https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/issue/feed HU Revista 2025-10-29T13:14:31+00:00 Lígia Menezes do Amaral revista.hurevista@ufjf.br Open Journal Systems <p>Revista multidisciplinar da área da Saúde <strong>B3</strong> <strong>(Qualis CAPES 2017-2020)</strong>, com publicação contínua e on-line de artigos originais, revisões sistemáticas e metanálise, revisões de literatura (exclusivamente, a convite do comitê editorial), relatos de casos e de experiência, editoriais, carta ao editor e comunicação breve.</p> https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/47577 Associação de força de preensão palmar, velocidade de marcha, nível de atividade física e qualidade de vida com a mortalidade e hospitalização em pacientes em hemodiálise 2025-06-26T17:13:18+00:00 Luciana Angélica da Silva de Jesus langelica_cniadm@yahoo.com.br Ricardo Enrico Rocha Moreira ricardo.enrico@estudante.ufjf.br Flávia Moreira Silva Silva flavia_moreira93@hotmail.com Fernanda Richard Lima Santos fefe_richard@hotmail.com Mariana de Souza Godinho dos Santos marigodinho.mg@gmail.com Rafaella Mendes de Souza Santiago rafaellamendesdesouzasantiago@gmail.com Sofia Domingues Trindade sofiattindade@gmail.com Leda Marília Fonseca ledamarilia@yahoo.com.br <p><strong>Introdução:</strong> A redução da capacidade funcional, nível de atividade física e sedentarismo em pacientes em hemodiálise podem estar relacionados a eventos cardiovasculares, hospitalizações e mortalidade. <strong>Objetivo: </strong>Avaliar a associação entre força de preensão manual, velocidade de marcha, nível de atividade física e qualidade de vida de pacientes em hemodiálise com mortalidade e hospitalização em um intervalo de 24 meses. <strong>Material e Métodos:</strong> Estudo longitudinal prospectivo em que 124 pacientes com DRC (59,1 ± 13,5 anos, 59,7% do sexo masculino) de dois centros de diálise foram acompanhados por 24 meses. No período basal do estudo, dados sociodemográficos, clínicos e laboratoriais foram coletados, juntamente com avaliações de força de preensão manual, velocidade de marcha, nível de atividade física e qualidade de vida (Item Short-Form Health Survey-SF-36). Para avaliação dos desfechos “hospitalização” e “mortalidade”, foi realizado acompanhamento mensal presencial. As associações entre a força de preensão palmar, velocidade de marcha, nível de atividade física e a qualidade de vida com a hospitalização e a mortalidade foram testadas utilizando a análise de regressão logística e regressão de Cox. <strong>Resultados:</strong> As incidências de hospitalização e mortalidade foram 36,3% e 12,9%, respectivamente. Na análise univariada foi observado que o menor nível de atividade física foi associado à hospitalização (OR= 0,95; IC95%: 0,91 - 0,99; p= 0,045), e a menor velocidade de marcha (HR= 0,14; IC95%: 0,03 - 0,58; p= 0,007), força de preensão palmar (HR= 0,94; IC95%: 0,89 - 0,99; p= 0,043) e pontuação na dimensão dor do SF-36 (HR= 1,02; IC95%: 1,00 - 1,04; p= 0,044) foram associados à mortalidade. Entretanto, na análise multivariada apenas o escore máximo de atividade física foi significativamente associado ao risco de hospitalização (OR= 0,95; IC95%: 0,91 - 0,99; p= 0,045). <strong>Conclusão: </strong>O nível de atividade física foi associado ao risco de hospitalização nos pacientes em hemodiálise.</p> 2025-10-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Luciana Angélica da Silva de Jesus, Ricardo Enrico Rocha Moreira, Flávia Moreira Silva Silva, Fernanda Richard Lima Santos, Mariana de Souza Godinho dos Santos, Rafaella Mendes de Souza Santiago, Sofia Domingues Trindade, Leda Marília Fonseca Lucinda https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/50146 Internações por encefalite viral em crianças e adolescentes na região Sudeste do Brasil entre 2014 e 2024 2025-10-29T13:14:31+00:00 Carolina Khouri Panzarin carolinakpanzarin@gmail.com Patricia Vanzing da Silva patyvanzing@gmail.com Matheus Oliveira Silva nossofusca@gmail.com Maria Victoria Spido Mvspido@ucs.br Samile Cristina Leite da Silva cristinasamile7@gmail.com Isaac Ferreira dos Reis Machado isaacresolvendo@gmail.com <p><strong>Introduction:</strong> Although rare, viral encephalitis represents an important cause of morbidity and mortality among children and adolescents. In the Brazilian context, the scarcity of regional studies restricts knowledge about its epidemiological distribution.&nbsp;<strong>Objective:</strong> To analyze the epidemiological profile of hospitalizations due to viral encephalitis in children and adolescents in the Southeast region of Brazil between 2014 and 2024.<strong> Methods</strong><strong>:</strong> Descriptive ecological study using secondary data from the Department of Informatics of the Brazilian Unified Health System (DATASUS), accessed through the TABNET data tabulation tool. Hospitalizations for viral encephalitis (ICD-10: A86) in individuals aged 0 to 19 years in the Southeast region were analyzed for the period 2014–2024 using descriptive statistics.&nbsp;&nbsp;<strong>Results:</strong> A total of 3,009 hospitalizations were identified. The highest annual prevalence occurred in 2017 (10.80%) and the lowest in 2020 (6.65%). The state of São Paulo accounted for the highest number of cases (42.80%). There was a slight predominance in males (57.63%) and in the 1 to 4-year age group (34.69%). Regarding race/skin color, most hospitalized patients were mixed-race (41.7%) and white (32.67%). No clear seasonal pattern was observed. The mortality rate was 1.96%, being higher among children aged 5 to 9 years (42.37%) and adolescents aged 15 to 19 years (25.42%), with a predominance in males (66.10%).&nbsp;&nbsp;<strong>Conclusion:</strong> The study revealed an important epidemiological profile of hospitalizations due to viral encephalitis in children and adolescents in the Southeast region, with higher prevalence in mixed-race children aged 1 to 4 years, living in São Paulo, and a slight male predominance. The absence of seasonality and the mortality rate, although low, highlight the need for continuous surveillance, improved clinical management, and prioritization of health actions and etiological investigations.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> 2025-12-02T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Carolina Khouri Panzarin, Patricia Vanzing da Silva, Matheus Oliveira Silva, Maria Victoria Spido, Samile Cristina Leite da Silva, Isaac Ferreira dos Reis Machado https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/47568 Ocorrência de câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras em mulheres que não se enquadram na faixa etária recomendada para o rastreamento pelo exame colpocitológico 2025-02-27T13:30:02+00:00 Melina Ávila Werneck melina.werneck2000@gmail.com Michel Moreira michel.moreira@ufjf.edu.br <p><strong>Introdução: </strong>O câncer do colo do útero é frequente entre as mulheres em diferentes faixas etárias.<strong> Objetivo:</strong> Determinar as taxas de lesões pré-malignas e malignas do colo do útero e analisar a distribuição epidemiológica dessa doença nas mulheres fora da população-alvo preconizada para o rastreamento no país, em Minas Gerais (MG) e em Governador Valadares (GV). <strong>Material e Métodos: </strong>Foi realizado um estudo observacional, retrospectivo, a partir de dados obtidos do Sistema de Informação do Câncer, para obter informações de GV, MG e do Brasil (BR), de janeiro de 2013 a dezembro de 2023. Foi verificada a frequência de lesões pré-malignas e malignas do colo do útero, observadas no exame colpocitológico, considerando a faixa etária. <strong>Resultados:</strong> As atipias em células escamosas de significado indeterminado (ASC-US) corresponderam à alteração mais frequente, independente da faixa etária e as lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LSIL) foram significativamente mais elevadas em mulheres com até 24 anos, nas três esferas. As taxas observadas para as atipias em células escamosas de significado indeterminado não podendo excluir lesão de alto grau (ASC-H), para as lesões intraepiteliais escamosas de alto grau com características suspeitas de invasão e para o carcinoma escamoso invasor, foram significativamente mais elevadas entre as mulheres com 65 anos ou mais, assim como as taxas de adenocarcinoma endocervical invasor no BR e em MG e as taxas de adenocarcinoma endometrial invasor no BR. <strong>Conclusão: </strong>Foi possível observar uma frequência maior de lesões de baixo grau em mulheres com idade até 24 anos e as lesões intraepiteliais escamosas de alto grau com características suspeitas de invasão, o carcinoma escamoso invasor, o adenocarcinoma <em>in situ</em> e o adenocarcinoma invasor mais frequentes na população com 65 anos ou mais, nas três esferas avaliadas, o que implica na necessidade de manter o rastreamento entre as mulheres mais idosas.</p> 2025-04-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Melina Ávila Werneck, Michel Moreira https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/47303 Avaliação de sedação, analgesia, síndrome de abstinência e delirium em uma unidade de terapia intensiva pediátrica 2025-03-31T12:40:51+00:00 Dayra Aparecida de Almeida Pinheiro daayra_@hotmail.com Pedro Paulo Teixeira Baraky ppaulotb@hotmail.com Letícia Gomes de Oliveira Valentin leticiagovalentin@gmail.com Sílvia Paschoalini Azalim de Castro silviaazalim@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> Práticas de sedação e analgesia são essenciais em UTI pediátrica. O emprego e manejo dos fármacos para atingir tais objetivos deve ser criterioso e feito de forma responsável, evitando desencadear síndrome de abstinência e delirium. A publicação de dados dessa natureza contribui para a discussão sobre o uso apropriado de fármacos analgésicos e sedativos e a aplicação de escalas de avaliação de dor, grau de sedação, abstinência e delirium, em que seja alcançado maior conforto ao paciente, menor tempo de internação e morbidade. <strong>Objetivo:</strong> Identificar, dentre as crianças hospitalizadas em uso de ventilação mecânica em uma UTI pediátrica e que utilizaram analgésicos opioides e sedativos, as que desenvolveram tolerância, SA e delirium, e avaliar se foram utilizados protocolos e escalas para manejo, diagnóstico, prevenção e tratamento desses transtornos. <strong>Material e Métodos:</strong> Foi realizado um estudo observacional descritivo, com coleta de dados em prontuários, analisando dados de pacientes internados em UTI pediátrica, tais como: diagnóstico sindrômico na admissão, uso de medicações em infusão contínua, rodízio de analgossedação e o desenvolvimento, diagnóstico, prevenção e tratamento de tolerância, SA e delirium. <strong>Resultados:</strong> Fentanil foi o medicamento mais utilizado, seguido por midazolam. Não foi identificada aplicação de protocolo de rodízio de analgossedação ou despertar diário; 33,3% dos pacientes desenvolveram tolerância; 65,8% tiveram SA. Observou-se que, nos pacientes diagnosticados com tolerância e SA, rocurônio foi utilizado por mais dias em comparação aos pacientes que não receberam tais diagnósticos. Não foram aplicadas escalas específicas para delirium e nenhum paciente recebeu este diagnóstico. <strong>Conclusão:</strong> O estudo incentivou a elaboração de protocolos de analgossedação e rotina de aplicação de escalas para monitoramento da dor e agitação, escalas para rastreio e diagnóstico precoce de SA e delirium no serviço e aumentou o emprego de intervenções não farmacológicas para melhor conforto do paciente durante a internação na UTI pediátrica. </p> 2025-07-21T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Dayra Aparecida de Almeida Pinheiro, Pedro Paulo Teixeira Baraky, Letícia Gomes de Oliveira Valentin, Sílvia Paschoalini Azalim de Castro https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/48510 Stem cells in dentistry: dentists' perspectives on collection and therapeutic applications 2025-07-31T11:38:04+00:00 Luana Ribeiro Gonçalves ribeiroluana1006@gmail.com Bárbara de Oliveira Cardoso barbaracoliveira63@gmail.com Alice Quirino Itaborahy aliceitaborahyy@gmail.com Maria Fernanda Carvalho de Rezende rezende.fer@icloud.com Mabel de Freitas Lopes de Freitas Lopes mabel.lopes@suprema.edu.br <p><strong>Introduction:</strong> Stem cells have been widely studied for their potential in regenerative therapies, including in Dentistry. Their application ranges from the regeneration of dental tissues to the treatment of inflammatory diseases. However, the level of knowledge among dentists on this subject remains uncertain. <strong>Objective:</strong> To investigate the knowledge, perception, and practice of dentists regarding the use of stem cells in Dentistry. <strong>Methods:</strong> A qualitative, descriptive study was conducted with 87 dentists through an online questionnaire. The questions addressed sociodemographic aspects, technical knowledge, opinions on clinical applications, confidence in the effectiveness of therapies, and barriers to the adoption of stem cell use. <strong>Results:</strong> Most participants (58.6%) reported being aware of the possibility of collecting stem cells from oral tissues, although 41.4% indicated little or no knowledge. The most cited tissues were pulp from deciduous teeth and third molars. The areas with the greatest perceived potential for application included bone reconstruction for implants, periodontal regeneration, and dental pulp regeneration. Despite the positive perception — with 97.7% believing stem cells will be important for the future of Dentistry — only 11.5% had recommended collection to their patients. The main barrier identified was the lack of technical knowledge (65.5%). Conversely, 95.4% expressed interest in participating in training programs on the subject. <strong>Conclusion:</strong> Although dentists recognize the therapeutic potential of stem cells, there is still a lack of technical and practical training. Including this topic in continuing education is essential to expand the clinical application of these therapies in Dentistry.</p> 2025-10-13T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Luana Ribeiro Gonçalves, Bárbara de Oliveira Cardoso, Alice Quirino Itaborahy, Maria Fernanda Carvalho de Rezende, Mabel de Freitas Lopes de Freitas Lopes https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/48486 Family functionality and quality of life of frail older adults attended at a reference center 2025-09-12T16:16:52+00:00 Paulo Donizetti Palma padpalma@gmail.com Fernanda fernandalanza@ufsj.edu.br Manuel Alberto Morais Brás manuel-bras@ipb.pt <p><strong>Introduction:</strong> Family functionality plays a fundamental role in the well-being of frail older adults, especially in contexts of greater vulnerability. Therefore, the quality of life of this population can be significantly influenced by family support and dynamics. <strong>Objective:</strong> To analyze family functionality and the quality of life of frail older adults attended at a reference center. <strong>Methods:</strong> This is a descriptive cross-sectional study with a convenience sample of frail older adults followed by the Elderly Reference Center in the municipality of Campinas, São Paulo, Brazil. Data collection took place in September and October 2024, using a sociodemographic questionnaire, the Family APGAR questionnaire, and the SF-36 quality of life instrument. Data were tabulated and analyzed using SPSS software according to the nature of the variables. <strong>Results:</strong> A total of 70 older adults participated in the study, the majority being female (n=49), married (n=43), retired (n=52), with an income between 2 and 3 minimum wages (n=48), and a mean age of 72.1 years (±7.5). Regarding family functionality, most participants reported high family functionality (81.4%, n=57). In the assessment of quality-of-life domains, total scores ranged from 41.8 to 59.6. The highest score was observed in the social aspects domain (59.6±18.1), followed by general health status (59.0±19.3), mental health (54.0±14.0), and vitality (50.9±12.6), indicating lower levels of impairment. On the other hand, the domains of emotional aspects (49.0±45.3), pain (45.9±28.5), functional capacity (43.3±36.2), and physical aspects (41.8±34.0) showed greater impairment in quality of life. <strong>Conclusion:</strong> Most frail older adults attended at the Reference Center presented good family functionality, which may contribute positively to some domains of quality of life. However, physical, functional, and emotional aspects remain compromised, indicating the need for interdisciplinary interventions that promote comprehensive care tailored to the specific needs of this group.</p> 2025-11-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Paulo Donizetti Palma, Fernanda Moura Lanza, Manuel Alberto Morais Brás https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/45740 Associação entre saúde mental e qualidade de vida de bombeiros militares 2025-07-28T11:03:05+00:00 Lívia Maria Rezende Carvalho liviamariarezende09@gmail.com Rayane Lara Silva rayanelarasilva48@gmail.com João Victor Marques Guedes jvmg92@gmail.com Edilene Aparecida Araújo da Silveira edileneap@ufsj.edu.br Gylce Eloisa Cabreira Panitz Cruz1 gylce_cruz@ufsj.edu.br <p><strong>Introduction:</strong> Military firefighters are under constant pressure, testing skills, working hours, imminent risks of stress, psychological distress and vulnerabilities. Factors that corroborate Post-Traumatic Stress Disorder (PTSD). <strong>Objective:</strong> Identify depression, anxiety and post-traumatic stress disorder in firefighters and quality of life. <strong>Method:</strong> Characterize sociodemographic profile and the DASS-21 scale for anxiety and depression, PLC-L scale to assess PTSD and the WHOQOL-bref questionnaire for Quality of Life (QoL). <strong>Result:</strong> It was identified that 19.4% of those presented anxiety symptoms, 6.5% with extremely severe symptoms. In PTSD, 9.7% diagnosed with PTSD. 14.5% with PTSD symptoms. For depression approximately 40% with symptoms. In QoL, 64.5% classified it as good and 62.9% were satisfied with QoL. When correlating the quality of life outcome with the variables stress, anxiety, depression, PTSD, age, time at the institution, leisure hours and race, only stress correlated negatively with quality of life. <strong>Conclusion:</strong> There was no association between anxiety, PTSD and depression with QoL. However, it is known that military firefighters are more likely to develop anxiety, PTSD and depression when compared to the general population.</p> 2025-11-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Lívia Maria Rezende Carvalho, Rayane Lara Silva, João Victor Marques Guedes, Edilene Aparecida Araújo da Silveira, Gylce Eloisa Cabreira Panitz Cruz1 https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/48271 Perfil epidemiológico dos acidentes escorpiônicos em Ubá (MG), Brasil, de 2018 a 2022 2025-04-25T17:43:30+00:00 Ana Paula Ferraz Pacheco ferrazanapaula97@gmail.com Maria Eduarda Delazari Peixoto mariaeduardadelazaripeixoto@gmail.com Pedro Martins Bellei pedro.bellei@ufjf.br <p><strong>Introdução: </strong>O acidente escorpiônico ocorre quando um escorpião injeta veneno por meio do seu ferrão (télson). Esses aracnídeos são comuns em zonas tropicais e subtropicais, com maior incidência durante períodos de alta temperatura e umidade. <strong>Objetivo:</strong> Descrever o perfil epidemiológico dos acidentes com escorpiões na cidade de Ubá (MG), entre 2018 e 2022, a fim de entender melhor a dinâmica dessa condição e avaliar a importância de um atendimento rápido e adequado aos pacientes, visando a implementação de medidas preventivas mais eficazes. <strong>Material e Métodos:</strong> Trata-se de um estudo quantitativo e descritivo, obtido a partir de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), os quais foram sistematizados pelo programa <em>Microsoft Office Excel</em>. <strong>Resultados:</strong> Os grupos mais afetados foram crianças, idosos e homens, com maior prevalência entre indivíduos de 20 a 59 anos. A maioria das vítimas possuía ensino fundamental incompleto. As picadas ocorreram predominantemente nas mãos, dedos das mãos e pés, e o tempo de atendimento após a picada foi de zero a três horas, o que indicou alta chance de cura e baixa letalidade. <strong>Conclusão:</strong> Há uma necessidade de campanhas de prevenção e conscientização, medidas de controle ambiental, capacitação de profissionais de saúde, políticas públicas eficazes e monitoramento contínuo dos acidentes escorpiônicos.</p> 2025-06-16T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Ana Paula Ferraz Pacheco, Maria Eduarda Delazari Peixoto, Pedro Martins Bellei https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/48209 Análise do processo de desmame da ventilação mecânica na unidade de terapia intensiva de um hospital da zona da mata mineira: um estudo retrospectivo 2025-06-26T17:13:56+00:00 Sérgio Abeilard Andrade Goulart Filho sergio_aag@yahoo.com.br Barbara Maria Assis barbara.assis1210@gmail.com Thabitta Keren Novais thabittaknovais@gmail.com Edimar Pedrosa Gomes gomes.edimar@gmail.com <p><strong>Introdução: </strong>A liberação da ventilação mecânica invasiva (VMI) é um processo fundamental na recuperação de pacientes críticos internados na unidade de terapia intensiva (UTI). A identificação precoce de fatores preditores de sucesso e insucesso no desmame é essencial para otimizar os desfechos clínicos. <strong>Objetivo:</strong> Descrever as características clínicas dos pacientes em VMI e fatores associados ao sucesso e ao insucesso do desmame na UTI do Hospital Regional João Penido (HRJP). <strong>Material e Métodos:</strong> Estudo observacional, descritivo e retrospectivo, baseado na análise de prontuários de pacientes internados entre julho e dezembro de 2023. Foram incluídos pacientes com idade ≥18 anos, submetidos à intubação orotraqueal e VMI por mais de 24 horas. Foram excluídos pacientes sem necessidade de VMI, com intubação prévia à admissão maior que 24 horas, sob cuidados paliativos exclusivos ou traqueostomizados precocemente. Dados clínicos foram analisados por estatística descritiva e as diferenças estatisticamente significativas entre os grupos foram avaliadas pelo Teste t de <em>Student</em> e Teste do qui-quadrado. <strong>Resultados:</strong> Dos 286 pacientes admitidos na UTI, 64 atenderam aos critérios de inclusão. A taxa de sucesso na extubação foi de 29,7%, enquanto 31% tiveram insucesso, excluindo óbitos na VMI. O tempo médio de VMI foi de 10,8 dias, sendo 8,5 dias para pacientes com sucesso na extubação e 17,4 dias para aqueles com insucesso (p&lt;0,0001). A insuficiência respiratória foi a principal causa de intubação, representando também a maior taxa de insucesso (64%). A cirrose foi a comorbidade mais associada à falha na extubação (100% de insucesso). A taxa de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) foi de 20% nos casos de insucesso. <strong>Conclusão:</strong> O estudo descreveu as características dos pacientes na UTI e demonstrou a importância de aprimorar estratégias de desmame visando à segurança e redução da ventilação prolongada.</p> 2025-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Sérgio Abeilard Andrade Goulart Filho, Barbara Maria Assis, Thabitta Keren Novais, Edimar Pedrosa Gomes https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/47571 Profile of pregnant Women Attended at the HU-UFJF Nutrition Outpatient Clinic 2025-08-11T19:03:30+00:00 Larissa Mazzoni larissa.a.mazzoni@gmail.com Carine Ferreira Costa carine.costa@ebserh.gov.br Laís Ferreira Carneiro laisfcarneiro@hotmail.com Michele Pereira Netto michele.netto@ufjf.br <p><strong>Introduction</strong><span style="font-weight: 400;">: &nbsp; Gestational weight gain inadequacy is associated with increased risks of complications. The Nutrition Outpatient Clinic in Gynecology and Obstetrics receives patients referred from primary care with pregnancy-related risks for prenatal care focused on dietary management. </span><strong>Objective:</strong><span style="font-weight: 400;"> To analyze the profile of pregnant women attended at the HU-UFJF Nutrition Outpatient Clinic, assess the adequacy of weight gain, and investigate associated factors. </span><strong>Materials and Methods:</strong><span style="font-weight: 400;"> A retrospective cohort study was conducted with 73 women with single pregnancies and aged 18 or older, attended between January 2022 and October 2024. Data were collected in November 2024 from medical records in the AGHU system, using variables such as total gestational weight gain (TGWG), classification of weight gain (CWG), and Delta, representing in kilograms how much weight the woman gained above or below recommendations. Additional variables included the number of consultations, gestational age at the first consultation (GA1), initial weight gain (IWG), anthropometric data, and comorbidities. Descriptive and bivariate analyses investigated associations between these variables. </span><strong>Results:</strong><span style="font-weight: 400;"> Among the participants, 65.8% were obese, with a mean TGWG of 10.24±6.73 kg. A total of 47.9% started follow-up in the third trimester, and 53.4% attended more than two consultations, while 79.5% showed inadequate TGWG. The analysis revealed that weight at the first consultation had a significant impact on weight gain adequacy by the end of pregnancy (p&lt;0.05), while the number of consultations and gestational age at the first consultation did not influence adequacy. </span><strong>Conclusion:</strong><span style="font-weight: 400;"> A high percentage of weight gain inadequacy was observed. Initial weight gain is a key factor in determining final adequacy, emphasizing the importance of early nutritional follow-up to achieve better anthropometric outcomes.</span></p> 2025-10-28T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Larissa Mazzoni, Carine Ferreira Costa, Laís Ferreira Carneiro, Michele Pereira Netto https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/47401 Custo-efetividade do romosozumabe seguido de alendronato versus alendronato para o tratamento de osteoporose grave em mulheres na pós-menopausa com muito alto risco de fratura para o SUS 2025-02-24T19:10:16+00:00 Tassiane Cristine Santos de Paula tassiane.paula@haoc.com.br Érika Maria Henriques Monteiro erika.monteiro@ebserh.gov.br Mayra Carvalho Ribeiro mayracr@unicamp.br Fernanda Carolina Cruz Evangelista fccruz@prefeitura.sp.gov.br Thisciane Ferreira Pinto Gomes thisciane.Gomes@ebserh.gov.br Thais Montezuma thais.montezuma@haoc.com.br Rosa Camila Lucchetta rc.lucch@yahoo.com.br <p><strong><span class="TextRun SCXW213403487 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">Introdução: </span></span></strong><span class="TextRun SCXW213403487 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">A osteoporose, especialmente em mulheres na pós-menopausa, é uma condição que aumenta o risco de fraturas e gera elevados custos com tratamento. O </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW213403487 BCX0">romosozumabe</span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">, combinado ao </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW213403487 BCX0">alendronato</span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">, mostra eficácia no tratamento, mas seu alto custo pode limitar sua utilização no SUS. </span></span><strong><span class="TextRun SCXW213403487 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">Objetivo: </span></span></strong><span class="TextRun SCXW213403487 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">Analisar</span> <span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">o </span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">custo-efetividade do uso de </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW213403487 BCX0">romosozumabe</span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0"> seguido de </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW213403487 BCX0">alendronato</span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0"> comparado ao uso de </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW213403487 BCX0">alendronato</span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0"> isolado, no tratamento da osteoporose grave em mulheres na pós-menopausa, com muito alto risco de fraturas, no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). </span></span><strong><span class="TextRun SCXW213403487 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">Material e Métodos: </span></span></strong><span class="TextRun SCXW213403487 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">Foi proposto um modelo de estados transicionais do tipo cadeias de </span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">Markov</span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0"> de cinco estados, </span></span><span class="TextRun SCXW213403487 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW213403487 BCX0">lifetime</span> </span><span class="TextRun SCXW213403487 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">(16 anos) e considerado como desfecho ano de vida ajustado pela qualidade (QALY). Foram incluídos os custos diretos do tratamento hospitalar e ambulatorial. Análises de sensibilidade probabilística e determinística foram conduzidas. Valor de referência de c</span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">usto-efetividade definido em R$ </span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">40 a 120 mil por QALY </span><span class="NormalTextRun ContextualSpellingAndGrammarErrorV2Themed SCXW213403487 BCX0">ganho</span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0"> (2022). </span></span><strong><span class="TextRun SCXW213403487 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">Resultados: </span></span></strong><span class="TextRun SCXW213403487 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">Foi identificado benefício (98% das simulações) e custo (100% das simulações) incrementais com 0,07 QALY ganho e custo incremental de R$ 23,4 mil para </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW213403487 BCX0">romosozumabe</span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0"> seguido de </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW213403487 BCX0">alendronato</span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">, resultando em uma razão de custo-efetividade incremental (RCEI) de R$ 356,6 mil para cada QALY ganho na análise determinística. Análises de sensibilidade determinística indicam variação da RCEI de R$ 226 a R$ 540 mil, a depender do valor de </span></span><span class="TextRun SCXW213403487 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW213403487 BCX0">utility</span></span><span class="TextRun SCXW213403487 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0"> considerado no estado inicial (variável mais influente). </span></span><strong><span class="TextRun SCXW213403487 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">Conclusão: </span></span></strong><span class="TextRun SCXW213403487 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">O tratamento com </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW213403487 BCX0">romosozumabe</span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0"> não foi considerado custo-efetivo para o SUS. Apesar disso, o medicamento foi incorporado ao sistema em 2022 e</span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">,</span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0"> para contribuir para a sustentabilidade do sistema</span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0">,</span><span class="NormalTextRun SCXW213403487 BCX0"> é importante que os critérios de indicação do medicamento sejam rigorosamente respeitados, bem como que reduções de preço sejam pleiteadas.</span></span><span class="EOP SCXW213403487 BCX0" data-ccp-props="{&quot;201341983&quot;:0,&quot;335551550&quot;:6,&quot;335551620&quot;:6,&quot;335559739&quot;:0,&quot;335559740&quot;:240}"> </span></p> 2025-05-19T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Érika Maria Henriques Monteiro, Tassiane Cristine Santos de Paula, Mayra Carvalho Ribeiro, Fernanda Carolina Cruz Evangelista, Thisciane Ferreira Pinto Gomes, Thais Montezuma, Rosa Camila Lucchetta https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/48541 Meningite em crianças no Brasil de 2020 a 2024: análise epidemiológica de dados secundários 2025-07-07T11:11:52+00:00 Anna Júlia Romano Afonso anna.j.r.afonso@academico.unirv.edu.br Ana Luíza de Freitas Franck ana.l.f.franck@academico.unirv.edu.br Ethiarlane Anunciação Carvalho ethiarlane.a.carvalho@academico.unirv.edu.br Henrique Lucena Costa henrique.l.costa@academico.unirv.edu.br Leticia Fernandes da Costa leticia.f.costa@academico.unirv.edu.br Nathalia Danielli Quaresma Rezende nathalia.rezende@academico.unirv.edu.br Heloísa Silva Guerra heloisasguerra@gmail.com <p><span class="TextRun SCXW129789351 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0"><strong>Introdução:</strong> </span></span><span class="TextRun SCXW129789351 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">A meningite é uma doença grave, com altas taxas de morbidade e mortalidade, de grande relevância para a saúde pública. </span></span><strong><span class="TextRun SCXW129789351 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">Objetivo:</span></span></strong><span class="TextRun SCXW129789351 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0"> Analisar o perfil epidemiológico dos casos de meningite em crianças no Brasil, entre 2020 e 2024</span><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">, e comparar a letalidade da doença entre as regiões do país.</span> </span><strong><span class="TextRun Highlight SCXW129789351 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0" data-ccp-charstyle="normaltextrun" data-ccp-charstyle-defn="{&quot;ObjectId&quot;:&quot;ac0262f4-8a9e-5820-b908-2d943c5f7113|1&quot;,&quot;ClassId&quot;:1073872969,&quot;Properties&quot;:[469777841,&quot;Arial&quot;,469777842,&quot;Arial&quot;,469777843,&quot;Arial&quot;,469777844,&quot;Arial&quot;,469769226,&quot;Arial&quot;,268442635,&quot;22&quot;,469775450,&quot;normaltextrun&quot;,201340122,&quot;1&quot;,134233614,&quot;true&quot;,469778129,&quot;normaltextrun&quot;,335572020,&quot;1&quot;,469778324,&quot;Default Paragraph Font&quot;]}">Material e Métodos:</span></span></strong><span class="TextRun SCXW129789351 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0"> Estudo descritivo, com dados secundários do </span><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Sistema Único de Saúde </span><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">(SINAN)</span><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">, referente a crianças de 0 a 9 anos. Os dados foram organizados em planilhas </span></span><span class="TextRun SCXW129789351 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">Excel</span></span><span class="TextRun SCXW129789351 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0"> e analisados por estatística descritiva. A letalidade foi calculada no </span></span><span class="TextRun SCXW129789351 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW129789351 BCX0">Statistical</span> <span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW129789351 BCX0">Package</span><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0"> for </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW129789351 BCX0">the</span><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0"> Social </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW129789351 BCX0">Sciences</span> </span><span class="TextRun SCXW129789351 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">(SPSS)</span><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0"> e as comparações regionais foram feitas pelo teste do </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW129789351 BCX0">qui</span><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">-quadrado (p</span> <span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">&lt;</span> <span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">0,05). </span></span><strong><span class="TextRun SCXW129789351 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">Resultados:</span></span></strong><span class="TextRun SCXW129789351 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0"> Foram notificados 20.197 casos no período. Após queda entre 2020 e 2021, os registros aumentaram em 2022 e 2023, com queda em 2024. A </span><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">r</span><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">egião Sudeste concentrou a maioria dos casos. Predominaram os casos em meninos (57,9%) e em menores de 1 ano (38,3%). Crianças brancas representaram 52,1% dos casos, com 15,5% de raça/cor ignorada. A alta hospitalar foi o desfecho mais frequente (84,8%), enquanto a letalidade por meningite foi de 4,9%, com maiores taxas no Norte (13,5%) e Centro-</span><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">o</span><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">este (9,9%). A meningite viral foi a etiologia mais comum (54,0%), seguida da bacteriana (15,6%) e não especificada (19,8%). </span></span><strong><span class="TextRun SCXW129789351 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0">Conclusão:</span></span></strong><span class="TextRun SCXW129789351 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW129789351 BCX0"> Observou-se aumento recente nos casos de meningite infantil e desigualdades regionais nos indicadores de morbidade e mortalidade, reforçando a importância da vigilância epidemiológica e da qualificação dos registros.</span></span></p> 2025-08-28T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Anna Júlia Romano Afonso, Ana Luíza de Freitas Franck, Ethiarlane Anunciação Carvalho, Henrique Lucena Costa, Leticia Fernandes da Costa, Nathalia Danielli Quaresma Rezende, Heloísa Silva Guerra https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/47290 Training teachers in first aid: impacts and challenges in the school environment 2025-06-09T13:26:03+00:00 Marcelle Libério Silva marcelle.liberio@mail.uft.edu.br Bianca Manuelle de Souza Farias biancaszfarias@gmail.com Karoline da Silva Zago karoline.zago@mail.uft.edu.br Amanda Carvalho Nogueira amandacarvalhonogueira22@gmail.com Luciano Lima Ferreira drlucianoferreira@outlook.com Francisco Winter dos Santos Figueiredo winterfigueiredo@gmail.com Fernando Rodrigues Peixoto Quaresma quaresma@mail.uft.edu.br Lia Almeida Balbé liaabalbe@mail.uft.edu.br <p><strong>Introduction:</strong> Federal Law 13.722 of 2018, the Lucas Law, made first aid training mandatory for teachers and employees of basic education establishments and children's recreation centers. This highlights the need for teachers to be trained in first aid to ensure that they are prepared to act correctly until specialized help arrives, which can mean the difference between life and death for the victim. <strong>Objective:</strong> To analyze the performance of early childhood education teachers and staff using tests before and after first aid training. <strong>Methods:</strong> This research is characterized as a quasi-experimental, non-randomized study, with pre- and post-tests to measure changes in theoretical and practical knowledge on the topics investigated. <strong>Results:</strong> All the topics showed a significant improvement in the number of correct answers between the pre- and post-tests, especially choking, fainting and Cardiopulmonary Resuscitation (CPR) maneuvers. <strong>Conclusion:</strong> The research showed a significant improvement in the number of correct answers, which reinforces the importance of adopting teaching methodologies that integrate simulations into theoretical classes, in order to encourage the development of practical skills, safety when acting, identification of risk situations and knowledge of how to act in emergency situations.</p> 2025-07-11T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Marcelle Libério Silva, Bianca Manuelle de Souza Farias, Karoline da Silva Zago, Amanda Carvalho Nogueira, Luciano Lima Ferreira, Francisco Winter dos Santos Figueiredo, Fernando Rodrigues Peixoto Quaresma, Lia Almeida Balbé https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/48509 Knowledge about Munchausen Syndrome by Proxy 2025-07-01T13:26:40+00:00 Sabrina Gomes sabrinapsigomes@gmail.com Maritza Fabiany Breder Caruso mfbreder@gmail.com Alexsandra da Silva Souza alexasouza627@gmail.com Karen Cristina Alves Lamas karen_lammas@yahoo.com.br Maria Aparecida Costa dos Anjos cidabrasill@hotmail.com <p>Munchausen Syndrome by Proxy (MSP), also known as Factitious Disorder Imposed on Another (FDIA), is a psychiatric diagnosis in which an individual fabricates or induces illness in another person. It constitutes a form of abuse, most commonly occurring between mother and child, where the perpetrator is diagnosed with the disorder and the victim is diagnosed as having suffered abuse. The literature lacks sufficient studies on the epidemiology, therapeutic management, and prognosis of this syndrome. <strong>Objective: </strong>To investigate the knowledge about MSP among healthcare professionals, final-year health students, and technical nursing schools across the country. The study aslo aimed to identify the frequency of suspected and/or confirmed cases reported by professionals, understand the procedures adopted to interrupt this from of violence, and asses their satisfaction regarding the sufficiency of knowledge and dissemination on the topic. <strong>Materials and Methods: </strong>An empirical, qualitative-quantitative study was conducted with 73 participants, recruited through non-probabilistic sampling, who responded to an online questionnaire. <strong>Results: </strong>Among the respondents, 68.5% reported working with children, 65.8% were not familiar with the syndrome and 37% had already encountered suspected cases. Knowledge of the syndrome was significantly higher among physicians, psychologists, and intensive care professionals, with MSBP being the most frequently recognized term. The main management approaches included referral to social services, the child protection council, and psychological services. Most respondents reported a need to enhance educational practices.<strong>Conclusion: </strong>The findings are consistent with studies indicating limited knowledge on the subject, highlighting the need for further research and increased investment by Brazilian researchers in this area. There is no established diagnostic criterion or assessment protocol; therefore, a multidisciplinary team has been reported as the most effective approach for MSBP cases. The lack of professional knowledge remains a barrier to case identification and victim protection.</p> 2025-09-15T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Sabrina Gomes, Maritza Fabiany Breder Caruso, Alexsandra da Silva Souza , Karen Cristina Alves Lamas, Maria Aparecida Costa dos Anjos https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/46880 Panorama epidemiológico da esquistossomose em Minas Gerais, Brasil: estudo ecológico de 2018 a 2023 2025-01-14T17:54:28+00:00 João Victor Zucolotto Scottá joaovictorzucs@hotmail.com Amanda Marin Del Santoro conta.estudos.marin@gmail.com Thamires Coutinho Aguiar thamiresaguiar12@gmail.com Iuri Moares Leite iuri.leite@uerr.edu.br Francisca Jessika Nunes de Moura jessikanunesvet@gmail.com <p><strong>Introdução: </strong>A esquistossomose é uma endemia relevante no Brasil, especialmente em Minas Gerais, representando um desafio de saúde pública. A infecção pelo <em>Schistosoma mansoni</em> ocorre por contato com água contaminada, associando-se à pobreza e à falta de saneamento básico. <strong>Objetivo: </strong>Analisar o perfil epidemiológico e a distribuição da esquistossomose em Minas Gerais entre 2018 e 2023, incluindo notificações, internações e óbitos. <strong>Materiais e Métodos: </strong>Realizou-se um estudo ecológico, descritivo e quantitativo, utilizando dados secundários do Departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). A análise incluiu tabulação, gráficos e mapas elaborados com TabNet® e Excel® e construção do mapa temático com o Qgis® 3.28.0. <strong>Resultado: </strong>Entre 2018 e 2023, notificaram-se 9.239 casos de esquistossomose, com maior incidência em 2018 (2069 casos; 10,07 por 100.000 habitantes). Os grupos mais afetados foram homens (63,7%), pardos (57,9%) e pessoas entre 20-59 anos (68%). A forma intestinal predominou (56,4%). O ano de 2020 registrou a maior taxa de letalidade (7,82%). As macrorregiões Centro e Leste concentraram a maioria dos óbitos, enquanto o Vale do Aço apresentou redução significativa de casos, em contraste com aumento na macrorregião Leste do Sul. <strong>Conclusão: </strong>A esquistossomose permanece um problema em Minas Gerais, com distribuição desigual associada à infraestrutura deficiente e fatores socioeconômicos. A pandemia de COVID-19 prejudicou o programa de controle da esquistossomose, aumentando as taxas de letalidade. A redução de casos no Vale do Aço sugere intervenções eficazes, enquanto o aumento no Leste do Sul demanda ações mais focalizadas. Melhorias no saneamento, fortalecimento da vigilância epidemiológica e políticas públicas eficazes são essenciais para reduzir desigualdades e o impacto da doença no estado.</p> 2025-05-26T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 João Victor Zucolotto Scottá, Amanda Marin Del Santoro, Thamires Coutinho Aguiar, Iuri Moares Leite, Francisca Jessika Nunes de Moura https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/48485 Caminhos entrelaçados: os profissionais de saúde no itinerário terapêutico das mulheres que vivem com HIV/AIDS 2025-10-14T18:20:43+00:00 RAISSA BASTOS OLIVEIRA raissa.rbo@gmail.com EDUARDO SÉRGIO SOARES SOUSA esergiosousa@uol.com.br ADRIEL VITOR SABINO DA COSTA NEVES adrielsabino.med@gmail.com RILVA LOPES DE SOUSA MUNÕZ rilvamunoz@gmail.com <p><strong>Introdução: </strong>Os profissionais de saúde, em todos os níveis de atenção, têm função fundamental no cuidado em saúde. <strong>Objetivo: </strong>Compreender o papel dos profissionais de saúde na integralidade do itinerário terapêutico de gestantes e puérperas que vivem com HIV/AIDS. <strong>Material e</strong> <strong>Método: </strong>Estudo qualitativo, exploratório e descritivo. A amostra, composta por dez mulheres, foi selecionada segundo a técnica “bola de neve”. A coleta dos dados ocorreu entre o final de 2023 e o início de 2024, por meio de entrevistas, questionários e anotações em diário de campo. O material verbal transcrito foi analisado segundo a técnica de análise de conteúdo proposta por Laurence Bardin. O estudo recebeu parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa (nº 6.302.421). <strong>Resultados</strong><strong>: </strong>Das participantes, oito eram gestantes e duas puérperas, com idade entre 20 e 39 anos. Emergiram três categorias temáticas: comunicação eficaz; estigmas a serem desconstruídos; e prevenção da fragmentação do itinerário terapêutico. A comunicação eficaz favorece a educação em saúde, contribuindo para a autonomia no cuidado e para a integridade do itinerário terapêutico. A maioria das participantes relatou ter sido acolhida com humanização, embora o estigma relacionado ao HIV/AIDS ainda persista. <strong>Conclusão:</strong> Condutas assertivas interdisciplinares, alinhadas aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, são essenciais para a efetividade do cuidado em saúde.</p> 2025-11-13T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 RAISSA BASTOS OLIVEIRA, EDUARDO SÉRGIO SOARES SOUSA , ADRIEL VITOR SABINO DA COSTA NEVES , RILVA LOPES DE SOUSA MUNÕZ https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/48218 Adaptação transcultural e estudo piloto em pessoas com excesso de peso do questionário Escala de Motivação para Perda de Peso 2025-05-19T14:02:33+00:00 Flávia Lopes de Macedo Veloso flopesmacedo@hotmail.com Lize Vargas Ferreira lize.vf@gmail.com Gabriel Abner Ramos de Mello gabrielabner.mello@gmail.com Gabriel Feres Gomes Chamon Assu gabrielassu22@gmail.com Yuri Cotta e Silva yuricotta@gmail.com Isabela Thomé Heleno Isabelathome.heleno@estudante.ufjf.br Fernando Antonio Basile Colugnati fernando.colugnati@ufjf.br <p><strong>Introdução: </strong>O aumento importante da prevalência do excesso de peso e a dificuldade em se obter resultados satisfatórios em seu tratamento são temas muito discutidos em todo o mundo. O uso de instrumentos validados pode auxiliar na identificação dos perfis motivacionais e no direcionamento das intervenções. <strong>Objetivo:</strong> Realizar a adaptação transcultural da Escala de Motivação para Perda de Peso para o contexto brasileiro e realizar um estudo piloto. <strong>Material e Métodos:</strong> Trata-se de estudo de adaptação transcultural para o português do Brasil de questionário desenvolvido na língua alemã, que divide as motivações para perda de peso em três fatores: saúde; aparência em relação a si mesmo; e aparência em relação aos outros. O questionário foi traduzido e adaptado, seguindo diretriz internacional. Após a tradução, foi realizado o estudo piloto, que consistiu na aplicação do questionário por meio de entrevista estruturada e coleta de dados clínicos e sociodemográficos de 30 participantes recrutados em um serviço de atenção secundária à saúde. <strong>Resultados:</strong> O questionário foi traduzido e aplicado à amostra do estudo piloto, que apresentou as seguintes características: 80% eram mulheres; idade média de 47,1 anos (DP= 15,1); 56,7% eram casados e 53,3%, pretos ou pardos. Além disso, sobrepeso, obesidade, hipertensão e diabetes foram diagnosticados em 20%, 80%, 60% e 50% da amostra, respectivamente. Somente 16,6% avaliaram sua saúde como boa ou ótima, e a prática de exercícios físicos foi relatada por 63,3% dos participantes. Quanto às motivações individuais, o fator “saúde” apresentou pontuação média mais elevada na amostra estudada, independente de sexo, idade, índice de massa corporal (IMC) ou escolaridade. <strong>Conclusão: </strong>O questionário adaptado apresentou equivalência semântica, idiomática, experiencial e conceitual em relação ao instrumento original, com rápida aplicação e linguagem simples, podendo ser uma ferramenta útil na avaliação das motivações dos pacientes que vivem com excesso de peso.</p> 2025-07-08T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Flávia Lopes de Macedo Veloso, Lize Vargas Ferreira, Gabriel Abner Ramos de Mello, Gabriel Feres Gomes Chamon Assu, Yuri Cotta e Silva, Isabela Thomé Heleno, Fernando Antonio Basile Colugnati https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/48096 Epidemiological Analysis of Congenital Syphilis in the Municipality of Juiz de Fora - MG, from 2014 to 2023 2025-05-07T16:54:47+00:00 Jacqueline Batista do Nascimento jacqueline.nascimentojf@gmail.com Pedro Gabriel da Silva Argondizo pedroargondizo@hotmail.com Camila Schneider Cavalini camilacavalini12@gmail.com Ana Laura Rezende Meireles analaura.rm@hotmail.com Maria Clara Gomes de Lima Silva mclaralima1712@gmail.com Carlos Eduardo Cavanellas Maiolli cecavanellas@gmail.com <p style="text-align: justify; line-height: 150%; margin: 12.0pt 0cm 12.0pt 0cm;"><strong><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; color: black;">Introduction:</span></strong> <span style="font-family: 'Verdana','sans-serif';">Congenital syphilis is a systemic infection transmitted from mother to child during pregnancy when the mother does not receive adequate treatment. <span style="color: black;">Vertical transmission can lead to severe complications for the newborn, including fetal death and malformations. <strong>Objective:</strong> To analyze the epidemiological profile of congenital syphilis in the municipality of Juiz de Fora – MG, from 2014 to 2023. <strong>Methods:</strong> This is a cross-sectional, retrospective study that used data obtained from the Notification Disease Information System (SINAN), provided by the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS). Data tabulation and analysis were performed using Tabwin 3.6 and Microsoft Office Excel 2010 software. <strong>Results:</strong> There were 1,083 reported cases of congenital syphilis in Juiz de Fora-MG between 2014 and 2023, which represents a significant increase of 97.10%. The most prevalent maternal age group was between 20 and 24 years (33.61%). Regarding maternal education, incomplete elementary education (5th to 8th grade) predominated, with 153 cases (29.08%). Regarding pregnancy-related variables, 899 women received prenatal care, with the diagnosis of maternal syphilis primarily made in this context (742 cases). However, only 173 women (15.97%) had their partners treated. Among the newborns, 971 cases (89.65%) were classified as recent congenital syphilis, and most (97.50%) were diagnosed by the sixth day of life. There was a predominance of mixed-race children (44.22%). Of the total cases, 945 (97.32%) had a favorable outcome, although 16 deaths attributed to the condition were recorded (1.64%). <strong>Conclusion:</strong> There was a significant increase in congenital syphilis cases in the municipality of Juiz de Fora, reflecting the need for improvements in public health policies, with a focus on early diagnosis and appropriate treatment during prenatal care, as well as partner involvement in the approach.&nbsp;</span></span></p> 2025-07-23T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Jacqueline Batista do Nascimento, Pedro Gabriel da Silva Argondizo , Camila Schneider Cavalini , Ana Laura Rezende Meireles , Maria Clara Gomes de Lima Silva, Carlos Eduardo Cavanellas Maiolli https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/49369 Giant sialolith of the submandibular gland: case report 2025-09-22T14:58:06+00:00 Júlia Macedo Silva juliamcd03@gmail.com Lucas Quinet de Andrade Bastos lucasquinetbastos@gmail.com Breno Nogueira Silva breno.nogueira@ufjf.br Matheus Furtado de Carvalho dr.matheusfurtado@yahoo.com.br <p>Introduction: Sialolithiasis is a benign condition characterized by the formation of stones in the ductal system or in the parenchyma of the salivary glands. When these stones reach diameters greater than 15 mm, they are called giant sialoliths. In these dimensions, they can obstruct salivary flow and/or predispose to the occurrence of inflammatory and infectious processes. Objective: To report a case of giant sialolith in the submandibular gland and highlight the importance of imaging tests in the choice of treatment. Case report: Male patient, 72 years old, asymptomatic, diagnosed with giant sialolith in the submandibular gland, measuring 16 x 0.9 x 13 mm, removed by intraoral access, without complications and/or postoperative complications. Conclusion: Computed tomography is an excellent imaging test for locating and measuring the extent of sialolith, which is essential for scaling surgical techniques.</p> 2025-11-24T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Júlia Macedo Silva, Lucas Quinet de Andrade Bastos, Breno Nogueira Silva , Matheus Furtado de Carvalho https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/48395 Xanthogranulomatous Prostatitis as a Differential Diagnosis in Lower Urinary Tract Symptoms: A Case Report 2025-08-20T21:10:01+00:00 Augusto de Azevedo Barreto augusto.brto@gmail.com Filipi da Silva Kefler filipikefler@icloud.com Abner Ramos de Castro abner.castrovv@gmail.com Maria Clara Faria Lopes faria.mariaclara05@gmail.com João Marçal Medeiros de Souza joaomarcal489@gmail.com <p>Introduction: Xanthogranulomatous Prostatitis (XP) is a rare inflammatory condition affecting men primarily in their sixth decade of life. It is characterized by lower urinary tract symptoms, elevated PSA, and digital rectal examination abnormalities that can mimic prostatic neoplasia. Definitive diagnosis is histopathological, evidenced by prostatic tissue infiltrated with foamy macrophages.</p> <p>Case Report: An 81-year-old man with hypertension and dyslipidemia was referred to the Urology service due to elevated PSA (6.3 ng/dl). Initially asymptomatic with benign prostatic biopsy in 2015. In 2022, he developed severe lower urinary tract symptoms (IPSS&gt;20), prostatic nodule on rectal examination, renal dysfunction (creatinine 2.3 ng/ml), and urinary retention (post-void residual of 545 ml). He underwent Endoscopic Prostate Resection, with histopathology confirming Xanthogranulomatous Prostatitis. He experienced significant improvement in symptoms and post-void residual (134 ml), while maintaining Doxazosin 2 mg/day.</p> <p>Discussion: XP represents a diagnostic challenge due to its lack of specific clinical features, mimicking conditions such as prostatic neoplasia, conventional prostatitis, and benign prostatic hyperplasia. Laboratory and imaging tests are nonspecific, with diagnosis confirmed only by histopathological examination. The condition is likely underdiagnosed due to the low specificity of clinical findings.</p> <p>Conclusion: Xanthogranulomatous Prostatitis is a rare condition that can simulate prostatic neoplasia. Its clinical management resembles that of other prostatitis types and benign prostatic hyperplasia. Surgical treatment, when indicated, is effective and provides a favorable prognosis.</p> 2025-09-19T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Augusto de Azevedo Barreto, Filipi da Silva Kefler, Abner Ramos de Castro, Maria Clara Faria Lopes, João Marçal Medeiros de Souza https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/47659 Deficiência de GATA2 em paciente com pancitopenia e história familiar de falência medular: relato de caso 2025-06-24T19:23:51+00:00 Adriana Aparecida Ferreira adriana.hemato@gmail.com Sabrine Teixeira Ferraz Grunewald sabrine.pediatria@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> A deficiência de GATA2, causada por mutação genética, tem manifestações clínicas bastante variáveis que incluem citopenias específicas, infecções graves e predisposição ao desenvolvimento de síndrome mielodisplásica e leucemia mieloide aguda. Alterações hematológicas relacionadas a mutações de <em>GATA2</em> se expressam, mais comumente, em adultos jovens, com diminuição das contagens de monócitos, linfócitos B e células NK, levando às infecções atípicas. <strong>Objetivo:</strong> Relatar um caso de deficiência de GATA2 em uma paciente com pancitopenia leve, infecções redicivantes por papilomavírus, tuberculose pulmonar e história familiar de falência medular. <strong>Relato de Caso:</strong> Trata-se de uma mulher de 52 anos, diagnosticada com deficiência de GATA2 após apresentar pneumonias bacterianas de repetição, tuberculose pulmonar, infecções por papilomavírus de difícil controle e monocitopenia grave, evoluindo com sinais de displasia medular. Sua irmã mais jovem faleceu aos 21 anos de idade devido à falência medular rapidamente progressiva. A outra irmã, de 49 anos, tem baixas contagens de monócitos e linfócitos B, e esclerose múltipla, sem manifestações adicionais. O diagnóstico de deficiência de GATA2 foi confirmado após sequenciamento genético. <strong>Conclusão:</strong> A deficiência de GATA2 é uma doença autossômica dominante, de penetrância incompleta, que cursa com imunodeficiência e alto risco de evolução para síndrome mielodisplásica e leucemia aguda. Infecções atípicas, monocitopenia grave e história familiar de falências medulares, principalmente em adultos jovens, devem despertar essa suspeição diagnóstica. O único tratamento curativo é o transplante de células-tronco hematopoiéticas, mas ainda não há consenso sobre o melhor momento para sua realização, melhor regime de condicionamento e escolha do doador.</p> 2025-08-13T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Adriana Aparecida Ferreira, Sabrine Teixeira Ferraz Grunewald https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/49846 Síndrome de Prader-Willi: relato de um acompanhamento nutricional frente ao diagnóstico da doença 2025-08-28T18:01:18+00:00 Jennifer da Silva Quinteiro jennifer.s.quinteiro@gmail.com Chislene Pereira Vanelli chisvanelli@gmail.com <p><span class="TextRun SCXW1260067 BCX0" lang="EN-US" xml:lang="EN-US" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0">INTRODUCTION: </span></span><span class="TextRun SCXW1260067 BCX0" lang="EN-US" xml:lang="EN-US" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0">Prader-Willi syndrome (PWS) is a rare genetic disorder and the leading cause of genetic obesity, resulting in neurological, hormonal, and feeding-related changes beginning in the prenatal period. Nutrition is a key factor from infancy, as the syndrome progresses through distinct feeding phases, ranging from malnutrition with a </span><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0">possible need</span><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0"> for alternative feeding routes to hyperphagia and severe obesity.</span></span><span class="TextRun SCXW1260067 BCX0" lang="EN-US" xml:lang="EN-US" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0"> OBJECTIVE: </span></span><span class="TextRun SCXW1260067 BCX0" lang="EN-US" xml:lang="EN-US" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0">This case report aims to describe the nutritional management of an infant with PWS during prolonged hospitalization.</span></span><span class="TextRun SCXW1260067 BCX0" lang="EN-US" xml:lang="EN-US" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0"> CASE REPORT: </span></span><span class="TextRun SCXW1260067 BCX0" lang="EN-US" xml:lang="EN-US" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0">The patient was admitted to the University Hospital of the Federal University of Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil, presenting with generalized hypotonia, ineffective sucking, and being classified as small for gestational age. Given these findings, an alternative feeding route was instituted, along with daily nutritional monitoring. Strategies to improve nutritional status were adopted based on clinical conditions, gastrointestinal tolerance, and individual acceptance. After 88 days of hospitalization, the patient had gained 3.320 kg and grown 10.7 cm by the time of discharge, achieving normal weight in all anthropometric indicators assessed. He was discharged on exclusive oral feeding, using an age-appropriate infant formula.</span></span><span class="TextRun SCXW1260067 BCX0" lang="EN-US" xml:lang="EN-US" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0"> DISCUSSION: </span></span><span class="TextRun SCXW1260067 BCX0" lang="EN-US" xml:lang="EN-US" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0">Newborns with PWS have reduced anthropometric parameters, including birth weight, length, and </span><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0">body mass index</span><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0">, with values approximately 15% lower than average. Developmental delay reinforces the relevance of early diagnosis, continuous nutritional monitoring, and integrated multidisciplinary team action to </span><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0">optimize</span><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0"> prognosis.</span></span><span class="TextRun SCXW1260067 BCX0" lang="EN-US" xml:lang="EN-US" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0"> CONCLUSION: </span></span><span class="TextRun SCXW1260067 BCX0" lang="EN-US" xml:lang="EN-US" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0">This case report underscores the importance of early, individualized nutritional monitoring in infants with PWS, </span><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0">demonstrating</span><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0"> its potential to prevent complications, </span><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0">optimize</span><span class="NormalTextRun SCXW1260067 BCX0"> anthropometric outcomes, and promote adequate food intake.</span></span><span class="EOP SCXW1260067 BCX0" data-ccp-props="{&quot;201341983&quot;:0,&quot;335551550&quot;:6,&quot;335551620&quot;:6,&quot;335559739&quot;:0,&quot;335559740&quot;:240}">&nbsp;</span></p> 2025-12-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Jennifer da Silva Quinteiro, Chislene Pereira Vanelli https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/45534 Proliferative verrucous leukoplakia: a case report 2024-12-05T00:44:32+00:00 João Guilherme Carvalho Sampaio Dias joaoguisamp@gmail.com Kelly dos Anjos Melo Pereira kellyanjosm@gmail.com Letícia Miquelitto Gasparoni leticia.gasparoni@ufjf.br Eduardo Machado Vilela eduardo.vilela@ufjf.br <p><strong><span class="TextRun SCXW138198992 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0">Introdução</span></span></strong><span class="TextRun SCXW138198992 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0"><strong>:</strong> A </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW138198992 BCX0">Leucoplasia</span><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0"> Verrucosa Proliferativa (LVP) é uma lesão oral potencialmente maligna, caracterizada por placas </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW138198992 BCX0">queratóticas</span><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0"> rugosas que se desenvolvem lentamente. Inicialmente, apresenta-se como hiperqueratose plana, mas pode crescer de forma persistente e se tornar </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW138198992 BCX0">exofítica</span><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0"> e verrucosa, com risco de evoluir para carcinoma verrucoso e carcinoma </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW138198992 BCX0">epidermóide</span><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0">. É mais comum em mulheres e frequentemente associada ao uso de tabaco. </span></span><strong><span class="TextRun SCXW138198992 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0">Objetivo</span></span></strong><span class="TextRun SCXW138198992 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0"><strong>:</strong> Descrever um relato de caso de paciente que apresentou LVP e a importância do diagnóstico e tratamento adequados, além do acompanhamento, devido à alta taxa de recorrência. </span></span><strong><span class="TextRun SCXW138198992 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0">Relato de C</span><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0">aso</span></span></strong><span class="TextRun SCXW138198992 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0"><strong>:</strong> Paciente, sexo feminino, </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW138198992 BCX0">melanoderma</span><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0">, 60 anos, sem comorbidades prévias e uso de medicamentos, tabaco e álcool, com lesão persistente de aspecto verrucoso e limites difusos em assoalho de boca. Foi realizada anamnese, exame físico, exame de imagem, que identificou </span><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0">remodelamento ósseo subjacente à lesão</span><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0"> na região anterior da mandíbula e biópsia incisional, onde foi revelado o diagnóstico de LVP. O tratamento cirúrgico consistiu em biópsia </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW138198992 BCX0">excisional</span><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0"> e osteoplastia da mandíbula. Após um período de acompanhamento, foi observada recidiva da lesão. Atualmente, a paciente encontra-se em </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW138198992 BCX0">proservação</span><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0">. </span></span><strong><span class="TextRun SCXW138198992 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0">Conclusão</span></span></strong><span class="TextRun SCXW138198992 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="none"><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0"><strong>:</strong> A LVP é uma lesão desafiadora devido à etiologia multifatorial e alta taxa de recidiva após o tratamento. O caso em questão apresentou </span><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0">remodelamento ósseo</span><span class="NormalTextRun SCXW138198992 BCX0">, que não é usual. O diagnóstico precoce é importante, assim como a abordagem multidisciplinar e acompanhamento de longo prazo, devido ao seu alto potencial de transformação maligna.</span></span><span class="EOP SCXW138198992 BCX0" data-ccp-props="{&quot;335551550&quot;:6,&quot;335551620&quot;:6}"> </span></p> 2025-07-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 João Guilherme Carvalho Sampaio Dias, Kelly dos Anjos Melo Pereira, Letícia Miquelitto Gasparoni, Eduardo Machado Vilela https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/47018 Reimplementação do grupo de suporte a homens etilistas vinculados ao ambulatório de álcool e outras drogas em um hospital universitário: um relato de experiência 2025-01-17T13:27:50+00:00 Caroline Catarino Marques carolinecatarino77@gmail.com Andréia Vaz de Melo Lelis andreia.lelis@ebserh.gov.br Débora Andrade Caetano caetano.debora@ebserh.gov.br <p><strong>Introdução:</strong> O abuso de álcool é uma questão de saúde pública complexa e com impactos físicos e psicológicos amplos. Homens, culturalmente resistentes a buscar cuidados preventivos, constituem um grupo significativo entre usuários de substâncias, tornando essencial a criação de estratégias de suporte específicas para essa população. <strong>Objetivo:</strong> Relatar a experiência de reimplementação de um grupo de suporte para homens dependentes de álcool no “ambulatório de álcool e outras drogas” de um hospital universitário, buscando avaliar as práticas e os resultados das intervenções. <strong>Relato de Experiência:</strong> O estudo é um relato descritivo, focando no primeiro ano de atuação de um programa de residência multiprofissional do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF). As atividades do grupo de suporte envolveram encontros semanais, com intervenções psicoterapêuticas e apoio multiprofissional, incluindo acolhimento inicial, anamnese e discussão de casos. As intervenções no grupo promoveram escuta ativa, psicoeducação e desenvolvimento de competências socioemocionais, abordando temas como recaídas, autocuidado e relações familiares. <strong>Conclusão:</strong> A experiência destacou a importância das intervenções em grupo como uma ferramenta eficaz no apoio a homens com transtornos relacionados ao uso de substância, favorecendo o cuidado integral e fortalecimento das redes de apoio. Em especial, as psicólogas destacam o grupo de suporte como forma de atuação, que pode contribuir com a promoção da redução do consumo de álcool e outras drogas, com o enfrentamento emocional, desenvolvimento de recursos para lidar com as dificuldades e para maior vinculação com o serviço de saúde.</p> 2025-04-09T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Caroline Catarino Marques, Andréia Vaz de Mel Lelis, Débora Andrade Caetano https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/48275 Panorama da vacinação no Brasil entre 2023 e 2024: desafios e avanços na Região Sudeste e em Minas Gerais. 2025-08-11T19:05:34+00:00 Sabrine Teixeira Ferraz Grunewald sabrine.pediatria@gmail.com Victoria Brandel Cruz vivibrandelcruz@gmail.com <p>Comunicação breve intitulada Panorama da vacinação no Brasil entre 2023 e 2024: desafios e avanços na Região Sudeste e em Minas Gerais.</p> 2025-09-08T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Sabrine Teixeira Ferraz Grunewald, Victoria Brandel Cruz