https://periodicos.ufjf.br/index.php/gatilho/issue/feedRevista Gatilho2024-12-31T23:37:19+00:00Equipe Editorial da Revista Gatilhorevistagatilho@gmail.comOpen Journal Systems<p><span style="font-weight: 400;">A <strong>Revista Gatilho</strong> é uma publicação semestral editada por mestandos, doutorandos e egressos do<a href="http://www.ufjf.br/ppglinguistica/"> <strong>Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Juiz de Fora</strong></a>. </span>Podem submeter textos para este periódico graduandos, pós-graduandos e egressos (o que também contempla graduados, mestres e doutores).</p> <p>A <strong>Revista Gatilho <span style="font-weight: 400;">publica os gêneros textuais </span><span style="font-weight: 400;">artigos, resenhas, traduções, relatos de experiência em sala de aula e textos de divulgação científica para o grande público. Os manuscritos devem ser inéditos e devem estar dentro do escopo da Linguística.</span></strong></p> <p><strong><span style="font-weight: 400;">Os textos enviados serão avaliados em duas etapas. Primeiramente, os editores avaliarão se o texto está dentro das normas estabelecidas nas Diretrizes para Autores, incluindo a averiguação quanto à originalidade do manuscrito. Caso não seja constatado qualquer problema, a submissão será avaliada em regime de duplo anonimato (<em>double-blind</em>) por, pelo menos, dois avaliadores <em>ad-hoc</em>. Um terceiro avaliador será convidado em caso de um mesmo texto receber pareceres divergentes.</span></strong></p> <p><strong><span style="font-weight: 400;">Os conteúdos dos textos e as opiniões neles expressas são da exclusiva responsabilidade dos seus autores e autoras. Contudo, não serão aceitos textos com conteúdo e linguagem de natureza racista, sexista, xenofóbica, homofóbica ou de algum modo discriminatória.</span></strong></p>https://periodicos.ufjf.br/index.php/gatilho/article/view/45080“Uma retangular porta marrom”: evidências para a influência translinguística de inglês (LE) sobre o português (LM) na ordenação de adjetivos descritivos2024-07-04T16:45:48+00:00Bianca Schmitz Bergmannbiancas.bergmann@gmail.comIsabella Mozzilloisabellamozzillo@gmail.comPaula Fernanda Eick Cardosopaulaeick@terra.com.br<p>Os adjetivos podem ocupar diferentes posições no Sintagma Nominal em português, porém os adjetivos descritivos, a princípio, só são aceitos em posição pós-nominal. Considerando que esse tipo de adjetivo aparenta possuir posição canônica pós-nominal em português e pré-nominal em inglês, o objetivo deste artigo foi analisar a influência do inglês (LE - língua estrangeira) sobre a ordenação de adjetivos em português (LM - língua materna). Para tanto, foram levados em consideração autores que tratam dos adjetivos, incluindo Boff (1991), Menuzzi (1992), Cinque (1994), Alexiadou, Haegeman e Stavrou (2007), Brito e Lopes (2016) e Cardoso (2023); também foram revisados autores que tratam do bilinguismo e da influência translinguística, incluindo Mozzillo (2001), Cook (2003), Grosjean (2008), Altmisdort (2016), Megale (2012), Talebi (2013), Zaretsky (2014) e Luque Agulló (2020). Este trabalho enquadra-se na metodologia qualitativa (Bortoni-Ricardo, 2008) e os participantes foram divididos em dois grupos (monolíngues e bilíngues) a partir de suas respostas. Eles responderam a um questionário acerca de suas línguas e a uma atividade de construção de SN com diferentes adjetivos. Os resultados demonstram diferenças sutis entre as respostas de monolíngues e bilíngues, em alguns casos possibilitando a percepção de uma possível influência de inglês sobre português a partir da preferência dos bilíngues pela posição pré-nominal em construções que seriam agramaticais em português, como na anteposição de adjetivos descritivos.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Gatilhohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/gatilho/article/view/45011Preconceito linguístico e xenofobia em relação ao uso não padrão da língua portuguesa nas mídias sociais2024-10-17T02:18:55+00:00Luana Silvalu.apad94@gmail.comLucimara Silvalucimara_andrade123@hotmail.com<p>Tendo em vista que a língua é dinâmica e está sujeira a variações linguísticas devido a fatores como a região e as condições sociais e culturais de onde ela é usada, o presente artigo tem como objetivo investigar o preconceito sobre as variedades linguísticas e a xenofobia no que se refere ao uso não padrão da língua portuguesa nas mídias sociais. Isso, pois as mídias sociais se tornaram um meio para a disseminação do preconceito linguístico atrelado à xenofobia, onde aquele que não fala de acordo com as regras da norma-padrão é discriminado e exposto ao ridículo. Para isso, apresentamos algumas situações que ilustram o preconceito enfrentado por falantes da língua portuguesa que utilizam a norma não padrão. A partir da análise, verificamos que esse preconceito está enraizado em nossa sociedade e vem ganhando força à medida que a diversidade linguística é negada, o conceito de língua é distorcido e disseminado na internet. Portanto, é imprescindível repensar as nossas ações nas mídias sociais em relação à língua e aos dialetos, pois nenhuma forma de se falar o português é errada ou inferior à outra.</p> <p> </p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Gatilhohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/gatilho/article/view/45145O kuduro como espaço de resistência linguística do português d’Angola: Angolês 2024-07-17T16:07:07+00:00Makosa Tomás Daviddavidmakosa929@gmail.com<p>O kuduro, como estilo musical e de dança, serve como uma importante manifestação cultural e identitária, ocupando um espaço relevante na vida social e cultural de Angola. Seu desenvolvimento e destaque estão profundamente conectados à história recente do país, caracterizada por conflitos e mudanças socioeconômicas. A partir disso procuro analisar e discutir o kuduro como espaço de resistência linguística do português d’Angola/Angolês. De forma a destacar a sua contribuição e importância dentro da valorização dessa língua. Para isso, examino o remix da música “De Faya” do grupo Xtrubantu e Telma Lee, assim como a letra da música “Tala” do Elenco do Rangel, e a música dos kuduristas DJ Naile, Pockey Cy e Pé Do Galo com o título “Bico dos FAA”. Onde coleto expressões e frases que fazem parte do português de Angola para verificar de que modo elas estão presentes nessas letras de kuduro. E dentro desse raciocínio, procuro desconstruir, a partir da visão decolonial, a ideologia em torno da língua certa e errada vinculada ao pensar colonial dentro do ensino de língua.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Gatilhohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/gatilho/article/view/45234A influência do estereótipo de gênero na interpretação de orações relativas ambíguas 2024-08-29T19:41:28+00:00Denize da Silva Nóbregadenizenobrega@hotmail.comMárcio Martins Leitãoprofleitao@gmail.com<p style="text-align: justify;">Este trabalho investigou a influência do estereótipo de gênero na interpretação de orações relativas ambíguas. Vários estudos, como o de Pereira (2008), tem mostrado que a preferência de interpretação das relativas em medidas offline tem sido pelo SN1, ou seja, aposição não local, no entanto, sempre se estudou contextos e ações neutras ou não estereotipadas em termos de gênero. Por isso, neste trabalho, procurou-se observar se a alternância do gênero dos SNs que compõem o SN complexo antecedente à oração relativa, assim como as ações estereotipadas em termos de gênero (masculino, feminino e neutro) contidas nessa mesma oração, influenciariam as escolhas para desambiguizar a interpretação das frases ao final da leitura. Além disso, observou-se se homens e mulheres interpretariam de forma distinta essas orações relativas. Como aporte teórico utilizamos a teoria do Garden – path (TGP), também conhecida como Teoria do Labirinto e seus desdobramentos, principalmente observando a atuação ou não do Princípio da Aposição Local. No tocante a metodologia, o experimento constitui-se da aplicação de um questionário, via formulário eletrônico, em que 18 conjuntos de orações relativas ambíguas, apostas a um SN complexo (ora com SN1 masculino e o SN2 feminino, ora com SN1 feminino e o SN2 masculino), acrescidas de ações estereotipadas em termos de gênero (Masculino, Feminino e Neutro) foram lidas por 18 participantes (9 do sexo masculino e 9 do sexo feminino). Ao final da leitura, cada participante tinha de escolher se a ação ou atividade estereotipada expressa na relativa fazia referência ao SN1 ou ao SN2. Como a técnica utilizada no experimento, para a aferição das respostas, foi <em>offline</em>, obteve-se informações a respeito da interpretação das frases, ou enunciados, quando o processamento já havia sido finalizado. Como resultado geral verificou-se que claramente a aposição não local, como evidenciado por Pereira (2008), foi preferida independente da relação de gênero e das ações estereotipadas, no entanto, a influência do estereótipo de gênero e do sexo do participante parecem influenciar as decisões, trazendo algumas diferenças significativas.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Gatilhohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/gatilho/article/view/45089As práticas de leitura de estudantes ingressantes do curso de Ciências da Computação sob a perspectiva dos Letramentos Acadêmicos2024-09-17T15:17:29+00:00Danielly Silvadanielly_cuite@hotmail.com<p>A leitura acadêmica não é apenas uma habilidade fundamental no ensino superior, mas também uma prática social complexa que envolve educadores e pesquisadores na sua análise e desenvolvimento. Esta pesquisa tem como objetivo analisar as práticas de leitura reveladas em atividades realizadas por alunos do primeiro período de Ciência da Computação do curso de Língua Portuguesa (LPT). O estudo está fundamentado na compreensão dos letramentos acadêmicos (Lea & Street, 2006; Street, 2010; Fiad, 2011; Fischer, 2007) e da leitura como prática social (Afdal, Spernes, & Hoff-Jenssen, 2023; Baker et al., 2019). Os resultados revelam que os alunos do primeiro ano, apesar de terem pouca instrução explícita sobre o gênero estudado – resumo – utilizam práticas adequadas de leitura e escrita para produzir resumos, como síntese e objetividade. Isto demonstra que através da abordagem dos letramentos acadêmicos, esses estudantes negociam posições que ora rejeitam e ora aceitam as posições legitimadas.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Gatilhohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/gatilho/article/view/45356Atividades de análise no 8º ano do ensino fundamental2024-08-08T20:20:32+00:00Zacarias Oliveira Nerizacariasneri@ufpi.edu.br<p>O estágio supervisionado é um processo na formação do professor que permite a execução prática do fazer docente diante da base teórica adquirida no percurso acadêmico. Dentro dessa experiência, o período de observação e participação de atividades práticas e de análise em aulas de língua portuguesa no 8º ano do ensino fundamental, em uma escola pública de Campo Maior – PI, propiciou uma análise do ensino na contemporaneidade, possibilitando o reconhecimento da maneira como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tem sido aplicada e quais os efeitos gerados nos discentes diante da realidade pós-pandêmica. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi analisar o desenvolvimento dos alunos do 8º ano do ensino fundamental frente à prática docente executada, a qual segue parâmetros atuais. Nesse contexto, a elaboração dessa proposta foi baseada em Brasil (1988; 1996; 1998; 2008; 2018), Koch e Elias (2006), Marcuschi (2008), Pimenta e Lima (2006), Ribeiro (2021), Rojo e Barbosa (2015), Travaglia (1997), entre outros. O trabalho seguiu uma metodologia qualitativa, de cunho analítico-interpretativo por pertencer a uma experiência de estágio obrigatório observacional, o que possibilitou a constatação de aspectos atrelados ao ensino que representam legitimidade na aprendizagem. Diante disso, o destaque às atividades práticas de Língua Portuguesa durante o período de estágio é dado por proporcionarem resultados significativos à prática da professora como também à aprendizagem dos alunos, os quais vêm de uma defasagem educacional provocada pelos atrasos da pandemia da COVID-19 e, consequentemente, enfrentam desafios em uma nova adaptação à sala de aula.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Gatilhohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/gatilho/article/view/45016O tópico estilo-chinês e o status tipológico do PB: um estudo de rastreamento ocular2024-07-01T14:46:20+00:00Letícia Brito Gonçalvesleticiabrigoncalves@gmail.comLorrane da Silva Neves Medeiros Venturalorranesnm@hotmail.com<p><span data-contrast="auto">Com o objetivo de oferecer evidências que sustentem a hipótese do português do Brasil (PB) como língua mista, como já proposto em Medeiros (2021), o presente estudo analisa o processamento de estruturas de tópico estilo-chinês por falantes nativos de PB, através de metodologia psicolinguística. Em teste de rastreamento ocular durante a leitura, investigou-se a preferência correferencial pelos elementos tópico e sujeito nas estruturas. Tal experimento apresenta </span><em><span data-contrast="auto">design </span></em><span data-contrast="auto">4, onde o fator “Tipo de referente” com 4 níveis gerou as seguintes condições experimentais:</span><span data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559740":240}"> </span></p> <p><span data-contrast="auto">a) Aquelas florestas, os arbustos são grandes, por isso eu gostei delas. (TOP)</span></p> <p><span data-contrast="auto">b) Aquelas florestas, os arbustos são grandes, por isso eu gostei deles. (SUJ)</span></p> <p><span data-contrast="auto">c) Aquelas florestas, as árvores são grandes, por isso eu gostei delas. (AMB)</span></p> <p><span data-contrast="auto">d) Aquelas florestas, os arbustos são grandes, por isso eu gostei __. (NUL)</span></p> <p><span data-contrast="auto">Os tempos de resposta às questões interpretativas indicaram um maior tempo de processamento nas condições “nulo” e “ambíguo”. Os achados indicam, ainda, que, quando não há uma relação explícita entre o elemento correferente e o pronome, 65% das escolhas se dá pelo tópico, e não pelo sujeito, sendo esta, uma evidência para considerar a língua apresenta proeminência de tópico-comentário, de acordo com estudo seminal de Li & Thompson (1976). Tais dados vão em direção aos achados de Medeiros (2021), que verificou alta aceitabilidade destas estruturas pelos falantes nativos de PB e trazem questões a Kenedy & Mota (2012), que avaliaram o PB como língua de proeminência de sujeito, quando investigaram o mesmo fenômeno.</span><span data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559740":240}"> </span></p>2025-01-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Gatilhohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/gatilho/article/view/45015Formação docente: um relato de experiência do PIBID Letras-Português na UFJF2024-08-15T15:26:34+00:00Júlia de Loreto Changjulia.chang@estudante.ufjf.br<p>Este trabalho tenciona proporcionar uma visão geral da minha experiência enquanto estudante de Letras contemplada ainda no primeiro período da graduação pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). A minha participação se deu no âmbito do subprojeto Letras - Português, na Universidade Federal de Juiz de Fora e atuei na Escola Municipal Fernão Dias Paes, localizada no bairro Bandeirantes, em Juiz de Fora - Minas Gerais. Este relato de experiência busca expor alguns dos projetos desenvolvidos durante o ano de 2024 com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental Anos Finais, além de uma reflexão acerca da importância do PIBID na formação de futuros professores.</p>2025-01-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Gatilhohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/gatilho/article/view/44805Unidos na fronteira2024-10-25T13:37:39+00:00Victor Hugo da Silva Vasconcellosvictorvasconcellos@uol.com.br<p><strong>Unidos na fronteira: semelhanças entre o português nortenho e o galego</strong></p>2025-01-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Gatilhohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/gatilho/article/view/47059Apresentação2024-12-31T23:25:50+00:00Equipe Editorial da Revista Gatilhorevistagatilho@gmail.com2025-01-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024