ATENDIMENTO SEQUENCIAL MULTIPROFISSIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ASMA EM UM SERVIÇO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autores

  • Maria Lucia medeiros Lenz Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre
  • Elineide Gomes Camillo Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre
  • Daniel Demétrio Faustino Silva Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre
  • Norma Beatriz Vieira Pires Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre
  • Rui Flores Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre

Palavras-chave:

Asma, Equipe de Assistência ao Paciente, Atenção Primária à Saúde

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi avaliar o impacto de um modelo seqüencial de atendimento a crianças e adolescentes com asma em uma unidade de atenção primária à saúde. Foram acompanhados no ano de 2012, 89 usuários entre 4 meses e 15 anos de idade com diagnóstico de asma. Estes usuários foram agendados para consultas seqüenciais de atendimentos de 15 minutos com profissionais de diferentes categorias e foram vistos em intervalos de 3-4 meses, priorizando-se aqueles com história de internações e consultas extras frequentes. Os objetivos específicos e métodos de cada atendimento foram pactuados e definidos previamente. A avaliação da estratégia foi realizada através de um estudo retrospectivo analítico longitudinal com base nos registros de prontuários e do Sistema de Informação em Saúde (SIS) do GHC. Foram analisados questionários aplicados na primeira e última consulta médica. As informações foram digitadas em um banco de dados em excel e avaliadas a partir de testes estatísticos de McNemar e Wilcoxon através do Programa SPSS. Entre os 89 usuários atendidos, 80 (90%) aderiram ao modelo de atenção e 44 (49%) obtiveram melhor nível de controle da asma (p =0,001). Apenas 4 (5%) foram acompanhadas também por pneumologista.  As famílias dos usuários (19 vs 80) passaram a utilizar um plano de ação escrito para tratamento dos sintomas e mais usuários fizeram uso de corticóide inalatório (14 vs 61), evidenciando melhores resultados (p=0,001 para ambos). A redução de idas a emergência (127 vs 39) e internações por asma (14 vs 1) após intervenção foi também significativa (p=

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Biografia do Autor

Maria Lucia medeiros Lenz, Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre

Médica de Família e Comunidade do Serviço de Saúde Comunitária (SSC) do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Especialista em Saúde Pública (UFRGS). Coordenadora da Atenção à Saúde da Gestante, da Criança e do Programa da Asma do SSC-GHC

Elineide Gomes Camillo, Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre

Farmacêutica. Especialista em ... Farmacêutica do Serviço de Saúde Comunitária (SSC) do Grupo Hospitalar Conceição. Coordenadora do Programa da Asma do SSC-GHC.

Daniel Demétrio Faustino Silva, Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre

Odontólogo SSC-GHC, Especialista em SaúdeColetiva e da Família, Mestre em Clínica Odontológica: Odontopediatria eDoutorando em Saúde Bucal Coletiva no Programa de Pós-Graduação daFaculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul(UFRGS).

Norma Beatriz Vieira Pires, Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre

Enfermeira do SSC-GHC. Coordenadora do programa da Asma do SSC-GHC

Rui Flores, Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre

Médico de Família e Comunidade. Especialista em Saúde Pública. Coordenador do Monitoramento e Avaliação do SSC - GHC

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Publicado

2015-11-18

Edição

Seção

Artigos Originais