https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/issue/feedHU Revista2024-10-04T12:50:47+00:00José Otávio do Amaral Corrêarevista.hurevista@ufjf.brOpen Journal Systems<p>Revista mutltidisciplinar da área da Saúde <strong>B3</strong> <strong>(Qualis CAPES 2017-2020)</strong>, com publicação contínua e on-line de artigos originais, revisões sistemáticas e metanálise, revisões de literatura (exclusivamente, à convite do corpo editorial), relatos de casos e de experiência, editoriais, carta ao editor e comunicação breve.</p>https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/45551Dependência ao exercício físico, transtornos alimentares e insatisfação corporal em atletas de esportes de resistência: uma revisão sistemática2024-09-30T19:26:31+00:00Letícia Maria Cunha da Cruzleticia_maaria@hotmail.comClara Mockdece Nevesclarinhamockdece@hotmail.comTassiana Aparecida Hudsontassianahudson@hotmail.comIsabela Souza de Paulaisabelasouzadepaula@gmail.comPriscila Figueiredo Campospriscilaefi@yahoo.com.brLuana Karoline Ferreiraluanak.ferreira@gmail.comMaria Elisa Caputo Ferreiracaputoferreira@terra.com.br<p><strong>Introdução</strong>: A dependência ao exercício físico é caracterizada por um desejo físico de treinamento, que resulta em exercício excessivo incontrolável, com presença de comportamentos obsessivos. Nas últimas décadas, a dependência ao exercício gerou um interesse crescente na comunidade, na compreensão associada a comportamentos compulsivos, como transtornos alimentares e distúrbios da imagem corporal. <strong>Objetivo:</strong> Identificar e sintetizar estudos sobre a dependência ao exercício físico, transtornos alimentares e insatisfação corporal entre atletas de esportes de resistência. <strong>Material e Métodos:</strong> Por meio de princípios estabelecidos pelo PRISMA em revisões sistemáticas, foram realizadas buscas de artigos originais em português, inglês e espanhol publicados nas plataformas eletrônicas e bases de dados PubMed, Embase, Psycinfo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Scholar. A qualidade dos estudos incluídos foi avaliada usando o JBI Critical Appraisal Checklist for Analytical Cross Sectional Studies. Dos 1.318 artigos identificados, 16 atenderam aos critérios de inclusão estabelecidos. <strong>Resultados:</strong> Dos 16 artigos analisados, 14 apresentaram associações entre dependência ao exercício físico e transtornos alimentares e dois estabeleceram relação entre dependência ao exercício físico e insatisfação corporal. O instrumento mais utilizado para avaliar a dependência ao exercício físico foi a escala de dependência de exercício. Variáveis como baixa disponibilidade energética, identidade atlética, motivação, dependência alimentar, perfeccionismo, satisfação com a vida, solidão, depressão, ortorexia, dismorfia corporal, psicopatia, ansiedade e estresse têm se mostrado fatores de risco ou consequências da dependência ao exercício físico, insatisfação com a imagem corporal e transtornos alimentares. <strong>Conclusão: </strong>Há correlação positiva entre as variáveis dependência ao exercício físico, transtornos alimentares e insatisfação corporal em atletas de esportes de resistência. Entretanto, fatores como: modalidade praticada, sexo, faixa etária, instrumentos utilizados e nível de desempenho podem interferir para que haja resultados diferenciados.</p>2024-11-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Letícia Maria Cunha da Cruz, Clara Mockdece Neves, Isabela Souza de Paula, Luana Karoline Ferreira, Maria Elisa Caputo Ferreira, Priscila Figueiredo Campos, Tassiana Aparecida Hudsonhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44460Desenvolvimento de competências não técnicas mediadas pelo ensino baseado em simulação para enfermeiros: uma scoping review2024-06-11T18:38:30+00:00Raissa Silva SouzaRSSOUZA.RA@UFSJ.EDU.BRAna Angélica Lima Diasanaangelica@ufsj.edu.brSamara Larissa da Silvasamaralarissadiv2@gmail.comRosely Moralez de Figueiredorosely@ufscar.brMário João Ribeiro da Silvamario.silva@essaude.ipsantarem.ptJosé Joaquim Penedos Amendoeirajose.amendoeira@essaude.ipsantarem.pt<p><strong>Introdução</strong>: O potencial do ensino baseado em simulação clínica para o desenvolvimento de habilidades não técnicas é reconhecido, contudo sua contribuição para a qualificação de enfermeiros em terapia intensiva permanece pouco explorada. <strong>Objetivo:</strong> Mapear as evidências científicas sobre a contribuição do ensino baseado em simulação no desenvolvimento de competências não técnicas a enfermeiros no atendimento a pessoas em situação crítica.<strong> Material e Método:</strong> Trata-se de uma <em>scoping review</em> pautada nas recomendações do Joanna-Briggs <em>Institute</em>. Foram consultadas seis bases de dados eletrônicas, sem delimitação temporal, entre junho e setembro de 2022. O processo de seleção de estudos e de extração de dados foi realizado por dois revisores independentes. <strong>Resultados:</strong> Doze artigos foram selecionados, sendo que em seis deles a simulação clínica foi utilizada para o desenvolvimento de competências comportamentais; em dois, para as competências cognitivas e em um, para as competências relacionais. <strong>Conclusão:</strong> A simulação clínica bem planejada realizada em unidades de simulação ou <em>in situ</em> e utilizando simuladores de alta fidelidade e outros recursos que garantam o alcance de níveis elevados de fidelidade, cria as condições necessárias para o desenvolvimento de competências não técnicas da dimensão cognitiva, comportamental e relacional em enfermeiros que assistem pessoas em situação crítica.</p>2024-07-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Raissa Silva Souza, Ana Angélica Lima Dias, Samara Larissa da Silva, Rosely Moralez de Figueiredo, Mário João Ribeiro da Silva, José Joaquim Penedos Amendoeirahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/42991Effect of fructose on the intestinal microbiota: a systematic review of randomized clinical trials2024-03-27T13:49:08+00:00Letícia Lourenço da Silva leticialourenco675@gmail.comRayane Rodrigues Lopesrodrigueslopesrayane@gmail.comMariana Julião Guilarduccimarianajguilarduccinutri@gmail.comOlívia Gonçalves Leão Coelho oliviaglc@gmail.comFlávia Galvão Cândidoflaviagcandido@gmail.comNathalia Sernizon Guimarãesnasernizon@gmail.comJúnia Maria Geraldo Gomesjunianut@yahoo.com.br<p><strong>Introduction:</strong> Preclinical data suggest that at least part of the harmful effects of excessive fructose consumption are due to alterations in the intestinal microbiota, which may be associated with a number of metabolic diseases, such as diabetes mellitus, obesity, inflammatory bowel disease, metabolic syndrome, and non-alcoholic fatty liver disease. <strong>Objective:</strong> The aim of this systematic review is to evaluate the effects of fructose consumption on the human intestinal microbiota. <strong>Material and </strong><strong>Methods:</strong> A systematic search was carried out in electronic databases: Medline, Embase, and Cochrane Library without restriction to a year of publication and language. Inclusion criteria were primary articles that evaluated the effect of fructose consumption on the human intestinal microbiota. <strong>Results:</strong> Five randomized clinical trials were included. It was observed that the composition of the human intestinal microbiota seems to be altered differently in response to fructose consumption at distinct sources and concentrations. Overall, fructose administration increased bacterial profile associated with inflammation, hepatic steatosis, butyrate production, and inhibition of microbial aerobic respiration in the ileum (Proteobacteria, Actinobacteria, <em>Anaerostipes</em>, and <em>Faecalibacterium</em>). The administration of fructose showed a negative correlation for Firmicutes and a positive correlation for <em>Parabacteroides</em> in relation to total cholesterol and LDL-c. However, studies had great methodological heterogeneity and presented high risk of bias. <strong>Conclusion:</strong> Fructose administration affects the composition of human intestinal microbiota. More studies are needed to reach definitive conclusions.</p>2024-05-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Letícia Lourenço da Silva , Rayane Rodrigues Lopes, Mariana Julião Guilarducci, Olívia Gonçalves Leão Coelho , Flávia Galvão Cândido, Nathalia Sernizon Guimarães, Júnia Maria Geraldo Gomeshttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/45218Ambiente alimentar comunitário e identificação de desertos e pântanos alimentares em uma cidade de Minas Gerais2024-09-10T12:38:23+00:00Priscila Moreira de Lima Pereirapriscilamlp_jf@hotmail.comMario Cirio Nogueiramario.cirio.nogueira@gmail.comAna Paula Carlos Candidoanapaula.candido@ufjf.edu.br<p><strong>Introdução:</strong> O ambiente alimentar é a interface do consumidor com o sistema alimentar para adquirir os alimentos que consome. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar o ambiente alimentar comunitário, identificando regiões de desertos e pântanos alimentares e associações com características socioeconômicas em uma cidade de Minas Gerais. <strong>Material e Métodos:</strong> Trata-se de um estudo ecológico. Os estabelecimentos que comercializam alimentos foram categorizados segundo a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN). Os desertos alimentares foram classificados utilizando-se a metodologia da CAISAN e os pântanos alimentares segundo o <em>Centers for Diseases Control and Prevention</em> (CDC). A distribuição dos estabelecimentos e a presença de desertos e pântanos alimentares foram associados ao Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS) e às características socioeconômicas. <strong>Resultados:</strong> 9,4% dos estabelecimentos são de aquisição de alimentos <em>in natura</em> e 35,2% de ultraprocessados. Nas regiões de alto IVS, há maiores proporções de comércios de alimentos <em>in natura</em> e, nas regiões de baixo IVS, há um maior número de comércios de alimentos ultraprocessados. Os desertos alimentares foram mais prevalentes em regiões de baixo IVS. <strong>Conclusão:</strong> Os achados deste trabalho possibilitam compreender a distribuição dos estabelecimentos que comercializam alimentos no município, contribuindo para orientar a implementação de políticas públicas.</p>2024-10-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Priscila Moreira de Lima Pereira, Mario Cirio Nogueira, Ana Paula Carlos Candidohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44314Acidentes de trabalho com exposição a material biológico no âmbito nacional, estadual e de Governador Valadares2024-08-02T14:35:41+00:00Bianca Paixão Guedesbiancapaixao.guedes@gmail.comMichel Rodrigues Moreiramichel.moreira@ufjf.br<p><strong>Introdução: </strong>Acidentes com exposição a material biológico podem provocar danos à integridade física, mental e social da vítima. <strong>Objetivo: </strong>Avaliar a ocorrência de acidentes de trabalho com exposição a material biológico (ATEMB) no âmbito nacional, do estado de Minas Gerais (MG) e do município de Governador Valadares (GV), a partir de dados obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) – DATASUS. <strong>Material e </strong><strong>Métodos: </strong>Foi realizado um estudo observacional, retrospectivo, a partir de dados do SINAN referentes ao período de janeiro/2006 a dezembro/2022. <strong>Resultados:</strong> Foram registrados 788.046 ATEMB no país, 108.428 em MG e 1.898 em GV, afetando predominantemente a faixa etária dos 20-29 anos no Brasil (BR) e MG e dos 30-39 anos em GV, em sua maioria do sexo feminino e com ensino médio completo. Empregados registrados foram os mais afetados. Os procedimentos cirúrgicos corresponderam à circunstância de acidente mais frequente no Brasil, o descarte inadequado de material potencialmente contaminante no chão foi a circunstância mais frequente em MG e, em GV, foi o descarte inadequado do lixo. A maioria dos indivíduos evoluiu com alta sem conversão sorológica (GV) ou em função do paciente fonte ter sido negativo (BR e MG). A emissão da comunicação de acidente de trabalho foi realizada para a maioria dos acidentes nas três esferas. <strong>Conclusão: </strong>Os resultados evidenciaram uma taxa importante de indivíduos que abandonaram o acompanhamento após acidente, a necessidade de capacitações profissionais voltadas para o preenchimento adequado e completo das fichas de notificação do SINAN e podem propiciar discussões acerca da corresponsabilidade do empregador no acompanhamento dos acidentes, das melhores estratégias a serem adotadas para a prevenção e o manejo dos mesmos e para o estabelecimento de ações educativas permanentes.</p>2024-09-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Bianca Paixão Guedes, Michel Rodrigues Moreirahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44207Necessidades educacionais de indivíduos que vivem com diabetes em Minas Gerais: um estudo qualitativo2024-07-10T23:31:31+00:00Ana Carolina Silva d’Ornellasanacarolinadornellas96@yahoo.comAna Paula Delgado Bomtempoana.dbomtempo@gmail.comMariana Balbi Seixasmariana.balbi@ufjf.brGabriela do Nascimento Cândidog_gcandido@hotmail.comIsabella de Oliveira Nascimentobellaon@hotmail.comLigia Cisneros Loiolaligialoyola@gmail.comLilian Pinto da Silvalilian.pinto@ufjf.br<p><strong>Introdução: </strong>As necessidades educacionais podem ser influenciadas por fatores geográficos, culturais e sociais, nível socioeconômico e educacional, entre outros. Sendo assim, para garantir que um programa estruturado de educação para pessoas com diabetes seja efetivo, o conteúdo entregue deve atender às necessidades específicas da população que irá recebê-lo. <strong>Objetivo:</strong> Identificar e detalhar as necessidades educacionais de indivíduos com diabetes de duas cidades de Minas Gerais. <strong>Material e</strong> <strong>Métodos</strong>: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo-exploratório realizado em Juiz de Fora e Belo Horizonte, em que investiga, detalhadamente, os dados de grupos focais que foram conduzidos como parte do desenvolvimento de um programa estruturado de educação para brasileiros que vivem com diabetes. A amostra deste estudo foi de conveniência e composta por indivíduos que apresentavam alterações no metabolismo da glicose (diabetes tipo 1 ou tipo 2). Os dados coletados foram analisados pelo método de análise de conteúdo temática. <strong>Resultados:</strong> Foram conduzidos seis grupos focais envolvendo uma amostra total de 31 participantes (55,63 ± 16,23 anos), 14 mulheres e 17 homens, diagnosticados com diabetes tipo 1 (n= 9) ou diabetes tipo 2 (n= 22). A partir da análise dos dados coletados emergiram seis categorias de temas: fisiopatologia e complicações do diabetes; alimentação; medicação; exercício físico; relação entre sono e diabetes; e aspectos psicossociais de viver com diabetes. <strong>Conclusão</strong><strong>: </strong>Os resultados deste estudo podem guiar o desenvolvimento de programas educacionais focados nas lacunas de conhecimento identificadas entre indivíduos vivendo com diabetes. A abordagem desses temas em programas educacionais para pessoas que apresentam alterações no metabolismo da glicemia poderá contribuir para melhorar o controle e promover a prevenção do diabetes no estado de Minas Gerais.</p>2024-08-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Ana Carolina Silva d’Ornellas, Ana Paula Delgado Bomtempo, Mariana Balbi Seixas, Gabriela do Nascimento Cândido, Isabella de Oliveira Nascimento, Ligia Cisneros Loiola, Lilian Pinto da Silvahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44643Perfil sociodemográfico e epidemiológico dos pacientes em assistência domiciliar que utilizam o software CareYes: estudo descritivo2024-07-17T13:53:40+00:00Flávia Batista Barbosa de Sá Diazflaviabatista@ufv.brLais Ferreira Felíciolais.felicio@ufv.brAndréia Guerra Simanandreia.ribeiro@ufv.brMaria Clara Oliveira Serenomariacsereno@ufv.brJoão Victor da Silva Santosjoao.santos1@ufv.brThaina Gonçalves dos Santos Felipe de Sousathaina.sousa@ufv.brClaúdio Felipe de Oliveiracfelipe.oli.med@gmail.comFrederico Souza Lima Bittencourt de Souzafrederico@medyes.com<p><strong>Introdução: </strong>Com o rápido avanço da tecnologia e a crescente demanda por serviços de saúde mais acessíveis e personalizados, <em>softwares</em> de assistência domiciliar têm emergido como uma solução inovadora para a prestação de cuidados de saúde no conforto dos lares dos pacientes. <strong>Objetivo: </strong>Caracterizar o perfil sociodemográfico e epidemiológico dos usuários que utilizam um aplicativo voltado para o atendimento domiciliar, denominado <em>CareYes. </em><strong>Material e</strong> <strong>Métodos</strong>: Estudo observacional e descritivo, realizado por meio de dados secundários obtidos da análise de 1732 prontuários eletrônicos retirados do sistema, de pacientes acima de 18 anos, que utilizavam o <em>software </em>de assistência domiciliar chamado <em>CareYes</em>. As variáveis coletadas foram relacionadas aos pacientes em internação domiciliar, que são clientes das empresas que utilizam o <em>CareYes</em>. <strong>Resultados: </strong>Foram analisados dados de 1732 pacientes. O perfil sociodemográfico e epidemiológico dos pacientes que utilizam o sistema é composto, majoritariamente, por pessoas idosas, do sexo feminino, com ensino superior completo, residentes da região sudeste, aposentados e cujos principais cuidadores são os filhos. Além disso, as principais patologias que acometem esses usuários são Alzheimer, acidente vascular encefálico, hipertensão arterial sistêmica e neoplasias. <strong>Conclusão: </strong>O estudo foi capaz de gerar um relatório representativo do coletivo analisado, oferecendo informações significativas sobre o perfil epidemiológico e sociodemográfico dos pacientes, que contribui diretamente para a identificação e entendimento das necessidades de pacientes assistidos em assistência domiciliar que utilizam um <em>software</em> em sua assistência.</p>2024-09-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Flávia Batista Barbosa de Sá Diaz, Lais Ferreira Felício, Andréia Guerra Siman, Maria Clara Oliveira Sereno, João Victor da Silva Santos, Thaina Gonçalves dos Santos Felipe de Sousa, Claúdio Felipe de Oliveira, Frederico Souza Lima Bittencourt de Souzahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/43782Conhecimento de mães sobre aleitamento materno e seus impactos na saúde bucal de bebês e pré-escolares em uma unidade de Atenção Primária à Saúde2024-09-05T14:44:53+00:00Lívia Pessamílio Soarespessamiliolivia@gmail.comIsabel Cristina Gonçalves Leiteisabel.leite@ufjf.br<p><strong>Introdução:</strong> O aleitamento materno (AM) possui inúmeros benefícios para a saúde materno-infantil e é um dos principais fatores de risco na infância se praticado abaixo do tempo ideal. Organização Mundial da Saúde recomenda AM exclusivo por seis meses e complementado até dois anos ou mais. <strong>Objetivos:</strong> Identificar a prevalência de AM exclusivo no território de uma unidade de Atenção Primária à Saúde (APS), conhecer os fatores associados à essa prática e avaliar o conhecimento das mães sobre esse assunto em relação à saúde bucal. <strong>Material e Métodos:</strong> Foi realizado estudo transversal com aplicação de questionário para uma amostra de 95 mães. Foi realizada análise descritiva e as associações foram analisadas por meio do teste de qui-quadrado, as variáveis quantitativas pelos testes t ou ANOVA e para as categóricas foram estimadas <em>odds ratio</em>. <strong>Resultados:</strong> Prevalência de AM exclusivo até 6 meses na população estudada foi de 63,2%. Crianças que utilizavam chupeta apresentaram 62% (OR 0,38; IC95% 0,156-0,899) menos a frequência de AM exclusivo. Mães que não realizaram pré-natal (PN) na unidade básica de saúde (UBS) possuíam mais consciência da importância das consultas odontológicas durante a gestação (ρ= 0,029) e também receberam mais informações sobre o prejuízo do uso da mamadeira (ρ=0,026) e chupeta (ρ= 0,047). As maiores pontuações de conhecimento estiveram associadas à idade da mãe (ρ= 0,010), empregabilidade (ρ= 0,002) e à realização de consulta odontológica de orientações às crianças (ρ= 0,042). Prevalência de AM exclusivo encontrada se aproxima da média brasileira e estima-se que o uso de bicos artificiais possa prejudicar o AM. <strong>Conclusão:</strong> É necessário aprimorar o desempenho da APS em relação ao AM visando alcançar as mães dependentes deste serviço, por meio da modificação de estratégias de promoção e apoio ao AM, fortalecimento do trabalho multiprofissional e estímulo à realização de consultas odontológicas na gestação.</p>2024-09-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Lívia Pessamílio Soares, Isabel Cristina Gonçalves Leitehttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44416Lesão por pressão: incidência e associação ao perfil de risco clínico e nutricional de pacientes hospitalizados em uso de terapia nutricional enteral e/ou parenteral2024-09-05T14:06:21+00:00Renata Conceição Pimentel de Limarenatacpl.nutri@gmail.comCarolina de Almeidacarolinadealm@gmail.comRenata de Brito Gonzalezrenata.brito.gonzalez@hotmail.comAna Lívia de Oliveiraanalivia.oliveira@ufjf.brAna Paula Boroni Moreiraana.boroni@ufjf.br<p><strong>Introdução:</strong> A lesão por pressão (LPP) é um dano à pele ou ao tecido subcutâneo, capaz de gerar diversos prejuízos aos pacientes. Nesse sentido, a nutrição possui importância significativa para a manutenção da integridade da pele, logo é extremamente necessário entender qual o seu impacto diante de tantos fatores de risco para o desenvolvimento de LPP. <strong>Objetivo:</strong> Identificar a incidência de LPP e avaliar a oferta nutricional, o perfil de risco clínico e nutricional para o surgimento de LPP dos pacientes em terapia nutricional enteral e/ou parenteral exclusivas em um hospital universitário. <strong>Material e Métodos:</strong> Trata-se de um estudo prospectivo, longitudinal, observacional, realizado com pacientes internados no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF). Foram avaliadas variáveis sociodemográficas, clínicas e nutricionais, além da classificação de risco para o desenvolvimento de LPP pela escala de Braden. <strong>Resultados:</strong> A amostra final foi composta por 40 pacientes. A média de idade encontrada foi de 60 anos (DP= 15,93), sendo 52,5% (n= 21) dos participantes adultos e 60% (n= 24) do sexo masculino. A incidência de LPP foi de 47,5%. O tempo de internação prolongado, risco aumentado na escala de Braden e doença pulmonar prévia foram considerados fatores associados ao desenvolvimento de LPP. O perfil nutricional desta amostra indicou que 55,55% (n= 20) se encontravam em risco nutricional. <strong>Conclusão:</strong> Este estudo revelou o perfil clínico dos pacientes que desenvolveram LPP e a importância da atuação da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional na prevenção ou no adiamento da LPP.</p>2024-10-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Renata Conceição Pimentel de Lima, Carolina de Almeida, Renata de Brito Gonzalez, Ana Lívia de Oliveira, Ana Paula Boroni Moreirahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44406Análise comparativa da força de adesão do cimento endodôntico CIMMO HP® pelo método de push-out2024-08-01T17:50:56+00:00Mário Gomes de Souzamariogomess.2312@gmail.comGeidson de Souza Santos Jacinto Serrageidsonserra@aluno.uespi.brKilvia Magalhães Araújokilviamagalhaesa@gmail.comGiliardo da Silva Sousagiliardosousa@aluno.uespi.brMaria Ângela Area Leão Ferrazangelaferraz@phb.uespi.brAntonione Santos Bezerra Pintoantonionesantospinto@phb.uespi.brCarlos Alberto Monteiro Falcãocarlosalberto@phb.uespi.br<p><strong>Introdução</strong><strong>:</strong> A eficácia da terapia endodôntica é intrinsecamente ligada à qualidade da adesão entre os cimentos endodônticos e a dentina radicular. A busca por materiais que ofereçam uma adesão otimizada é fundamental para garantir resultados duradouros e bem-sucedidos. <strong>Objetivo</strong><strong>:</strong> Analisar de forma comparativa a força de adesão do cimento biocerâmico CIMMO HP® em relação aos cimentos <em>Bio-C Sealer</em> e <em>Sealer Plus</em> BC, por meio do método de <em>push-out</em>. <strong>Material e Métodos</strong><strong>:</strong> Foram utilizadas 30 raízes de incisivos centrais superiores, seccionadas em 60 secções axiais de 2 mm de espessura. Cada secção recebeu um orifício de 1,2 mm de diâmetro. As secções foram divididas aleatoriamente em três grupos (n= 20) correspondentes a cada tipo de cimento: Grupo 1 (CIMMO HP®), Grupo 2 (<em>Bio-C Sealer</em>) e Grupo 3 (<em>Sealer Plus</em> BC). Em seguida, os cimentos foram manipulados e aplicados nos orifícios, seguindo as instruções dos fabricantes. Os espécimes foram incubados a 37°C por 3 dias com umidade controlada e submetidos ao teste de <em>push-out</em> com velocidade de 1 mm/min. na máquina semi universal de ensaios. A análise estatística incluiu ANOVA e teste posterior de Tukey, considerando um valor de p <0,05 para determinar a significância das diferenças entre os grupos. <strong>Resultados:</strong> O cimento <em>Sealer Plus</em> BC apresentou a maior força de união (281,47±13,65 MPa), significativamente superior aos grupos <em>Bio-C Sealer</em> (0,00±13,65 MPa) e CIMMO HP® (-3,23±13,65 MPa), com p <0,001. Não houve diferença significativa entre <em>Bio-C Sealer</em> e CIMMO HP® (p= 0,970). <strong>Conclusão</strong><strong>:</strong> Sob as condições experimentais testadas, o cimento CIMMO HP® apresentou uma força de adesão equivalente ao <em>Bio-C Sealer</em> e inferior quando comparado com o <em>Sealer Plus</em> BC.</p>2024-10-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mário Gomes de Souza, Geidson de Souza Santos Jacinto Serra, Kilvia Magalhães Araújo, Giliardo da Silva Sousa, Maria Ângela Area Leão Ferraz, Antonione Santos Bezerra Pinto, Carlos Alberto Monteiro Falcãohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/45712Avaliação dos níveis de conhecimento sobre asma de pais de crianças asmáticas hospitalizadas2024-10-01T16:54:17+00:00Francis José de Jesus Nunesfrancisjjnunes@gmail.comPedro Paulo Teixeira Barakyppaulotb@hotmail.comRafael Fisher Oliveirappaulotb@hotmail.comSílvia Paschoalini Azalim de Castrosilviaazalim@gmail.com<p><strong>Introdução: </strong>A asma é doença crônica mais prevalente na infância e representa um significativo problema de saúde pública devido aos seus impactos individuais e econômicos. A adesão ao tratamento é crucial para o controle da doença e melhoria da qualidade de vida dos pacientes. A educação em saúde tem a finalidade de estimular a autonomia do paciente e seus responsáveis; apesar disso, ainda são observados níveis insuficientes de conhecimento acerca da doença por cuidadores de crianças com asma. <strong>Objetivo: </strong>Avaliar o nível de conhecimento dos pais e cuidadores de crianças asmáticas que necessitaram de internação hospitalar por exacerbação do quadro respiratório. <strong>Material e Métodos: </strong>Foi realizado um estudo observacional descritivo, com aplicação de um questionário específico aos pais e cuidadores de crianças asmáticas internadas em hospital terciário. O teste, denominado <em>Newcastle Asthma Knowledge Questionnaire</em> (NAKQ), validado internacionalmente, avalia o grau de conhecimento do entrevistado sobre a doença. <strong>Resultados: </strong>Foram avaliados 27 pais e cuidadores. Desses, 23 (85%) não possuíam conhecimento adequado sobre a asma, e quatro (15%) apresentaram conhecimento satisfatório, sendo que três (75%), desses últimos, realizavam acompanhamento médico regular. Entre os pais com conhecimento insuficiente, apenas 8% realizavam acompanhamento médico. Apesar de 14 (52%) dos entrevistados terem recebido orientações sobre a doença, apenas três (21%) desses mostraram conhecimento adequado no questionário. <strong>Conclusão: </strong>O estudo revelou que a maioria dos pais de crianças asmáticas internadas apresentou conhecimento insuficiente sobre a doença, o que é consistente com estudos realizados anteriormente. A educação em saúde e o acompanhamento regular são fundamentais para o controle da asma, e a falha na educação e no acompanhamento pode contribuir para o uso inadequado das medicações e aumento das internações. A melhoria das estratégias educativas e a garantia de acompanhamento contínuo são essenciais para aprimorar o controle da asma e a qualidade de vida dos pacientes.</p>2024-11-07T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Francis José de Jesus Nunes, Pedro Paulo Teixeira Baraky, Rafael Fisher Oliveira, Sílvia Paschoalini Azalim de Castrohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44380Atenção à tuberculose no município de Governador Valadares: uma análise de julgamento dos profissionais da atenção primária2024-07-12T17:06:06+00:00Ana Carolina Miranda Mazzinghyanacmiranda1234@gmail.comLidia Fernandes Mirandalidiam.fernandes13@gmail.comIngrid Gabriel Grigorioenfingrid.grigorio@gmail.comKatiuscia Cardoso Rodriguesdermatohank@hotmail.comMilena de Oliveira Simõesmih.simoes@hotmail.comFlavia Rodrigues Pereiraflavia.pereira@univale.br<p><strong>Introdução:</strong> A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa associada a condições socioeconômicas precárias e vulnerabilidade em saúde. Em Governador Valadares, entre 2016 e 2020, a TB apresentou incidência de 26,4 a 37,0 casos por 100 mil habitantes, sendo um importante problema de saúde pública. O manejo da TB no município é centralizado no CREDEN-PES, com algumas ações descentralizadas para a atenção primária à saúde (APS). <strong>Objetivo:</strong> Avaliar o julgamento dos profissionais da APS de Governador Valadares sobre o manejo da TB, considerando a realização de ações nas unidades de saúde e outros pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS). <strong>Material e Métodos:</strong> Estudo descritivo e quantitativo, com dados coletados de maio a setembro de 2022, sob a ótica da educação permanente em saúde. <strong>Resultados:</strong> Dos 62 profissionais que participaram, 40,3% não souberam opinar sobre a realização de radiografia de tórax na RAS; 11,3% consideraram inadequada a busca de pacientes faltosos ou em abandono; 14,5% avaliaram que a investigação de óbito por TB não é realizada; e 8,0% julgaram que a atenção multiprofissional e o matriciamento de casos complexos não são executados. <strong>Conclusão:</strong> Os profissionais da APS demonstraram desconhecimento sobre várias ações de manejo da TB no município. Algumas ações, embora descentralizadas, não são realizadas de forma adequada, conforme protocolos. A pesquisa aponta para a necessidade de ampliar as iniciativas de educação permanente e melhorar a disseminação de fluxos e informações oficiais sobre o manejo da TB na RAS local.</p>2024-09-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Ana Carolina Miranda Mazzinghy, Lidia Fernandes Miranda, Ingrid Gabriel Grigorio, Katiuscia Cardoso Rodrigues, Milena de Oliveira Simões, Flavia Rodrigues Pereirahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/45531Correlations between ANB, Wits and soft-tissue facial profile in a Brazilian population sample2024-08-21T18:34:52+00:00Rodrigo César Santiagoortorodrigosantiago@gmail.comMarcio José da Silva Camposdrmarciocampos@gmail.comRobert Willer Farinazzo Vitralrobertvitral@gmail.comJocimara Domiciano Fartes de Almeida Camposjocimarafartes@hotmail.comFernanda Ramos de Fariafernandaramosfaria@gmail.comLincoln Issamu Nojimalinojima@gmail.comEduardo Franzotti Sant’Annaeduardo.franzotti@gmail.com<p><strong>Introduction:</strong> The ANB angle and the Wits appraisal are common cephalometric tools for assessing anteroposterior jaw discrepancies. Assessment of a patient’s anatomy in the anteroposterior disharmony of the maxillary and mandibular should not be limited to hard-tissue relationships, but should also consider soft tissue involvement, such as the soft tissue facial profile angle. <strong>Objective:</strong> To evaluate the correlations between sagittal skeletal relationships established through ANB angle and Wits appraisal and to evaluate the soft-tissue facial profile angle, assessed by the G-Sn-Pog’ angle. <strong>Material and methods:</strong> The sample consisted of 300 individuals (129 male and 171 female). The ANB angle, the Wits appraisal, and by the G-Sn-Pog’ angle were obtained through lateral cephalograms. The facial profile was categorized into three groups. The correlation coefficients between ANB angle and Wits appraisal and between the soft-tissue facial profile angle and skeletal pattern were evaluated. <strong>Results:</strong> A significant correlation (p <.001) was observed between ANB angle and Wits appraisal (<em>r</em>= .738), between G-Sn-Pog’ and ANB angle (<em>r</em>= -.708), and between G-Sn-Pog’ and Wits appraisal (<em>r</em>= -.586). When assessed separately according to different groups of soft-tissue facial profiles, there was a weak correlation between ANB and Wits assessment in the low soft-tissue facial profile angle subjects (Group II), and a moderate correlation in the high soft-tissue facial profile angle subjects (Group III). <strong>Conclusion:</strong> The correlation between ANB angle and Wits was moderate to high, except in Group II soft-tissue facial profile subjects.</p>2024-10-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Rodrigo César Santiago, Marcio José da Silva Campos, Robert Willer Farinazzo Vitral, Jocimara Domiciano Fartes de Almeida Campos, Fernanda Ramos de Faria, Lincoln Issamu Nojima, Eduardo Franzotti Sant’Annahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/45200Geospatial distribution and risk factors of COVID-19 in a low-density municipality in Minas Gerais, Brazil2024-08-13T13:49:02+00:00Eduardo David Soares da Silvaeduds18032002@gmail.comLuzivalda Duarte Coutoluzivalda.duarte@gmail.comOdinéia Amorimodineia.amorim@hotmail.comLuciana Maria Ribeiro Antinarellilucianantinarelli@yahoo.com.brIgor Rosa Meurerigor_meurer@hotmail.comAripuanã Sakurada Aranha Watanabearipuana.watanabe@ufjf.brMárcio Roberto Silvamarciorobertosilva@yahoo.com.brRicardo José de Paula Souza e Guimarãesricardojpsg@gmail.comElaine Soares Coimbraelaine.coimbra@ufjf.edu.br<p><strong>Introduction:</strong> The human population has faced several pandemics throughout history, with the most recent being COVID-19. Studies on COVID-19 in Brazil, in general, have primarily focused on the country as a whole or on large urban centers. However, prevention measures should also consider smaller municipalities, as the disease has significantly affected these areas as well. <strong>Objective:</strong> To evaluate the geospatial distribution and risk factors associated with SARS-CoV-2 infection in residents of a low-population-density municipality in the state of Minas Gerais, Brazil. <strong>Material and Methods:</strong> This retrospective cross-sectional study collected data from COVID-19 notification forms recorded by the Municipal Health Surveillance in Santos Dumont, Minas Gerais, Brazil, from March 2020 to July 2021. Variables associated with SARS-CoV-2 infections were evaluated using explanatory univariate and multivariate logistic regression models. The occurrence of possible spatial clusters among the reported COVID-19 cases in the municipality was assessed using Kernel Density Estimation (KDE) and Spatial Scan analyses. The main variables explored as explanatory for SARS-CoV-2 infections were race/ethnicity, gender, and health-related occupations. <strong>Results:</strong> Out of 8,271 individuals with suspected COVID-19 in Santos Dumont, 55% (4,595) declared themselves as residents of the municipality. Among these, 4,093 had complete records for spatial analysis, with 1,274 (31%) testing positive for SARS-CoV-2. The choropleth map revealed that infections were concentrated in the central region of the municipality. Univariate analysis showed no statistically significant differences in infection rates based on gender or race/color. However, multivariate analysis indicated that non-health professionals had a significantly higher risk of SARS-CoV-2 infection (OR 2.042; 95% CI 1.41-2.94). <strong>Conclusion:</strong> The central, denser area of the municipality was more susceptible to SARS-CoV-2 transmission. Additionally, non-health professionals faced higher risks of infection. These findings can serve as tools for the development of public health policies to control future pandemics.</p>2024-09-24T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Eduardo David Soares da Silva; Luzivalda Duarte Couto; Odinéia Amorim, Luciana Maria Ribeiro Antinarelli, Igor Rosa Meurer, Aripuanã Sakurada Aranha Watanabe, Márcio Roberto Silva, Ricardo José de Paula Souza e Guimarães Guimarães, Elaine Soares Coimbrahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44502Impacto das disfunções temporomandibulares na qualidade de vida de usuários de uma clínica odontológica universitária2024-09-06T14:04:52+00:00Natalia Hermeto Mendes Braganataliabraga2004@hotmail.comPaulo Isaías Seraidarianseraidarian@pucminas.brVinícius de Magalhães Barrosviniciusmbarros@gmail.comMarina Araújo Leite Assismarinaalassis@gmail.comElyonara Mello de Figueiredoelyonaramf@gmail.comRodrigo Villamarim Soaresrodrigovsoares@gmail.com<p><strong>Introdução:</strong> O fato de a longevidade do ser humano ter aumentado fez também crescer o interesse pelo entendimento da qualidade de vida da população, bem como a necessidade da adoção de instrumentos para avaliá-la. Dentre eles, o <em>World Health Organization Quality of Life</em> (WHOQOL-bref) avalia a qualidade de vida por meio dos domínios físico, psicológico, social e ambiental. As disfunções temporomandibulares (DTMs) são aquelas que envolvem a articulação temporomandibular (ATM), músculos e estruturas associadas, apresentando sinais e sintomas como dores na face e articulação temporomandibular, tensões musculares, dores e limitação da abertura da boca, dentre outros. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar o impacto das disfunções temporomandibulares nos aspectos físico, social, ambiental, funcional e psicológico na qualidade de vida dos pacientes e seus acompanhantes, atendidos em um centro odontológico. <strong>Material e Métodos:</strong> Indivíduos (pacientes ou acompanhantes) frequentando uma clínica odontológica de um departamento de odontologia universitário foram avaliados por meio dos seguintes instrumentos: <em>Research Diagnostic Critéria for Temporomandibular Disorders</em> (RDC/TMD), eixos I e II, o Temporomandibular Index (TMI) e o WHOQOL-bref. Foram avaliados 81 indivíduos (62 sem DTM; 19 com DTM), sendo 50 do sexo feminino e 31 do sexo masculino. <strong>Resultados:</strong> A análise das variáveis sociodemográficas não demonstrou diferenças significativas entre os grupos. Estas foram encontradas entre indivíduos com (grupo disfunção temporomandibular) e sem DTM (grupo controle) em relação ao domínio psicológico, e, com exceção do domínio meio ambiente, todos os demais domínios exibiram correlações negativas com variáveis psicossociais detectadas no eixo II do RDC/TMD, como: dor crônica; sintomas físicos não específicos com e sem dor; depressão; e com o TMI. <strong>Conclusão:</strong> As disfunções temporomandibulares interferem negativamente na qualidade de vida dos pacientes avaliados neste estudo, e, quanto maior for o comprometimento psicológico e mais severas forem as DTMs, mais afetados serão os domínios de qualidade de vida.</p>2024-11-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Natalia Hermeto Mendes Braga, Paulo Isaías Seraidarian, Vinícius de Magalhães Barros, Marina Araújo Leite Assis; Elyonara Mello de Figueiredo; Rodrigo Villamarim Soareshttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/45762As pessoas transexuais e travestis e a invisibilidade na Atenção Primária à Saúde2024-10-04T12:50:47+00:00Paulo Rogério Nunes Barbosapaulo96nunes@hotmail.comValeria Ferreira Romanovalromano@uol.com.br<p><strong>Introdução:</strong> A população transexual e travesti faz parte do grupo de populações vulneráveis, que está rodeada por diversos estigmas sociais, preconceitos e violências diante de uma sociedade com um padrão dominante de heteronormatividade. No campo da saúde, a questão do acesso e do cuidado ofertado são campos sensíveis para o processo de satisfação da população transexual e travesti, que engloba o acolhimento e atendimento não adequado, a fragilidade na qualificação dos profissionais de saúde e na integralidade do processo de cuidado em saúde. <strong>Objetivo:</strong> Analisar a percepção de travestis e transexuais sobre o cuidado ofertado nos serviços de saúde da Atenção Primária à Saúde do município do Rio de Janeiro. <strong>Material e Métodos:</strong> Pesquisa descritiva/exploratória de natureza qualitativa. Para a coleta e análise de dados foi utilizada a entrevista compreensiva. Essa vertente estende o olhar para todo o processo: desde o contato inicial com o entrevistado – o que esse diz (verbalmente ou não), as visitas no campo e tudo o que foi observado nesses momentos. Foram entrevistados 6 pessoas transexuais e travestis. A busca pelos participantes ocorreu principalmente pela técnica da Bola de Neve até o alcance da saturação dos dados obtidos. <strong>Resultados: </strong>Foram identificadas como barreiras à rede formal de cuidados, o desrespeito ao uso do nome social nos serviços de Atenção Primária, a frágil qualificação e o desconhecimento amplo das necessidades e singularidades da população transexual e travesti pelos profissionais de saúde. <strong>Conclusão: </strong>Ainda que tenha ocorrido avanços, o sistema de saúde ainda possui lacunas significativas em relação ao processo de cuidado em saúde na Atenção Primária para as pessoas transexuais e travestis.</p>2024-11-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Paulo Rogério Nunes Barbosa, Valeria Ferreira Romanohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/42702Percepção dos cirurgiões-dentistas em relação à abordagem odontológica ao paciente com transtorno do espectro autista (TEA)2024-04-23T12:13:51+00:00Lara Danúbia Galvão de Souzalara.danubia@outlook.comMathias Antonio Costa de Sousamathias.sousa@academico.ufpb.brMaria Luísa de Assis Bragamarialuisaabraga@hotmail.comLuciana Ellen Dantas Costaellendantascosta@yahoo.com.brFaldryene de Sousa Queiroz Feitosafaldryene.sousa@professor.ufcg.edu.br<p><strong>Introdução: </strong>O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do desenvolvimento neurológico caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social, além da presença de comportamentos e interesses repetitivos. <strong>Objetivo<span style="text-decoration: line-through;">s</span>:</strong> Analisar a percepção dos cirurgiões-dentistas (CDs) quanto à abordagem odontológica ao paciente com TEA. <strong>Material e Métodos: </strong>Foi realizada uma coleta de dados primários com os CDs que atuavam no território brasileiro. A pesquisa foi desenvolvida por meio da aplicação de um questionário eletrônico. Os dados foram processados com o auxílio do programa estatístico SPSS, versão 21.0 e para verificar associações entre as variáveis foi empregado o teste do qui-quadrado (IC 95%). <strong>Resultados:</strong> Responderam ao formulário 150 CDs, onde a maioria era do sexo feminino (62,7%), na faixa etária de 20 a 30 anos (78,7%) e que exerciam a profissão até 5 anos da sua formação (78%). A maior parte dos CDs considerou o seu nível de conhecimento sobre a abordagem odontológica de pacientes com TEA insuficiente (83,3%), mas disseram ser capazes de identificar a presença do TEA em seus pacientes (46%), porém afirmaram não estar capacitados para realizarem o atendimento (70%) e a maioria disse não ter recebido nenhum treinamento (38,7%). Quanto a técnica mais utilizada pelos CDs foi a “dizer-mostrar-fazer” (62%), a qual foi considerada também como mais eficiente (44,7%), observou-se uma relação estatisticamente significante (p= 0,015) entre o tempo de formado e a segurança em realizar o atendimento ao paciente com TEA. <strong>Conclusão:</strong> Foi possível concluir que os CDs não receberam devido treinamento para o atendimento ao paciente com TEA, apesar de conseguirem reconhecê-los, não há segurança para realizar o atendimento e isso é mais atenuante nos recém-formados.</p>2024-06-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Lara Danúbia Galvão de Souza, Mathias Antonio Costa de Sousa, Maria Luísa de Assis Braga, Luciana Ellen Dantas Costa, Faldryene de Sousa Queiroz Feitosahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/41851Complicações associadas à cirurgia ortognática: um estudo retrospectivo de 100 casos2024-03-21T11:58:22+00:00Karla Arrigoni Gomeskarla.arrigoni@gmail.comPaula Mylena Paiva de Souzapaula.mylena@odontologia.ufjf.brLuiz Miguel Ferreiramiguel.ferreira@odontologia.ufjf.brRodrigo César Santiagoortorodrigosantiago@gmail.comEduardo Stehling Urbanoesurss@yahoo.com.br<p><strong>Introdução: </strong>Avanços nas técnicas cirúrgicas visam aprimorar a segurança, previsibilidade e redução de morbidade na cirurgia ortognática. No entanto, como em qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos de complicações durante e após a intervenção. <strong>Objetivo:</strong> Identificar intercorrências transoperatórias e complicações pós-operatórias em procedimentos de cirurgia ortognática realizadas no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) e no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. <strong>Material e Métodos: </strong>Este estudo transversal analisou prontuários, no período de fevereiro a dezembro de 2020, que continham descrições cirúrgicas e exames de imagens de pacientes submetidos à cirurgia ortognática no HU-UFJF e no Hospital Santa Casa de Misericórdia, executadas no mesmo período da análise. <strong>Resultados:</strong> Dos 100 prontuários avaliados, 18% apresentaram intercorrências transoperatórias e 70% apresentaram complicações pós-cirúrgicas. Não houve associação significativa entre a idade e a presença de intercorrência (p= 0,843) ou complicações (p= 0,694). Da mesma forma, não foi observada associação entre gênero, intercorrências e complicações (p= 0,298 e p= 0,383). Houve uma associação significativa entre complicações (p= 0,001), intercorrências (p=0,021) e o tipo de osteotomia. <strong>Conclusão: </strong>Existe uma grande variedade de complicações associadas à cirurgia ortognática, que devem ser reconhecidas e tratadas em tempo hábil para prevenir consequências severas. As alterações transoperatórias mais frequentes registradas neste estudo envolveram o <em>gap</em> maxilar com necessidade de enxerto ósseo na osteotomia em nível <em>Le Fort</em> I e dificuldade de fixação dos segmentos ósseos, associadas à osteotomia sagital do ramo da mandíbula bilateral e mento. Enquanto a complicação mais comum, foi a parestesia transitória do nervo alveolar inferior associada à osteotomia sagital bilateral do ramo mandibular em cirurgias combinadas ou exclusivas no terço inferior da face.</p>2024-06-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Karla Arrigoni Gomes, Paula Mylena Paiva de Souza, Luiz Miguel Ferreira, Rodrigo César Santiago, Eduardo Stehling Urbanohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44375Social network X and mental health in Brazil in times of coronavirus2024-05-27T12:51:18+00:00Thallys da Silva Nogueirathallys.nogueira@estudante.ufjf.brLaisa Marcorela Andreoli Sartelaisa.sartes@gmail.comPriscila Vanessa Zabala Capriles Goliattcapriles@ice.ufjf.br<p><strong>Introduction:</strong> The COVID-19 pandemic has had a number of impacts on people's daily lives around the world. The radical change in people's daily routines has led to an increase in the use and consumption of social media content. The scenario of uncertainty during this period has been favorable to the increase in bouts of anxiety and depression, leading many people to post content about these topics on social media. <strong>Objective:</strong> Develop a tool that uses natural language processing techniques to analyze Brazilian posts on X, formerly Twitter, during the pandemic.<strong> Materials and Methods:</strong> We collected and analyzed X posts related to mental health during the COVID-19 pandemic in Brazil. We used sentiment analysis and topic identification methods to evaluate the content of the posts. <strong>Results:</strong> The results showed that the pandemic has had a negative psychological impact on the lives of Brazilians. The "News" broadcast and the "Symptoms/Disorders" produced caused significant emotional discomfort, with women being the most affected. The analysis revealed an increase in the number of publications related to mental health during the pandemic. <strong>Conclusion:</strong> This study has identified new information that can help in the construction of public policies to minimize the negative effects of the pandemic on the mental health of the Brazilian population. The analysis of social media posts (X only) can provide valuable insights to better understand people's needs and concerns during public health crises such as the COVID-19 pandemic.</p>2024-08-07T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Thallys da Silva Nogueira, Laisa Marcorela Andreoli Sarte, Priscila Vanessa Zabala Capriles Goliatthttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/40567Perfil de morbimortalidade por câncer de boca e orofaringe em Montes Claros – MG no período de 2008 a 20182024-02-07T14:01:41+00:00Jaqueline Teixeira Teles Gonçalvesjaquelinettg@gmail.comKássia Héllen Vieiranutricionistakassiahellen@gmail.comCamila Teles Gonçalvescamilatelesg@hotmail.comRenata Ferreira Santanarena_nutri@yahoo.com.brMateus Augusto de Princemateusprince23@icloud.comYan Lucas Martins Silvayan.lucas40@yahoo.com.brMichelle Aparecida Ribeiro Borgesborgesmichelle@globo.comKarina Andrade de Princekarina.prince@professor.unifipmoc.edu.br<p><strong>Introdução:</strong> Neoplasias malignas que afetam a cavidade oral e a orofaringe representam um problema de saúde pública. Sua incidência e prevalência é alta sendo consideradas de elevada mortalidade, podendo variar de região para região do Brasil. <strong>Objetivo:</strong> Caracterizar o índice de internações e óbitos por câncer de boca e orofaringe no município de Montes Claros (MG) entre 2008 e 2018. <strong>Material e Métodos:</strong> Estudo retrospectivo, transversal, de delineamento quantitativo. O universo da pesquisa foi a base de dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde referente à taxa de internações e óbitos por câncer de boca e orofaringe no município de Montes Claros, no período de 2008 a 2018. <strong>Resultados: </strong>Foram registrados 2.460 casos de internações e uma média de 224 por ano. Houve predomínio do sexo masculino (76,1%), entre a faixa etária de 50 a 69 anos (55,9%), pardos (76,9%), internados em caráter de urgência (65,1%), em regime privado (68,7%), com média de permanência maior no regime público (11,4 dias). O setor privado é responsável por maior parte dos gastos: 5,54 milhões de reais (55,5%). A taxa média de mortalidade por câncer de boca e orofaringe foi de 7,85%, sendo que foi maior no sexo masculino, mais expressiva em pacientes com idade 0 a 9 anos (16,67%) e acima dos 80 anos (13,48%). <strong>Conclusão: </strong>Ao avaliar, as taxas de internações e óbitos por câncer de boca e orofaringe no município de Montes Claros (MG) no período analisado, verificou-se que o público masculino é o mais atingido, tanto em termos de diagnóstico deste tipo de condição clínica quanto em taxas de internação e mortalidade.</p>2024-05-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Jaqueline Teixeira Teles Gonçalves, Kássia Héllen Vieira, Camila Teles Gonçalves, Renata Ferreira Santana, Mateus Augusto de Prince, Yan Lucas Martins Silva, Michelle Aparecida Ribeiro Borges, Karina Andrade de Princehttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44192Pharmacist’s clinical evolution: implementation in a university hospital with the use of electronic health record2024-05-15T20:14:26+00:00Marianne Teixeira Trindademarianne.ttrindade@gmail.comMilene Machado Minatelimilene.minateli@ebserh.gov.br<p><strong>Introduction:</strong> The act of documenting in the medical records the activities related to pharmacotherapeutic monitoring has been emphasized by societies and organizations of hospital pharmacists over the years in several countries, thereby reinforcing the need to orderly record their activities through writing standards to optimize care and enhance recognition among the multidisciplinary team. <strong>Objective: </strong>To develop semi-structured models to implement pharmaceutical progress in electronic medical records in the pediatric unit of the University Hospital at the Federal University of Juiz de Fora – Minas Gerais. <strong>Material and</strong> <strong>Methods</strong>: A descriptive cross-sectional study was conducted with patients admitted to the non-COVID-19 pediatric ward from December 1, 2021, to January 31, 2022, whose clinical activities by the pharmacist were recorded in the electronic medical records. Information from users was collected through medical history and input from other professionals, in addition to evaluating prescriptions and documenting pharmacist-suggested interventions related to identified inconsistencies in dosage, dilutions/diluents, drug interactions, occurrence of adverse reactions, therapeutic duplicity, Y-site incompatibilities, and health education. <strong>Results: </strong>Fourteen semi-structured models based on the SOAP method (Subjective; Objective; Assessment; Plan) were included and implemented for the application of pharmaceutical progress with standardized recording. During the study period, there were 66 hospital admissions. Of these, 45 were eligible and had records in the electronic document of pharmaceutical history and daily prescription assessment results, whether or not pharmaceutical interventions were present. <strong>Conclusion:</strong> The study aimed at creating a model for clinical progress notes, aiming to enhance effectiveness and continuity of care in the pediatric sector, as well as to enrich communication and recognize the value of the clinical pharmacist's service.</p>2024-07-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Marianne Teixeira Trindade, Milene Machado Minatelihttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/43982Avaliação da presença e extensão do atributo longitudinalidade em saúde bucal sob a perspectiva de usuários da Atenção Primária à Saúde2024-05-20T15:03:52+00:00Rafaela Henriques Moreirarafaela.moreira@odontologia.ufjf.brRafaela de Oliveira Cunharafaeladeoliveiracunha@gmail.comElisa Shizuê Kitamuraelisaskit@gmail.comIsabel Cristina Gonçalves Leiteisabel.leite@ufjf.br<p><strong>Introdução: </strong>A identificação do grau de orientação à Atenção Primária à Saúde (APS) dos serviços de saúde, a partir da avaliação dos seus atributos, permite mensurar e qualificar a sua efetividade quanto à prestação de cuidados primários<strong>. Objetivo: </strong>Avaliar o atributo longitudinalidade em saúde bucal sob a perspectiva de usuários adultos em uma Unidade de Saúde da Família (USF), do município de Juiz de Fora. <strong>Material e Métodos:</strong> Trata-se de um estudo transversal, de caráter exploratório, dirigido a usuários acima de 18 anos do serviço odontológico da APS. Realizado por meio da aplicação do instrumento <em>Primary Care Assessment Tool </em>(<em>PCATool</em>) Brasil Saúde Bucal (SB) acrescido de: questionário de caracterização do perfil sociodemográfico; grau de vinculação do usuário à comunidade e aos serviços da unidade básica; autopercepção relacionada à morbidade bucal autorreferida e à saúde bucal, com questões adaptadas do SB Brasil 2010. Na classificação, foi utilizada a dicotomização em alto desempenho, quando o escore atingido foi ≥6,6 e baixo desempenho para o escore <6,6.<strong> Resultados:</strong> Participaram da pesquisa 100 usuários, sendo que destes, 82% eram do sexo feminino, com média de idade de 41 anos. Em relação à autopercepção dos entrevistados sobre sua saúde bucal, 31% dos usuários informaram estarem insatisfeitos ou muito insatisfeitos em relação aos seus dentes e boca. Dentre os entrevistados, 41% avaliaram a longitudinalidade na APS como de baixo desempenho (<6,6), sendo este associado à cor de pele do usuário e tempo de uso dos serviços da APS (p<0,05). <strong>Conclusão:</strong> O serviço de odontologia carece de melhor planejamento que garanta longitudinalidade, haja vista a sua baixa orientação pelos não brancos e pacientes com uso do serviço há mais tempo.</p>2024-07-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Rafaela Henriques Moreira, Rafaela de Oliveira Cunha, Elisa Shizuê Kitamura, Isabel Cristina Gonçalves Leitehttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/43666Avaliação laboratorial da anemia em pacientes pediátricos hospitalizados em um hospital universitário2024-04-16T14:32:43+00:00Yasmin Lima Nogueirayasmin.nogueira@estudante.ufjf.brJúlia Santos Pedrosajulia.pedrosa@estudante.ufjf.brMaria Clara Dias Giacominimariacgiacomini@gmail.comAdriana Aparecida Ferreiraadriana.hemato@gmail.comSabrine Teixeira Ferraz Grunewaldsabrine.pediatria@gmail.com<p><strong>Introdução: </strong>A anemia é um distúrbio hematológico frequente em crianças, e sua presença pode impactar nos desfechos clínicos de pacientes hospitalizados por diversos motivos. <strong>Objetivo<span style="text-decoration: line-through;">s</span>: </strong>Avaliar a ocorrência de anemia em crianças hospitalizadas em um hospital universitário, analisando o contexto sociodemográfico, prováveis etiologias, investigação laboratorial e desfechos clínicos. <strong>Material e Métodos: </strong>Estudo observacional, retrospectivo que avaliou prontuários eletrônicos de todas as internações da enfermaria de pediatria de um hospital universitário no ano de 2019. Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos de todos os pacientes e dados laboratoriais daqueles que realizaram pelo menos um hemograma durante a internação. <strong>Resultados: </strong>Dos 504 pacientes avaliados, 58,9% realizaram pelo menos um hemograma completo durante a internação. Dos pacientes com hemograma disponível, 28,7% apresentavam anemia de acordo com os valores de referência. A maioria (87,9%) apresentava anemia leve. As etiologias mais frequentes foram anemia da inflamação e por deficiência de ferro. A presença de anemia não se correlacionou de forma estatisticamente significativa com o número de comorbidades e com a necessidade de reinternação para os pacientes da amostra. <strong>Conclusão: </strong>A anemia é frequente em pacientes pediátricos hospitalizados, ainda que a maioria não apresente comorbidades. A hospitalização pode ser uma oportunidade para diagnóstico, investigação etiológica, início de tratamento e profilaxia da anemia.</p>2024-06-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Yasmin Lima Nogueira, Júlia Santos Pedrosa, Maria Clara Dias Giacomini, Adriana Aparecida Ferreira, Sabrine Teixeira Ferraz Grunewaldhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/43077Estado cognitivo do idoso não institucionalizado num distrito no Norte de Portugal2024-03-18T15:43:45+00:00Manuel Alberto Morais Brásmambras@gmail.comDora Margarida Ribeiro Machadodora.ribeiromachado@gmail.comAndreia Isabel Costa Condadodora.ribeiromachado@gmail.comHélder Jaime Fernandesmambras@gmail.com<p><strong>Introdução:</strong> O fenômeno do envelhecimento aumenta a probabilidade e a durabilidade de doenças crônicas, incapacidades e situações de dependência física, psíquica e social. Frequentemente são reportadas alterações mentais e cognitivas associadas ao processo de envelhecimento, tanto por profissionais de saúde como pelos próprios idosos. <strong>Objetivo:</strong> Identificar a prevalência de alterações cognitivas em idosos não institucionalizados de um distrito do Norte de Portugal, relacionando o seu estado cognitivo com variáveis sociodemográficas, avaliação sensorial, hábitos de vida, estado de saúde e estado afetivo (depressão). <strong>Material e Métodos:</strong> Investigação de metodologia quantitativa, estudo observacional, descritivo, analítico de coorte transversal, com uma amostra por conveniência. Para recolha de dados, foi utilizado um formulário composto por um questionário sociodemográfico, profissional e clínico, pela <em>Mini Mental State Examination</em> (MMSE), para avaliar o declínio cognitivo, e pela <em>Geriatric Depression Scale</em> (GDS-15), para avaliar sintomas depressivos. <strong>Resultados:</strong> A amostra foi constituída por 581 idosos residentes no distrito em análise, sendo maioritariamente do sexo feminino (85,9%), sem comprometimento cognitivo (99,3%) e sem depressão (81,1%). O estado cognitivo dos idosos não institucionalizados diferiu em função da idade (p<0,001), sexo (p= 0,020), habilitações literárias (p<0,001), profissão (p<0,001), problemas de visão (p<0,001) e audição (p<0,001), perda auditiva (p<0,001), consumo de tabaco (p= 0,012), consumo de álcool (p= 0,045), polimedicação (p<0,001) e recurso a auxiliares de marcha (p<0,001). A saúde autopercebida (p<0,001) e a condição afetiva (depressão) (p<0,001) também influenciaram o estado cognitivo dos idosos em análise. <strong>Conclusão:</strong> Os resultados indicaram, de forma geral, a ausência de comprometimento cognitivo e de sintomas depressivos nos inquiridos. Foi observado que quanto maior o nível educacional, melhor o desempenho cognitivo; quanto mais avançada a idade, pior o estado cognitivo; uma autopercepção positiva em relação à saúde associou-se a um melhor estado cognitivo; e a presença de sintomas depressivos teve um impacto negativo no estado cognitivo.</p>2024-05-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Manuel Alberto Morais Brás, Dora Margarida Ribeiro Machado, Andreia Isabel Costa Condado, Hélder Jaime Fernandeshttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/43070Análise da satisfação com a aparência labial de estudantes de uma instituição universitária brasileira: um estudo piloto2024-05-06T13:57:25+00:00Andresa Rayane Sarinho Galdinoandresagaldino20@gmail.comJoão Paulo da Silva Netojoaopaulosneto@gmail.comBianca Berto Rodriguesbianca.berto.9@gmail.comGeovanna Caroline Brito da Silvageovannacarolineb@gmail.com<p><strong>Introdução:</strong> Os lábios são essenciais para a simetria e estética da face, além de serem associados, muitas vezes, a características de beleza e atratividade. <strong>Objetivo:</strong> Analisar a satisfação com a aparência labial de estudantes de uma instituição universitária brasileira. <strong>Material e Métodos:</strong> Foi realizado um estudo piloto do tipo transversal, descritivo e com um método de análise de frequência. A amostra foi composta por trinta e três estudantes de odontologia, do sexo feminino e com idade de 18 a 30 anos. Foi aplicado um questionário, formulado pelos pesquisadores, que englobou perguntas sobre o nível de satisfação/insatisfação e de motivação/desmotivação com diferentes aspectos morfológicos ligados à aparência labial, à possibilidade e ao interesse de realizar procedimentos estéticos nos lábios, além de questões para investigar fatores de influência advindos do meio externo, não ligados à impressão estética individual, que nutrem o desejo de realização de intervenções labiais. <strong>Resultados:</strong> Constatou-se que 78,8% das participantes relataram satisfação com a sua aparência labial e que 63,7% delas teriam facilidade em realizar procedimentos estéticos nos lábios. Na maioria das questões respondidas, a taxa de insatisfação foi inferior à de motivação para realizar procedimentos estéticos relacionados aos diferentes aspectos morfológicos labiais. <strong>Conclusão:</strong> A maioria das estudantes relataram estar satisfeitas com a sua aparência labial. Contudo, a motivação para realizar procedimentos estéticos labiais se manteve constante, sendo o aumento de volume dos lábios a intervenção mais desejada pela amostra. Adicionalmente, o acompanhamento de procedimentos labiais feitos por pessoas conhecidas ou famosos foi um fator gerador de interesse nas participantes desta pesquisa para também realizarem possíveis intervenções estéticas nos lábios.</p>2024-06-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Andresa Rayane Sarinho Galdino, João Paulo da Silva Neto, Bianca Berto Rodrigues, Geovanna Caroline Brito da Silvahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/42359Força muscular, funcionalidade e qualidade de vida em pacientes com doença de Parkinson após treinamento resistido de baixo volume: um ensaio clínico randomizado2024-03-18T16:53:15+00:00Tatiane Cristina Luz de Abreutatieducacaofisica@hotmail.comJuliana Alves Carneirojuliana.carneiro@ufg.br<p><strong>Introdução: </strong>O treinamento resistido (TR) ou musculação aumenta a força muscular e reduz sintomas motores na doença de Parkinson (DP). <strong>Objetivo: </strong>Verificar os efeitos do TR de baixo volume na força muscular, <em>performance</em> funcional e qualidade de vida de pacientes com DP leve a moderado. <strong>Metodologia:</strong> Um ensaio clínico randomizado foi realizado com 15 pacientes com DP de 64,27 ± 7 anos, divididos em: Grupo Controle (GC), n= 6, e Grupo Treinamento Resistido (GTR), n= 9. O GC não realizou exercício. O GTR realizou o TR individualizado, por 8 semanas. Cada treino com 6 exercícios, 2 séries de 10 repetições com carga de 60% a 80% de 10 repetições máximas (RM) e intervalo de descanso de 2 minutos. As avaliações foram: teste de força muscular de 10 RM no supino e <em>leg press; </em><em>performance</em> funcional no<em> Time Up and Go </em>(TUG) e qualidade de vida pelo <em>Parkinson's Disease Questionnaire-39 </em>(PDQ-39)<em>.</em> Na análise dos dados foram utilizados o Qui-quadrado e <em>t </em>de <em>Student</em>, além do <em>t </em>pareado e <em>Wilcoxon</em> com o <em>Statistical Packageof Social Sciences</em> (SPSS, 23.0) e significância de <em>p</em><0,05. <strong>Resultados: </strong>Os grupos estavam similares antes da intervenção. Após 8 semanas houve diferença significativa entre GC e GRT, respectivamente: na força muscular no supino (25,83±8,61 kg) (43,33±15,6 kg), p= 0,03; no <em>leg press </em>(40,83±25,58 kg) (97,22±16,22 kg), p<0,001; no TUG (12,70±3,42 segundos) (6,94±1,01 segundos), p<0,001; e no <em>score</em> do QDP-39<span style="text-decoration: line-through;">:</span> (41,88±16,70) (18,09±6,78), p= 0,02. Após 8 semanas, no GC houve piora significativa (p>0,05) da qualidade de vida. No entanto, no GTR houve aumento significativo (p>0,05) da força muscular, da funcionalidade e da qualidade de vida. <strong>Conclusão:</strong> O TR de baixo volume aumentou a força muscular de membros superiores e inferiores, além de melhorar a <em>performance</em> funcional e a qualidade de vida de pacientes com DP leve a moderado.</p>2024-05-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Tatiane Cristina Luz de Abreu, Juliana Alves Carneirohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44393Simulador sintético de baixo custo para treinamento em cricotireoidostomia para acadêmicos de medicina2024-07-12T17:37:10+00:00Fabrício Júnio Mendes Santosfabriciojrmsantos@gmail.comAbner Ramos de Castroabnercastrovv@gmail.comVinicius Moreira de Souzavms0011@gmail.comMaura Furtado Barbosa Felipemauraf181@gmail.comMariana Lima Crispi Carneiromariicrispi@gmail.comMarcus da Matta Abreumarcusdiretoria@hotmail.comJuliana Dias Nascimento Ferreirajulianatorax@gmail.com<p><strong>Introdução:</strong> A cricotireoidostomia permite garantir a via aérea na emergência, sendo seu domínio fundamental à prática clínica. Os simuladores possuem eficácia comprovada no treinamento e são importantes ferramentas na formação médica. <strong>Objetivo: </strong>Confeccionar e usar um simulador de baixo custo para uso na capacitação de realização de cricotireoidostomia <strong>Materiais e Métodos: </strong>Os simuladores foram confeccionados utilizando: placa de madeira; tubo traqueia de PVC; plástico filme PVC; espuma; modelo anatômico de laringe de plástico; massa de <em>biscuit</em>; pele sintética em látex rosa; alfinetes de cabeça; bexiga elástica; e cola de contato; totalizando custo de R$ 30,00 a unidade. A peça da traquéia de PVC foi acoplada na porção inferior de molde laríngeo. O filme de PVC foi utilizado para para simular a membrana cricotireóidea. Inferiormente, uma bexiga elástica foi conectada à traqueia, simulando os pulmões. Este sistema foi acoplado a uma peça na espuma, que foi colada a uma placa de madeira. Superficialmente, com alfinetes de cabeça, foi fixada uma camada da espuma sobreposta por uma faixa de <em>smarch care</em> rosa, simulando o subcutâneo e a pele. Após a confecção, cada estudante realizou três procedimentos, sendo a cricotireoidostomia cirúrgica, cricotireoidostomia por punção e cricotireoidostomia por fio-guia. <strong>Resultados:</strong> Este modelo de simulador foi validado por cirurgiões torácicos utilizando técnicas para realizar a cricotireoidostomia e seu custo é muito baixo em comparação aos disponíveis no mercado nacional. Após a substituição da pele sintética e da membrana cricotireoidea simulada por filme de PVC, os modelos foram usados por 15 estudantes durante o treinamento prático. A repetição no simulador possibilita um melhor domínio prático da técnica. <strong>Conclusão: </strong>O protótipo desenvolvido apresenta baixo custo, boa fidelidade anatômico funcional, permitindo o treinamento de alunos de medicina para a realização de cricotireoidostomia.</p>2024-07-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Fabrício Júnio Mendes Santos, Abner Ramos de Castro, Vinicius Moreira de Souza, Maura Furtado Barbosa Felipe, Mariana Lima Crispi Carneiro, Marcus da Matta Abreu, Juliana Dias Nascimento Ferreirahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/41792Avaliação da conduta e conhecimento de medidas de biossegurança dos cirurgiões-dentistas para a realização de exames de imagem frente à pandemia da COVID-192024-03-14T11:45:32+00:00Marcos Paulo Maia de Limamarcos.maia@odontologia.ufjf.brDaniela de Almeidadanieladealmeida95@gmail.comLuana Pereira de Mendonçaluana_pm6@hotmail.comMatheus Sampaio-Oliveiramsampaio995@gmail.comKarina Lopes Devitokarina.devito@ufjf.br<p><strong>Introdução: </strong>A radiologia odontológica é uma das especialidades da Odontologia mais negligenciada quanto às medidas de biossegurança. Nos últimos anos, estudos sobre a COVID-19 envolvendo a Odontologia foram amplamente desenvolvidos, mas existem poucos direcionados para esta especialidade. Portanto, é justificável abordagens que possam direcionar políticas de melhoria na especialidade, principalmente nas questões de contenção de riscos biológicos. <strong>Objetivo:</strong> Verificar se os dentistas brasileiros estavam cientes das recomendações de biossegurança propostas pelas agências de saúde, bem como investigar mudanças na conduta desses profissionais diante da solicitação ou realização de exames de imagem odontológicos. <strong>Material e Métodos: </strong>Um questionário <em>online</em> com 25 perguntas foi aplicado, abordando dados sobre treinamento dos dentistas, locais de trabalho, perfil de atuação/indicação de radiografias intra e extraorais antes e durante a pandemia, e conhecimento sobre o fluxo digital de imagens. Médias e frequências foram utilizadas para descrever os dados. Para comparar variáveis qualitativas antes e durante a pandemia, foram empregados os testes Wilcoxon e McNemar. <strong>Resultados: </strong>Um total de 250 dentistas brasileiros participaram da pesquisa. 52% dos profissionais não estavam cientes da recomendação das agências de saúde em relação à indicação preferencial de exames radiográficos extraorais durante a pandemia. Em relação ao fluxo digital de imagens radiográficas, 44,8% ainda preferem receber seus exames impressos para avaliação em negatoscópios, embora 64% afirmem que se sentem capazes de trabalhar com <em>software</em> de imagem digital. Pode-se observar que, apesar do exame periapical ser o mais solicitado tanto antes quanto durante a pandemia, o número de radiografias intraorais foi significativamente maior antes da pandemia. <strong>Conclusão:</strong> Esse estudo permite concluir que mais da metade dos cirurgiões-dentistas brasileiros não tinha ciência das medidas de biossegurança propostas e que as solicitações e realizações de exames de imagem passaram por mudanças durante o período pandêmico.</p>2024-05-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Marcos Paulo Maia de Lima, Daniela de Almeida, Luana Pereira de Mendonça, Matheus Sampaio-Oliveira, Karina Lopes Devitohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44371Avaliação do potencial antipsoriático de formulações tópicas contendo frações de Lacistema pubescens Mart.: um estudo in vivo2024-05-29T13:56:49+00:00Josiane Mello da Silvajmsjf@yahoo.com.brNícolas de Castro Campos Pintonickbioquimica@hotmail.comRenata de Freitas Mendesrenata.mendes@nativabiotech.comMaria Christina Marques Nogueira Castañonchristina.castanon@medicina.ufjf.brElita Scioelita.scio@ufjf.br<p><strong>Introdução</strong><strong>:</strong> A psoríase, uma doença inflamatória crônica e imunomediada da pele, afeta aproximadamente 125 milhões de pessoas no mundo. Agentes imunossupressores são geralmente utilizados, porém podem causar efeitos colaterais locais e sistêmicos. Logo, há uma busca por novos agentes antipsoriáticos eficazes e com menor incidência de efeitos adversos, incluindo as formulações à base de plantas. <strong>Objetivo</strong><strong><span style="text-decoration: line-through;">s</span></strong><strong>:</strong> Avaliar <em>in vivo</em> o potencial antipsoriático de formulações tópicas contendo uma fração hexânica da espécie vegetal <em>Lacistema pubescens </em>(HLP) e uma fração rica em sitosterol (SLP). <strong>Material e Métodos</strong><strong>:</strong> As formulações foram preparadas na forma de creme contendo HLP e SLP, ambas a 6%. A atividade antipsoriática dos cremes HLP e SLP foi avaliada em camundongos pelo modelo do <em>mouse tail test</em>, em que 20 mg de cada creme foram aplicados; e do edema de orelha induzido por imiquimode (IMQ), em que 10 mg dos cremes foram administrados. <strong>Resultados</strong><strong>:</strong> Verificou-se no modelo do <em>mouse tail test </em>que o creme HLP induziu a ortoceratose em 36,9%, bem como aumentou a espessura da epiderme (116,7%). O creme HLP também inibiu significativamente o aumento na espessura da orelha dos animais que receberam IMQ a partir do 10º dia, bem como os parâmetros inflamatórios. O creme SLP não demonstrou ação significativa. <strong>Conclusão</strong><strong>:</strong> A fração hexânica de <em>L. pubescens</em> apresentou potencial terapêutico no tratamento da psoríase, o que encoraja futuros estudos para melhor investigação de como aproveitá-la na terapêutica.</p>2024-07-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Josiane Mello da Silva, Nícolas de Castro Campos Pinto, Renata de Freitas Mendes, Maria Christina Marques Nogueira Castañon, Elita Sciohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44038Evaluation of the epidemiological profile of acquired syphilis in Brasil (2013 to 2021): prevalence X challeges2024-05-06T14:01:46+00:00Antonio Carlos Vital Júniorac.vitaljunior@outlook.comMaria Clara Gomes de Almeida clara.almeida2018@gmail.comPedro Lucas Travassos Ribeiro Fernandespedrotravassosrf@hotmail.comShênia Santos Monteiroshenia-monteiro@hotmail.comMikaelly Batista da Silva mikaelly.b66@gmail.comJhonatta Alexandre Brito Dias jhontta2023@gmail.comKarla Monik Alves da Silva kmonikfarma@gmail.comMatheus Augusto de Bittencourt Pasquali matheus.augusto@professor.ufcg.edu.br<p><strong>Introduction:</strong> Syphilis is a sexually transmitted bacterial infection caused by Treponema pallidum and is considered one of the most common public health problems in Brazil and worldwide. It affects around 12 million adults and more than 1 million newborns worldwide. <strong>Objective:</strong> To describe the epidemiological profile of acquired syphilis in Brazil from 2013 to 2021. <strong>Material and Methods:</strong> This is an exploratory, non-probabilistic and descriptive study. The data was collected from the SINAN database and then tabulated and treated using ANOVA analysis of variance. <strong>Results:</strong> It was found that between 2013 and 2021, there was a significant increase in the number of reported cases of acquired syphilis in Brazil, from 39,315 cases in 2013 to 152,915 cases in 2019. To this end, the average annual number of notified cases was higher than 6.9307±4.5571, with the Southeast region having the highest incidence of the disease (427,615 cases). <strong>Conclusion:</strong> Syphilis is a significant public health problem and requires more effective preventive measures to prevent and eliminate it.</p>2024-06-24T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Antonio Carlos Vital Júnior, Maria Clara Gomes de Almeida , Pedro Lucas Travassos Ribeiro Fernandes, Shênia Santos Monteiro, Mikaelly Batista da Silva , Jhonatta Alexandre Brito Dias , Karla Monik Alves da Silva , Matheus Augusto de Bittencourt Pasquali https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/43204Avaliação da cultura de segurança do paciente em cinco hospitais brasileiros: comparação por categoria profissional2024-03-26T18:14:10+00:00Victor César de Souza Valevcesarvalle@gmail.comSabrine Teixeira Ferraz Grunewaldsabrine.pediatria@gmail.comTelma Rejane dos Santos Façanhatelmarejane68@gmail.comAlfredo Chaoubahalfredochaoubah@gmail.com<p><strong>Introdução:</strong> Cultura de segurança é o produto de valores, atitudes, percepções e competências individuais e coletivas, cujo resultado determina o compromisso e o estilo de uma instituição. <strong>Objetivo:</strong> Analisar e comparar a cultura de segurança do paciente em cinco hospitais brasileiros pertencentes a uma mesma organização gestora, sob a perspectiva das diferentes categorias profissionais de assistência. <strong>Material e Métodos:</strong> Trata-se de um estudo transversal realizado em cinco hospitais brasileiros de nível terciário. A coleta de dados ocorreu em ambiente virtual com utilização do instrumento <em>Hospital Survey on Patient Safety Culture</em>. Os percentuais de respostas positivas, neutras e negativas foram calculados para identificar áreas fortes e frágeis para a cultura de segurança das instituições. <strong>Resultados:</strong> Foram analisados 360 questionários e, considerando-se os resultados totais, a porcentagem geral de respostas positivas foi de 51,64%. A dimensão com maior índice de respostas positivas foi “aprendizado organizacional – melhoria contínua” e a que apresentou o pior desempenho foi “resposta não punitiva ao erro”. Ao se comparar as categorias profissionais, o grupo constituído por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos apresentou o maior percentual de respostas positivas (58,32%), enquanto o formado por médicos obteve o menor (45,40%). O grupo formado por farmacêuticos foi o que realizou o maior número de notificações de eventos adversos. <strong>Conclusão:</strong> Os resultados demonstram que, apesar de estarem sob a coordenação de uma mesma entidade, os profissionais avaliados não apresentam uniformidade quanto à cultura de segurança do paciente. Assim, evidencia-se a necessidade de uniformização da assistência, maior interação e integração da equipe multiprofissional e estabelecimento de ciclos de educação continuada para as diferentes categorias profissionais.</p>2024-07-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Victor César de Souza Vale, Sabrine Teixeira Ferraz Grunewald, Telma Rejane dos Santos Façanha, Alfredo Chaoubahhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44812A hipertrofia adenoideana e sua relação com distúrbios psiquiátricos e neurocognitivos em uma população pediátrica2024-07-04T20:26:50+00:00Daniel Tinôco Leitedan_tinoco@hotmail.comWilson Benini Guérciowilson.guercio@ebserh.gov.brNatália Maria Câmara da Luznatalia.luz@ebserh.gov.brMarcelo Monteiro Vieira Braga Baronemarcelo.barone@ebserh.gov.brJanine Oliveira Santos Guérciodan_tinoco@hotmail.comAndré Costa Pinto Ribeirodan_tinoco@hotmail.com<p><strong>Introdução: </strong>A hipertrofia adenoideana é a causa mais comum de obstrução das vias aéreas superiores em crianças e pode ser facilmente tratada por adenoidectomia. Nessa população, a respiração oral pode implicar em diferentes tipos de distúrbios do sono, instabilidade emocional, disfunção neurocognitiva, hiperatividade, transtornos de conduta, dentre outras alterações psiquiátricas. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar a prevalência dos transtornos psiquiátricos e neurocognitivos em crianças e adolescentes submetidos a adenoidectomia e analisar as características clínico-epidemiológicas dessa população. <strong>Material e Métodos: </strong> Estudo transversal, de prevalência, em que participaram pacientes submetidos a adenoidectomia no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF), entre março de 2021 e dezembro de 2023. <strong>Resultados: </strong>Foram incluídos 102 pacientes com a média de idade de 8,78 anos, com desvio padrão de ±3,16 anos. Todos os pacientes possuíam indicação cirúrgica, sendo que 22,5% deles possuíam previamente diagnóstico de algum transtorno psiquiátrico ou do neurodesenvolvimento. O transtorno mais prevalente foi o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), representando 30,4% do total da amostra com diagnóstico prévio. A prevalência dos transtornos foi similar em ambos os sexos, sendo 11,8% no sexo masculino e 10,8% no sexo feminino. <strong>Discussão:</strong> Neste estudo, o TDAH foi o distúrbio mais prevalente, representando 30,4% dos pacientes com diagnóstico de algum transtorno prévio à cirurgia. A adenoidectomia, quando realizada em crianças com obstrução acentuada da via aérea superior, beneficia o padrão respiratório e pode melhorar a atenção, os distúrbios comportamentais, as funções cognitivas, além de diminuir a necessidade do uso de medicações psiquiátricas comparativamente com o quadro clínico pré-operatório. <strong>Conclusão: </strong>Os distúrbios psiquiátricos e neurocognitvos têm prevalência importante na população pediátrica com hipertrofia adenoideana. Tais distúrbios devem ser sempre investigados nesse grupo de pacientes e, em caso de confirmação diagnóstica, um tratamento multidisciplinar deve ser instituído.</p>2024-08-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Daniel Tinôco Leite, Wilson Benini Guércio, Natália Maria Câmara da Luz, Marcelo Monteiro Vieira Braga Barone, Janine Oliveira Santos Guércio, André Costa Pinto Ribeirohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/45088Pérola de esmalte em dentes anteriores: relato de caso afetando dois caninos superiores em adolescente2024-08-23T12:33:30+00:00Maria Inês da Cruz Camposclinin@terra.com.brMauro Henrique Chagas e Silvamaurohchagas@yahoo.com.br<p><strong>Introdução:</strong> Entende-se como pérola de esmalte a formação ectópica desse tecido em locais de bifurcação de raízes, sendo incomum sua presença em dentes uni radiculares. <strong>Objetivo:</strong> Apresentar o caso de pérolas de esmalte nos dentes caninos, 13 e 23, num adolescente de 16 anos de idade. <strong>Relato de Caso:</strong> Descrição do diagnóstico e tratamento de dois dentes que apresentavam pérolas de esmalte em um adolescente. Este foi submetido, após o exame clínico, avaliação radiográfica e da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), a tratamento endodôntico do dente 13 e acompanhamento do dente 23. Devido à presença de sintomatologia dolorosa e mudança na coloração da gengiva vestibular, foi necessária a realização do tratamento endodôntico e acompanhamento clínico e radiográfico dos caninos que apresentavam as pérolas de esmalte ectópicas. <strong>Conclusão:</strong> Apesar das pérolas de esmalte serem relatadas mais comumente em dentes birradiculares ou trirradiculares, este trabalho apresenta um caso de pérolas de esmalte em caninos superiores que são dentes unirradiculares, em um único paciente.</p>2024-10-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Maria Inês da Cruz Campos, Mauro Henrique Chagas e Silvahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44467Apresentação rara de angiomixoma agressivo como pólipo cervical: primeiro relato de caso no Brasil 2024-07-15T21:02:05+00:00Bryan Alexander Cuervo Cordobabrianalexk10@hotmail.comTatianne Rosa dos Santostatiannersantos@yahoo.com.brRodrigo Chavesrodchavesfb@gmail.comChristian David Montero Verachristianmontero7@hotmail.comSilvio Silva Fernandesdr@silviofernandes.com<p><strong>Introdução:</strong> O angiomixoma profundo (AP) endocervical é uma neoplasia mesenquimal benigna rara que pode mimetizar outras condições ginecológicas, como pólipos cervicais. Esta entidade apresenta desafios diagnósticos devido à sua semelhança com outras lesões cervicais. <strong>Objetivo:</strong> Relatar um caso de angiomixoma profundo endocervical em uma paciente de 48 anos, apresentando sintomas de sangramento uterino anormal e anemia grave. <strong>Relato de Caso:</strong> Paciente apresentou-se na unidade de saúde com queixa de sangramento intermitente e intensa dor pélvica. Foi realizada video-histeroscopia diagnóstica, que revelou endométrio espessado com pólipos no canal endocervical. A biópsia do pólipo endometrial e o estudo anatomopatológico revelaram pólipo endocervical com aspecto mixoide do estroma. Foi realizado estudo imuno-histoquímico complementar. Os aspectos morfológicos observados, juntamente com o perfil imuno-histoquímico, favoreceram o diagnóstico de angiomixoma profundo. A paciente foi submetida à histerectomia total abdominal e salpingooforectomia bilateral. <strong>Conclusão:</strong> <strong> </strong>O AP é, frequentemente, diagnosticado de modo errôneo e pode apresentar taxa significativa de recorrência, sendo necessária a realização da histerectomia total abdominal e salpingooforectomia bilateral. A cirurgia foi eficiente no caso da paciente.</p>2024-09-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Bryan Alexander Cuervo Cordoba, Tatianne Rosa dos Santos, Rodrigo Chaves, Christian David Montero Vera, Silvio Silva Fernandeshttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/45821Evolução do estado nutricional frente ao diagnóstico de artrogripose: estudo de caso2024-09-25T12:48:39+00:00Camila Aparecida Salgueirocamilasalgueiroufjf@gmail.comChislene Pereira Vanellichisvanelli@gmail.com<p><strong>Introdução:</strong> A Artrogripose Múltipla Congênita (AMC) é uma síndrome rara que engloba um conjunto de condições congênitas não progressivas com sintomatologia clínica caracterizada por contraturas em duas ou mais articulações, podendo afetar outros sistemas do corpo, levando a dificuldades de nutrição e podendo ser necessário o uso de vias alternativas de alimentação. O diagnóstico é essencialmente clínico e não possui tratamento definitivo, objetivando a melhora da qualidade de vida e da autonomia do paciente. <strong>Objetivo:</strong> Relatar o caso de uma paciente portadora de AMC com dificuldades de sucção e ganho de peso admitida em internação no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) encaminhada pelo Programa de <em>Follow-up</em> de Recém-nascidos de Alto Risco, no qual realizava acompanhamento. <strong>Relato de Caso:</strong> Paciente, sexo feminino, 3 meses e 16 dias no momento da internação. Ao exame físico apresentava fácies típicas, orelhas com baixa implantação, com pavilhão auricular dismorfe, exoftalmia, hipertelorismo ocular, estrição de mobilidade articular, pé torto congênito bilateral e mãos em garra. Instalado catéter orogástrico visto a ineficiência da sucção e de deglutição. A reabilitação nutricional ocorreu de forma multiprofissional e com participação da família, proporcionando uma alta segura com consumo alimentar total por via oral. <strong>Discussão</strong>: Cerca de 25% dos pacientes possuem acometimento da região oral e maxilofacial, podendo prejudicar a alimentação e necessitando de vias alternativas de nutrição. A reabilitação depende de diversos fatores e da cooperação sinérgica entre cuidadores e profissionais. <strong>Conclusão:</strong> A AMC frequentemente está relacionada a outras síndromes, é importante o acompanhamento multiprofissional para proporcionar maior qualidade de vida e independência aos portadores.</p>2024-11-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Camila Aparecida Salgueiro, Chislene Pereira Vanellihttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44910Neutropenia congênita grave: relato de caso2024-08-12T13:11:06+00:00Patrícia Cristina Gomes Pintopatriciacgpinto@gmail.comSabrine Teixeira Ferraz Grunewaldsabrine.pediatria@gmail.com<p><strong>Introdução:</strong> O termo neutropenia congênita pode ser usado para definir um grupo heterogêneo de doenças da mielopoiese, permanentes ou intermitentes, que podem ser caracterizadas por uma contagem de neutrófilos abaixo de 500 células/mm<sup>3</sup> (neutropenia grave) ou entre 500 e 1500 células/mm<sup>3</sup> (neutropenia leve). Pacientes com neutropenia congênita apresentam risco aumentado de infecções frequentes e graves, que podem levar a morbidade e mortalidade. Assim, seu diagnóstico precoce é essencial para início do tratamento em tempo hábil. <strong>Objetivo:</strong> Relatar um caso de neutropenia congênita grave diagnosticada no primeiro ano de vida, realizando revisão da literatura sobre o tema. <strong>Relato de Caso:</strong> Paciente de sexo masculino acompanhado em unidade hospitalar a partir do terceiro mês de vida por pneumonia, otite média, meningite e sepse, com história de internação prévia por pneumonia e otite, apresentando contagem de neutrófilos persistentemente abaixo de 200 células/mm<sup>3</sup>. Realizou mielograma e biópsia de medula óssea que revelaram parada de maturação de neutrófilos na fase de promielócitos. Recebeu tratamento com diversos esquemas de antibióticos de amplo espectro, e iniciou fator estimulante de colônia de granulócitos. Após a alta, abandonou o acompanhamento ambulatorial<span style="text-decoration: line-through;">,</span> e retornou para nova internação aos onze meses de vida, com novo diagnóstico de pneumonia, evoluindo para refratariedade ao tratamento e óbito. <strong>Conclusão:</strong> As neutropenias congênitas são doenças raras e com alto potencial de morbimortalidade. Sendo importante que profissionais de saúde estejam atentos a essa hipótese diagnóstica, garantindo um diagnóstico precoce e instituição do tratamento recomendado, o que está associado a diminuição importante da mortalidade.</p>2024-08-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Patrícia Cristina Gomes Pinto, Sabrine Teixeira Ferraz Grunewaldhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44408Attempts and challenges: experiences with palatal memory plate utilization in children with Down syndrome: a case report study2024-06-17T12:40:25+00:00Isabela Afonso Doroisabela.doro@odontologia.ufjf.brLaís Canêdo Martinsmlais847@gmail.comFernanda Campos Machadofecamposufjf@gmail.comCamila Faria Carradacamilacarrada_89@hotmail.comFlávia Almeida Ribeiro Scalioniflaviascalioni@hotmail.com<p><strong>Introduction:</strong> Down syndrome (DS) causes intellectual disability and craniofacial changes due to chromosomal alterations. The Palatal Memory Plate (PPM) is an effective preventive measure for orofacial hypotonicity in DS children. Involving dentists and speech therapists, this multidisciplinary treatment addresses issues like hypotonic tongue, diastasis, and tongue protrusion. <strong>Objective:</strong> Evaluate the use of PPM in DS children. <strong>Cases Report:</strong> Two children participated in the study, a 3-month-old female with no erupted teeth and a 2-year-old female with erupted teeth. After receiving professional instructions on the use, benefits, and implications of the PPM, the participants underwent digital scanning for the fabrication of the device. Mothers were guided on how to place, remove, and the recommended frequency and duration for daily use of the PPM. Throughout the monitoring period, it was found that the participants were unable to fully adhere to the recommended protocol for PPM use, due to a variety of individual factors such as difficulties in adapting to the device, personal commitments of the families, children's health problems, and the absence of a multidisciplinary team involved in the treatment, which limited the achievement of effective results. <strong>Conclusion:</strong> Despite deviations from the prescribed protocol, the study emphasizes the need for individual adaptations and multidisciplinary teamwork. Tailoring interventions to unique patient need in DS orofacial management is crucial for comprehensive and effective care. Additionally, recognizing family challenges also aids healthcare professionals in devising strategies for a more positive experience.</p>2024-07-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Isabela Afonso Doro, Laís Canêdo Martins, Fernanda Campos Machado, Camila Faria Carrada, Flávia Almeida Ribeiro Scalionihttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/43075Linfoma suprarrenal primário bilateral originado de células B com remissão após tratamento quimioterápico: relato de caso e revisão da literatura2024-05-22T15:20:39+00:00Cirênio de Almeida Barbosacirenio.barbosa@gmail.comAline Chaves Andradematheushenriqsoares@gmail.comAragana Ferreira Bento Cardoso Leãoaraganaleao@outlook.comMatheus Henriques Soares de Fariamatheushenriqsoares@gmail.comArthur Moreira Cardosoarthur.amc.cardoso@gmail.com<p><strong>Introdução: </strong>Este estudo analisa o linfoma adrenal primário (LAP), uma condição rara. Relatou-se um caso de uma paciente octogenária, ressaltando a complexidade diagnóstica e a necessidade de tratamento individualizado. <strong>Objetivo:</strong> Relatar e discutir os principais pontos a respeito de um caso de linfoma primário bilateral de células B, destacando a apresentação clínica, investigação diagnóstica e desfecho do tratamento. <strong>Relato de caso: </strong>Descrição de caso utilizando respaldo de exames físicos e laboratoriais, avaliação por imagem, biópsia ecoguiada e estudos anatomopatológicos e imunohistoquímicos. Para respaldar a discussão foi realizada uma revisão bibliográfica qualitativa e retrospectiva para examinar características dos linfomas adrenais primários de células B. A pesquisa incluiu estudos originais, relatos de casos, ensaios clínicos e observacionais, buscados nas bases de dados <em>SciELO</em>, <em>PubMed</em> e Embase. <strong>Conclusão: </strong>Esse caso mostra que, apesar de ser uma condição rara, o linfoma primário de glândulas adrenais deve ser considerado como um possível diagnóstico diferencial no contexto de massas adrenais e sintomas inespecíficos em pacientes epidemiologicamente suscetíveis.</p>2024-08-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Cirênio de Almeida Barbosa, Aline Chaves Andrade, Aragana Ferreira Bento Cardoso Leão, Matheus Henriques Soares de Faria, Arthur Moreira Cardosohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44268Tão-só na maternidade: o luto na perda perinatal2024-07-05T14:27:14+00:00Ana Clara Quetz Guimarãesanaclaraquetz@gmail.comHila Martins Campos Fariahilafaria@uniacademia.edu.br<p><strong>Introdução:</strong> O presente estudo buscou compreender a vivência do luto parental relacionado à perda perinatal. <strong>Objetivos:</strong> Analisar as peculiaridades do lugar materno na perinatalidade diante da experiência de luto e refletir sobre as estratégias de intervenção psicológica que possam auxiliar no trabalho de luto.<strong> Material e Métodos:</strong> Foi realizada uma pesquisa bibliográfica narrativa, qualitativa e exploratória tendo a discussão do tema proposto sob o viés psicanalítico. A coleta dos materiais para a pesquisa se deu no período de março a novembro de 2023. As buscas eletrônicas ocorreram nas plataformas de dados científicos SciELO, Google Acadêmico, <em>PubMed</em>, <em>Scopus</em> e <em>Web of Science</em> e também por meio de livros que possuem temáticas relevantes para o estudo. A partir dos dados coletados, foram utilizados 6 livros, 4 capítulos de livro, uma tese de mestrado e 10 artigos científicos que abordam temas correlatos com o deste artigo. <strong>Resultados:</strong> Os resultados evidenciam que a morte de um filho nesse período é especialmente nociva para a mãe, causando-lhe uma verdadeira devastação psíquica, embora o sofrimento paterno também deva ser considerado. Pôde-se averiguar, também, como o entorno dessas famílias enlutadas e as equipes de saúde são, muitas vezes, despreparadas para lidar e proporcionar um espaço saudável, para que o luto desses pais possa correr de modo salubre. O presente estudo aponta que a adoção de algumas medidas pode auxiliar no trabalho de luto, sendo elas: a oferta da possibilidade de contato com o bebê após o óbito, a ritualização da perda e a possível criação de uma caixa de memórias que possa concretizar a existência do(a) filho(a). <strong>Conclusão:</strong> O fenômeno do luto tem suas reverberações psíquicas profundas e nocivas na vida da família enlutada. Desse modo, as estratégias de intervenção psicológica são importantes para o cuidado desses pais, sendo elas a legitimação do sofrimento.</p>2024-09-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Ana Clara Quetz Guimarães, Hila Martins Campos Fariahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/43779Freud e a fralda: o desfralde como um rito de passagem2024-05-06T13:42:17+00:00Lucélia Paula Cabral Schmidtlucelia.schmidt@yahoo.com.brSabrine Teixeira Ferraz Grunewaldsabrine.pediatria@gmail.comEder Schmidteder.schmidt@oi.com.br<p><strong>Introdução:</strong> Diversos autores afirmam a influência de fatores fisiológicos e psicológicos no aprendizado do controle esfincteriano, destacando a aquisição desse controle como um marco de desenvolvimento da criança, envolvendo habilidades físicas e de relacionamento com o meio. Entretanto, propõe-se que o desfralde seja também um rito de passagem, uma resposta adaptativa obrigatória ao indivíduo quando forçado a mudar de posição dentro de um sistema. <strong>Objetivo:</strong> Destacar as dimensões social e cultural na aquisição do controle esfincteriano, um processo cujas inadequações estão incluídas entre os preditores para sintomas urinários e constipação na infância. <strong>Materiais e Métodos:</strong> O trabalho foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica realizada a partir dos temas “ritos de passagem” e “estágio anal do desenvolvimento psicossexual pela ótica freudiana”. Não foram aplicadas restrições por idioma, nacionalidade ou ano de publicação nos textos selecionados. <strong>Resultados: </strong>Constatou-se que na operação do desfralde, para além da dimensão fisiológica estão em jogo importantes fatores estruturantes do psiquismo e das relações sociais. Propõe-se a inclusão do desfralde na série de mudanças de status em que o indivíduo se vê implicado em sua relação com a sociedade. Além do aprendizado de um hábito, ocorre também uma importante passagem no curso do desenvolvimento mental e social da criança, estando em jogo a decisão entre satisfazer-se de forma livre ou ceder a condicionantes socioculturais para essa satisfação. <strong>Conclusão:</strong> Considerando o processo de aquisição do controle esfincteriano como uma metáfora do processo de internalização de códigos socioculturais, é possível a caracterização do desfralde como um rito de passagem.</p>2024-07-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Lucélia Paula Cabral Schmidt, Sabrine Teixeira Ferraz Grunewald, Eder Schmidthttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/44880Roteiro teórico-prático para a construção de cenários clínicos simulados e instrumento de avaliação de cenários simulados: relato de experiência2024-07-18T13:32:05+00:00Raissa Silva SouzaRSSOUZA.RA@UFSJ.EDU.BRAna Angélica Lima Diasanaangelica@ufsj.edu.brAline Helena Appoloni Eduardoalinehaeduardo@ufscar.brRosely Moralez de Figueiredorosely@ufscar.brFernanda Moura Lanzafernandalanza@ufsj.edu.brJosé Joaquim Penedos Amendoeirajose.amendoeira@essaude.ipsantarem.pt<p><strong>Introdução:</strong> O potencial da experiência de aprendizagem baseada na simulação para o desenvolvimento e/ou para o aprimoramento de competências clínicas é bem documentado na literatura. No entanto, para o alcance dos objetivos pedagógicos da simulação é crucial o planejamento e a elaboração de cenários pautados em preceitos teórico-metodológicos e em evidências científicas. <strong>Objetivo:</strong> Descrever a experiência dos autores com o processo de revisão e de atualização de dois instrumentos, quais sejam, um roteiro teórico-prático para a construção de cenários clínicos simulados e um instrumento de validação de cenários simulados. <strong>Relato de Experiência:</strong> Os instrumentos foram revisados à luz de referências sobre a elaboração de cenários e de centralidade de cuidado à pessoa, de modo que possibilitem a elaboração de cenários que incluam as melhores práticas para o ensino baseado na simulação, que sejam empregados por pessoas com pouca familiaridade com a estratégia pedagógica, além de auxiliar na elaboração de cenários, nos quais a pessoa é o centro dos cuidados e da abordagem profissional. <strong>Discussão:</strong> A publicação de instrumentos, como os que ora se apresentam, vem ao encontro da busca pela transferência de evidências científicas para as práticas cuidativas, pelo fortalecimento e pela qualificação do ensino e da assistência em saúde. <strong>Conclusão:</strong> A divulgação desses materiais pode auxiliar na acessibilidade e na aplicabilidade da simulação em distintos programas de formação de profissionais de saúde no país.</p>2024-08-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Raissa Silva Souza, Ana Angélica Lima Dias, Aline Helena Appoloni Eduardo, Rosely Moralez de Figueiredo, Fernanda Moura Lanza, José Joaquim Penedos Amendoeirahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/42883Preceptoria e planejamento de ações do residente de enfermagem no tratamento dialítico: relato de experiência de preceptoras em um programa de residência multiprofissional2024-04-11T11:35:58+00:00Andreia Aparecida Henriques Carvalhoandreia.henriques@ebserh.gov.brMaria Aparecida Rosa Herculanomaria.herculano@ebserh.gov.brLeticia de Souza Peyroton Ferreiraleticia.peyroton@ebserh.gov.br<p><strong>Introdução: </strong>A reflexão e identificação de fatores limitantes relacionados ao ensino prático em programas de residência multiprofissional é de suma importância para a proposição de intervenções e melhorias. A limitada percepção do preceptor sobre seu papel educativo, a dissociação entre teoria e prática e a inadequação dos processos de supervisão dos residentes são tópicos que devem ser abordados nesse cenário. <strong>Objetivo: </strong>Compartilhar a experiência das autoras no que tange à organização e execução de um plano de atividades para o residente de enfermagem nos serviços de diálise renal em um Hospital Universitário. <strong>Material e Métodos: </strong>Trata-se de um relato de experiência sobre uma intervenção realizada pelas autoras, enfermeiras, enquanto preceptoras de dois programas de residência multiprofissional em um Hospital Universitário, onde os residentes transitaram por campos de prática relacionados às Terapias Renais Substitutivas. <strong>Relato de Experiência: </strong>Foram identificados fatores limitantes dos programas, passíveis de intervenção e aprimoramento da prática cotidiana. As atividades desenvolvidas dizem respeito ao acolhimento e ambiência do novo residente; planejamento das atividades teóricas e práticas do residente, supervisão e direcionamento das ações; e, reflexões acerca da prática avaliativa preconizada pelos programas e em relação àquela que vem sendo utilizada pelas autoras, como a autoavaliação e o <em>feedback</em> imediato. <strong>Conclusão: </strong>Conclui-se que, a partir das ações realizadas, com delineamento prévio das atividades e envolvimento dos residentes, enfermeiros preceptores, tutores e equipe setorial em geral, percebeu-se maior segurança e proatividade para desenvolver as atribuições programadas, bem como maior estímulo à participação e compartilhamento de observações diárias.</p>2024-06-21T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Andreia Aparecida Henriques Carvalho, Maria Aparecida Rosa Herculano, Leticia de Souza Peyroton Ferreira