REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE MULHERES DE BAIXA RENDA A CERCA DO PLANEJAMENTO FAMILIAR

Autores

  • Thalita Soares Rimes Universidade de Fortaleza
  • Rosana Oliveira Nascimento Universidade de Fortaleza
  • Raimunda Magalhães Silva Universidade de Fortaleza
  • Fátima Luna Pinheiro Landim Universidade de Fortaleza
  • Zélia Maria Sousa Araújo Santos Universidade de Fortaleza
  • Pâmela Campêlo Paiva Universidade de Fortaleza

Palavras-chave:

Planejamento familiar, Saúde da mulher, Saúde pública

Resumo

O estudo evidenciou representações de mulheres assistidas pelo planejamento familiar realizado por Equipes de Saúde da Família localizado na zona Leste da cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Utilizou-se entrevista e os depoimentos foram ordenados conforme a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados foram analisados em função dos relatos incluídos nas Ideias Centrais: “isso aqui é osso”; “é pra não pegar bucho”; “comprimido de graça é muito importante”; “não quero ter filho agora e “tenho medo de engravidar. Constatou-se que o planejamento familiar é representado pelas mulheres como importante estratégia para planejar a família e evitar doenças sexualmente transmissíveis. Concluiu-se que alguns problemas demarcaram necessidades e desafios para as ações conjuntas de governo, serviço e sociedade.

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Biografia do Autor

Thalita Soares Rimes, Universidade de Fortaleza

Graduada em enfermagem pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR).

Rosana Oliveira Nascimento, Universidade de Fortaleza

Possui graduação em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Magalhães Barata (1984). Atualmente é professor assistente II ,com Mestrado em Saúde Coletiva, da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem de Saúde Pública, atuando principalmente nos seguintes temas: cuidado de enfermagem, queimadura, queimado, medicamento antretrovirais, cuidado de enfermagem, stress, saúde, enfermagem, prontuario, problemas de prontuario, e saúde da família, atenção básica, saúde da mulher, educação e saúde, saúde do trabalhador e saúde da mulher.

Raimunda Magalhães Silva, Universidade de Fortaleza

Enfermeira com mestrado e doutorado em Enfermagem e pós-doutorado em Saúde Coletiva. Atualmente é professora titular na Universidade de Fortaleza UNIFOR, coordenadora de programa de pós-graduação em Saúde Coletiva, coordenadora do grupo de extensão em saúde da mulher e adolescente, bolsista de produtividade em pesquisa 1C CNPq. É líder de grupo de pesquisa no diretório do CNPq políticas e práticas na promoção da saúde da mulher. Leciona disciplinas na graduação e pós-graduação. Orienta alunos de doutorado, mestrado, especialização, iniciação a pesquisa (bolsista e voluntários), trabalho de término de curso (TCC) e alunos do ensino médio bolsista (CNPq). Participa do conselho editorial da Revista ciência e Saúde Coletiva, Revista Brasileira em Promoção da Saúde, é consultora ad hoc de vários periódicos nacionais e internacionais na área de enfermagem e de saúde coletiva, avaliadora institucional e de curso de graduação de INEP-MEC.

Fátima Luna Pinheiro Landim, Universidade de Fortaleza

Enfermeira, Mestrado em Saúde Comunitária e Doutorado pela Universidade Federal do Ceará; concluiu o Estágio Pós-Doutoral em Saúde Coletiva no Programa de Pós-Graduação do Instituto em Saúde Coletiva-ISC/UFBA, tendo desenvolvido estudos sobre a Rede de Assistência em Saúde Mental, pondo foco no grau de implementação dos Centros de Atenção Psicossocial em Fortaleza-Ce. Nos seus estudos sobre os movimentos sociais, especificamente o movimento em torno dos mutirões habitacionais na região urbana de Fortaleza, cunhou a expressão Comunidade Mutirante , que muito embora sem registro nas obras de referência da Língua Portuguesa, está presente na linguagem dos movimentos por moradia, empreendidos pelas classes populares. Certamente, com a diacronia da Linguagem, os lexicólogos passarão a registrar a dicção nas diversas obras de referência, de modo que a professora a emprega em seus artigos na expectativa de que tal fato venha a ocorrer. Como professora do Mestrado em Saúde Coletiva da Universidade de Fortaleza, orienta pesquisas que empregam a metodologia de Análise de Redes Sociais-ARS, e que se voltam para as situações de saúde e de doença dos grupos fragilizados.


Zélia Maria Sousa Araújo Santos, Universidade de Fortaleza

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC) em 1980, e em Administração pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) em 1985. Especialista em Hipertensão Arterial pela Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) desde 2001. Mestrado e Doutorado em Enfermagem pela UFC em 1998 e 2001, respectivamente. Pós-Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 2009. Professora titular do Curso de Enfermagem e do Mestrado em Saúde Coletiva da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Líder do Núcleo de Estudo e Pesquisa na Promoção da Saúde de Pessoas com Hipertensão Arterial (NUESPHA), vinculado à Linha de Pesquisa - Políticas e Práticas na Promoção da Saúde do Grupo de Pesquisa - Políticas e Práticas na Promoção da Saúde/CNPq. Orentadora no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica. Gestora da Câmara Interna de Pesquisa (CIP) do Curso de Enfermagem da UNIFOR, desde 2004. Avaliadora do Ministério da Educação (MEC) no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)/DAES/SINAES, desde 2007. Parecerista do Prêmio de Ciência e Tecnologia do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT) do Ministério da Saúde (MS), desde 2004. Coordenadora de Enfermagem da Liga de Hipertensão Arterial do Hospital de Messejana (LHAHM) durante o período de 1998 a 2007, e da Unidade de Transplante e Insuficiência Cardíaca (UTIC) do Hospital de Messejana (HM)/SESA/SUS/MS no período de 2001 a 2007. Membro do Comitê Estadual de Hipertensão e Diabetes da Secretaria Estadual de Saúde do Ceará (SESA) desde 2001. Membro do Conselho Editorial da Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste (RENE). Consultora Ad-hoc dos periódicos científicos: Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste (RENE), Revista da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (REEUSP), Revista Tendências da Enfermagem Profissional (ReTEP), Revista Brasileira em Promoção da Saúde (RBPS), Revista Arquivos de Ciência da Saúde(RACS/FAMERP), Revista Brasileria de Crescimento e Desenvolvimento Humano (RBCDH), Scientia Médica, e Revista Nacional de Saúde (RENASA). Enfermeira do Ministério da Saúde (MS), lotada no Hospital de Messejana/SESA/SUS/MS até 2009; e a partir deste ano foi lotada na Coordenação de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (CGETES) na Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (SESA)/SUS/MS, integrando a equipe de trabalho do Núcleo de Ciência e Tecnologia (NUCIT) e Núcleo de Negociação, Valorização e Educação no Trabalho (NUVEN). Enfermeira do Hospital Distrital Maria José Barros de Oliveira (MJBO) - Frotinha de Parangaba, pela Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) até 2009; e a partir de 2010 está à disposição do Instituto Dr José Frota (IJF-Centro). Atuação na assistência, docência, pesquisa, consultoria e assessoria na implantação de programas ou serviços de acompanhamento às pessoas portadoras de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca. Temas de pesquisa: hipertensão arterial, saúde coletiva, saúde pública, saúde da família, saúde do idoso, saúde do adulto, saúde da mulher, saúde do trabalhador, educação em saúde, estilo de vida, prevenção e controle dos fatores de risco da hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca, tecnologia em saúde, adesão ao tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca, adesão ao estilo de vida saudável, qualidade de vida, políticas públicas, autocuidado, planejamento e gestão em saúde, teorias da promoção da saúde, ações e práticas educativas em saúde, atenção básica, consulta de enfermagem, teorias de enfermagem e insuficiência cardíaca.


Pâmela Campêlo Paiva, Universidade de Fortaleza

Graduada em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Enfermeira da Pediatria do Hospital Geral de Fortaleza. Preceptora da Faculdade Terra Nordeste - FATENE. Mestranda em Saúde Coletiva pela Universidade de Fortaleza com intercâmbio acadêmico no Instituto de Saúde Coletiva (ISC) na Universidade Federal da Bahia (UFBA). É membra do Grupo de Pesquisa Políticas e Práticas de Saúde - GRUPPS da Universidade Federal do Ceará (UFC). Pesquisadora da linha de Saúde Coletiva - Cultura e Humanização.

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Publicado

2016-10-17

Edição

Seção

Artigos Originais