ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS TIPO 2: DIFERENÇAS DE GÊNERO
DOI:
https://doi.org/10.34019/1809-8363.2018.v21.16395Palavras-chave:
Cooperação do Paciente, Pacientes Desistentes do Tratamento, Terapêutica, Gênero e Saúde, Doença crônica, Atenção Primária à Saúde.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 com enfoque nas diferenças de gênero. Trata-se de um estudo transversal realizado em Unidades de Saúde da Família de Ribeirão Preto, São Paulo com 100 mulheres e 100 homens com diabetes tipo 2, em uso de medicamentos, igualmente estratificados nas faixas etárias de 18-59 anos e de 60 anos ou mais. As variáveis investigadas foram sociodemográficas, clínicas e adesão mensurada por meio do Brief Medication Questionnarie. A prevalência de adesão estimada foi de 71% nos homens e 62% nas mulheres. Verificaram-se associações entre adesão e homens com autopercepção da saúde como boa, que usavam um medicamento, de administração por via oral, que não apresentavam reações adversas e obtiveram os medicamentos pelo Programa Farmácia Popular do Brasil (p<0,01). Nas mulheres observou-se associação entre adesão e uso de um medicamento (p<0,01), providos pelo Programa Farmácia Popular do Brasil (p<0,04) e que não apresentaram reações adversas aos antidiabéticos (p<0,01). A frequência de adesão e os fatores que influenciavam neste processo foram maiores entre os homens. Logo, verifica-se a necessidade de considerar as singularidades dos gêneros nas intervenções em diabetes, especialmente, em aspectos relacionados ao tratamento medicamentoso.Downloads
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