Editorial  
Realidade Brasileira e Serviço Social  
É com grande entusiasmo que publicamos a nova edição da revista Libertas, 2025-1,  
que traz o dossiê temático “Realidade Brasileira e Serviço Social”.  
A complexidade e a diversidade dos estudos da realidade brasileira, particularmente no  
campo da teoria crítica marxista, nos levaram à elaboração deste dossiê, buscando contribuições  
acerca dos diferentes temas que tratam do Brasil, retomando dilemas históricos e questões  
latentes da contemporaneidade.  
Os estudos que tratam da realidade brasileira têm sido vastamente desenvolvidos nas  
Ciências Humanas e Sociais há muito tempo, com diferentes recortes e abordagens. Tanto os  
dilemas mais amplos da formação social brasileira e os debates em torno do pensamento social  
brasileiro, quanto os enfoques em especificidades da realidade social, tais como os aspectos  
econômicos, políticos, culturais, sociais e territoriais, são sempre postos e repostos para estudo,  
análise e interpretação, pois, como disse Ianni (2004, p. 41) “uma das singularidades da história  
do Brasil é que este é um país que se pensa contínua e periodicamente”.  
Os desafios postos na contemporaneidade são amplos e extrapolam a realidade nacional,  
basta pensar no contexto de crise mundial do capitalismo, na ofensiva ultraneolibreral, nos  
preceitos conservadores e fascistas que assombram o mundo; porém, tais questões podem se  
apresentar de formas particulares em uma sociedade como a brasileira, o que abre espaço para  
formulações para entender esta realidade e as possibilidades de lutas e resistências da classe  
trabalhadora. Novamente invocando Ianni (2004, p. 41), a reflexão sobre a realidade se dá de  
forma sistemática “no contexto de conjunturas críticas ou a partir de dilemas e perspectivas que  
se criam quando ocorrem rupturas históricas”.  
Nestes últimos anos percebemos que há um aprofundamento dos estudos sobre a  
realidade brasileira no Serviço Social, onde pesquisas e publicações vêm abordando tal  
temática, resgatando interpretações clássicas e contemporâneas acerca do Brasil para a  
compreensão dos processos atuais e para pensar os rumos do trabalho e da formação  
DOI: 10.34019/1980-8518.2025.v25.49255  
Esta obra está licenciada sob os termos  
Recebido em: 27/06/2025  
Aprovado em: 27/06/2025  
Editorial  
profissional.  
Pensamos que tais estudos e pesquisas respondem ao reconhecimento, já consagrado  
nas Diretrizes Curriculares do Serviço Social, de 1996, do núcleo de “formação sócio-histórica  
da sociedade brasileira” como um dos três pilares de fundamentação constitutivos da formação  
profissional. Neste conjunto de pesquisas, vem ganhando aprofundamento nos últimos anos, o  
debate étnico-racial na formação em Serviço Social, em que a discussão tem partido da premissa  
de que “o conceito de raça/etnia é fundamental para a compreensão da questão social na  
dialética da formação social brasileira” (ABEPSS, 2018, p. 13), estabelecendo uma relação  
estrutural entre raça/etnia e classe para a compreensão do racismo na particularidade histórica  
do Brasil.  
Para além disso, grupos de estudo e pesquisa, projetos de pesquisa e extensão, trabalhos  
de conclusão de curso de graduação e pós-graduação dedicados ao estudo da realidade brasileira  
vêm munindo o Serviço Social de importante arcabouço teórico-analítico para compreender o  
Brasil contemporâneo, que demanda, por vezes, retomar o passado para encontrar “as raízes do  
presente, com intuito de delinear as perspectivas do futuro” (Ianni, 2004, p. 43).  
Assim, apresentamos um conjunto de textos que buscam jogar luz sobre vários aspectos  
e dilemas da realidade brasileira.  
Abrimos o dossiê com a análise de Ana Elizabete Mota no artigo “Ofensiva da direita,  
crise da democracia e ameaças às conquistas civilizatórias". Trata-se de um texto que  
problematiza a ofensiva da extrema direita no plano mundial, no âmbito da reação burguesa à  
crise do capitalismo. A autora indica a emergência de conservadorismos de novo tipo, assim  
como uma mudança no modo de operar a democracia burguesa. Expõe a hipótese de redefinição  
das modalidades estratégicas de enfrentamento às manifestações da questão social, envolvendo  
o empreendedorismo e o trabalho por conta própria, “como mecanismos de enfrentamento do  
desemprego, ajustamento às mudanças do trabalho e esvaziamento das políticas de trabalho e  
renda, com a centralidade da sobrevivência e a captura da superação da pobreza pelas políticas  
de transferência de renda, na esfera da assistência social”.  
IX  
O texto de Ivete Simionatto, Fabiana Luiza Negri, Edinaura Luza e Ravi  
Calseverini Toledo, “Da espontaneidade à direção consciente: a potencialidade das lutas  
sociais na realidade brasileira”, apresenta o quadro das lutas sociais no Brasil dos anos 2000,  
trazendo reflexões sobre seu campo de articulação, perspectivas e estratégias de ação,  
destacando a importância do processo de formação de uma consciência crítica e a construção  
de um projeto emancipatório.  
Estudos que abordam a conformação das classes sociais e as particularidades da classe  
Realidade Brasileira e Serviço Social  
trabalhadora no Brasil contemporâneo ganham destaque no dossiê. Dentre eles está o artigo  
Burguesia dependente e crise de hegemonia no Brasil”, de Isabela Ramos Ribeiro, que se  
utiliza de pesquisa bibliográfica para tratar do papel da burguesia na composição do bloco no  
poder e na crise de hegemonia estabelecida em 2013 no Brasil, bem como as características  
dessa crise que perpassa diversos governos. Ainda nesta abordagem, Daniel Carvalho Silva  
apresenta o texto “Neoliberalismo: da direita à esquerda na política brasileira”, analisando de  
forma breve os governos neoliberais de Collor, FHC, Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro e a  
particularidade da classe trabalhadora em face do ordenamento da sociedade de classes no  
Brasil. Artur Bispo dos Santos Neto, em “A função mistificadora do Produto Interno Bruto  
brasileiro e o aumento da taxa de mais-valor”, parte da realidade brasileira em um debate atual  
e necessário acerca da mistificação dos dados do PIB (Produto Interno Bruto) no ocultamento  
da força de trabalho no processo de produção de mais-valor. Apresenta contribuições  
importantes acerca da apreensão da lógica produtiva e reprodutiva do capital na fonte do  
pensamento de Marx e de outros autores marxistas.  
Também se destacam os trabalhos que relacionam a conformação da classe trabalhadora  
e a questão étnico-racial no Brasil, sob diferentes enfoques, constituindo um importante  
acúmulo em torno do debate da relação entre classe e raça na realidade brasileira. O texto  
Escravidão e construção do Estado Nacional: implicações sobre a generalização do trabalho  
assalariado no Brasil”, de Alcione Ferreira da Silva, apresenta uma discussão relevante que  
instiga reflexões acerca da formação da classe trabalhadora no Brasil. Tem como proposta  
debater a escravização da população originária da África e de seus ascendentes na relação com  
a constituição do Estado Nacional brasileiro. Já o artigo de Lívia Cintra Berdu e Flávia  
Saragiotto Magalhães do Valle, “Particularidades do capitalismo no Brasil: superexploração  
da força de trabalho, racismo e mito da democracia racial no capitalismo dependente”  
apresenta importantes reflexões sobre o desenvolvimento do modo de produção capitalista no  
Brasil, sobretudo no que tange ao processo de conformação da classe trabalhadora no país,  
enfatizando a superexploração da força de trabalho, o racismo e o “mito da democracia racial”  
como elementos estruturais de sua consolidação.  
X
Ainda na abordagem sobre o tema da questão étnico-racial, Erykah Rodrigues dos  
Santos Iturriet e Rafael Cardiano apresentam “A superação do obstáculo epistemológico do  
mulato: método e ambiguidade”. Através de densa pesquisa bibliográfica, abordam a maneira  
pela qual se construiu a classificação parda na sociedade brasileira “com variações que precisam  
ser organizadas partindo de um ponto de vista político-revolucionário, questionando as  
maneiras antigas de percepção aguerridas pelas ciências sociais, sem esquecer o prisma das  
Libertas, Juiz de Fora, v. 25, n. 1, p. VIII-XIV, jan./jun. 2025. ISSN 1980-8518  
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estruturas sociais que influem na percepção de leitura dos sujeitos negros brasileiros”. O artigo  
Formação das sociedades angolana e brasileira: dominação e resistências dos povos  
originários”, de autoria de Boás dos Santos e Edna Maria Goulart Joazeiro, apresenta um  
estudo de natureza conceitual, a partir de pesquisa bibliográfica, que evidencia o protagonismo  
dos povos originários nas formações das sociedades brasileiras e angolanas. Com foco na  
educação, cultura e identidade, destaca-se a participação das mulheres no processo de  
resistência ao apagamento cultural em face da colonização.  
Dois textos tratam diretamente do Serviço Social na realidade brasileira, o primeiro é  
Capitalismo dependente e questão social: apontamentos sobre eugenia e serviço social”, de  
Larisse Miranda de Brito, que problematiza a emersão da questão social e da profissão de  
Serviço Social na realidade do capitalismo dependente. Para tanto, apreende historicamente o  
surgimento do trabalho livre (e assalariado) na constituição da particularidade da sociedade de  
classes e das políticas eugênicas e higienistas na consolidação do Serviço Social e da questão  
social no Brasil. O outro, “A ofensiva conservadora ao pensamento de Antonio Gramsci e o  
Serviço Social brasileiro”, de Eliana Andrade da Silva, analisa como a atual ofensiva  
conservadora sobre a teoria e o legado de Gramsci impactam o Serviço Social brasileiro, que  
se aproxima das elaborações do pensador sardo na década de 1970, através de questionamentos  
à “direção social estratégica da profissão”.  
XI  
No âmbito do debate de Estado, políticas sociais e direitos humanos na realidade  
brasileira, o dossiê conta com as contribuições de Maria Suelen Santos e Mariana de Ávila  
Santos, que no artigo “Gestão social no Brasil de 1988 a 2021”, apresentam importante  
reflexão teórica e histórica sobre os antagonismos que perpassam a gestão social no Brasil no  
período demarcado. O trabalho fundamenta-se em pesquisa bibliográfica no âmbito do Serviço  
Social e o resultado do estudo aponta para o caráter antidemocrático e conservador da gestão  
social brasileira principalmente a partir do golpe parlamentar de 2016. Também com o artigo  
Proteção social na realidade brasileira: a assistência social em questão”, escrito por Ana  
Carolyna Ribeiro Sales, Vera Núbia Santos e Maria da Conceição Vasconcelos Gonçalves,  
aborda a política de assistência social através da formação social brasileira, marcada, de forma  
estrutural, pela relação de dependência com os países de capitalismo central e pela herança  
colonialista, compreendendo-a como parte de contradições e lutas sociais mais amplas. As  
autoras indicam os óbices estruturais como o clientelismo, o patrimonialismo e a mediação do  
favor que permeiam a política de assistência social e o campo de disputa na atualidade, o que  
“exige, mais do que nunca, a articulação das lutas coletivas em defesa dos direitos sociais”.  
O dossiê também conta com contribuições que passam pelo eixo temático da questão  
Realidade Brasileira e Serviço Social  
agrária, urbana e ambiental, sob enfoques variados, como o texto de Letícia Soares Nunes e  
Paula Algeri Roithmann, “A questão ambiental e destrutividade capitalista: o desastre  
ambiental no Rio Grande do Sul”, que traz uma reflexão sobre os desastres ambientais no  
estado do Rio Grande do Sul, ocorridos em 2024, indicando que tais acontecimentos se dão  
pelas características próprias da sociedade capitalista, agravando a desigualdade social e a  
destrutividade ambiental. Já Gizele Cristina Carvalho dos Santos e Hisakhana Pahoona  
Corbin, no artigo “Reassentamento involuntário e desenvolvimento urbano em Belém - Pará”,  
discutem o reassentamento involuntário em decorrência de Programas de Desenvolvimento  
Urbano, tendo como enfoque a experiência do Programa de Saneamento da Bacia da Estrada  
Nova I, em Belém. Naquele contexto, o reassentamento de 92 famílias gerou a ruptura de  
vínculos com o território de origem e o encarecimento do custo de vida no novo território,  
situação que reforça a importância das ações de geração de emprego e renda, visando evitar o  
empobrecimento de famílias reassentadas.  
No campo de debate dos direitos humanos no Brasil, temos o artigo “Desigualdade no  
acesso ao saneamento básico no Brasil: questão social e a dimensão de gênero”, de autoria de  
Isabel Jardin do Nascimento Andrade, que estende a compreensão de direitos humanos ao  
acesso à água e ao saneamento básico. Em contrapartida, a ausência desse direito é debatida  
como uma expressão da questão social. O tema amplia-se ao trazer para o debate a dimensão  
de gênero e de pessoas LGBTQIAPN+.  
XII  
Para fechar o dossiê temático nada mais justo que um artigo centrado em um dos maiores  
intérpretes da realidade brasileira: Florestan Fernandes. No artigo “Atualidade do pensamento  
educacional de Florestan Fernandes”, Raí Vieira Soares trata do pensamento educacional  
deste intelectual-militante, problematizando os desafios da educação pública na  
contemporaneidade e as múltiplas possibilidades de diálogo com sua obra.  
Continuamos recebendo artigos em fluxo contínuo e este número traz, na seção Tema  
Livre, importantes contribuições que fazem parte do escopo da revista. Das quais, discussões  
teóricas como as trazidas no artigo “A recepção do direito à centralização de capital no contexto  
da produção do espaço urbano”, Murilo Amadio Cipollone, que sustenta a reflexão teórica na  
crítica da forma jurídica estruturada por Evgeni Pachukanis, com a modalidade procedimental  
que lhe atribui Edelman. O autor investiga o processo de recepção do direito à centralização de  
capital no contexto da produção do espaço. “Cuida-se, assim, da crítica do modo pelo qual a  
forma jurídica reproduz e torna eficaz a infraestrutura econômica pós-fordista, no sentido de  
expandir as taxas de exploração da classe trabalhadora”. Outra contribuição teórica é  
apresentada por Luiz Carlos de Souza Junior no artigo intitulado “Educação e trabalho:  
Libertas, Juiz de Fora, v. 25, n. 1, p. VIII-XIV, jan./jun. 2025. ISSN 1980-8518  
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considerações sobre o processo de formação humana”, que busca refletir sobre o processo de  
formação humana através da ontologia marxista, relacionando o debate da educação com a  
categoria trabalho, elementos fundamentais para pensar a construção do ser social.  
Contribuições que tem como central a área da saúde, contamos com três artigos. O  
primeiro, de Karina Faustino de Carvalho Tetéo e Edla Hoffmann, intitulado “As  
implicações da organização do trabalho para a interprofissionalidade na saúde mental”,  
analisa como as transformações do mundo do trabalho influenciam na materialização do  
trabalho interprofissional na área da saúde. Os resultados apontam que grande parte dos  
dispositivos de saúde mental pesquisados se encontra pautada no trabalho multiprofissional,  
sem o exercício da interprofissionalidade, pois permanecem centrados em ações individuais,  
sem trocas e ações integradas entre os(as) profissionais. Ainda sobre saúde mental, o artigo de  
Bruna Alves da Motta, Keiza da Conceição Nunes, Ingrid de Assis Camilo Cabral, “O  
invisível salta aos olhos: saúde mental e residência multiprofissional no Hemorio”, apresenta  
os resultados de uma pesquisa realizada em 2023 com residentes do programa multiprofissional  
do Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio), tratando sobre  
a percepção destes em relação à experiência no programa e as implicações na sua saúde mental.  
Por fim, dentro da área da saúde temos o artigo “Judicialização da saúde pública e trabalho  
profissional: de estratégia a fluxo institucional”, sob autoria de Clara Stephanie Andrade  
Pereira, realiza um estudo teórico e reflexivo sobre o tema, indicando que o recurso da  
judicialização é utilizado frequentemente como estratégia de garantia à acesso dos usuários do  
Sistema Único de Saúde (SUS) a bens e serviços em saúde. A autora aborda as contradições do  
uso deste recurso no campo do trabalho profissional que indicam a necessidade da defesa  
coletiva pelo efetivo financiamento do SUS.  
XIII  
Para fechar a seção Tema Livre apresentamos dois artigos. O primeiro, de Bruna  
Carolina Silva dos Reis, Sônia Regina Nozabielli, Júlia Bezerra Nunes do Amaral e  
Patrícia Leme de Oliveira Borba, “Do chão à tela: dimensões da proteção social de jovens  
na pandemia de covid-19”, apresenta o resultado de uma pesquisa realizada com seis jovens do  
ensino médio do município de Santos-SP durante a pandemia da Covid-19, buscando evidenciar  
os impactos da ausência da escola presencial na proteção social destes sujeitos. O segundo é de  
André Henrique Mello Correa: “As teses do VI CBAS de 1989 nas trincheiras da luta  
antirracista do serviço social brasileiro: legado e atualidade”, que apresenta o legado e a  
atualidade das teses apresentadas no VI CBAS de 1989, evidenciando o pioneirismo de  
assistentes sociais negras no tensionamento deste debate já em idos dos anos 1980/1990.  
Neste número contamos ainda com a entrevista feita por Samuel Francisco Rabelo  
Realidade Brasileira e Serviço Social  
intitulada “Filha de Xica Manicongo: entrevista com Adriana Lohanna dos Santos”, que  
aborda a trajetória social e política de Adriana Lohanna dos Santos enquanto uma mulher  
transexual negra e nordestina, primeira assistente social transexual do estado de Sergipe, seus  
desafios e estratégias de resistência, luta e militância.  
Para fechar este número, a Libertas traz o texto “Considerações sobre o conceito  
gramsciano de ‘classes subalternas’”, de Massimo Modonesi, traduzido pelas docentes da  
Universidade Federal Fluminense (UFF) Ana Lívia Adriano e Emilie Faedo Della Giustina.  
Aimagem de capa retrata a destruição da floresta amazônica por uma queimada ocorrida  
nas proximidades da cidade de Porto Velho, capital de Rondônia, em agosto de 2020,  
expressando a dimensão de destruição implacável da natureza exercida no âmbito das relações  
sociais capitalistas, além de nos remeter ao que ainda precisa ser feito para enfrentar os dilemas  
do nosso tempo histórico. Registrada pelo fotógrafo Bruno Kelly, a foto – que estampou  
inúmeras reportagens sobre desmatamento, corrupção e o desmonte de políticas ambientais no  
Brasil – foi divulgada pela agência de jornalismo independente Amazônia Real, uma  
organização sem fins lucrativos que busca dar visibilidade às populações e às questões da  
Amazônia, defendendo a equidade, a igualdade e a diversidade. Agradecemos ao Bruno e à  
Amazônia Real pela permissão do uso da imagem.  
Encerramos este editorial agradecendo às várias contribuições que reforçam a  
diversidade de enfoques na análise crítica da realidade brasileira e no crescimento do estudo  
das particularidades da formação social brasileira nos últimos anos, especialmente no Serviço  
Social. Desejamos uma boa leitura!  
XIV  
Juiz de Fora, 30 de junho de 2025.  
Bruno Bruziguessi, Luciano Souza, Alexandra Eiras e Isaura Aquino.  
Referências bibliográficas  
ABEPSS. Subsídios para o debate sobre a questão étnico-racial na formação em Serviço  
Social. ABEPSS: Vitória, 2018.  
IANNI, Octávio. Pensamento social no Brasil. Bauru/São Paulo: EDUSC/ANPOCS, 2004.  
Libertas, Juiz de Fora, v. 25, n. 1, p. VIII-XIV, jan./jun. 2025. ISSN 1980-8518