TY - JOUR AU - Chehuen Neto, José Antonio AU - Sirimarco, Mauro Toledo AU - Bicalho, Thaís Chehuen AU - Godinho, Ícaro Augusto AU - Silvestre, Etyenne Pereira AU - Rezende, Luandra Gabriel PY - 2011/02/08 Y2 - 2024/03/29 TI - Segunda opinião médica sob a perspectiva do paciente JF - HU Revista JA - HU Rev VL - 36 IS - 3 SE - Artigos Originais DO - UR - https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1017 SP - AB - <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; line-height: 200%; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; font-family: ">Introdução:</span></strong><span style="color: windowtext; font-family: "> A todo o momento um avanço da medicina é anunciado. Este progresso é acompanhado pela população na busca pela qualidade assistencial. No Brasil, a legislação </span><span style="color: windowtext; font-family: ">instituiu nos setores públicos e privados o direito à autonomia. Esse princípio vai ao encontro do ato de se buscar uma “segunda opinião médica”, que se refere ao direito do paciente em gerir seu tratamento. <strong style="mso-bidi-font-weight: normal;">Objetivo: </strong>T</span><span style="color: windowtext; font-family: ">raçar o perfil dos pacientes em relação à busca pela segunda opinião médica, definir os fatores de risco e motivos alegados para essa busca e estabelecer quais especialidades médicas estão mais envolvidas. <strong style="mso-bidi-font-weight: normal;">Método:</strong></span><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; font-family: "> </span></strong><span style="color: windowtext; font-family: ">Entrevista estruturada com sete perguntas e amostra de 554 participantes, representando 0,1% da população de Juiz de Fora, distribuídos nas cinco regiões da cidade.<strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Resultados:</strong> Dos 554 entrevistados,<strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </strong>236 (43%) utilizaram de uma segunda opinião. Os principais motivos alegados foram: <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">falta de confiança no primeiro médico (</span>50,0%<span style="mso-bidi-font-weight: bold;">), confirmação de diagnóstico (42,2%) e persistência dos sintomas (30,3%); e</span>specialidades médicas mais envolvidas: <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Reumatologia (14,4%), Oncologia (12,6%) e Cardiologia (10,6%). </span><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conclusões:</strong> Pessoas que apresentam autopercepção negativa da saúde e escolaridade de nível superior buscam mais por esse procedimento; consideramos alto o índice de intenção de não informar ao profissional da saúde sobre a busca pela segunda opinião médica, sendo o principal motivo o constrangimento do paciente frente ao médico.</span></span></p> ER -