@article{Pinto_Drumond_Júnior_Pannain_Batalha_2019, title={Relato de caso: melanoma primário de vagina}, volume={45}, url={https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/25608}, DOI={10.34019/1982-8047.2019.v45.25608}, abstractNote={<p><strong>Introdução:</strong> Melanoma maligno de vagina é um tumor raro e agressivo com incidência de 0,46 casos a cada milhão de mulheres por ano, descrito pela primeira vez por Poronas, em 1887. São relatados aproximadamente 500 casos mundialmente. É uma variante mucosa do melanoma, acometendo regiões não expostas à radiação ultravioleta. Representa menos de 3% dos tumores primários malignos da vagina, de prognóstico ruim e taxa sobrevida em 5 anos de 5-25%. O tratamento preconizado é controverso e assunto de discussões. Existem poucos dados na literatura, justificando o relato deste caso, que contribuirá para novos estudos a fim de definir um melhor tratamento. <strong>Objetivo:</strong> Relatar um caso de melanoma primário de vagina invasor. <strong>Relato de caso:</strong> Paciente do sexo feminino, 78 anos, relatava sangramento vaginal há 6 meses e secreção serosanguinolenta de odor fétido. Ao exame ginecológico, visualizou-se lesão vegetante em parede vaginal esquerda, com sangramento ativo, friável e odor fétido, ausência de lesões em colo uterino e útero de volume habitual. A biópsia evidenciou à imunohistoquímica neoplasia de células epitelioides com atipias proeminentes com pigmento melânico associado à extensão pagetoide para camadas superficiais do epitélio, mitoses atípicas e positividade forte e difusa para Melan A e proteína S100, favorecendo a hipótese de Melanoma invasor primário de vagina. A ressonância magnética da pelve evidenciou linfonodo inguinal heterogêneo à esquerda. Desfecho: Paciente submetida à colpectomia com excisão de lesão neoplásica em parede anterior da vagina e ressecção de lesões suspeitas em paredes laterais da vagina e parede lateral direita da vulva, sem intercorrências cirúrgicas. <strong>Conclusão:</strong> O caso relatado fomenta a discussão de doença rara e que mesmo quando o diagnóstico e o tratamento são instituídos, tem seu prognóstico ainda muito imprevisível, no que diz respeito à cura e melhoria da qualidade de vida.</p>}, number={1}, journal={HU Revista}, author={Pinto, Marina Gontijo and Drumond, Denise Gasparetti and Júnior, Homero Gonçalves and Pannain, Gabriel Duque and Batalha, Sophia Helena}, year={2019}, month={ago.}, pages={87–92} }