TY - JOUR AU - Carrijo, Alice Mirane Malta AU - Brito, Veronica Perius de AU - Souza, Marcela Gomes de AU - Oliveira, Stefan Vilges de PY - 2022/08/15 Y2 - 2024/03/29 TI - Análise epidemiológica dos casos de meningite em Uberlândia de 2007 a 2020: uma proposta de intervenção pautada em uma revisão sistemática JF - HU Revista JA - HU Rev VL - 48 IS - SE - Artigos Originais DO - 10.34019/1982-8047.2022.v48.37578 UR - https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/37578 SP - 1-11 AB - <p><strong>Introdução</strong>: A meningite é uma emergência médica cujas decisões diagnósticas e terapêuticas implicam diretamente na sobrevida dos pacientes. <strong>Objetivo</strong>: Realizar uma análise epidemiológica dos casos de meningite em Uberlândia no período de 2007 a 2020 e sugerir uma proposta de intervenção a fim de reduzir a morbimortalidade associada à sua ocorrência. <strong>Material e </strong><strong>Métodos</strong>: Estudo epidemiológico descritivo e quantitativo acerca dos casos de meningite em Uberlândia, Minas Gerais, no período de 2007 a 2020 a partir de dados coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. A proposta de intervenção foi subsidiada por uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados <em>PubMed</em>, <em>Scopus</em>, <em>Web of Science</em>, LILACS e SciELO. <strong>Resultados</strong>: Notificou-se 1.994 casos de meningite no período analisado e a incidência média anual correspondeu a 24/100.000 habitantes. O pico de letalidade ocorreu em 2009 com 9,6%. A etiologia mais prevalente é viral (59,1%) seguida da bacteriana (27,1%), sendo essa responsável por 64,3% dos óbitos. O perfil epidemiológico revela predomínio do sexo masculino, de brancos e de faixa etária infantil até 9 anos e adultos entre 20 a 59 anos. A revisão sistemática da literatura evidenciou medidas de intervenção direcionadas ao diagnóstico precoce da meningite. <strong>Conclusões</strong>: A alta morbimortalidade observada parece se relacionar ao emprego de testes de baixa sensibilidade e especificidade, o que acarreta diagnóstico e terapia tardios. Ressalta-se a necessidade de ampliar o emprego de novas técnicas diagnósticas e capacitar equipes para atuar de forma precoce.</p> ER -