IPOTESI – REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS
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<p>A <em>Ipotesi - Revista de Estudos Literários</em> [ISSN 1982-0836] é uma publicação semestral do <a href="https://www2.ufjf.br/ppgletras/">Programa de Pós-Graduação em Letras – Estudos Literários</a>, da <a href="https://www2.ufjf.br/ufjf/">Universidade Federal de Juiz de Fora</a>, cujo objetivo é divulgar produções de pesquisadores de universidades nacionais e estrangeiras. Dedicada a contribuições na área de estudos literários, a revista publica artigos (dossiê temático e dossiê de tema livre), resenhas, traduções e criação literária. <span style="font-weight: 400;">O material enviado é avaliado pelos Editores de número e por pelo menos dois pareceristas </span><em><span style="font-weight: 400;">ad hoc</span></em><span style="font-weight: 400;"> (Avaliação Cega por Pares). Textos literários são aceitos a partir de convite por parte da equipe editorial, não sendo possível o livre envio.<br /></span></p> <p>Para saber mais sobre a revista (histórico, foco, escopo, periodicidade), <a href="https://periodicos.ufjf.br/index.php/ipotesi/sobre">clique aqui</a>.</p> <p>Para acompanhar as chamadas abertas, <a href="https://periodicos.ufjf.br/index.php/ipotesi/announcement">clique aqui</a>.</p>Universidade Federal de Juiz de Forapt-BRIPOTESI – REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS1415-2525Uma Uma Breve Reconstituição da Saga da Mulher Brasileira no Século XIX como retratado em Úrsula, de Maria Firmina dos Reis
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<p> A era multicultural em que vivemos nos concita à revisão dos cânones literários e historiográficos, entre outros. Tendo em vista este desiderato, este ensaio se materializa com o intuito de participar das revisões supracitadas. Para tanto, busca-se uma leitura do romance <em>Úrsula</em> (1859), de Maria Firmina dos Reis, à luz de pressupostos teóricos feministas e multiculturais, visando a um alargamento de nossa visão acerca das produções femininas do século XIX, bem como do próprio movimento romântico entre nós brasileiros. Tal alargamento aponta para a necessidade da inclusão de várias obras e autoras cujas vozes foram silenciadas, cabendo aos estudiosos e estudiosas de nosso tempo empreender o devido resgate e legar às gerações posteriores para que a história não se repita.</p>Carlos Moreira
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2024-11-052024-11-0528112110.34019/1982-0836.2024.v28.42974O conto “Fulano” de Machado de Assis: o gênero conto entre teorias e tensões
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<p>Machado, em seus contos, buscou os mais variados temas e deu a eles diversas interpretações, muitas vezes o seu objeto principal é o homem e tudo o que o envolve, ou seja, suas emoções, seus impasses, seus sentimentos e suas discussões em relação ao mundo. Nesse artigo atentaremos para características principais do gênero conto a partir de estudiosos desse gênero como Júlio Cortázar (1993) e Nádia Battela Gotlib (2006) e faremos uma análise do conto Fulano de Machado de Assis pensando no tema dessa narrativa e também no gênero conto.</p>Ana Carolina MenocciMárcio Roberto Pereira
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2024-11-052024-11-0528111510.34019/1982-0836.2024.v28.44152Myrna desanca
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<p>Entre os diversos gêneros literários e jornalísticos que Nelson Rodrigues cultivou, está o correio sentimental, assinado sob o pseudônimo de Myrna. Mesmo numa forma pouco prestigiosa como essa, ele pôde mostrar suas grandes qualidades de escritor, publicando colunas que capturavam a atenção do leitor com seu estilo inconfundível e sua vivacidade. Além disso, como em tudo o que Nelson produziu, seu texto reservava surpresas que prendiam o leitor, muitas vezes provocando controvérsias que engajavam seu público em acirrados debates. Partindo de uma breve história das colunas de aconselhamento, este artigo focaliza dois textos em que Myrna não realiza o que se espera de uma consultora sentimental, confrontando duas leitoras, chegando mesmo a repreender fortemente uma delas.</p>Adriano de Paula Rabelo
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2024-11-052024-11-052811910.34019/1982-0836.2024.v28.44267Bacurau: uma leitura sob o prisma do Cinema Novo
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<p>O objetivo deste artigo é trazer à baila as características que permitem analisar as aproximações entre o filme <em>Bacurau </em>(2019) e o universo do Cinema Novo. A proposta é, por meio de uma revisão bibliográfica, perceber que elementos como o cenário, com foco no sertão nordestino e no cangaço; as músicas que compõem a trilha sonora, a construção de personagens como arquétipos e a presença da violência vista como revolucionária são traços que permitem uma leitura de <em>Bacurau</em> sob o prisma do movimento do Cinema Novo.</p>Marcos Paulo Araújo BarrosAndré Monteiro Guimarães Dias Pires
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2024-11-052024-11-0528111410.34019/1982-0836.2024.v28.45104Linguiças
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<p>Proponho uma tradução do conto “Salsicce” (Linguiças), da escritora ítalo-somali Igiaba Scego. Além disso, são realizados algumas de minhas escolhas tradutórias; o objetivo é contribuir para a difusão da obra de Scego, uma autora premiada e com pelo menos duas décadas de carreira literária. Scego já possui alguns de seus romances traduzidos para o português, mas até o presente momento nenhuma tradução de seus contos para o público brasileiro.</p>Leonardo Vianna
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2024-11-052024-11-0528112110.34019/1982-0836.2024.v28.44954Brincadeiras de Matilde Serão
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<p>Seis vezes candidata ao Prêmio Nobel de Literatura, Matilde Serao foi uma jornalista e escritora nascida na Grécia, em 1856, que cresceu e viveu em Nápoles, na Itália. Faleceu em 1927, após deixar sua marca na Literatura Italiana com uma extensa obra que inclui romances, contos, novelas e ensaios – embora não tenha conquistado o prêmio máximo da literatura mundial. <span style="color: #000000;">Pouco de sua obra foi traduzida</span> para o português até o momento, assim, <span style="color: #000000;">ao propor a</span> tradução d<span style="color: #000000;">e um de seus contos,</span> pretendemos contribuir para o preenchimento desta lacuna, tornando a escritora mais conhecida no meio acadêmico e literário brasileiro. <span style="color: #000000;">A tradução proposta é do</span> conto Giuochi, publicado em 1883 em uma coletânea de 10 textos que tratam sobre a infância e recebeu o nome de Piccole Anime.</p>Jéssica Helena Trombini
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2024-11-052024-11-0528111210.34019/1982-0836.2024.v28.44887Escrever a crise cinco poetas italianas na virada entre os séculos XIX e XX
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<p>A organização dessa antologia, que será publicada no Brasil ainda em 2024, com financiamento do CNPq, como parte do Projeto <em>Conectando Culturas</em> (Edital Pro-Humanidades), tem como objetivo estabelecer um diálogo com as vozes poéticas de cinco escritoras (Ada Negri, Maria Antonietta Torriani, Amalia Guglielminetti, Maria Ginanni, Antonia Pozzi) que souberam olhar no abismo da crise e devolveram para nós uma imagem compósita e heterogênea. Temas como o casamento, a relação com o divino, a solidão amorosa, as lutas operárias, as reflexões sobre o desespero da vida, são apenas alguns dos elementos que compõem essa imagem, que se apresenta como um espelho concavo, complementar às vozes mais conhecidas dos escritores a elas contemporâneos.</p>Elena SantiPatricia Peterle
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2024-11-052024-11-0528111210.34019/1982-0836.2024.v28.46085Sintaxe só
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Saulo Lopes de Sousa
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2024-11-052024-11-052811210.34019/1982-0836.2024.v28.43453Terra Brasilis
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<p>Poema que se vale de linguagem antropofágica, tupi-português, para problematizar a história e o processo de luta de povos originários em face do colonialismo e da colonialidade.</p>Denilson de Cássio Silva
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2024-11-052024-11-052811110.34019/1982-0836.2024.v28.44363Arquivos reais e imaginários entre Américas e Itália
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<p>Esta edição da IPOTESI: Revista de Estudos Literários, v. 28, n. 1, de jan/jun 2024, do Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Minas Gerais, reúne uma série de contribuições que tratam do rico emaranhado de trânsitos culturais entre o meio linguístico e literário italiano e o mundo das Américas, tanto em suas vertentes indígenas quanto naquelas mais especificamente lusófona e hispanófona. Essa imbricada rede tem se alimentado ao longo da história de experiências e vivências diretas, fruto de viagens, estadias, migrações, que fundamentaram, como se sabe, um acervo memorial relido e “traduzido” por meio de representações e transfigurações documentais e ficcionais; mas essa rede também é constituída e, ao mesmo tempo, tem dado origem a um rico acervo de arquivos imaginários. Pense-se, por exemplo, nas representações, até mesmo estereotipadas, que vêm de um corolário imagético que não passou necessariamente pelo crivo autobiográfico e experiencial dos protagonistas, e sim pelos ecos da “pátria de Dante”, por um lado, e da “Merica”, por outro. Vale relembrar alguns casos mais visíveis, como o de<br>Juan Rodolfo Wilcock, argentino que se muda para a Itália e passa a escrever em italiano, de Borges que lê Dante, de Italo Calvino que lê o próprio Borges; ou, ainda, da Commedia relida desde os Andes por Gamaliel Churata, das célebres viagens de Marinetti, Ungaretti, Gadda, Pasolini e outros, que passaram pelo território latino-americano, das visões mexicanas de Carlo Coccioli e Pino Cacucci. Pode-se também pensar no movimento contrário de José Carlos Mariátegui, Manuel Puig, Clarice Lispector, Murilo Mendes, Cecília Meireles, que tiveram uma experiência na Itália relatada em suas cartas e obras, ou na imagem contida nas narrativas de autores mais recentes como Vitaliano Trevisan e Paolo Sorrentino, que olham para um Brasil visto como lugar de fuga, alienação e recomeços. Objetivo do dossiê temático deste número é então tentar reler essa rede, às vezes rizomática, constituída de relações históricas e culturais, assim como de um fluxo descontínuo de leituras, interpretações e símbolos, a partir também da problematização de suas tensões, em suma “desarquivando” do seu limbo todo esse patrimônio histórico e imagético.</p> <p> </p>Andrea SanturbanoAndrea GialloretoCláudia Tavares Alves
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2024-11-052024-11-052811410.34019/1982-0836.2024.v28.46456“Laura em aimará”: referências italianas na dinâmica cultural andina proposta por Gamaliel Churata
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<p><span style="font-weight: 400;">O escritor peruano Gamaliel Churata (1897-1969) incorpora na sua obra personagens e referências italianas que devem ser compreendidas a partir da dinâmica cultural que o autor propõe a partir das culturas andinas, que configuram o eixo discursivo da obra do ponto de vista temático, filosófico e linguístico. Em um primeiro momento, vai ser descrita a militância vanguardista de Churata nos anos vinte na revista Boletín Titikaka (1926-1930) e o conceito de indoamericanismo desenvolvido por ele, pois implica uma definição da identidade americana fundada no reconhecimento contemporâneo das culturas originárias (com forte crítica ao colonialismo interno das repúblicas americanas) mas aberta à diferença. A seguir, o sistema estético dos tecidos andinos oferecerá modelos de relação, como o tinku e as k’isas, que implicam tensão e metamorfose. Com base nesse paradigma relacional, poderá ser entendido o lugar que a obra de Churata oferece a Dante e Petrarca, onde os versos, personagens e palavras em italiano entram em um diálogo ativo com a concepção andina da morte como semente e continuidade e, em certa forma, se aimarizam.</span></p>Meritxell Hernando Marsal
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2024-11-052024-11-0528112410.34019/1982-0836.2024.v28.44914Juan Rodolfo Wilcock: traduttore, poeta e consulente dell’Einaudi
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<p>Il saggio ricostruisce la cronistoria del rapporto che Rodolfo Wilcock ha avuto con la casa editrice Einaudi dagli anni Sessanta alla prima metà degli anni Settanta. Lo fa attraverso un esame attento del carteggio, costituito da poco meno di 300 carte, conservato presso l’archivio della casa editrice; un carteggio ricco di informazioni utili e che vede tra i corrispondenti, oltre a Wilcock, alcuni dei personaggi più illustri dell’Einaudi, quali: Italo Calvino, Davico Bonino e Paolo Fossati. Grazie a questo recupero e a questa analisi, un’analisi di puro taglio storico-editoriale, si svelano i retroscena di alcuni lavori celebri di Wilcock, la grande stima che nutrivano gli einaudiani per le sue doti di traduttore e lettore, e si scopre l’alto valore che per lui ha avuto proprio la traduzione, considerata non un secondo mestiere, ma una delle attività più nobili dello spirito.</p>Riccardo Deiana
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2024-11-052024-11-0528112010.34019/1982-0836.2024.v28.46457Il personaggio Gadda, o del “Pasticciaccio argentino” di Enrique M. Butti
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<p>L’articolo intende analizzare il romanzo Indí che lo scrittore argentino, originario di Santa Fé,<br>Enrique M. Butti pubblica nel 1993. Il libro viene tradotto e pubblicato in Italia, per i tipi del Saggiatore, nel 1998 col titolo Pasticciaccio argentino, che rende immediatamente esplicita la ricca intertestualità con<br>l’opera di uno dei più importanti autori del Novecento italiano: Carlo Emilio Gadda. Del resto, è proprio<br>Gadda ad essere scelto da Butti come protagonista del suo romanzo, la cui torbida vicenda – l’assassinio di<br>una giovane sullo sfondo dell’effettivo soggiorno di Gadda a Resistencia durante la sua permanenza in<br>Argentina – rimette ad un insieme di tematiche e moduli narrativi dell’opera dell’autore milanese. L’analisi<br>del ricco e variegato sistema intertestuale istituito da Butti permetterà così di delineare i modi del<br>passaggio tanto intertestuale quanto interculturale messo in atto dall’autore argentino.</p>Marco Carmello
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2024-11-052024-11-0528112110.34019/1982-0836.2024.v28.46458Os paratextos no século XXI: novos olhares, novas realidades
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<p>O presente artigo tem como objetivo apresentar a evolução dos prefácios, a partir da análise<br>desses nas edições brasileiras da Divina Comédia, publicadas entre os séculos XX e XXI, baseando-se no<br>formato, na autoria e no conteúdo dos elementos paratextuais.</p>Fernanda Moro Cechinel
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2024-11-052024-11-0528111410.34019/1982-0836.2024.v28.46459O projeto LITIAS e a língua italiana nos países de língua espanhola
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<p>Entre 2020 e 2023, um grupo de quatro universidades italianas realizou um projeto de pesquisa<br />nacional (projeto PRIN: progetti di rilevante interesse nazionale) sobre a presença e a circulação de<br />gramáticas e vocabulários italianos, bem como traduções em espanhol de textos italianos não literários,<br />em territórios hispano-americanos entre os séculos XVI e XX. O objetivo deste artigo é descrever as<br />principais características do projeto (abordagem teórica, metodologia, objetivos e materiais) e apresentar<br />alguns dos resultados obtidos pelo grupo de pesquisa.</p>Florencia FerranteFélix San Vicente
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2024-11-052024-11-0528111310.34019/1982-0836.2024.v28.46460Conectando culturas: Dicionário da Literatura Italiana Traduzida
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<p>Este projeto é continuação de pesquisas que vem sendo desenvolvidas, desde 2010, e que já demonstraram ter um grande potencial de inovação, impacto e inclusão para a área. O centro norteador é o banco de dados do Dicionário da Literatura Italiana Traduzida, que reúne o maior número de dados possível sobre obras da lit. italiana no Brasil. Toda língua é imbuída de histórias que a modificam e das quais ela também é testemunho. Cada língua traz um universo de singularidades, uma forma possível de se ter um lugar no mundo. A questão que se coloca é como produzir conhecimento inovador no campo das Letras Estrangeiras? O Dicionário é um produto inovador que contou para a sua realização com financiamentos do CNPq e FAPESP. Partindo desse produto, as seguintes questões são levantadas: como é<br />possível estimular e pensar as relações linguísticas e culturais entre Brasil e Itália? Como esse contato com a cultura do outro traz reverberações e desdobramentos para a cultura brasileira? Como é possível identificar esses aspectos por meio do Dicionário, ferramenta de produção de saber e de divulgação científica? Outro aspecto é o elo trazido entre a Letras e Tecnologia de Informação, uma integração de grande relevância, que viabiliza novas ideias e é um importante ponto de inovação. A hipótese do projeto é a de que a diversidade do trabalho/pesquisa no Dicionário é uma real ferramenta no campo das Letras Estrangeiras e para o mercado editorial.</p>Patricia Peterle
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2024-11-052024-11-0528111010.34019/1982-0836.2024.v28.46461Violência familiar e corpo infantil
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Daniela Birman
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2024-11-052024-11-052811510.34019/1982-0836.2024.v28.44058Clarice Lispector
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Rodrigo Veloso
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