HU Revista https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista <p>Revista mutltidisciplinar da área da Saúde <strong>B3</strong> <strong>(Qualis CAPES 2017-2020)</strong>, com publicação contínua e on-line de artigos originais, revisões sistemáticas e metanálise, revisões de literatura (exclusivamente, à convite do corpo editorial), relatos de casos e de experiência, editoriais, carta ao editor e comunicação breve.</p> Editora UFJF pt-BR HU Revista 0103-3123 <p align="center"><span style="box-sizing: border-box; color: #000000; font-family: &amp;quot; noto sans&amp;quot;,arial,helvetica,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bolder; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; word-spacing: 0px;">Cessão de Primeira Publicação à HU Revista</span></p> <p align="center"><span style="display: inline !important; float: none; background-color: #ffffff; color: #000000; cursor: text; font-family: 'Noto Sans',Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; word-spacing: 0px;">Os autores mantém todos os direitos autorais sobre a publicação, sem restrições, e concedem à HU Revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a</span>&nbsp;<a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">Licença Creative Commons Attribution</a> <span style="display: inline !important; float: none; background-color: #ffffff; color: #000000; cursor: text; font-family: 'Noto Sans',Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; word-spacing: 0px;">que permite o compartilhamento irrestrito do trabalho, com reconhecimento da autoria e crédito pela citação de publicação inicial nesta revista, referenciando inclusive seu DOI.</span></p> <p>&nbsp;</p> <!-- [if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning ></w:PunctuationKerning> <w:ValidateAgainstSchemas ></w:ValidateAgainstSchemas> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables ></w:BreakWrappedTables> <w:SnapToGridInCell ></w:SnapToGridInCell> <w:WrapTextWithPunct ></w:WrapTextWithPunct> <w:UseAsianBreakRules ></w:UseAsianBreakRules> <w:DontGrowAutofit ></w:DontGrowAutofit> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!-- [if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!-- [if gte mso 10]> <mce:style><! /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} --> <p>&nbsp;</p> <!--[endif]--> Complicações associadas à cirurgia ortognática: um estudo retrospectivo de 100 casos https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/41851 <p><strong>Introdução: </strong>Avanços nas técnicas cirúrgicas visam aprimorar a segurança, previsibilidade e redução de morbidade na cirurgia ortognática. No entanto, como em qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos de complicações durante e após a intervenção. <strong>Objetivo:</strong> Identificar intercorrências transoperatórias e complicações pós-operatórias em procedimentos de cirurgia ortognática realizadas no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) e no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. <strong>Material e Métodos: </strong>Este estudo transversal analisou prontuários, no período de fevereiro a dezembro de 2020, que continham descrições cirúrgicas e exames de imagens de pacientes submetidos à cirurgia ortognática no HU-UFJF e no Hospital Santa Casa de Misericórdia, executadas no mesmo período da análise. <strong>Resultados:</strong> Dos 100 prontuários avaliados, 18% apresentaram intercorrências transoperatórias e 70% apresentaram complicações pós-cirúrgicas. Não houve associação significativa entre a idade e a presença de intercorrência (p= 0,843) ou complicações (p= 0,694). Da mesma forma, não foi observada associação entre gênero, intercorrências e complicações (p= 0,298 e p= 0,383). Houve uma associação significativa entre complicações (p= 0,001), intercorrências (p=0,021) e o tipo de osteotomia. <strong>Conclusão: </strong>Existe uma grande variedade de complicações associadas à cirurgia ortognática, que devem ser reconhecidas e tratadas em tempo hábil para prevenir consequências severas. As alterações transoperatórias mais frequentes registradas neste estudo envolveram o <em>gap</em> maxilar com necessidade de enxerto ósseo na osteotomia em nível <em>Le Fort</em> I e dificuldade de fixação dos segmentos ósseos, associadas à osteotomia sagital do ramo da mandíbula bilateral e mento. Enquanto a complicação mais comum, foi a parestesia transitória do nervo alveolar inferior associada à osteotomia sagital bilateral do ramo mandibular em cirurgias combinadas ou exclusivas no terço inferior da face.</p> Karla Arrigoni Gomes Paula Mylena Paiva de Souza Luiz Miguel Ferreira Rodrigo César Santiago Eduardo Stehling Urbano Copyright (c) 2024 Karla Arrigoni Gomes, Paula Mylena Paiva de Souza, Luiz Miguel Ferreira, Rodrigo César Santiago, Eduardo Stehling Urbano https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-05 2024-06-05 50 1 8 10.34019/1982-8047.2024.v50.41851 Perfil de morbimortalidade por câncer de boca e orofaringe em Montes Claros – MG no período de 2008 a 2018 https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/40567 <p><strong>Introdução:</strong> Neoplasias malignas que afetam a cavidade oral e a orofaringe representam um problema de saúde pública. Sua incidência e prevalência é alta sendo consideradas de elevada mortalidade, podendo variar de região para região do Brasil. <strong>Objetivo:</strong> Caracterizar o índice de internações e óbitos por câncer de boca e orofaringe no município de Montes Claros (MG) entre 2008 e 2018. <strong>Material e Métodos:</strong> Estudo retrospectivo, transversal, de delineamento quantitativo. O universo da pesquisa foi a base de dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde referente à taxa de internações e óbitos por câncer de boca e orofaringe no município de Montes Claros, no período de 2008 a 2018. <strong>Resultados: </strong>Foram registrados 2.460 casos de internações e uma média de 224 por ano. Houve predomínio do sexo masculino (76,1%), entre a faixa etária de 50 a 69 anos (55,9%), pardos (76,9%), internados em caráter de urgência (65,1%), em regime privado (68,7%), com média de permanência maior no regime público (11,4 dias). O setor privado é responsável por maior parte dos gastos: 5,54 milhões de reais (55,5%). A taxa média de mortalidade por câncer de boca e orofaringe foi de 7,85%, sendo que foi maior no sexo masculino, mais expressiva em pacientes com idade 0 a 9 anos (16,67%) e acima dos 80 anos (13,48%). <strong>Conclusão: </strong>Ao avaliar, as taxas de internações e óbitos por câncer de boca e orofaringe no município de Montes Claros (MG) no período analisado, verificou-se que o público masculino é o mais atingido, tanto em termos de diagnóstico deste tipo de condição clínica quanto em taxas de internação e mortalidade.</p> Jaqueline Teixeira Teles Gonçalves Kássia Héllen Vieira Camila Teles Gonçalves Renata Ferreira Santana Mateus Augusto de Prince Yan Lucas Martins Silva Michelle Aparecida Ribeiro Borges Karina Andrade de Prince Copyright (c) 2024 Jaqueline Teixeira Teles Gonçalves, Kássia Héllen Vieira, Camila Teles Gonçalves, Renata Ferreira Santana, Mateus Augusto de Prince, Yan Lucas Martins Silva, Michelle Aparecida Ribeiro Borges, Karina Andrade de Prince https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-09 2024-05-09 50 1 8 10.34019/1982-8047.2024.v50.40567 Avaliação laboratorial da anemia em pacientes pediátricos hospitalizados em um hospital universitário https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/43666 <p><strong>Introdução: </strong>A anemia é um distúrbio hematológico frequente em crianças, e sua presença pode impactar nos desfechos clínicos de pacientes hospitalizados por diversos motivos. <strong>Objetivo<span style="text-decoration: line-through;">s</span>: </strong>Avaliar a ocorrência de anemia em crianças hospitalizadas em um hospital universitário, analisando o contexto sociodemográfico, prováveis etiologias, investigação laboratorial e desfechos clínicos. <strong>Material e Métodos: </strong>Estudo observacional, retrospectivo que avaliou prontuários eletrônicos de todas as internações da enfermaria de pediatria de um hospital universitário no ano de 2019. Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos de todos os pacientes e dados laboratoriais daqueles que realizaram pelo menos um hemograma durante a internação. <strong>Resultados: </strong>Dos 504 pacientes avaliados, 58,9% realizaram pelo menos um hemograma completo durante a internação. Dos pacientes com hemograma disponível, 28,7% apresentavam anemia de acordo com os valores de referência. A maioria (87,9%) apresentava anemia leve. As etiologias mais frequentes foram anemia da inflamação e por deficiência de ferro. A presença de anemia não se correlacionou de forma estatisticamente significativa com o número de comorbidades e com a necessidade de reinternação para os pacientes da amostra. <strong>Conclusão: </strong>A anemia é frequente em pacientes pediátricos hospitalizados, ainda que a maioria não apresente comorbidades. A hospitalização pode ser uma oportunidade para diagnóstico, investigação etiológica, início de tratamento e profilaxia da anemia.</p> Yasmin Lima Nogueira Júlia Santos Pedrosa Maria Clara Dias Giacomini Adriana Aparecida Ferreira Sabrine Teixeira Ferraz Grunewald Copyright (c) 2024 Yasmin Lima Nogueira, Júlia Santos Pedrosa, Maria Clara Dias Giacomini, Adriana Aparecida Ferreira, Sabrine Teixeira Ferraz Grunewald https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-17 2024-06-17 50 1 7 10.34019/1982-8047.2024.v50.43666 Análise da satisfação com a aparência labial de estudantes de uma instituição universitária brasileira: um estudo piloto https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/43070 <p><strong>Introdução:</strong> Os lábios são essenciais para a simetria e estética da face, além de serem associados, muitas vezes, a características de beleza e atratividade. <strong>Objetivo:</strong> Analisar a satisfação com a aparência labial de estudantes de uma instituição universitária brasileira. <strong>Material e Métodos:</strong> Foi realizado um estudo piloto do tipo transversal, descritivo e com um método de análise de frequência. A amostra foi composta por trinta e três estudantes de odontologia, do sexo feminino e com idade de 18 a 30 anos. Foi aplicado um questionário, formulado pelos pesquisadores, que englobou perguntas sobre o nível de satisfação/insatisfação e de motivação/desmotivação com diferentes aspectos morfológicos ligados à aparência labial, à possibilidade e ao interesse de realizar procedimentos estéticos nos lábios, além de questões para investigar fatores de influência advindos do meio externo, não ligados à impressão estética individual, que nutrem o desejo de realização de intervenções labiais. <strong>Resultados:</strong> Constatou-se que 78,8% das participantes relataram satisfação com a sua aparência labial e que 63,7% delas teriam facilidade em realizar procedimentos estéticos nos lábios. Na maioria das questões respondidas, a taxa de insatisfação foi inferior à de motivação para realizar procedimentos estéticos relacionados aos diferentes aspectos morfológicos labiais. <strong>Conclusão:</strong> A maioria das estudantes relataram estar satisfeitas com a sua aparência labial. Contudo, a motivação para realizar procedimentos estéticos labiais se manteve constante, sendo o aumento de volume dos lábios a intervenção mais desejada pela amostra. Adicionalmente, o acompanhamento de procedimentos labiais feitos por pessoas conhecidas ou famosos foi um fator gerador de interesse nas participantes desta pesquisa para também realizarem possíveis intervenções estéticas nos lábios.</p> Andresa Rayane Sarinho Galdino João Paulo da Silva Neto Bianca Berto Rodrigues Geovanna Caroline Brito da Silva Copyright (c) 2024 Andresa Rayane Sarinho Galdino, João Paulo da Silva Neto, Bianca Berto Rodrigues, Geovanna Caroline Brito da Silva https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-17 2024-06-17 50 1 10 10.34019/1982-8047.2024.v50.43070 Força muscular, funcionalidade e qualidade de vida em pacientes com doença de Parkinson após treinamento resistido de baixo volume: um ensaio clínico randomizado https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/42359 <p><strong>Introdução: </strong>O treinamento resistido (TR) ou musculação aumenta a força muscular e reduz sintomas motores na doença de Parkinson (DP). <strong>Objetivo: </strong>Verificar os efeitos do TR de baixo volume na força muscular, <em>performance</em> funcional e qualidade de vida de pacientes com DP leve a moderado. <strong>Metodologia:</strong> Um ensaio clínico randomizado foi realizado com 15 pacientes com DP de 64,27 ± 7 anos, divididos em: Grupo Controle (GC), n= 6, e Grupo Treinamento Resistido (GTR), n= 9. O GC não realizou exercício. O GTR realizou o TR individualizado, por 8 semanas. Cada treino com 6 exercícios, 2 séries de 10 repetições com carga de 60% a 80% de 10 repetições máximas (RM) e intervalo de descanso de 2 minutos. As avaliações foram: teste de força muscular de 10 RM no supino e <em>leg press; </em><em>performance</em> funcional no<em> Time Up and Go </em>(TUG) e qualidade de vida pelo <em>Parkinson's Disease Questionnaire-39 </em>(PDQ-39)<em>.</em> Na análise dos dados foram utilizados o Qui-quadrado e <em>t </em>de <em>Student</em>, além do <em>t </em>pareado e <em>Wilcoxon</em> com o <em>Statistical Packageof Social Sciences</em> (SPSS, 23.0) e significância de <em>p</em>&lt;0,05. <strong>Resultados: </strong>Os grupos estavam similares antes da intervenção. Após 8 semanas houve diferença significativa entre GC e GRT, respectivamente: na força muscular no supino (25,83±8,61 kg) (43,33±15,6 kg), p= 0,03; no <em>leg press </em>(40,83±25,58 kg) (97,22±16,22 kg), p&lt;0,001; no TUG (12,70±3,42 segundos) (6,94±1,01 segundos), p&lt;0,001; e no <em>score</em> do QDP-39<span style="text-decoration: line-through;">:</span> (41,88±16,70) (18,09±6,78), p= 0,02. Após 8 semanas, no GC houve piora significativa (p&gt;0,05) da qualidade de vida. No entanto, no GTR houve aumento significativo (p&gt;0,05) da força muscular, da funcionalidade e da qualidade de vida. <strong>Conclusão:</strong> O TR de baixo volume aumentou a força muscular de membros superiores e inferiores, além de melhorar a <em>performance</em> funcional e a qualidade de vida de pacientes com DP leve a moderado.</p> Tatiane Cristina Luz de Abreu Juliana Alves Carneiro Copyright (c) 2024 Tatiane Cristina Luz de Abreu, Juliana Alves Carneiro https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-09 2024-05-09 50 1 9 10.34019/1982-8047.2024.v50.42359 Avaliação da conduta e conhecimento de medidas de biossegurança dos cirurgiões-dentistas para a realização de exames de imagem frente à pandemia da COVID-19 https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/41792 <p><strong>Introdução: </strong>A radiologia odontológica é uma das especialidades da Odontologia mais negligenciada quanto às medidas de biossegurança. Nos últimos anos, estudos sobre a COVID-19 envolvendo a Odontologia foram amplamente desenvolvidos, mas existem poucos direcionados para esta especialidade. Portanto, é justificável abordagens que possam direcionar políticas de melhoria na especialidade, principalmente nas questões de contenção de riscos biológicos. <strong>Objetivo:</strong> Verificar se os dentistas brasileiros estavam cientes das recomendações de biossegurança propostas pelas agências de saúde, bem como investigar mudanças na conduta desses profissionais diante da solicitação ou realização de exames de imagem odontológicos. <strong>Material e Métodos: </strong>Um questionário <em>online</em> com 25 perguntas foi aplicado, abordando dados sobre treinamento dos dentistas, locais de trabalho, perfil de atuação/indicação de radiografias intra e extraorais antes e durante a pandemia, e conhecimento sobre o fluxo digital de imagens. Médias e frequências foram utilizadas para descrever os dados. Para comparar variáveis qualitativas antes e durante a pandemia, foram empregados os testes Wilcoxon e McNemar. <strong>Resultados: </strong>Um total de 250 dentistas brasileiros participaram da pesquisa. 52% dos profissionais não estavam cientes da recomendação das agências de saúde em relação à indicação preferencial de exames radiográficos extraorais durante a pandemia. Em relação ao fluxo digital de imagens radiográficas, 44,8% ainda preferem receber seus exames impressos para avaliação em negatoscópios, embora 64% afirmem que se sentem capazes de trabalhar com <em>software</em> de imagem digital. Pode-se observar que, apesar do exame periapical ser o mais solicitado tanto antes quanto durante a pandemia, o número de radiografias intraorais foi significativamente maior antes da pandemia. <strong>Conclusão:</strong> Esse estudo permite concluir que mais da metade dos cirurgiões-dentistas brasileiros não tinha ciência das medidas de biossegurança propostas e que as solicitações e realizações de exames de imagem passaram por mudanças durante o período pandêmico.</p> Marcos Paulo Maia de Lima Daniela de Almeida Luana Pereira de Mendonça Matheus Sampaio-Oliveira Karina Lopes Devito Copyright (c) 2024 Marcos Paulo Maia de Lima, Daniela de Almeida, Luana Pereira de Mendonça, Matheus Sampaio-Oliveira, Karina Lopes Devito https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-28 2024-05-28 50 1 8 10.34019/1982-8047.2024.v50.41792 Evaluation of the epidemiological profile of acquired syphilis in Brasil (2013 to 2021): prevalence X challeges https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44038 <p><strong>Introduction:</strong> Syphilis is a sexually transmitted bacterial infection caused by Treponema pallidum and is considered one of the most common public health problems in Brazil and worldwide. It affects around 12 million adults and more than 1 million newborns worldwide. <strong>Objective:</strong> To describe the epidemiological profile of acquired syphilis in Brazil from 2013 to 2021. <strong>Material and Methods:</strong> This is an exploratory, non-probabilistic and descriptive study. The data was collected from the SINAN database and then tabulated and treated using ANOVA analysis of variance. <strong>Results:</strong> It was found that between 2013 and 2021, there was a significant increase in the number of reported cases of acquired syphilis in Brazil, from 39,315 cases in 2013 to 152,915 cases in 2019. To this end, the average annual number of notified cases was higher than 6.9307±4.5571, with the Southeast region having the highest incidence of the disease (427,615 cases). <strong>Conclusion:</strong> Syphilis is a significant public health problem and requires more effective preventive measures to prevent and eliminate it.</p> Antonio Carlos Vital Júnior Maria Clara Gomes de Almeida Pedro Lucas Travassos Ribeiro Fernandes Shênia Santos Monteiro Mikaelly Batista da Silva Jhonatta Alexandre Brito Dias Karla Monik Alves da Silva Matheus Augusto de Bittencourt Pasquali Copyright (c) 2024 Antonio Carlos Vital Júnior, Maria Clara Gomes de Almeida , Pedro Lucas Travassos Ribeiro Fernandes, Shênia Santos Monteiro, Mikaelly Batista da Silva , Jhonatta Alexandre Brito Dias , Karla Monik Alves da Silva , Matheus Augusto de Bittencourt Pasquali https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-24 2024-06-24 50 1 6 10.34019/1982-8047.2024.v50.44038 Estado cognitivo do idoso não institucionalizado num distrito no Norte de Portugal https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/43077 <p><strong>Introdução:</strong> O fenômeno do envelhecimento aumenta a probabilidade e a durabilidade de doenças crônicas, incapacidades e situações de dependência física, psíquica e social. Frequentemente são reportadas alterações mentais e cognitivas associadas ao processo de envelhecimento, tanto por profissionais de saúde como pelos próprios idosos. <strong>Objetivo:</strong> Identificar a prevalência de alterações cognitivas em idosos não institucionalizados de um distrito do Norte de Portugal, relacionando o seu estado cognitivo com variáveis sociodemográficas, avaliação sensorial, hábitos de vida, estado de saúde e estado afetivo (depressão). <strong>Material e Métodos:</strong> Investigação de metodologia quantitativa, estudo observacional, descritivo, analítico de coorte transversal, com uma amostra por conveniência. Para recolha de dados, foi utilizado um formulário composto por um questionário sociodemográfico, profissional e clínico, pela <em>Mini Mental State Examination</em> (MMSE), para avaliar o declínio cognitivo, e pela <em>Geriatric Depression Scale</em> (GDS-15), para avaliar sintomas depressivos. <strong>Resultados:</strong> A amostra foi constituída por 581 idosos residentes no distrito em análise, sendo maioritariamente do sexo feminino (85,9%), sem comprometimento cognitivo (99,3%) e sem depressão (81,1%). O estado cognitivo dos idosos não institucionalizados diferiu em função da idade (p&lt;0,001), sexo (p= 0,020), habilitações literárias (p&lt;0,001), profissão (p&lt;0,001), problemas de visão (p&lt;0,001) e audição (p&lt;0,001), perda auditiva (p&lt;0,001), consumo de tabaco (p= 0,012), consumo de álcool (p= 0,045), polimedicação (p&lt;0,001) e recurso a auxiliares de marcha (p&lt;0,001). A saúde autopercebida (p&lt;0,001) e a condição afetiva (depressão) (p&lt;0,001) também influenciaram o estado cognitivo dos idosos em análise. <strong>Conclusão:</strong> Os resultados indicaram, de forma geral, a ausência de comprometimento cognitivo e de sintomas depressivos nos inquiridos. Foi observado que quanto maior o nível educacional, melhor o desempenho cognitivo; quanto mais avançada a idade, pior o estado cognitivo; uma autopercepção positiva em relação à saúde associou-se a um melhor estado cognitivo; e a presença de sintomas depressivos teve um impacto negativo no estado cognitivo.</p> Manuel Alberto Morais Brás Dora Margarida Ribeiro Machado Andreia Isabel Costa Condado Hélder Jaime Fernandes Copyright (c) 2024 Manuel Alberto Morais Brás, Dora Margarida Ribeiro Machado, Andreia Isabel Costa Condado, Hélder Jaime Fernandes https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-14 2024-05-14 50 1 10 10.34019/1982-8047.2024.v50.43077 Percepção dos cirurgiões-dentistas em relação à abordagem odontológica ao paciente com transtorno do espectro autista (TEA) https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/42702 <p><strong>Introdução: </strong>O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do desenvolvimento neurológico caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social, além da presença de comportamentos e interesses repetitivos. <strong>Objetivo<span style="text-decoration: line-through;">s</span>:</strong> Analisar a percepção dos cirurgiões-dentistas (CDs) quanto à abordagem odontológica ao paciente com TEA. <strong>Material e Métodos: </strong>Foi realizada uma coleta de dados primários com os CDs que atuavam no território brasileiro. A pesquisa foi desenvolvida por meio da aplicação de um questionário eletrônico. Os dados foram processados com o auxílio do programa estatístico SPSS, versão 21.0 e para verificar associações entre as variáveis foi empregado o teste do qui-quadrado (IC 95%). <strong>Resultados:</strong> Responderam ao formulário 150 CDs, onde a maioria era do sexo feminino (62,7%), na faixa etária de 20 a 30 anos (78,7%) e que exerciam a profissão até 5 anos da sua formação (78%). A maior parte dos CDs considerou o seu nível de conhecimento sobre a abordagem odontológica de pacientes com TEA insuficiente (83,3%), mas disseram ser capazes de identificar a presença do TEA em seus pacientes (46%), porém afirmaram não estar capacitados para realizarem o atendimento (70%) e a maioria disse não ter recebido nenhum treinamento (38,7%). Quanto a técnica mais utilizada pelos CDs foi a “dizer-mostrar-fazer” (62%), a qual foi considerada também como mais eficiente (44,7%), observou-se uma relação estatisticamente significante (p= 0,015) entre o tempo de formado e a segurança em realizar o atendimento ao paciente com TEA. <strong>Conclusão:</strong> Foi possível concluir que os CDs não receberam devido treinamento para o atendimento ao paciente com TEA, apesar de conseguirem reconhecê-los, não há segurança para realizar o atendimento e isso é mais atenuante nos recém-formados.</p> Lara Danúbia Galvão de Souza Mathias Antonio Costa de Sousa Maria Luísa de Assis Braga Luciana Ellen Dantas Costa Faldryene de Sousa Queiroz Feitosa Copyright (c) 2024 Lara Danúbia Galvão de Souza, Mathias Antonio Costa de Sousa, Maria Luísa de Assis Braga, Luciana Ellen Dantas Costa, Faldryene de Sousa Queiroz Feitosa https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-10 2024-06-10 50 1 10 10.34019/1982-8047.2024.v50.42702 Preceptoria e planejamento de ações do residente de enfermagem no tratamento dialítico: relato de experiência de preceptoras em um programa de residência multiprofissional https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/42883 <p><strong>Introdução: </strong>A reflexão e identificação de fatores limitantes relacionados ao ensino prático em programas de residência multiprofissional é de suma importância para a proposição de intervenções e melhorias. A limitada percepção do preceptor sobre seu papel educativo, a dissociação entre teoria e prática e a inadequação dos processos de supervisão dos residentes são tópicos que devem ser abordados nesse cenário. <strong>Objetivo: </strong>Compartilhar a experiência das autoras no que tange à organização e execução de um plano de atividades para o residente de enfermagem nos serviços de diálise renal em um Hospital Universitário. <strong>Material e Métodos: </strong>Trata-se de um relato de experiência sobre uma intervenção realizada pelas autoras, enfermeiras, enquanto preceptoras de dois programas de residência multiprofissional em um Hospital Universitário, onde os residentes transitaram por campos de prática relacionados às Terapias Renais Substitutivas. <strong>Relato de Experiência: </strong>Foram identificados fatores limitantes dos programas, passíveis de intervenção e aprimoramento da prática cotidiana. As atividades desenvolvidas dizem respeito ao acolhimento e ambiência do novo residente; planejamento das atividades teóricas e práticas do residente, supervisão e direcionamento das ações; e, reflexões acerca da prática avaliativa preconizada pelos programas e em relação àquela que vem sendo utilizada pelas autoras, como a autoavaliação e o <em>feedback</em> imediato. <strong>Conclusão: </strong>Conclui-se que, a partir das ações realizadas, com delineamento prévio das atividades e envolvimento dos residentes, enfermeiros preceptores, tutores e equipe setorial em geral, percebeu-se maior segurança e proatividade para desenvolver as atribuições programadas, bem como maior estímulo à participação e compartilhamento de observações diárias.</p> Andreia Aparecida Henriques Carvalho Maria Aparecida Rosa Herculano Leticia de Souza Peyroton Ferreira Copyright (c) 2024 Andreia Aparecida Henriques Carvalho, Maria Aparecida Rosa Herculano, Leticia de Souza Peyroton Ferreira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-06-21 2024-06-21 50 1 8 10.34019/1982-8047.2024.v50.42883 Effect of fructose on the intestinal microbiota: a systematic review of randomized clinical trials https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/42991 <p><strong>Introduction:</strong> Preclinical data suggest that at least part of the harmful effects of excessive fructose consumption are due to alterations in the intestinal microbiota, which may be associated with a number of metabolic diseases, such as diabetes mellitus, obesity, inflammatory bowel disease, metabolic syndrome, and non-alcoholic fatty liver disease. <strong>Objective:</strong> The aim of this systematic review is to evaluate the effects of fructose consumption on the human intestinal microbiota. <strong>Material and </strong><strong>Methods:</strong> A systematic search was carried out in electronic databases: Medline, Embase, and Cochrane Library without restriction to a year of publication and language. Inclusion criteria were primary articles that evaluated the effect of fructose consumption on the human intestinal microbiota. <strong>Results:</strong> Five randomized clinical trials were included. It was observed that the composition of the human intestinal microbiota seems to be altered differently in response to fructose consumption at distinct sources and concentrations. Overall, fructose administration increased bacterial profile associated with inflammation, hepatic steatosis, butyrate production, and inhibition of microbial aerobic respiration in the ileum (Proteobacteria, Actinobacteria, <em>Anaerostipes</em>, and <em>Faecalibacterium</em>). The administration of fructose showed a negative correlation for Firmicutes and a positive correlation for <em>Parabacteroides</em> in relation to total cholesterol and LDL-c. However, studies had great methodological heterogeneity and presented high risk of bias. <strong>Conclusion:</strong> Fructose administration affects the composition of human intestinal microbiota. More studies are needed to reach definitive conclusions.</p> Letícia Lourenço da Silva Rayane Rodrigues Lopes Mariana Julião Guilarducci Olívia Gonçalves Leão Coelho Flávia Galvão Cândido Nathalia Sernizon Guimarães Júnia Maria Geraldo Gomes Copyright (c) 2024 Letícia Lourenço da Silva , Rayane Rodrigues Lopes, Mariana Julião Guilarducci, Olívia Gonçalves Leão Coelho , Flávia Galvão Cândido, Nathalia Sernizon Guimarães, Júnia Maria Geraldo Gomes https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-05-14 2024-05-14 50 1 11 10.34019/1982-8047.2024.v50.42991