Revista Psicologia em Pesquisa
https://periodicos.ufjf.br/index.php/psicologiaempesquisa
<p><strong>Psicologia em Pesquisa</strong> é um periódico eletrônico do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e tem como público alvo pesquisadores, docentes e profissionais de psicologia e demais áreas correlatas. Seu objetivo principal é promover a produção e a divulgação do conhecimento científico no campo da Psicologia e de suas áreas afins. Para tanto, publica artigos originais e inéditos que relatam os resultados de pesquisas empíricas ou teóricas. Sua atual classificação no QUALIS é <strong>B1</strong>. A revista iniciou suas atividades como semestral, passando à periodicidade quadrimestral e, a partir de 2021, adotou o sistema de publicação em fluxo contínuo.</p>Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFJFpt-BRRevista Psicologia em Pesquisa1982-1247Maternal mental health, mother-baby interaction and digital media use
https://periodicos.ufjf.br/index.php/psicologiaempesquisa/article/view/38295
<p>As relações entre a saúde mental materna e a qualidade da interação mãe-bebê no uso de telas foram investigadas em um estudo de casos múltiplos. Participaram quatro díades mãe-bebê. Todas as mães apresentavam sintomas de problemas de saúde mental. Foram aplicados os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico e de Uso de Mídia, Entrevista sobre Interação Familiar com o Uso de Tecnologias, o <em>Self-Reporting Questionnaire</em> (SRQ-20) e avaliação da interação diádica. Os resultados mostraram que o uso de telas proporcionou alívio do sofrimento emocional das mães. Além disso, quanto mais mães estavam disponíveis na interação, menos as crianças buscavam as mídias digitais. No entanto, todos os casos mostraram hostilidade materna.</p>Sofia SebbenMaíra Lopes AlmeidaGiana Bitencourt Frizzo
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2024-03-282024-03-2818210.34019/1982-1247.2024.v18.38295Espiritualidade e Sentido de Vida
https://periodicos.ufjf.br/index.php/psicologiaempesquisa/article/view/37757
<p>O estudo relata a importância da espiritualidade e do sentido de vida em relação às variáveis sociodemográficas, ao contexto de vida e à práticas sociais. Participaram da pesquisa 619 sujeitos, sendo a maioria do sexo feminino (69%), com idade variando entre 18 e 86 anos (M= 33; DP= 12,97). Foi aplicado questionário virtual contendo perguntas acerca das variáveis estudadas e as escalas: Questionário de Sentido de Vida e Módulo WHOQOL-SRPB. Os resultados evidenciaram associações fortes entre a espiritualidade e o sentido de vida e seus efeitos significativos ao comparar os dados por gênero, estado civil e idade.</p>Andreia Barbosa da SilvaValeschka Martins Guerra
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2024-02-222024-02-2218210.34019/1982-1247.2024.v18.37757Distress e percepção de doença em adultos com diabetes mellitus tipo 1
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<p>O objetivo foi compreender a relação entre aspectos demográficos, econômicos, clínicos e de percepção da doença com o sofrimento mental de 113 adultos com DM1 de 18 anos ou mais. Os participantes responderam questionário online contendo: Diabetes Distress Scale e o Brief Illness Perception Questionnaire. Os resultados de testes de correlação e comparação de médias mostraram que participantes com maior sofrimento emocional e estresse relacionado ao esquema terapêutico apresentavam menor renda individual e pertenciam a classes sociais mais baixas. Esses escores estiveram positivamente associados com as representações tanto emocionais como cognitivas da doença como mais ameaçadora.</p>Gracielie da Silva CamposTonantzin Ribeiro GonçalvesPriscila Goergen Brust-Renck
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2024-02-012024-02-0118210.34019/1982-1247.2024.v18.37612Indicadores de saúde mental e de enfrentamento diante da covid-19
https://periodicos.ufjf.br/index.php/psicologiaempesquisa/article/view/37476
<p>A COVID-19 apresentou inúmeros desafios, requerendo maior frequência de comportamentos adaptativos. Visando identificar possíveis diferenças nestes processos, este estudo foi conduzido. Participaram 255 adultos, 175 (68,60%) mulheres, com idade média de 29,90 anos. Empregou-se medidas para avaliação do distresse, resiliência, coping e esperança. As análises foram descritivas e de diferenças de médias. Os resultados indicaram maior sofrimento e presença de estratégias adaptativas no grupo de mulheres e de pessoas que tiveram contato com a COVID-19 e que viveram o luto em função da doença. Sugere-se outros delineamentos futuros para a compreensão aprofundada dos processos de sofrimento e de adaptação.</p>Karina da Silva OliveiraEvandro Morais PeixotoFelipe Bigoto da Costa
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2024-02-012024-02-0118210.34019/1982-1247.2024.v18.37476Comunicação de más notícias no hospital: Implicações para prática clínica e ensino
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<p>A comunicação de más notícias em ambiente hospitalar é uma tarefa difícil em função da complexidade dos casos e ausência de capacitação adequados para realizar esta tarefa. Foram revisados os principais protocolos utilizados para comunicação de más notícias. Adicionalmente, foram avaliados os currículos das atividades acadêmicas com enfoque psicossocial ofertadas nas Faculdades de Medicina no estado do Rio Grande do Sul que permitam aos alunos terem o contato com o processo de comunicação de más notícias. Por fim, apresenta-se uma proposta resumida das recomendações técnicas, incluindo os pontos essenciais do processo de comunicação.</p>Kelen Dal Castel HaasPriscila G. Brust-Renck
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2024-04-252024-04-25182Queixa escolar e violência sexual
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<p>O presente trabalho tem como objetivo investigar a violência sexual em crianças e adolescentes a partir da queixa escolar identificada em prontuários em contexto de psicodiagnóstico realizado no Centro de Estudos e Práticas em Psicologia (CEPSI) na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Para coleta de dados foi utilizada uma ficha elaborada pela pesquisadora; e para análise, a Análise de Conteúdo de Bardin. Foram identificadas como queixa oriunda da instituição escolar agressividade e retraimento. Por meio do psicodiagnóstico foi constatado serem vitimas de violência sexual e apresentarão ideação e tentativa de suicido, depressão, choro frequente e cutting, dificuldades relacionais e indiferença em relação ao corpo.</p>Maria de Fátima Pereira de CarvalhoAna Cristina Serafim da Silva
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2024-03-122024-03-1218210.34019/1982-1247.2024.v18.36259Psicologia, assistência e educação dos excepcionais em jornais de Barbacena (1962-1978)
https://periodicos.ufjf.br/index.php/psicologiaempesquisa/article/view/37836
<p>Esta pesquisa documental descreve as relações entre Psicologia e Educação na<br />Associação Barbacenense de Assistência aos Excepcionais, entre 1962 e 1978, a partir de<br />jornais locais. Os documentos caracterizam a organização administrativo-financeira e as<br />atividades cotidianas da entidade. A associação objetivava prestar assistência médica,<br />psicológica e pedagógica para pessoas excepcionais de Barbacena e região. Sua diretoria<br />mantinha contato com especialistas e instituições brasileiras e estrangeiras. Nela, a Psicologia era entendida como uma ciência útil para promover ajustamento e integração<br />do excepcional, quando aplicada com finalidade diagnóstica, terapêutica e<br />orientativo-formativa. Este artigo contribui com a produção historiográfica acerca da<br />Psicologia brasileira.</p>Eduardo Henrique Marques de Oliveira Gabriela Viveiros Dornelas Isabela Corine Celestino NogueiraRodolfo Luís Leite Batista
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2024-02-012024-02-0118213110.34019/1982-1247.2024.v18.37836 Funcionamento familiar e prática de infrações por adolescentes do gênero feminino
https://periodicos.ufjf.br/index.php/psicologiaempesquisa/article/view/37692
<table> <tbody> <tr> <td> <p><span style="font-weight: 400;">Mediante aumento de infrações praticadas por indivíduos do gênero feminino, buscou-se investigar o funcionamento familiar de adolescentes judicializadas e diferenças significativas na comparação com gênero masculino. Foram coletados dados com 50 jovens (30 do gênero feminino). Todos seriam de famílias socialmente vulneráveis, perpassadas por conflitos verbais e/ou físicos. As práticas parentais maternas seriam “de risco” para ambos os gêneros, mas as paternas somente para o feminino (t=4,088;p=0,000). Um terço da amostra teria sido submetida a abusos e negligência, mas as adolescentes reportaram mais abusos emocionais (t=-4,384;p =0,000), sexuais (t=-2,892,p=0,007) e físicos (t=-2,061,p=0,045). As diferenças detectadas indicam mais vitimização do feminino. </span></p> </td> </tr> </tbody> </table>Julia Ribas Rafaelle Carolynne Santos CostaLais Sette Galinari Marina Rezende Bazon
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2024-02-222024-02-2218210.34019/1982-1247.2024.v18.37692Aprendizagens de pais sobre práticas parentais, envolvimento paterno e comportamento infantil
https://periodicos.ufjf.br/index.php/psicologiaempesquisa/article/view/37582
<p>O estudo procurou caracterizar concepções de pais sobre práticas parentais, envolvimento paterno e comportamento infantil. É um estudo qualitativo que contou com a participação de cinco pais, concluintes do Programa de treinamento parental ACT, em um grupo focal. Os participantes refletiram em torno de perguntas guiadoras. As falas foram gravadas e o conteúdo foi transcrito e organizado em categorias temáticas com auxílio do Software <em>Atlas Ti</em> versão 8.0. Os pais demonstraram a necessidade de compreenderem as fases de desenvolvimento infantil, buscando auxiliar seus filhos no desenvolvimento de habilidades para melhor gerenciar suas emoções, orientando-os nos comportamentos considerados adequados.</p>LUCIANE GUISSOMauro Luís VieraMaria Aparecida Crepaldi
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2024-04-252024-04-2518210.34019/1982-1247.2024.v18.37582Engajamento e satisfação de profissionais da rede contra a violência sexual
https://periodicos.ufjf.br/index.php/psicologiaempesquisa/article/view/37376
<p>Este estudo investigou o engajamento e satisfação com o trabalho de profissionais que atuam na rede contra a violência sexual de crianças e adolescentes. Participaram 146 profissionais oriundos de contextos diferentes da rede. Utilizou-se um questionário sociodemográfico/laboral e medidas de engajamento e satisfação com o trabalho. O engajamento foi maior entre os homens, de ensino superior incompleto, com alguma religiosidade, que trabalhavam no Conselho Tutelar. Já a satisfação foi maior entre homens, de ensino médio completo, com alguma religiosidade e que trabalhavam num programa de enfrentamento à violência sexual. Fatores pessoais e institucionais devem ser considerados na análise.</p>Mykaella NunesNormanda Araujo de Morais
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2024-02-012024-02-0118210.34019/1982-1247.2024.v18.37376A influência de Estratégias de Coping na Saúde Mental de Indivíduos Preocupados
https://periodicos.ufjf.br/index.php/psicologiaempesquisa/article/view/37142
<p>A pesquisa teve como objetivo analisar a influência de estratégias de Coping saudáveis nos níveis de Preocupação de uma amostra Não-clínica, além de observar as diferenças sociodemográficas nas médias de Preocupação dos sujeitos. Participaram 155 pessoas, maiores de dezoito anos e que residem no município de Teresina-Pi. Concluiu-se que as mulheres, os negros, os mais jovens, os indivíduos com maior renda familiar, os indivíduos que realizam Psicoterapia, e os profissionais da saúde apresentam níveis de Preocupação mais significativos que os demais. Além disso, observou-se que as estratégias de Coping saudáveis apresentam um impacto positivo nas médias de Preocupação da amostra.</p>João Vitor Rodrigues CostaCarlos Antonio dos Santos
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2024-03-122024-03-1218210.34019/1982-1247.2024.v18.37142Significados do uso de maconha por pessoas com diagnóstico de esquizofrenia
https://periodicos.ufjf.br/index.php/psicologiaempesquisa/article/view/36116
<p>Este estudo teve como objetivo analisar os significados atribuídos ao consumo de maconha por indivíduos com diagnóstico de esquizofrenia. Trata-se de um estudo qualitativo com pessoas que fazem tratamento em um serviço especializado em álcool e drogas. Dentre os significados, foram identificados: 1) Para algumas pessoas, o uso de maconha significa a possibilidade de experimentar prazer e bem-estar; 2) Foi identificado ainda discursos sobre a influência do uso no surgimento e/ou agravamento dos sintomas. 3) Outros diziam sobre consequências sociais e rompimento de vínculos familiares e de trabalho. 4) Para algumas pessoas, o uso estaria associado a discriminação e ilegalidade</p>Lívia Sicaroni RufatoClarissa Mendonça Corradi-Webster
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2024-02-012024-02-0118210.34019/1982-1247.2024.v18.36116