https://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/issue/feedSacrilegens 2024-11-04T00:10:37+00:00Equipe Editorial Revista Sacrilegenssacrilegens@outlook.comOpen Journal Systems<p>A revista SACRILEGENS foi projetada em 2003, como um espaço para a publicação de artigos dos discentes do Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião da UFJF. Atualmente, aceita colaborações de discentes e pesquisadores de outros programas e universidades. A partir de 2012 a revista passou a adotar a periodicidade semestral. As edições são on-line. Os trabalhos passam por avaliação duplo-cego pelos pares e estão sujeitos à aprovação dos conselhos Editorial e Consultivo.</p> <p> </p> <p>A SACRILEGENS recebeu a classificação (qualis) <strong>A3</strong> na avaliação do último quadriênio (2017-2020). Essa informação é pública e pode ser acessada na Plataforma Sucupira, através do <a title="deste link" href="https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf">deste link</a>.</p>https://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/46328Editorial2024-10-21T18:52:06+00:00Giovanna Sartogiihsarto@hotmail.comMara Bontempo Reismarabomtempo@yahoo.com.br2024-11-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Giovanna Sarto; Mara Bontempo Reishttps://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/46088Editorial do Dossiê2024-09-25T21:16:15+00:00Jungley Torresjungleyjf@hotmail.com<p>A acelerada degradação ambiental, aliada às profundas crises sociais, econômicas e políticas, exige uma reflexão crítica sobre os modos de vida que sustentamos. À vista disso, o VII CONACIR surge como uma resposta a essa urgência, buscando entender como diferentes campos do saber — especialmente a Ciência da Religião — podem contribuir para repensar nossas relações com o meio ambiente, as desigualdades e as responsabilidades éticas que decorrem de nossa ação sobre a Terra. Logo, a escolha deste tema foi motivada pela necessidade de trazer ao centro das discussões acadêmicas e públicas a intersecção entre religião, ciência, política e meio ambiente, em um momento em que as transformações climáticas e as injustiças sociais demandam novas perspectivas. Neste contexto, o Dossiê busca articular abordagens que não apenas analisem a crise social e ambiental, mas também proponham alternativas que nos conduzam a uma convivência mais justa, sustentável e esperançosa com o planeta e entre nós. Os textos reunidos, desde a conferência de abertura até as mesas temáticas, exploram as múltiplas dimensões da crise do Antropoceno sob uma perspectiva crítica e interdisciplinar. As mesas temáticas articulam autores e enfoques que examinam tanto as dimensões filosóficas quanto as práticas da crise contemporânea. Os textos, organizados de forma a integrar diferentes áreas do saber, como teologia, sociologia, ecologia e estudos decoloniais, reforçam o diálogo entre ciência e religião no contexto do Antropoceno, promovendo um debate qualificado dos desafios que enfrentamos.</p>2024-11-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Jungley Torreshttps://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/46142Religião e direito à esperança no Antropoceno2024-10-01T17:30:12+00:00Presley Henrique Martinspresley.hmartins@gmail.comJungley Torresjungleyjf@gmail.com<p>Este artigo explora a relação entre religião, ética e ciência no contexto do Antropoceno, uma era geológica marcada pelos impactos profundos das atividades humanas no meio ambiente. O conceito de Antropoceno desafia as divisões tradicionais entre ciências humanas e naturais, exigindo uma abordagem interdisciplinar que integre questões ecológicas, sociais e políticas. Na primeira parte, examinamos como as ações humanas, especialmente após a Revolução Industrial e a Segunda Guerra Mundial, aceleraram a degradação ambiental e colocaram em risco os ciclos naturais da Terra. Na segunda parte, focamos no conceito de esperança, destacando sua importância como força transformadora em tempos de crise. A esperança, vista não como passividade, mas como uma ação ética e ativa, é fundamental para enfrentar os desafios ambientais e sociais. O conceito de <em>noir profético</em> é introduzido como uma forma de reconhecer a gravidade da situação atual, sem cair no fatalismo. Concluímos que a esperança no Antropoceno é tanto um direito quanto uma responsabilidade, e que uma abordagem integrada entre religião, ciência e política é essencial para garantir um futuro sustentável e justo para as próximas gerações.</p>2024-11-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Presley Henrique Martins, Jungley Torreshttps://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/44777Reimaginar lo religioso2024-08-30T01:43:17+00:00Nicolás Panottonicolaspanotto@gmail.com<p>Este texto é baseado na Conferência de Abertura da VII CONACIR, realizada em 21 de novembro de 2023. Propõe um repensar crítico da noção de utopia na era do antropoceno/capitaloceno a partir do lugar da categoria “religião” construída durante a modernidade. Nesse sentido, busca investigar a dimensão particularmente política das noções de antropoceno/capitaloceno e a funcionalidade da religião nessa dialética.</p>2024-11-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Nicolás Panottohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/44281Esperança, música e imagem em mais uma prosa com Rubem Alves (e Nietzsche e Caetano Veloso)2024-08-26T21:15:34+00:00Arnaldo Huffhuffjr_@hotmail.com<p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">O texto trata do tema da esperança em Rubem Alves, privilegiando as questões da música e da imagem. Friedrich Nietzsche e Caetano Veloso são chamados à baila para agregar ideias, questões, nuances. Conservadorismo, realismo, cientificismo são problemas interpelados pelas noções de som, de imaginação, de embriaguez e do dionisismo.</span></p>2024-11-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Arnaldo Huffhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/45163Corpo e natureza2024-08-26T21:13:23+00:00Ceci Maria Costa Baptista Marianicecibmariani@gmail.comBreno Martins Camposbrenomartinscampos@gmail.com<p>Por razões cronológicas e epistemológicas, uma vez que nosso autor de referência, Rubem Alves, morreu em 2014, este artigo não alcança discussões acerca, por exemplo, dos desafios do Antropoceno – até para evitarmos possíveis anacronismos. De todo modo, nossa proposta é de uma concepção antropológica contra-hegemônica no que se refere às relações entre humanidade e natureza (ou criação, em sentido teológico), aquelas que foram construídas e sustentadas por uma tríade: capitalismo, tecnologia e mercado. Com base em pesquisa bibliográfica e de interpretação densa de textos, nossos objetivos específicos ou secundários são os seguintes: (1) discutir como o dualismo contribuiu para disjunção entre ser humano e natureza; (2) apresentar e defender o corpo como locus privilegiado, no humano, para o acolhimento da criação, portanto, da natureza; e (3) apontar aberturas e caminhos para uma humanização cada vez maior do corpo e, consequentemente, do entendimento e aceitação da vida como dádiva. Esperamos demonstrar que a reflexão antropológica de Rubem Alves oferece elementos para uma proposta de novo humanismo, que não se encontra baseada numa compreensão dualista, mas, nates, num paradigma ecológico. Noutros termos, trata-se de um caminho para a compreensão de que a vida se baseia na convicção de que tudo está conectado.</p>2024-11-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Ceci Maria Costa Baptista Mariani, Breno Martins Camposhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/45142Entre espinhos e estrelas2024-08-30T01:44:23+00:00Edson Fernando de Almeidaedsonfernandodealmeida@gmail.com<p>Conhecido como o artífice protestante da Teologia da Libertação, pouca atenção tem sido dada ao forte acento que a Teologia da Esperança recebeu nos escritos teológicos de Rubem Alves. Minha hipótese é que Rubem Alves se inscreve também no campo da chamada Teologia da Esperança, que tem em Jürgen Moltmann seu autor mais conhecido. Encontramos em Rubem tanto uma teologia da libertação, quanto uma Teologia da Esperança. Uma só pode ser pensada em correlação com a outra.</p>2024-11-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Edson Fernando de Almeidahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/45472Religião, política e os povos indígenas do Brasil2024-08-26T21:10:01+00:00Dalila Varela Singulanedalilavarela.s@gmail.com<p>O antropoceno é, por definição, a dominação dos seres humanos sobre a natureza. Contudo, quando pensamos sobre esse domínio, é urgente nos referirmos ao modo de exploração e destruição que o sistema econômico atual empreende desde o século XVI sobre os povos e territórios, visto que se estamos no século definido por esse movimento, o que o cataliza é a colonialidade presente no pensamento político atual, que busca o poder através da dominação de tudo que subjugar, seja a natureza em si ou outros grupos humanos. Assim, neste artigo refletimos sobre os desafios do Antropocenono a partir da ótica decolonial da América Latina, sobretudo, os impactos deste nos grupos indígenas brasileiros.</p>2024-11-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Dalila Varela Singulanehttps://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/44837Considerações sobre a Fenomenologia do Transe2024-08-26T21:14:33+00:00Márcio de Jagunori@ori.net.br<p>O artigo aborda as diversas teorias e conceitos elaborados acerca da fenomenologia do transe e discute a aplicação genérica dos mesmos, no contexto afro-brasileiro. Propõe uma análise orgânica, desprovida de preconceitos e descolonializada sobre o tema. O autor oferece ainda reflexões autorais no que pertine ao fenômeno mediúnico no ambiente do Candomblé de matriz ioruba.</p>2024-11-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Márcio de Jagunhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/45167Sobre decolonialidade da fé e heteroteotopias2024-08-30T01:45:45+00:00Alexandre Marques Cabralalxcbrl@yahoo.com.br<p>O presente trabalho possui como objetivo primário articular as noções de colonialidade da fé, heteroteotopia de terreiro e teogonia marginal das macumbas. Para dar conta dessa relação é preciso começar a caracterização da relação entre colonialidade e fé, algo não explícito em muitos estudos decoloniais. Em um segundo momento, é preciso questionar o sentido de heteroteotopia e como este conceito se relaciona com as experiências vividas de terreiro. Por fim, como as macumbas podem ser compreendidas como espação de reexistência sob a forma de uma teogonia marginal. A colonialidade se revela, como parece ficar claro, como fundo histórico a condicionar cada conceito e cada relação a ser tematizada. Devido à complexidade das questões levantadas, esse texto se quer provisório e sintético, aberto, portanto, a ulteriores reelaborações. Em que sentido, pergunto, a colonialidade deve ser conjugada com a noção de fé? Por que é preciso acrescentar à tríade colonialidade do ser, do saber e do poder a colonialidade da fé?</p>2024-11-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Alexandre Marques Cabral