@article{Pires de Oliveira_2020, title={A introdução da psicologia moral no argumento do ergon}, volume={8}, url={https://periodicos.ufjf.br/index.php/ronai/article/view/32068}, DOI={10.34019/2318-3446.2020.v8.32068}, abstractNote={<p>Neste artigo, eu discuto em detalhes uma das primeiras conclusões apresentadas por Aristóteles no argumento do ergon. O artigo traz uma discussão pormenorizada da afirmação “λείπεται δὴ πρακτική τις τοῦ λόγον ἔχοντος” nas linhas 1098a3-4 da <em>Ética a Nicômaco</em>. Eu divido a discussão em duas partes. Na primeira parte, eu coloco em discussão como se deve entender a palavra “πρακτική” e argumento que se deve evitar tomá-la como significando “prática”. Eu argumentarei em favor de entendê-la como significando “ativa”. O  inconveniente exegético de tomar “πρακτική” com o significado de “prática” é que tal leitura restringe os resultados alcançados no argumento do <em>ergon</em> ao excluir a possibilidade de a vida contemplativa ser considerada uma vida <em>eudaimon</em>. Na segunda parte, eu discuto a expressão “λόγον ἔχον” e forneço alguns argumentos para entender a expressão como preliminarmente introduzindo o critério de divisão de virtudes que será apresentado em EN I.13 de modo que a expressão “λόγον ἔχον” na passagem discutida deve ser entendida como também fazendo referência à virtude da parte não-racional da alma, a saber, à virtude do caráter. Eu apresento uma interpretação deflacionária, argumentando que a psicologia moral é desenvolvida em EN I.7 tendo em vista os interesses argumentativos do argumento do <em>ergon</em>.</p>}, number={2}, journal={Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios}, author={Pires de Oliveira, Angelo Antonio}, year={2020}, month={dez.}, pages={375–391} }