https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/issue/feedRevista de Geografia - PPGEO - UFJF2024-07-11T20:29:46+00:00Roberto Marques Netoroberto.marques@ufjf.brOpen Journal Systems<p>A Revista de Geografia é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Geografia – PPGEO, do Departamento de Geocências – Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. É uma revista eletrônica semestral, criada em 2011, destinada à divulgação de artigos científicos, notas técnicas e resenhas oriundas de pesquisas e estudos sobre as questões que envolvem a ciência geográfica e áreas afins.</p>https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/44303IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA CONSTRUÇÃO DA AVENIDA DAS FLORES EM MANAUS, AMAZONAS – BRASIL2024-05-08T12:54:01+00:00André Campos Alvesalvesandrecampos@gmail.comDeivison Carvalho Molinarimolinari_geo@yahoo.com.brGabriela Mendonça da Silvagabrielamendoncadasilva@gmail.com<p>Este trabalho teve como objetivo identificar os principais impactos ambientais ocasionados pela construção<br>da Avenida das Flores em Manaus. Para cumprir o objetivo, foram definidas as áreas de influência direta e<br>indireta do empreendimento e avaliaram-se os impactos decorrentes da construção da avenida. Os principais<br>impactos constatados foram nas fases de instalação e operação da via. Na fase de instalação, verificou-se a<br>redução da vegetação, descarte irregular dos resíduos sólidos e alterações geomorfológicas. Na fase de<br>operação, constatou-se a presença de ocupações em áreas de APP, especulação imobiliária e transporte de<br>sedimentos para os igarapés. Deste modo, ressalta-se a importância de um planejamento urbano criterioso e<br>da consideração das implicações ambientais para o futuro desenvolvimento das cidades.</p>2024-07-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Geografia - PPGEO - UFJFhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/43988UM GRAFITE NO LUGAR2024-05-17T18:26:14+00:00Renan do Nascimento Barata Antunesgeografia.renan@hotmail.com<p><strong> </strong>O grafite é uma expressão recorrente no espaço urbano. Toda movimentação dos agentes dessa arte têm um objetivo bem delimitado e geram um resultado na paisagem da cidade. A relação do grafite com o lugar pode revelar diversas facetas do artista em questão, que utiliza os espaços dos bairros, às vezes de sua origem, às vezes de origem daqueles que transitam, para expressar as mais variadas manifestações artísticas do grafite. A relevância do lugar pode ser um fator que justifica a atuação de um ou mais grafiteiros na cidade. Inúmeros bairros do Rio de Janeiro recebem manifestações cotidianamente e fornecem à geografia e a outras ciências um rico conteúdo a ser analisado, quantificado e qualificado. Neste artigo, escolhemos o bairro de Vaz Lobo, localizado na zona norte do Rio de Janeiro, e analisamos um grafite específico, cuja composição artística tem uma relação intrínseca com o lugar e cujo grafiteiro é originário e morador do bairro. Trabalhamos através do conceito de lugar, baseando-nos em autores que são referência no assunto, como Yi Fu Tuan (1975; 2013), Anne Buttimer (2015), Holzer (2003) e Cresswell (2014), que ajudam a enriquecer a pesquisa.</p>2024-07-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Geografia - PPGEO - UFJFhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/41572DIAGNOSE E POTENCIAL INTERPRETATIVO DA TRILHA DO MORRO DO ANHANGAVA, NO PARQUE ESTADUAL SERRA DA BAITACA-PR2023-11-24T13:25:52+00:00Bruno César Pasin do Coutopasin.couto@gmail.comRonaldo Ferreira Maganhottormaganhotto@unicentro.brMarciel Lohmannmarciel@uel.brLeonardo José Cordeiro Santossantos@ufpr.brMaycon Luiz Tchmolomayconlt@hotmail.com<p>Este estudo de caso diagnosticou as condições de manejo e destacou o potencial interpretativo como ferramenta de Educação Ambiental da trilha do Morro do Anhangava, no Parque Estadual Serra da Baitaca, em Quatro Barras-PR. Com a utilização do aplicativo <em>Geo Tracker</em> e de registros fotográficos do percurso, confrontados com a literatura e o Plano de Manejo, concluiu-se que a trilha está em bom estado de conservação, com vasto potencial educativo e turístico. Entretanto, necessita de ampliação de recursos humanos, melhorias em sua estrutura física e manutenção de áreas específicas impactadas pela compactação do solo, processos erosivos, degradação da vegetação, erosão de encostas, falta de drenagem e alargamento das trilhas.</p>2024-07-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Geografia - PPGEO - UFJFhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/43874AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DOS CÓRREGOS VERTENTE E VERTENTE GRANDE EM TRECHO URBANIZADO DE FRUTAL (MG)2024-05-17T18:19:34+00:00Rodrigo Ney Millanrodrigo.millan@uemg.brAdriana Duneya Díaz Carrilloadriana.1094557@discente.uemg.brHeytor Lemos Martinsheytor.lemos18@gmail.com<p>A urbanização tende a acentuar a eutrofização de sistemas aquáticos lóticos. No período de seca, ocorre concentrações ainda mais elevadas de contaminantes, devido a diminuição do efeito de diluição. Este trabalho avaliou a qualidade da água em um sistema lótico em área urbanizada no Município de Frutal-MG em três períodos secos consecutivos, com a hipótese de que a área urbana deteriora a qualidade da água. Análises físico-químicas e biológicas foram realizadas em 5 pontos. Com a passagem pelo perímetro urbano ocorreu aumento de coliformes termotolerantes no sistema hídrico e os valores de condutividade elétrica estão elevados, comprometendo a qualidade da água. Com o passar dos anos a incorporação de material alóctone ao sistema se intensificou. Assim, a área urbana deteriora a qualidade da água dos Córregos estudados, comprometendo o uso para abastecimento público (após tratamento convencional), proteção das comunidades aquáticas e recreação de contato primário, agravando-se no último período seco.</p>2024-07-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Geografia - PPGEO - UFJFhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/42759A EXCELÊNCIA EM EVIDÊNCIA:2024-02-21T20:10:26+00:00Karina Eugenia Fioravantekarina_fioravante@outlook.comIgor Martins Medeiros Robainaigorobaina@gmail.comAlmir Naboznyalmirnabozny@yahoo.com.br<p>As bolsas de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) são uma modalidade de recurso ofertada a pesquisadores de todas as áreas da ciência. Muito mais do que apenas um auxílio financeiro, essa bolsa tem por objetivo valorizar os profissionais que se destacaram entre seus pares em seus campos de estudo específicos. O objetivo desse texto é trazer considerações acerca do grupo de pesquisadores bolsistas de produtividade em pesquisa da área da Geografia Humana. Um levantamento de dados realizado nos currículos lattes desses profissionais possibilitou reflexões relacionadas a um conjunto de aspectos e tendências acerca da produção bibliográfica, dos grupos de pesquisa, das práticas de orientações de mestrado e doutorado, das áreas de atuação e desenvolvimento de projetos de pesquisa dos 104 bolsistas de produtividade vigentes em pesquisa da Geografia Humana.</p>2024-07-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Geografia - PPGEO - UFJFhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/43841ELISÉE RECLUS: GEOGRAFIA DO SER ANARQUISTA NA EXPRESSÃO DA RELAÇÃO ENTRE HABITAR E PAISAGEM 2024-03-12T12:47:13+00:00Priscila Marchiori Dal Gallopriscilamgallo@yahoo.com.br<p>Em sua geografia Elisée Reclus sublinha a necessidade de trazer à discussão geográfica concepções como liberdade, equidade, espontaneidade e beleza procurando uma compreensão das relações humanas e da relação entre homem e natureza em que o anarquismo é situado não apenas em suas bases sociais onde enseja uma leitura singular sobre o posicionamento dos sujeitos humanos como organização, mas como uma postura de compreensão da geografia onde se destaca o olhar à existência humana em suas conexões mais complexas e profundas. O geógrafo em seu esforço histórico e geográfico contemplado pela expressão das diversas formas de habitar a terra, demostradas por ricas culturas, afirma a geografia como o ato de todo <em>ser</em>, este de maneira dinâmica e criativa é o encontro de várias contingências e, diante delas, habitar é um deslocamento de si mesmo que se expressa em paisagens mais ou menos afins com um sentido harmônico e holístico do existir. Assim, onde as sociedades encontram pacificação de seus conflitos nos termos da justiça e da democracia real as acepções estéticas da paisagem demonstram uma elevação do espírito humano aos acordos tácitos da natureza e a relação homem-natureza alcança um grau ontológico de harmonização.</p>2024-07-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Geografia - PPGEO - UFJFhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/43613AVALIAÇÃO DA EROSÃO HÍDRICA LAMINAR NA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO JOÃO DIAS, REGIÃO DAS MINAS DO CAMAQUÃ, RS, BRASIL2024-02-27T13:55:00+00:00Raphaella dos Santos Limaraphaellasl_@hotmail.comRafael Matias Feltrinrafaelfeltrin@unipampa.edu.br<p>A área de estudo está situada na bacia hidrográfica do Rio Camaquã, com destaque para a Sub-bacia Hidrográfica do Arroio João Dias (SbHAJD), que faz parte do Geoparque Caçapava, reconhecido pela UNESCO. Na região predominam atividades como agropecuária e mineração de cobre. O estudo utiliza a Equação Universal de Perda de Solo (USLE) para avaliar a erosão hídrica laminar e considera a erosividade da chuva (Fator R), erodibilidade do solo (Fator K), fator topográfico (Fator LS), uso e manejo do solo e práticas conservacionistas (Fator CP). Os valores desses fatores são integrados para estimar a perda de solo por erosão hídrica laminar (Fator A). O relevo é predominantemente ondulado, com poucas áreas planas. O uso da terra é dominado por mata nativa, vegetação campestre e afloramento de rochas. A erosividade da chuva é moderada a forte, a erodibilidade do solo é classificada como média para todos os solos presentes na bacia. A maior parte da área estudada apresenta perdas de solo consideradas baixas (<10 ton/ha/ano), com áreas de erosão muito alta (>200 ton/ha/ano), associadas as áreas de mineração de cobre, barragem de rejeitos e região de assoreamento do leito do arroio João Dias.</p>2024-07-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Geografia - PPGEO - UFJFhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/42054O DIREITO AO ESPAÇO PÚBLICO:2023-11-24T13:29:24+00:00Lucas Labigalini Fuinilucasfuini@ifsp.edu.brBruna de Araújo Bezerrabruna.bezerra@aluno.ifsp.edu.br<p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;">Inspirado na obra do filósofo e sociólogo marxista francês Henri Lefebvre (1901-1991), este artigo apresenta uma discussão preliminar sobre a importância dos espaços públicos na luta pelo direito à cidade, partindo-se da hipótese de que são nesses espaços que o indivíduo se sente pertencente a uma coletividade, passando a ser um agente social e político. A pesquisa se concentra no contexto de sociedade neoliberal atual, onde os espaços públicos passaram a funcionar majoritariamente para ligar um espaço privado a outro espaço privado, intensificando os processos de exclusão social, isolamento do cidadão e inibição das ações de contestação sócio-políticas. Neste texto, optou-se pela análise de caráter qualitativo e tematização de conteúdo, através do levantamento e análise bibliográfica de autores influenciados por Lefebvre e de artigos atuais vinculados à temática encontrados em portais especializados. Como resultado parcial, foi possível identificar que o direito à cidade se refere ao direito de desfrutar plenamente da vida urbana. O espaço público é tanto o cenário da luta pelo direito à cidade como também o objeto de reivindicação desse direito, pois é nele que as pessoas se encontram e experimentam a cidade em sua plenitude.</span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;"><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong></span></span><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: small;">Espaço público; Henri Lefebvre; direito à cidade; espaço público</span></span></p>2024-07-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Geografia - PPGEO - UFJFhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/44178A (RE)PRODUÇÃO CAPITALISTA DO ESPAÇO URBANO REVELADA PELAS PAISAGENS DA ÁREA DO BANDEIRINHAS, BETIM (MG)2024-05-17T18:16:29+00:00Gustavo Augusto Andrade de Oliveiragustavo_andradeoliveira@outlook.comMárlivy da Silva Santosmarlivysantos@gmail.com<p>Este artigo aborda a (re)produção capitalista do espaço urbano na área do Bandeirinhas, Betim (MG), que é caracterizada por um cenário industrial pujante e uma nítida desigualdade social. Assim, considerando que a paisagem é uma categoria de análise reveladora das aparências e dos fenômenos (CARLOS, 2005), questionou-se como as paisagens da área do Bandeirinhas revelam a (re)produção capitalista do espaço urbano e, portanto, definiu-se como objetivo analisar as paisagens de três transectos, cada um correspondendo a uma avenida da área do Bandeirinhas: av. Guandu, av. Fausto Ribeiro da Silva e av. Aeródromo de Inhotim. Para tanto, empregou-se na análise o método da paisagem sistêmica proposto por Verdum (2012), cujos resultados mostraram o controle dos agentes sociais sobre o espaço urbano e a segregação socioespacial como um dos fenômenos mais perceptíveis da área do Bandeirinhas. Por fim, avaliou-se a dinâmica da (re)produção capitalista do espaço urbano da área do Bandeirinhas, considerando as implicações da instalação do aeródromo de Inhotim nas futuras relações socioespaciais do município de Betim e sublinhando a perversidade do progresso.</p>2024-07-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Geografia - PPGEO - UFJFhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/43804COMPOSTING WASTE FROM SLAUGHTERHOUSES AND URBAN TREE PRUNING TO OBTAIN SOIL CONDITIONER FOR SOYBEAN CULTIVATION2024-05-08T12:49:45+00:00Hebert Martins Ferreira hemafevet@gmail.comKaren Cristine Santos Galvão karen.galvao@uemg.brOsania Emerenciano Ferreira osania.ferreira@uemg.brRodrigo Ney Millanrodrigo.millan@uemg.brEduardo da Silva Martins eduardo.martins@uemg.br<p>O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de utilização de resíduos de podas urbanas e de abatedouro em processo de compostagem, visando a obtenção de um composto orgânico que possa ser utilizado como condicionador de solo no cultivo de soja. Para isso, foi utilizada uma mistura de resíduos formada por podas urbanas e conteúdo gástrico de carcaças de bovinos, na proporção de 1:1 (v/v). As análises químicas mostraram elevação dos níveis de macronutrientes, como Nitrogênio, Fósforo e Potássio após a compostagem. A mistura de resíduos apresentou elevadas contagens de bactérias mesófilas e enterobactérias, além de presença de <em>Salmonella </em>spp. e <em>E. coli</em>, antes e após a compostagem. Os parâmetros índice de germinação, peso fresco e peso seco das radículas de soja não apresentaram diferença estatística dentre as diferentes proporções de condicionador de solo avaliadas. Por outro lado, para o crescimento da radícula, o controle e a proporção de 1 Ton.ha<sup>-1</sup> apresentaram valores estatisticamente iguais, enquanto para as proporções de 3 e 5 Ton.ha<sup>-1</sup>, houve diminuição no crescimento. Assim, concluiu-se que a compostagem utilizando mistura de resíduos de podas arbóreas e do abatedouro, a 1 Ton.ha<sup>-1</sup>, apresenta potencial para utilização como condicionador de solo, no cultivo de soja.</p>2024-07-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista de Geografia - PPGEO - UFJF