https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/issue/feedHU Revista2025-04-07T13:07:11+00:00José Otávio do Amaral Corrêarevista.hurevista@ufjf.brOpen Journal Systems<p>Revista mutltidisciplinar da área da Saúde <strong>B3</strong> <strong>(Qualis CAPES 2017-2020)</strong>, com publicação contínua e on-line de artigos originais, revisões sistemáticas e metanálise, revisões de literatura (exclusivamente, à convite do corpo editorial), relatos de casos e de experiência, editoriais, carta ao editor e comunicação breve.</p>https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/47568Ocorrência de câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras em mulheres que não se enquadram na faixa etária recomendada para o rastreamento pelo exame colpocitológico2025-02-27T13:30:02+00:00Melina Ávila Werneckmelina.werneck2000@gmail.comMichel Moreiramichel.moreira@ufjf.edu.br<p><strong>Introdução: </strong>O câncer do colo do útero é frequente entre as mulheres em diferentes faixas etárias.<strong> Objetivo:</strong> Determinar as taxas de lesões pré-malignas e malignas do colo do útero e analisar a distribuição epidemiológica dessa doença nas mulheres fora da população-alvo preconizada para o rastreamento no país, em Minas Gerais (MG) e em Governador Valadares (GV). <strong>Material e Métodos: </strong>Foi realizado um estudo observacional, retrospectivo, a partir de dados obtidos do Sistema de Informação do Câncer, para obter informações de GV, MG e do Brasil (BR), de janeiro de 2013 a dezembro de 2023. Foi verificada a frequência de lesões pré-malignas e malignas do colo do útero, observadas no exame colpocitológico, considerando a faixa etária. <strong>Resultados:</strong> As atipias em células escamosas de significado indeterminado (ASC-US) corresponderam à alteração mais frequente, independente da faixa etária e as lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LSIL) foram significativamente mais elevadas em mulheres com até 24 anos, nas três esferas. As taxas observadas para as atipias em células escamosas de significado indeterminado não podendo excluir lesão de alto grau (ASC-H), para as lesões intraepiteliais escamosas de alto grau com características suspeitas de invasão e para o carcinoma escamoso invasor, foram significativamente mais elevadas entre as mulheres com 65 anos ou mais, assim como as taxas de adenocarcinoma endocervical invasor no BR e em MG e as taxas de adenocarcinoma endometrial invasor no BR. <strong>Conclusão: </strong>Foi possível observar uma frequência maior de lesões de baixo grau em mulheres com idade até 24 anos e as lesões intraepiteliais escamosas de alto grau com características suspeitas de invasão, o carcinoma escamoso invasor, o adenocarcinoma <em>in situ</em> e o adenocarcinoma invasor mais frequentes na população com 65 anos ou mais, nas três esferas avaliadas, o que implica na necessidade de manter o rastreamento entre as mulheres mais idosas.</p>2025-04-07T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Melina Ávila Werneck, Michel Moreirahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/47018Reimplementação do grupo de suporte a homens etilistas vinculados ao ambulatório de álcool e outras drogas em um hospital universitário: um relato de experiência 2025-01-17T13:27:50+00:00Caroline Catarino Marquescarolinecatarino77@gmail.comAndréia Vaz de Melo Lelisandreia.lelis@ebserh.gov.brDébora Andrade Caetanocaetano.debora@ebserh.gov.br<p><strong>Introdução:</strong> O abuso de álcool é uma questão de saúde pública complexa e com impactos físicos e psicológicos amplos. Homens, culturalmente resistentes a buscar cuidados preventivos, constituem um grupo significativo entre usuários de substâncias, tornando essencial a criação de estratégias de suporte específicas para essa população. <strong>Objetivo:</strong> Relatar a experiência de reimplementação de um grupo de suporte para homens dependentes de álcool no “ambulatório de álcool e outras drogas” de um hospital universitário, buscando avaliar as práticas e os resultados das intervenções. <strong>Relato de Experiência:</strong> O estudo é um relato descritivo, focando no primeiro ano de atuação de um programa de residência multiprofissional do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF). As atividades do grupo de suporte envolveram encontros semanais, com intervenções psicoterapêuticas e apoio multiprofissional, incluindo acolhimento inicial, anamnese e discussão de casos. As intervenções no grupo promoveram escuta ativa, psicoeducação e desenvolvimento de competências socioemocionais, abordando temas como recaídas, autocuidado e relações familiares. <strong>Conclusão:</strong> A experiência destacou a importância das intervenções em grupo como uma ferramenta eficaz no apoio a homens com transtornos relacionados ao uso de substância, favorecendo o cuidado integral e fortalecimento das redes de apoio. Em especial, as psicólogas destacam o grupo de suporte como forma de atuação, que pode contribuir com a promoção da redução do consumo de álcool e outras drogas, com o enfrentamento emocional, desenvolvimento de recursos para lidar com as dificuldades e para maior vinculação com o serviço de saúde.</p>2025-04-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Caroline Catarino Marques, Andréia Vaz de Mel Lelis, Débora Andrade Caetano