TY - JOUR AU - Fonseca Chebli, Júlio Maria AU - da Silva, Raphael José AU - Gomes Guércio, Bruno AU - Rocha Couto, Vitor AU - Sousa Pereira, Maviel AU - Fernandes Oliveira, Isaac Nilton AU - Castro de Rezende, Gabriela AU - Laranjeira Lima, Elaine Jéssica PY - 2019/11/28 Y2 - 2024/03/28 TI - Preparo dos pacientes com doença inflamatória intestinal para terapia biológica na prática clínica JF - HU Revista JA - HU Rev VL - 45 IS - 3 SE - Artigos de Revisão da Literatura DO - 10.34019/1982-8047.2019.v45.28789 UR - https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/28789 SP - 352-366 AB - <p><strong>Introdução:</strong> A terapia biológica revolucionou o tratamento das doenças inflamatórias intestinais (DII). Embora muito efetivas, as medicações biológicas colocam os pacientes em maior risco de desenvolvimento de reações infusionais e paradoxais, infecções e alguns tipos de câncer como linfomas, este último especialmente quando feita em combinação com tiopurinas. A adequada seleção, aconselhamento e educação dos pacientes são itens importantes para o uso bem sucedido dos biológicos. <strong>Objetivo:</strong> Revisar a melhor estratégia para mostrar uma visão atualizada das etapas imprescindíveis no preparo dos pacientes com DII para terapia biológica. <strong>Material e Métodos:</strong> Realizou-se uma revisão sistemática da literatura, em fevereiro de 2018, utilizando os termos de pesquisa: “doença de Crohn”, “doença inflamatória intestinal”, “imunização”, “imunossupressores” e “terapia biológica”, em língua inglesa e portuguesa. Foram incluídos apenas artigos originais e de revisão. <strong>Discussão e Conclusão:</strong> Uma história detalhada para excluir contraindicações destas medicações e um monitoramento baseado em diretrizes são passos importantes antes de iniciar a terapia. Biológicos devem ser considerados somente se uma avaliação confirmar que o paciente tem doença ativa. É relevante também excluir condições que mimetizam a atividade de doença. Até o momento, os agentes biológicos demonstraram um perfil de segurança favorável em pacientes com DII. No entanto, é importante que o início da terapia biológica seja discutido atentamente com os pacientes, explicando os riscos e benefícios do tratamento. Antes de iniciar o uso de biológicos, os pacientes necessitam ser rastreados para tuberculose latente, hepatites B e C, e infecção por HIV. Idealmente, o status vacinal deve ser verificado e atualizado antes do início da terapia imunossupressora. As diretrizes atuais recomendam aos pacientes adultos com DII o mesmo esquema de imunização de rotina da população geral, evitando as vacinas de agentes vivos durante a terapia imunossupressora. Todas essas medidas são essenciais para estabelecer de forma segura a terapia esperada pelo uso de biológicos.</p> ER -