Floresta, agricultura e extrativismo madeireiro na modelagem da paisagem agrária do Rio de Janeiro colonial tardio

o caso da bacia do Macacu

Autores

  • Diogo de Carvalho Cabral

Palavras-chave:

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Resumo

O artigo usa documentação administrativa (lista nominativa de habitantes) para analisar a dinâmica econômico-ecológica dos “sítios agro-madeireiros” – isto é, produtores agrícolas que praticavam o extrativismo e o beneficiamento primário da
madeira tropical como atividade acessória, na esteira do processo de arroteamento –, bem como sua reflexão na modelagem da paisagem agrário-florestal, na bacia do rio Macacu, Rio de Janeiro, no final do século XVIII. Neste período, a referida área constituía-se num grande “refúgio” do bioma de Mata Atlântica, principalmente nas porções de relevo mais acidentado da paisagem. O recorte temporal utilizado (c.1770 – c.1800) possibilita enxergar que o estoque florestal da bacia, ainda muito volumoso, era uma variável fundamental na conformação dos sistemas agrários, principalmente aqueles voltados para o abastecimento alimentar.

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Publicado

2019-06-05

Edição

Seção

Artigos