, a elevada prevalência de gravidez precoce, o processo decisório do método anticoncepcional centrado na mulher, a fragilidade na orientação fornecida pela Política de Planejamento Familiar e a polarização do uso dos anticoncepcionais hormonais orais, do preservativo, dos injetáveis e da laqueadura. Portanto, faz-se importante a efetivação de uma assistência prestada no Planejamento Familiar que disponibilize recursos e informações de maneira eficiente, valorizando os critérios de elegibilidade dos métodos anticoncepcionais estipulados pela Organização Mundial de Saúde e valorize a aliança entre o profissional de saúde e o casal na promoção de uma vida sexual e reprodutiva saudável.