Comércio local
tráfico interno de escravos em Juiz de Fora (MG), segunda metade do século XIX
Palavras-chave:
Tráfico interno, Comércio local, Zona da Mata Mineira, Segunda metade do XIX, Second half nineteenth centuryResumo
O presente artigo procura analisar o tráfico interno de escravos, na segunda metade do século XIX, em uma região dinâmica do ponto de vista econômico. Juiz de Fora, localizada na Zona da Mata Mineira, foi durante o século XIX a maior possuidora de cativos daquela província, uma das maiores produtoras de café e possuía proprietários com grandes extensões de terra. Era uma típica área de plantation. Por meio da análise de três grandes famílias possuidoras de escravos, terras e café, tecemos considerações a respeito do comércio de escravos e de que forma essas famílias se valeram do mesmo para a manutenção/ampliação de suas escravarias. Dentre outros aspectos (como preço, sexo, ofício dos escravos transacionados) nos interessamos em saber qual o tipo de tráfico interno realizado: interprovincial, intraprovincial ou local. Além da reprodução natural dos escravos (que não será pormenorizada aqui), fica patente a importância desse tráfico interno para a manutenção/ampliação daquelas posses.