TY - JOUR AU - Polisseni, Álvaro Fernando AU - Polisseni, Fernanda AU - Miranda Fernandes, Lívia AU - Moraes, Mariana Aredes AU - de Oliveira Guerra, Martha PY - 2010/02/05 Y2 - 2024/03/29 TI - Depressão em mulheres climatéricas: fatores associados JF - HU Revista JA - HU Rev VL - 35 IS - 3 SE - Artigos Originais DO - UR - https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/626 SP - AB - <!--st1\:*{behavior:url(#ieooui) } --><p class="Default" style="text-align: justify; line-height: 12pt; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: ">O aumento da expectativa de vida no mundo vem gerando sérias repercussões, principalmente no âmbito da saúde feminina. Sabe-se que uma parte significativa da população mundial é representada por mulheres com mais de 40 anos, idade em torno da qual se inicia uma fase de vida importante: o climatério. É nesta fase que ocorre a transição do período reprodutivo para o não-reprodutivo, culminando com a menopausa. Além das mudanças fisiológicas e hormonais decorrentes no período, destacam-se as mudanças comportamentais e constantes alterações de humor, particularmente a depressão. A fim de determinar a prevalência de depressão nas mulheres climatéricas atendidas no Serviço de Climatério do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF) e os prováveis fatores responsáveis por sua ocorrência, realizou-se um estudo transversal. Para estudo, aplicou-se quatro questionários a 93 mulheres, na faixa de 40 a 65 anos, </span><span style="font-family: ">que frequentaram o ambulatório de climatério entre maio de 2006 e agosto de 2007. Verificou-se que a média de prevalência de depressão entre as pacientes avaliadas foi de 36,8%, não havendo diferença entre as três fases do climatério (</span><span style="font-family: ">pré-menopausa, perimenopausa e pós-menopausa)</span><span style="font-family: ">. Observou-se relação significativa entre a presença de sintomas climatéricos de intensidade moderada e o aparecimento dessa alteração do humor (p<0,001). A depressão foi mais frequente em mulheres portadoras de ansiedade (OR=4,2), e insônia (OR=4,9) sendo a atividade remunerada considerada fator de proteção (OR=0,2). Assim, pode-se dizer que a prevalência de depressão é elevada no climatério, sendo possível detectar fatores de risco relacionados à sua ocorrência.</span></span></p> ER -