TY - JOUR AU - Martins, Maura Oliveira AU - Negrini, Michele AU - Piccinin, Fabiana PY - 2021/12/30 Y2 - 2024/03/28 TI - As histórias reais da reportagem: modos de endereçamento e as estratégias do telejornal JF - Lumina JA - Lumina VL - 15 IS - 3 SE - Artigos DO - 10.34019/1981-4070.2021.v15.21556 UR - https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21556 SP - 202-219 AB - <p class="TextodoResumo">Este artigo propõe uma reflexão sobre as narrativas telejornalísticas e os modos contemporâneos de endereçamento (ELLSWORTH, 2001), orientados pela contínua busca de vinculação e aproximação às suas audiências, a partir da radicalização da oferta de sentidos de real. Com a finalidade de demarcar a autenticidade de seu dizer, o telejornalismo evidencia elementos voltados ao reforço dos sentidos de realidade (GOFFMAN, 2004) e de informalidade, focando na diminuição da distância entre emissor e receptor. Para observar esta dinâmica, analisa-se a reportagem especial <em>Sertão do Nordeste tem desperdício de água em áreas assoladas pela seca,</em> de Chico Regueira e Alberto Fernandes, levada ao ar em 20 de março de 2017, no matutino <em>Bom Dia Brasil</em>, da Rede Globo. Metodologicamente, foram observados padrões de recorrência da estética amadora para marcar a informalidade nas reportagens, a partir do modelo dos operadores proposto por Gomes (2007): 1) o mediador; 2) o contexto comunicativo; 3) o pacto sobre o papel do jornalismo; e a 4) organização temática. Observou-se, fruto do estudo que os novos modos de endereçamento são estratégia de sedução e de vinculação com as audiências, e que estes incorporam na autenticação da narrativa do telejornal, elementos próprios das linguagens digitais (GUTMANN, 2021).</p> ER -