https://periodicos.ufjf.br/index.php/ridema/issue/feedRevista de Investigação e Divulgação em Educação Matemática 2025-01-30T12:47:47+00:00Reginaldo Fernando Carneirorevista.ridema@gmail.comOpen Journal Systems<div style="text-align: justify;"> <p>A Revista de Investigação e Divulgação em Educação Matemática – RIDEMA – é uma publicação do Programa de Pós-graduação em Educação Matemática da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), criada no ano de 2017. Tem como objetivo divulgar pesquisas científicas em Educação Matemática em andamento ou concluídas, possibilitando a atualização e o intercâmbio de informações sobre o desenvolvimento da área entre pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação e professores que ensinam matemática. A RIDEMA a partir do 2020 adota publicação em fluxo contínuo (<em>Rolling pass</em>) e a partir de 2021 passa a utilizar o software IThenticate passando a integrar o Programa de Integridade Acadêmica da PROPP - UFJF</p> </div>https://periodicos.ufjf.br/index.php/ridema/article/view/45522A Educação Financeira nos Projetos Pedagógicos dos cursos de Licenciatura em Matemática ofertados nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia2024-10-26T00:36:27+00:00Caroline de Melo Ferreiracamumado@outlook.comEnio Freire de Paulaeniodepaula@ifsp.edu.br<p style="font-weight: 400;">Este artigo objetiva mapear, descrever e analisar como a temática da Educação Financeira consta nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) de Licenciatura em Matemática (LM) ofertados pelos Institutos Federais em Educação, Ciência e Tecnologia (IF) das regiões Sudeste e Sul. De início, partiu-se de um repositório publicizado, em 2021, por um grupo de pesquisadores da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, que realizou o mapeamento dos cursos que estavam adequados às Diretrizes Curriculares Nacionais publicadas em 2015 e que, na ocasião, ainda em vigor (Resolução CNE/CP 02/2015). Mediante as recentes alterações das, até recentemente, consideradas novas diretrizes, publicadas entre 2019 e 2020, realizou-se uma busca no sentido de atualizar os PPC disponíveis em 2024. Sendo assim, de caráter qualitativo e inventariante, esta pesquisa reúne um <em>corpus </em>de 39 PPC de IF dos quais foram identificados 68 componentes curriculares voltados à discussão da Educação Financeira (EF) na formação inicial de professores de matemática. A partir desse quantitativo, foram construídos quatro agrupamentos de modo a organizar as perspectivas de discussão ali presentes, a saber: <em>Educação Financeira</em>, <em>Matemática Financeira</em>, <em>Educação & Matemática Financeira </em>e <em>Outros Títulos; </em>e se realizou uma leitura crítica dos materiais bibliográficos que subsidiam os componentes curriculares<em>. </em>Os resultados destacam que: (i) embora de presença ainda tímida, o processo de reformulação proporcionou a ampliação de discussões da EF e (ii) há uma sinalização, ainda incipiente, de reflexões a respeito dessa temática em contextos formativos que envolvem o campo das disciplinas das Práticas Pedagógicas e o desenvolvimento da curricularização da extensão.</p>2025-01-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista de Investigação e Divulgação em Educação Matemática https://periodicos.ufjf.br/index.php/ridema/article/view/45648Aprendizagens relacionadas ao campo multiplicativo na resolução de problemas de quarta proporcional no 6º ano do Ensino Fundamental: o caso de Mariana2024-10-26T00:37:59+00:00Sara Rodrigues Ferrazsara.ferraz@educacao.mg.gv.brAna Cristina Ferreiraanacf@ufop.edu.br<p>A compreensão das operações aritméticas elementares é, historicamente, um dos pilares da vida escolar. Na transição dos anos iniciais para os anos finais do Ensino Fundamental, geralmente, esse é um dos conhecimentos matemáticos básicos que se espera que os alunos tenham construído. Contudo, as avaliações nacionais evidenciam que tal expectativa não tem se concretizado na maioria das escolas públicas brasileiras. Em vista disso, com base na Teoria dos Campos Conceituais, um conjunto de tarefas sobre o campo multiplicativo foi elaborado e desenvolvido em uma turma do 6° ano do Ensino Fundamental de uma escola pública de Ouro Preto (MG). A pesquisa, de cunho qualitativo, foi desenvolvida ao longo de quatro meses, nos horários regulares das aulas de Matemática da turma e teve como foco a aprendizagem de noções associadas ao campo multiplicativo. Os dados foram produzidos por meio de gravações em áudio e vídeo de algumas atividades desenvolvidas, do diário de campo da pesquisadora, de registros produzidos pelos(as) estudantes ao longo do trabalho e de entrevistas realizadas com alguns(mas) deles(as). Nesse artigo, é analisado o processo vivenciado por uma estudante ao resolver problemas envolvendo a quarta proporcional. Os resultados evidenciam que a aluna usou diferentes procedimentos ao longo do processo e que, ainda que suas respostas não permitam precisar exatamente qual a estratégia adotada em cada momento, conhecimentos matemáticos acerca da quarta proporcional foram mobilizados. Também foram identificadas outras aprendizagens (saber se relacionar com colegas e professora, saber ouvir os colegas, saber construir e expressar argumentos, etc.) no processo que tiveram papel importante no mesmo. O trabalho desenvolvido mostra-se uma possibilidade para a aprendizagem de conceitos matemáticos envolvidos no campo multiplicativo, favorecendo a transição e adaptação de esquemas do pensamento aditivo para o multiplicativo.</p>2025-01-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista de Investigação e Divulgação em Educação Matemática https://periodicos.ufjf.br/index.php/ridema/article/view/45433Laboratórios, Olimpíadas, Pensamento Computacional: reflexões sobre a juventude entre produções curriculares em Matemática2024-12-30T01:58:18+00:00Filipe Santos Fernandesfernandes.fjf@gmail.comAna Paula dos Santos Mesquitaanap.ssmesquita@gmail.comJoão Vitor Pires Vieirajoaovitor212@gmail.comJosé Carlos Dias Ferreiraprof.jcdias@gmail.com<p style="font-weight: 400;">Este texto tem como objetivo discutir as relações entre a produção curricular em matemática e os modos de vida esperados para e demandados pela juventude. Para isso, consideramos três práticas que entendemos como produtoras do currículo de matemática – o Laboratório de Ensino de Matemática, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e o Pensamento Computacional – e que se assumem, no espaço escolar, como estratégicas e benéficas para a vida escolar e pregressa de jovens, fornecendo-lhes competências e habilidades para o convívio social e laboral. Buscamos, então, discutir como os ideários e discursos que produzem tais práticas podem estar associados à elaboração de um pensamento hegemônico e generalista sobre a juventude, fazendo-se reconhecer como mais valiosas certas condutas, conhecimentos, atitudes e aspirações ao mesmo tempo em que torna dissidentes, inadequadas e, muitas vezes, perigosas outras. Por fim, inserimos essas práticas em uma perspectiva educacional neoliberal, na nomeação, classificação e hierarquização de jovens a partir de marcas que, ao caracterizarem relações de sucesso ou insucesso com o conhecimento matemático escolar, passam a ser determinantes na configuração de certos modos de vida e na produção de processos de exclusão pelo currículo.</p>2025-01-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista de Investigação e Divulgação em Educação Matemática