TY - JOUR AU - Chehuen Neto, José Antonio AU - Teixeira Soares, Gustavo Mattos AU - Delgado, Áureo Augusto de Almeida AU - Lima, Juliana Vieira AU - Beligoli, Driely de Amorim AU - Mello, Cristiana Silva de PY - 2010/07/28 Y2 - 2024/03/29 TI - Informações em saúde e a população: a relação médico-paciente e as repercussões no tratamento JF - HU Revista JA - HU Rev VL - 36 IS - 1 SE - Artigos Originais DO - UR - https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/907 SP - AB - <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 200%; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="line-height: 200%; color: black; font-size: 12pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">O<span style="font-family: ">O amplo desenvolvimento dos meios de informação e o maior acesso pela população abrem, atualmente, um novo campo na relação médico-paciente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a busca de informações sobre saúde e doença pelo paciente e suas possíveis repercussões no tratamento da sua enfermidade e na relação médico-paciente. Trata-se de um estudo descritivo com aplicação de um questionário composto de 10 questões objetivas e discursivas a 494 habitantes de Juiz de Fora - MG em junho de 2009. 64% dos participantes são do sexo feminino. A maioria (57,3%) tem entre 18 e 27 anos. 31,57% apresentam ensino superior. 24,7% têm renda familiar mensal entre mil e dois mil reais. O atendimento de 43,9% é feito pelo SUS. 96,21% já pesquisaram ao menos uma vez informações em saúde. O interesse pelo tema saúde e prevenção de doenças (54,69%) é a principal motivação à pesquisa. A principal fonte de obtenção de informação foi a internet (74,61%). 50% compartilham com o médico as informações adquiridas, sendo a prevenção em saúde (43,1%) e o tratamento proposto (42,1%) os principais temas compartilhados. 47,66% já obtiveram informações contraditórias às do médico, e, caso enfrentassem essa situação, 58% procurariam uma segunda opinião médica. 62% não conhecem fontes especializadas em informações de saúde e 89% gostariam que o médico as indicasse. A maioria dos pacientes desconhece fontes especializadas e apresenta dificuldades na interpretação da linguagem médica-científica. O profissional de saúde deve conhecer fontes confiáveis e com linguagem de fácil interpretação para indicá-las ao paciente.</span></span></span></p> ER -