Revista de Geografia - PPGEO - UFJF https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia <p>A Revista de Geografia é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Geografia – PPGEO, do Departamento de Geocências – Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. É uma revista eletrônica semestral, criada em 2011, destinada à divulgação de artigos científicos, notas técnicas e resenhas oriundas de pesquisas e estudos sobre as questões que envolvem a ciência geográfica e áreas afins.</p> Universidade Federal de Juiz de Fora pt-BR Revista de Geografia - PPGEO - UFJF 2236-837X RESENHA - Cidades Rebeldes https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/45880 <p>Resenha.</p> Aline Stephany Soares Lopes Copyright (c) 2025 Revista de Geografia - PPGEO - UFJF 2025-01-31 2025-01-31 15 1 235 238 10.34019/2236-837X.2025.v15.45880 A BARREIRA DO VASCO: https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/45550 <p align="justify"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">O artigo analisa e problematiza a constituição da Barreira do Vasco enquanto contraespaço na metrópole fluminense e o evento mais recente, no ano de 2023, de perseguição do Ministério Público sobre essa comunidade decorrente das punições na esfera desportiva do Club de Regatas Vasco da Gam</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">a, além dos dilemas das obras que se anunciam com a modernização do Estádio de São Januário e seu entorno aprovada em 2024. </span></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">A favela situada no bairro Vasco da Gama está localizada no entorno do estádio de São Januário, dependendo dos jogos e atividades do clube de futebol para movimentar a vida, a cultura e a economia local. Compreendemos a Barreira do Vasco, São Januário e imediações como um contraespaço de existência e luta frente ao aburguesamento do espaço, ao neoliberalismo autoritário, à elitização e à seletividade espacial características da urbanização corporativa brasileira.</span></span></p> Luis Henrique Leandro Ribeiro Marcelo Augusto Campos Bernardo Copyright (c) 2025 Revista de Geografia - PPGEO - UFJF 2025-01-31 2025-01-31 15 1 1 24 10.34019/2236-837X.2025.v15.45550 ANÁLISE DE CASOS DE PERTURBAÇÃO DE SOSSEGO EM FRUTAL/MG https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/46715 <p>O crescimento urbano acelerado resulta em diversos problemas, incluindo a poluição sonora. Este estudo examina a incidência de casos de perturbação de sossego em Frutal/MG, no Triângulo Mineiro. O objetivo é determinar se o número de ocorrências justifica a implementação de políticas públicas específicas, bem como examinar os aspectos temporais da distribuição de casos (ano, mês, dia da semana, horário), em busca de informações relevantes para a elaboração de estratégias. A metodologia envolveu a análise documental de registros de perturbação de sossego fornecidos pelo Ministério Público de Minas Gerais, abrangendo o período de 2019 a 2023. Os resultados indicaram uma alta incidência de casos em Frutal/MG, em comparação a praticamente todos os outros municípios do Triângulo Mineiro e revelam tendência de aumento durante a pandemia de COVID-19. Por fim, diante da maior distribuição de casos nos horários de descanso e finais de semana, especula-se que, embora exista lei municipal regulamentando a emissão de ruídos, parece haver gargalos na execução da lei, pois esta traz critérios mais rígidos nos referidos períodos.</p> Saulo Vinicius Maciel de Moraes Osvaldo de Freitas Fogatti Alexandre Túlio Amaral Nascimento Copyright (c) 2025 Revista de Geografia - PPGEO - UFJF 2025-01-31 2025-01-31 15 1 25 36 10.34019/2236-837X.2025.v15.46715 PLANEJAMENTO PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA TRILHA ECOLÓGICA NA RESERVA CULTURAL E AMBIENTAL DE CIDADE DE BARBACENA UTILIZANDO UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO RÁPIDA https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/45197 <p>Trilhas são percursos demarcados em áreas naturais para proporcionar uma interação controlada com o ambiente, as trilhas podem ser classificadas como interpretativas, ecológicas ou educativas. Sendo necessário estudar o impacto ambiental para compreender as consequência das ações humanas. O planejamento de trilhas visa incorporar atividades com princípios de conservação, evitando impactos negativos e proporcionando experiências enriquecedoras. O trabalho o objetivo o planejamento da estruturação de uma trilha ecológica na Reserva Cultural e Ambiental da cidade de Barbacena-MG, por meio do Protocolo de Avaliação Rápida adaptado para avaliação de trilhas, o protocolo utilizou 13 pontos com notas de 1 a 15, como forma de avaliação essenciais para a composição da trilha e sugestões para manutenção. A trilha estudada apresentou 1,20 km de extensão, percorrida em cerca de uma hora, considerada de relevo suave e fácil. No entanto, o Protocolo demonstrou a necessidade de manutenção e restauração, evitando a deterioração e vandalismo dos patrimônios históricos. Para difundir as práticas de educação ambiental e as trilhas presentes na Reserva, foi necessária a composição de uma trilha interpretativa com componentes visando assegurar uma passagem segura e educativa aos visitantes, como prioridade o respeito com os animais e a vegetação, enfatizando os pontos históricos. O estudo demonstrou que o Protocolo, forneceu os dados relevantes para a tomada de decisões e para o planejamento de trilhas, contribuindo para uma gestão mais eficiente e sustentável da área. Assim, aumentando a conscientização ambiental entre os visitantes e gerando engajamento da comunidade na proteção e preservação do patrimônio natural.</p> Gabrielle Cristina Perpetuo Silva Laura Nogueira Souza Antonia Samylla Oliveira Almeida Ricardo Tayarol Marques Copyright (c) 2025 Revista de Geografia - PPGEO - UFJF 2025-01-31 2025-01-31 15 1 37 60 10.34019/2236-837X.2025.v15.45197 DUPLO ATINGIMENTO: https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/44708 <p>Este estudo investiga os impactos decorrentes do rompimento da barragem de Feijão, de propriedade da empresa Vale S.A, ocorrido em janeiro de 2019, em Brumadinho, MG, e os novos impactos subsequentes gerados pelas inundações ocorridas em 2022 na bacia do rio Paraopeba, destacando as inter-relações entre estes eventos e seus efeitos sobre a qualidade dos sedimentos e as percepções da comunidade local. Através de uma abordagem metodológica que integra análises laboratoriais quali-quantitativas dos sedimentos com entrevistas qualitativas junto aos residentes afetados, o estudo revela alterações significativas na composição geoquímica dos sedimentos e um profundo impacto na vida comunitária. Os resultados apontam para a presença de substâncias potencialmente contaminantes acima dos valores orientadores estabelecidos pela legislação, refletindo a gravidade dos impactos ambientais. Paralelamente, as narrativas dos atingidos evidenciam uma percepção de deterioração da qualidade de vida e preocupações persistentes com saúde e sustento, atribuídas tanto às contaminações do desastre quanto às adversidades trazidas pelas inundações. Este trabalho enfatiza a complexidade dos desafios enfrentados para a recuperação socioambiental da região e sublinha a necessidade de estratégias integradas que considerem tanto a reabilitação ambiental quanto o suporte socioeconômico às comunidades afetadas. As conclusões destacam a importância de abordagens interdisciplinares na gestão de desastres e recuperação de áreas impactadas, propondo um diálogo contínuo entre ciência, política e sociedade para mitigar os efeitos de eventos similares no futuro.</p> Rodrigo Lemos Bernardo Beirão Marina Paula Oliveira Mônica de Cássia Souza Campos Regina Paula Benedetto de Carvalho Copyright (c) 2025 Revista de Geografia - PPGEO - UFJF 2025-01-31 2025-01-31 15 1 61 85 10.34019/2236-837X.2025.v15.44708 PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO DE ILHÉUS, BAHIA, BRASIL: https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/45066 <p>Este artigo tem como principal objetivo analisar aspectos do Plano Diretor Participativo de Ilhéus (PDPI), Bahia, de 2006, e tecer considerações críticas sobre a forma empregada para produção do diagnóstico-base para revisão do plano, especialmente no que se refere ao aspecto socioeconômico. Como metodologia, fez-se levantamento do PDPI, do ano de 2006, do qual se analisou de forma especial o macrozoneamento urbano. Tal análise se deu forma crítica, com base na perspectiva de Corrêa (1995) sobre a produção do espaço urbano. De forma complementar, foram editados e analisados mapas, com dados espacializados para o nível dos bairros, no software QGis. Apresentou-se a estrutura do diagnóstico de Ilhéus, ênfase aos aspectos socioeconômicos, produzido pela empresa Arcadis em 2022, como base para revisão do plano diretor. Teceram-se algumas criticas ao modelo convencional de diagnóstico adotado pela empresa. Como resultados, obteve-se que Ilhéus apresenta insuficiente implementação do planejamento urbano, resultando em ocupação irregular de áreas de risco e de conservação ambiental, condições precárias de moradia e crescimento desordenado. Sendo necessária implementação adequada do plano diretor, acompanhada de medidas de controle, fiscalização e realocação, quando necessária, da população, a fim de evitar problemas maiores, e estabelecer mecanismos de monitoramento e controle do crescimento urbano</p> Eduardo Augusto Larchert Ribeiro de Mello Felipe Marques Prado Phillipe Muniz Simas Barros Marianna Diniz Farias Mônica de Moura Pires Andréa da Silva Gomes Paulo César Bahia de Aguiar Copyright (c) 2025 Revista de Geografia - PPGEO - UFJF 2025-01-31 2025-01-31 15 1 86 111 10.34019/2236-837X.2025.v15.45066 A ESPACIALIZAÇÃO DO RACISMO TERRITORIAL: https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/44924 <p>O presente trabalho buscou espacializar o Racismo Territorial na cidade do Rio de Janeiro por meio do mapeamento participativo, estabelecendo uma relação entre os fatores decorrentes desse problema social e territorial e do processo de urbanização do município, com a colaboração da população residente do recorte espacial estudado. Para isso, foi feito um formulário no <em>Google Forms</em> e lançado nas redes sociais, no qual a população do município enviou sua percepção da cidade em relação aos temas abordados. O formulário estruturado inclui campos para identificar a cor/raça e o bairro do respondente, além de 25 questões sobre os problemas derivados do Racismo Territorial. Como resultado, foram obtidas 511 respostas, das quais 197 foram de pessoas negras. Ademais, observou-se que o racismo territorial pode estar presente em todas as escalas de análise e que, de forma geral, os maiores indícios desse tipo de racismo estão concentrados nas Áreas de Planejamento 5, uma área de expansão da mancha urbana, e 3, área suburbana e densamente ocupada, correspondentes à Zona Oeste e Zona Norte, e em seus respectivos bairros.</p> Leandro Andrei Beser de Deus Enzzo Alborghetti Bruno Allycia Diniz Campos Bernardes Santos Stella de Sousa Martins Pedro Henrique dos Santos de Sousa Copyright (c) 2025 Revista de Geografia - PPGEO - UFJF 2025-01-31 2025-01-31 15 1 112 130 10.34019/2236-837X.2025.v15.44924 MAPEAMENTO DA APP DO LAGO DE UMA PEQUENA CENTRAL HIDRELÉTRICA NO NOROESTE DO RS https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/44707 <p>Esse estudo teve como objetivo a delimitação das áreas de preservação permanente (APP) do reservatório artificial formado a partir da construção de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), para comparar com as APP de seus vizinhos lindeiros, a jusante e montante do reservatório artificial. A PCH escolhida para esse trabalho está localizada no Rio Guarita, na bacia hidrográfica do Rio da Várzea, no noroeste do Rio Grande do Sul. O estudo foi realizado com auxílio do <em>software ArcMap</em> 10.2 onde foram utilizadas imagens de satélite para delimitação e identificação das áreas e seus resultados comparados com a legislação vigente. Os resultados indicam que somente 4,93% da APP do entorno do reservatório está antropizada, sendo esse um valor sensivelmente inferior ao observado à montante do reservatório, com 28,80% de área antropizada e à jusante, com 20,00 %. Conclui-se que nenhuma das áreas está totalmente de acordo com a legislação vigente, mas que a APP do lago da PCH é a que mais se aproxima do requerido para área de preservação permanente, sendo sua plena recuperação e implantação mais viável. Recomenda-se aos envolvidos com as áreas aqui estudadas que colaborem para a sua recuperação, instalando cercas para impedir invasões e que contratem empresas especializadas para a recuperação dessas áreas impactadas. Além disso, ações de sensibilização das comunidades próximas podem contribuir para a recuperação e manutenção das áreas de preservação permanente</p> Iago Bee Lima Malva Andrea Mancuso Juliana Scapin Willian Fernando de Borba Copyright (c) 2025 Revista de Geografia - PPGEO - UFJF 2025-01-31 2025-01-31 15 1 131 143 10.34019/2236-837X.2025.v15.44707 PERSPECTIVAS SOBRE TENDÊNCIAS DE GENTRIFICAÇÃO: UM ESTUDO SOBRE PRAÇA DE EVENTOS, NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO EM PAU DOS FERROS (RN) https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/44100 <p>A gentrificação é um processo socioeconômico que ocorre em diversas cidades do mundo, em especial, as pós-coloniais, estas requerendo um tipo de estudo adaptado, uma vez que sua realidade material não é a mesma das cidades europeias onde o fenômeno foi observado primeiramente. Esse artigo analisou a possível existência do processo de gentrificação na cidade de Pau dos Ferros, localizada no interior do Rio Grande do Norte, mais exatamente na área adjacente à Praça de Eventos desta cidade. Esta área se tornou um ponto de referência tanto comercial quanto do lazer da cidade. A pesquisa se deu por discussões teóricas sobre o tema, uso de tecnologias como o QGIS para comparação de imagens de satélite históricas da localidade e de questionários para obter a percepção da população sobre o processo socioespacial na área. Observa-se a existência de um fenômeno que não podemos afirmar ainda se realmente é a manifestação completa da gentrificação na área próxima à Praça, mesmo este contendo algumas semelhanças com o processo, contudo, com suas características e adaptações, seguindo a realidade social, econômica e cultural da região a qual está inserida.</p> Pedro Guilherme Xavier Araújo Josué Alencar Bezerra Copyright (c) 2025 Revista de Geografia - PPGEO - UFJF 2025-01-31 2025-01-31 15 1 144 168 10.34019/2236-837X.2025.v15.44100 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM DA CHAPADA DAS PERDIZES (MINDURI/CARRANCAS-MG): https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/47199 <p>A Chapada das Perdizes marca o limite entre os municípios de Carrancas e Minduri, no Sul de Minas Gerais, estando inserida no conjunto de cristas quartzíticas do Planalto do Alto Rio Grande, imponentes estruturas remanescentes de dobramentos pré-cambrianos. O objetivo do presente trabalho é interpretar a estrutura da paisagem na Chapada das Perdizes pelo prisma abordagem sistêmica, adotando a concepção geossistêmica como balizadora metodológica e avaliar o comportamento espectral da vegetação em escala de 1/50.000. Após pré-processamento das bandas utilizadas do satélite Landsat-8, foram calculados os índices NDVI, SAVI, PRI e CO2Flux. A interpretação dos índices calculados, inferiu-se que a área possui seu potencial de sequestro de dióxido de carbono entre 0,03 a 0,28, apresentando mediano potencial. A interpretação a partir do estudo integrado da área segundo um enfoque genético-estrutural, verificou-se uma considerável variedade de mosaicos inseridos em paisagens de exceção, de elevada importância biótica e abiótica, com grande aptidão para a conservação do patrimônio ambiental.</p> Juliana Costa Baptista Barreto Roberto Marques Neto Hetiany Ferreira da Costa Copyright (c) 2025 Revista de Geografia - PPGEO - UFJF 2025-01-31 2025-01-31 15 1 169 187 10.34019/2236-837X.2025.v15.47199 DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA AMAZÔNIA https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/44559 <p>Na Amazônia os espaços urbanos ainda carecem de melhor estrutura de tratamento dos efluentes domiciliares, tendo em vista na maioria das cidades não possuir rede de tratamento de esgoto, sendo despejado nos corpos hídricos. Diante disso, objetiva-se nesse trabalho correlacionar as doenças de veiculação hídrica com a estrutura de saneamento básico no município de Altamira-Pará, durante e após a construção da UHE Belo Monte. Para tanto, foram coletados dados da plataforma DATASUS dos anos 1992 a 2024, para as doenças de veiculação hídrica como Cólera, Febre Tifoide e Paratifoide, Shigelose, Amebíase, Diarreia, Gastroenterite de origem infecciosa, Leptospirose, Dengue, Febre amarela, malária e outras doenças infeciosas intestinais mal definidas ou por microrganismos específicos. A análise permitiu discutir os resultados e a importância de uma estrutura mínima de esgotamento sanitário como aliada na mitigação de doenças transmitidas pela água. Constatou-se que, a longo prazo, houve uma redução de 96,81% no total de internações em comparação ao valor máximo registrado e uma queda significativa no número de óbitos após a implantação da Rede de Tratamento de Esgoto de Altamira. Em 2023 e no início de 2024, não foi registrado nenhum óbito, constatando-se a relevância de estudos que demonstres essa correlação associando as responsabilidades do poder público e população no senti de minimizar os riscos e efeitos dessas doenças.</p> LUCAS SANTOS ZARAMELLA Wellington de Pinho Alvarez Gabriel Alves Veloso Livânia Norberta de Oliveira Copyright (c) 2025 Revista de Geografia - PPGEO - UFJF 2025-01-31 2025-01-31 15 1 188 209 10.34019/2236-837X.2025.v15.44559 O PLANO DE MANEJO DO PARQUE ESTADUAL DO TURVO RS E SEU USO COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/44995 <p><strong>RESUMO:</strong></p> <p>O Plano de Manejo é um documento técnico, que todas as Unidades de Conservação brasileiras devem dispor, conforme estabelecido na Lei n° 9.985 de 18 de julho de 2000. Ele é o principal instrumento de planejamento de uma unidade de conservação. Através do plano de manejo se determina o zoneamento da unidade, bem como as normas, que passarão a conduzir o uso de sua área, implantação de estruturas e o manejo de seus recursos naturais. O objetivo deste trabalho, consiste em analisar o Plano de Manejo no contexto do planejamento, tendo como caso concreto o Parque Estadual do Turvo no Estado do Rio do Rio Grande do Sul. O presente estudo foi elaborado por meio de pesquisa documental e pesquisa bibliográfica. Os resultados sinalizam a necessidade de revisão e atualização do Plano de Manejo do Parque Estadual do Turvo, a fim de possibilitar que seu planejamento seja novamente delineado favorecendo a conservação ambiental no estado do Rio Grande do Sul.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Unidade de Conservação; Parque Estadual do Turvo; Plano de Manejo;</p> Claure Morrone Parfitt Juliane Teixeira Fagundes Copyright (c) 2025 Revista de Geografia - PPGEO - UFJF 2025-01-31 2025-01-31 15 1 210 234 “TERRITORIALIDADES DO DEVIR” DE JOVENS FUNKEIROS NO BAIXO CENTRO DE BH https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/40764 <p>Propõe-se com este artigo dissertar sobre a presença da juventude funkeira e suas práticas espaciais no Baixo Centro de Belo Horizonte. Pouco se fala da capital mineira enquanto protagonista da cena funk, mas as ruas nos apresentam uma realidade diferente. Nessa realidade encontramos tensionamentos, conflitos, resistência e manifestações de uma prática cultural autêntica e brasileira.</p> Crislaine Custódia Rosa Clarice Cassab Copyright (c) 2025 Revista de Geografia - PPGEO - UFJF 2025-01-31 2025-01-31 15 1 235 249 10.34019/2236-837X.2025.v15.40764