CRISE E A CRISE NO/DO ESPAÇO PÚBLICO

Autores

  • Maria Lucia Pires Menezes UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-837X.2018.v8.18109

Resumo

O modelo histórico de urbanismo, implantado na consolidação do centro urbano, engloba não só parques e praças no desenho urbano, mas também ruas de destaque para o comércio, principais instituições, colégios, teatros e cinema. Recentemente, um novo modelo de urbanismo, calcado nos condomínios fechados, shoppings centers e no crescimento espacial disperso, gerou novas centralidades, dispersando os espaços para o uso e convívio da classe média e tornando decadentes os tradicionais espaços públicos do antigo centro da cidade. Juiz de Fora, centro regional da Zona da Mata mineira, constitui o estudo de caso para compreender a complexidade existente entre a pretensa decadência do uso do espaço público como consumo, lazer e diversão e a crescente participação no espaço público como lugar das manifestações políticas. Assim, busca-se aventar a maneira pela qual os últimos acontecimentos políticos no país trouxeram as manifestações e ocupações de espaços reivindicativos para os espaços públicos das cidades.

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Biografia do Autor

Maria Lucia Pires Menezes, UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Professora Titular da Universidade Federal de Juiz de Fora. Cursei graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980), mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990) e doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universitat de Barcelona (2002) e Estágio Pós-Doutoral na Universitat de Barcelona (2013-2014). Concurso para Professor Titular 23/06/2017.Tenho experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Humana, atuando principalmente nos seguintes temas: Amazônia, fronteira, cidades do Brasil, terras e territórios indígenas, produção do espaço, espaço público, movimentos sociais, planejamento e gestão do território.

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Publicado

2018-11-29

Edição

Seção

Artigos