Instrumento: Revista de Estudo e Pesquisa em Educação
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<p>A <em>Instrumento: Revista de Estudo e Pesquisa em Educação</em> é um periódico do Colégio de Aplicação João XXIII da Universidade Federal de Juiz de Fora. As publicações ocorrem de forma digital, gratuita e em fluxo contínuo, com um volume anual.</p> <p>A revista publica artigos, ensaios e relatos de experiência inéditos, em português, espanhol ou inglês, resultantes de pesquisas empíricas ou teóricas na área da Educação. A missão da revista é contribuir com a formação e com a prática de professores e professoras das diversas áreas do conhecimento, em diferentes contextos e níveis educacionais. Possui avaliação B1 no Qualis/CAPES na área de Educação (2017-2020).</p>Universidade Federal de Juiz de Forapt-BRInstrumento: Revista de Estudo e Pesquisa em Educação1516-6368A criança cidadã e o tempo presente
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<p>Este texto buscou fazer um estudo sobre a condição da criança no processo de construção da cidadania. Ancorada nos estudos da Geografia da Infância, esta investigação defende o direito da criança/estudante/cidadã em participar de forma ativa nas decisões políticas. Através da pesquisa qualitativa e da observação participante, produziu-se com as crianças mapas vivenciais do ambiente escolar e do seu entorno. As crianças atuam nos espaços interagindo com seus pares, com os adultos e com a sociedade na qual estão inseridas. Nessa perspectiva, elas se constituem como sujeitos com capacidades de transformar os espaços, notadamente, pelo sentimento de pertencerem a um grupo social com uma identidade própria.</p>Baltasar Fernandes Garcia FilhoDiego Corrêa Maia
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2025-07-242025-07-2427Entre os lugares e brincadeiras
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<p>O presente artigo apresenta parte dos resultados de uma pesquisa de mestrado realizada com crianças na educação infantil, na qual o pesquisador foi recebido por elas como um “aluno novo”. Nesta condição especial proporcionada pela pesquisa de campo, foi possível realizar a escuta das crianças por meio da participação nas brincadeiras com elas, conhecendo a maneira como experenciavam os lugares na instituição e como construíam suas maneiras de ocupá-los por meio de suas culturas de pares. Por meio de registros fotográficos, gravação de voz, vídeos feitos pelas crianças em suas manifestações brincantes, verificaram-se os desafios de romper com posturas adultocêntricas, tanto no âmbito da pesquisa, quanto na maneira de retratar os dados na escrita científica. Desse modo, o presente texto busca dialogar com aspectos relacionados à pesquisa com crianças, por meio das oportunidades ao se adentrar no universo infantil, utilizando-se da brincadeira como principal maneira de conhecer as culturas de pares.</p>Monique Aparecida VoltarelliLOURENÇO SILVA TEIXEIRA
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2025-06-232025-06-2327Um olhar possível para pesquisas com bebês e crianças nas Amazônias a partir da Sociologia da Infância
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<p>Este artigo pretende apresentar alguns elementos da perspectiva teórica da Sociologia da Infância e sua importância para os estudos sobre as infâncias e a educação na região amazônica, considerando a necessidade de escuta das crianças e dos povos dos territórios do campo, das águas e das florestas. Trata-se de uma revisão de literatura de autores clássicos desse campo, como William Corsaro, Manuel Sarmento e Jens Qvortrup, em que são discutidos conceitos e formulações que alteraram a forma de ver as crianças e as infâncias, principalmente a partir dos anos 1990 no Brasil. Tendo como fundamento metodológico a pesquisa qualitativa com análise documental, espera-se proporcionar uma visão geral desse aporte teórico, problematizando as relações sociais nas Amazônias e a necessidade de ampliação de estudos que apresentem de fato as crianças como protagonistas e produtoras de cultura em contexto amazônico.</p>Maria Aparecida Antero Correia
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2025-07-242025-07-2427Paisagem, espaço geográfico e mapas
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<p>O presente texto registra um relato de experiência vivida por professores do Ensino Fundamental que atuam na Educação Básica da cidade do Rio de Janeiro durante a campanha 21 dias de ativismo contra o racismo. É importante sublinhar que este trabalho recobre os estudos de Geografia em prol das relações étnico-raciais, com o objetivo de promover a cultura africana numa perspectiva antirracista respaldado na Lei 10.639/2003, que se inclui como obrigatório o ensino sobre a História e cultura afrobrasileira e africanas. Diante deste quadro que possui como foco a infância, dialogamos com as crianças do sexto ano sobre os conceitos de espaço geográfico e paisagem, bem como o uso e produção de mapas em favor da visibilidade da geografia africana, na tentativa de qualificar saberes e questionar as cartografias estabelecidas que posicionam a Europa como território central na representação geográfica.</p>Vinícius de Luna Chagas CostaAna Beatriz SilvaDiomario da Silva Junior da Silva Junior
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2025-05-062025-05-0627Pesquisas com crianças como ato político
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<p>O artigo propõe uma reflexão crítica sobre os fundamentos éticos, epistemológicos e metodológicos das pesquisas com crianças pequenas, incluindo bebês, à luz dos Estudos da Infância. Parte-se da constatação de que, apesar dos avanços teóricos, ainda predominam práticas investigativas que silenciam ou instrumentalizam as vozes infantis, especialmente em contextos de vulnerabilidade social. O objetivo é analisar os deslocamentos necessários para reconhecer as crianças como sujeitos epistêmicos e coautores do conhecimento. Trata-se de uma pesquisa de natureza teórica, fundamentada na análise crítica de produções científicas. Os principais resultados indicam que pesquisar com crianças exige escutas sensíveis, metodologias implicadas e uma ética relacional comprometida com a dignidade, a presença e os direitos das infâncias.</p>Cleriston Izidro dos AnjosLaíse Soares LimaNoélia Rodrigues dos Santos
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2025-07-252025-07-2527Resolução de problemas em uma perspectiva investigativa no ensino de equação do primeiro grau
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<p>Com o intuito de relatar uma proposta didática, desenvolvida no contexto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência e da disciplina de Ensino de Matemática através de Problemas do Curso de Matemática – Licenciatura da Universidade Federal de Uberlândia, sobre o tema equação do primeiro grau, este artigo baseia-se na pergunta norteadora “Como a resolução de problemas e a investigação podem contribuir para o ensino de equação do primeiro grau?”. Para tanto foi elaborada uma proposta, fundamentada teoricamente na aula investigativa, de João Pedro da Ponte, e no ensino de matemática através da resolução de problemas, das professoras Lourdes Onuchic e Norma Allevato, com o objetivo de introduzir o conceito de equação do primeiro grau por meio da resolução de problemas. Concluiu-se que a aula viabilizou a interação entre pares e o desenvolvimento de raciocínios na resolução dos problemas, além de fazer surgir a necessidade do conteúdo matemático a partir de um problema que fizesse sentido para os alunos.</p>Matheus Carvalho Carrijo SilveiraÉrika Maria Chioca LopesArianne Vellasco-GomesFabiana Fiorezi de Marco
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2025-06-042025-06-0427De aluno a monitor
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<p>As disciplinas que abrangem a metodologia científica configuram-se como ferramentas essenciais para a elaboração de produções acadêmicas, uma vez que facilitam a organização, fundamentação teórica e avaliação dos trabalhos. Quando aliadas a monitorias acadêmicas, observa-se uma melhora significativa dos resultados e no processo de aprendizagem. Nesse contexto, este estudo, de caráter descritivo, apresenta um relato de experiência com o objetivo de descrever as dificuldades, potencialidades e vivências adquiridas por duas acadêmicas do curso de Psicologia de uma faculdade do interior do Ceará, atuando tanto como discentes quanto como monitoras da disciplina “Métodos e Técnicas de Pesquisa em Psicologia”, ofertada na grade curricular do 5° semestre. As experiências acadêmicas ocorreram em momentos distintos: como discentes da disciplina no período letivo de 2023.1 e como monitoras em 2024.1.</p>Ana Leticia Barroso do NascimentoCarla Isadora Carvalho BorgesGleyde Raiane de Araújo
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2025-05-022025-05-0227Pensamento abissal e educação musical
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<p>O presente trabalho tem como foco o questionamento sobre o modo como o conhecimento é concebido na sociedade atual, ou seja, a valorização do conhecimento científico como única forma de saber válido e sua relação com a educação pública. Assim, o estudo objetivou investigar o espaço da música no currículo de uma escola pública federal no interior do Estado do Rio de Janeiro. Com relação à metodologia, optou-se pelos estudos nos/dos/com os cotidianos. Trazer à baila a sociologia do cotidiano se deve por entender que a referida metodologia permite a leitura do social por intermédio de acontecimentos considerados desprezíveis pela sociologia tradicional. Os dados da pesquisa revelaram que o currículo desenvolvido na escola investigada opera a partir do pensamento abissal, hierarquizando e excluindo os componentes curriculares que não atendem lógica moderna. Espera-se que a pesquisa possa contribuir com o debate acerca da visibilização da música como um saber relevante para a educação básica.</p>MarceloMoisés de Castro Lodoro
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2025-07-242025-07-2427Orientações curriculares dos estados do nordeste do Brasil para a educação inclusiva de surdos no ensino fundamental
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<p>A pessoa surda participa de uma minoria linguística usuária da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), interagindo e aprendendo através da visualidade. Por isso, as atividades oferecidas pela escola, precisam considerar essa particularidade de acesso ao conhecimento por parte desses estudantes. Diante do exposto, esta pesquisa teve como objetivo analisar as orientações para educação inclusiva de surdos presentes nos documentos curriculares publicados pelos estados do Nordeste brasileiro. Para tanto, foi feita a análise documental das nove orientações curriculares desses estados, publicadas entre 2018 e 2020, disponíveis na <em>internet</em>. Esses dados foram analisados em uma abordagem qualitativa, através da Análise de Conteúdo. Como resultados, identificamos que a abordagem dos documentos sobre a educação especial, educação inclusiva e a educação de surdos (profissionais, instrumentos e práticas), precisam ser explicitadas de maneira mais direta nos documentos.</p>Adriana Moreira de Souza CorrêaLuberna Andrade Pinheiro FernandesAparecida Carneiro Pires
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2025-04-142025-04-1427Expediente
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Fernanda Bassoli
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2025-04-142025-04-1427