https://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/issue/feedFaces de Clio2024-12-12T17:40:05+00:00Nilciana Alves Martins e Danielle Arrudafacesdeclioufjf@gmail.comOpen Journal Systems<div style="text-align: justify;">A Revista Faces de Clio é coordenada por discentes do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora (BRASIL). Desde 2015, tem trabalhado na divulgação dos resultados das pesquisas de doutores e estudantes de mestrado e doutorado em História e áreas afins em âmbito nacional e internacional, sendo avaliados artigos escritos em português, inglês e espanhol.</div>https://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/article/view/46883“A ruína não nos dá medo… levamos um mundo novo em nossos corações”2024-12-12T01:32:38+00:00Nilciana Martinsnilcianamartins96@gmail.com2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Nilciana Martinshttps://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/article/view/45460 O que é preciso: diferença sexual e as relações de gênero no anarquismo para Maria Antonia Soares2024-09-11T23:15:44+00:00Thalita Coelho Dantesthalitacdantes@gmail.com<p>Este artigo analisa como Maria Antonia Soares aborda as questões de gênero no anarquismo em seu artigo "O que é preciso" (A Plebe, 1920). Ativa politicamente, Soares participou de greves, comícios e organizou diversas atividades femininas entre 1912 e 1923, publicando em periódicos no Brasil e na Argentina. A análise focaliza como o sistema sexo/gênero moldava os discursos sobre a diferença sexual e como Soares refletiu sobre a condição feminina a partir desse sistema. Utilizando uma abordagem foucaultiana, o artigo examina a relação entre discurso, poder e conhecimento na construção de outras formas de relações de gênero e sua tentativa de reinventar as formas de existência das mulheres anarquistas.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Thalita Coelho Danteshttps://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/article/view/45464“¡Madres! educad bien a vuestros hijos”2024-09-20T00:21:40+00:00Gabriela Schwengbergabrielaschwengber2@gmail.com<p>Neste artigo, temos como objetivo analisar os posicionamentos e discursos em relação à maternidade e infância através das publicações do periódico <em>La Voz de La Mujer</em>. O <em>La Voz de La Mujer</em> foi produzido e publicado por mulheres anarquistas em Buenos Aires — Argentina, durante os anos de 1896 e 1897. Faz-se necessário considerar que durante o século XIX, a infância e maternidade passaram a ser temáticas privilegiadas pelos saberes e discursos médico-científicos, além de um crescente interesse dos Estados modernos na regulação da sexualidade (em especial, a feminina) e na preocupação em relação à população nacional. Consideramos que, enquanto mulheres de seu tempo, as redatoras reproduziram e também subverteram alguns discursos médico-científicos. A metodologia utilizada para a análise foi a hermenêutica tradicional de fontes históricas, aliados aos cuidados necessários para a utilização de periódicos nas pesquisas históricas.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Gabriela Schwengberhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/article/view/44498Por um manejo trans-anarquista da linguagem2024-09-22T16:49:57+00:00Cello Latini Pfeilmltpfeil@gmail.com<p>Através de uma breve historicização dos anarcofeminismo e do anarquismo <em>queer</em>, neste artigo escrevo sobre “trans-anarquismo”, sobre os atravessamentos entre princípios anarquistas e movimentos por emancipação das vidas trans. O trans-anarquismo, em crítica tanto ao anarquismo cisnormativo como ao assimilacionismo de movimentos trans/<em>queer</em>, se opõe ao autoritarismo científico e governamental. Para compreender esse posicionamento, tomo como objeto de análise a nomeação da cisgeneridade e sua reação de negação diante das investidas libertárias de desnaturalização e constrangimento da norma. Assim, argumento que se exerce um manejo trans-anárquico da linguagem que tem como base uma prefiguração trans radical, o rechaço da opressão intelectual e a formação de redes de apoio mútuo.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Cello Latini Pfeilhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/article/view/45461“A Revolta das Máquinas” (1896) de Han Ryner: uma crítica anarquista individualista à mecanização da vida2024-09-30T01:29:24+00:00Gilson Leandro Queluzgqueluz@gmail.com<p>Este artigo analisa o conto “A Revolta das Máquinas”, publicado originalmente em 1896 pelo anarquista individualista Han Ryner. A história é sobre uma imaginária revolta de locomotivas sencientes contra o poderoso engenheiro Durdonc, liderada pela primeira máquina capaz de auto-reprodução através da técnica da partenogênese, denominada Jeanne. A narrativa possibilita uma compreensão de temáticas pertinentes à tradição anarquista, especialmente a individualista. Apresenta críticas contundentes à organização do trabalho, à vivissecção, ao militarismo, à ciência e à tecnologia como elementos de enquadramento da vida. Desta forma, Ryner demonstra, de maneira exemplar, o papel da literatura anarquista na luta contra as injustiças da sociedade capitalista e na defesa de um futuro não programado, emancipado.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Gilson Leandro Queluzhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/article/view/45710Anarquismo Negro e anarquistas "de cor"2024-09-14T00:26:20+00:00Danilo Freire Rodriguesdanilo.freire@estudante.ufcg.edu.br<p>Este artigo tem dois objetivos: apresentar a discussão sobre o anarquismo negro e o nome de quatro anarquistas negros que foram importantes e participativos no movimento operário urbano principalmente no sudeste do Brasil no período da Primeira República (1889-1930). A partir disso, nosso intuito principal é contribuir com uma “revisão” histórica sobre a formação do movimento operário urbano brasileiro através do recorte racial; contrapor a noção de que apenas militantes brancos e europeus estiveram entre as lideranças e militantes operários mais radicais no Brasil; e repensar, através dos anarquistas “de cor”, a caracterização dos militantes operários imigrantes enquanto radicais e revolucionários, ao mesmo tempo em que se considera a massa operária brasileira como passiva e colaboracionista (de mãos dadas com os capitalistas e com o Estado).</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Danilo Freire Rodrigueshttps://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/article/view/44730Trabalhadores de Belém, uni-vos2024-07-08T13:32:30+00:00Marcos Lucas Abreu Bragamarcoslucasab@gmail.com<p>Com base na análise crítica da imprensa periódica (operária e diária), a proposta deste artigo é delinear a trajetória dos esforços dos anarquistas residentes em Belém do Pará, no início do século XX, no sentido de fundarem federações sindicais sob orientação sindicalista revolucionária – compreendendo que, no caso específico do estado do Pará, o sindicalismo revolucionário se expressou muito mais como uma estratégia adotada pelos militantes libertários do que como uma tendência política autônoma – bem como dimensionar a influência destas entre os trabalhadores belenenses, buscando identificar em quais categorias profissionais esses esforços tiveram mais resultados, quais foram os momentos em que elas exerceram maior atração entre os trabalhadores belenenses e estimar quantos destes as federações sindicalistas conseguiram mobilizar em suas greves e manifestações coletivas.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Marcos Lucas Abreu Bragahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/article/view/45262Internacionalismo, questões étnico-raciais e luta de classes na imprensa e na militância anarquista diante dos movimentos fascistas e do corporativismo no Brasil (1930-1945)2024-11-02T22:43:13+00:00Kauan Willian Dos Santoskauanwillian09@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo analisar a militância anarquista no Brasil durante o período de 1930 a 1945, focando em suas campanhas internacionalistas e de solidariedade em defesa de grupos étnico-raciais oprimidos. Essa fase é marcada pelo declínio das atividades anarquistas e sindicalistas revolucionárias, porém ainda se destacam várias iniciativas influentes entre trabalhadores e grupos antifascistas, em resposta à ascensão dos movimentos fascistas e corporativistas. Um exemplo relevante, frequentemente subestimado, é a ênfase na solidariedade internacionalista, combinada com estratégias de organização sindical, política e social, preservando a luta de classes e a autodeterminação de diversos povos e grupos étnico-raciais oprimidos. Argumentamos também que essas iniciativas contribuíram significativamente para a formação de uma cultura política que influenciou um espectro mais amplo de grupos antifascistas e trabalhadores, ao mesmo tempo em que fortaleceram o internacionalismo dentro da cultura política anarquista, evidenciando suas conexões transnacionais em um período de consolidação dos Estados-nacionais.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Kauan Willian Dos Santoshttps://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/article/view/44776Anarquismo e Marxismo2024-08-06T14:31:13+00:00Guilherme Barbosa de Faria Umbuzeirogbarbosa909@gmail.com<p>Este artigo busca circunscrever e investigar algumas afinidades e dissidências entre as vertentes anarquista e marxista clássicas, isto é, relativas ao socialismo europeu oitocentista, enfocando a polêmica da “questão política”. Com isso, buscamos contribuir para a desnaturalização da consolidada identidade entre socialismo e marxismo, que lança às sombras as vertentes socialistas libertárias. Desta feita, lastreado na metodologia de revisão e análise bibliográfica, o artigo estrutura-se em quatro seções, além da introdução e das considerações finais: a primeira trata do contexto histórico das disputas na AIT (Associação Internacional dos Trabalhadores); a segunda da crítica anarquista de meios e fins; a terceira da antinomia entre os postulados “instrumentalista” e “essencialista” acerca do Estado, e a quarta tangencia o debate entre as noções de dominação e exploração no seio do socialismo clássico.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Guilherme Barbosa de Faria Umbuzeirohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/article/view/45803Imperialismo, colonialismo e anti-imperialismo em Piotr Kropotkin (1885-1918)2024-10-04T23:30:03+00:00Rafael Viana da Silvarafaelviana1968@gmail.com<p>Este texto tem como objetivo analisar a perspectiva de Piotr Kropotkin sobre o fenômeno do imperialismo e suas posições estratégicas relativas ao anti-imperialismo. A partir da leitura de diferentes artigos, livros e textos do anarquista russo, buscamos compreender qual é a caracterização que Kropotkin faz desse fenômeno, no período de 1885 a 1918. O artigo busca compreender a relação que Kropotkin estabelece entre o capitalismo industrial e as guerras imperialistas, que em sua concepção, são provocadas prioritariamente pela ação do capitalismo financeiro.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Rafael Viana da Silvahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/article/view/46884Entrevista com a Kasa Invisível2024-12-12T01:37:24+00:00Nilciana Martinsnilcianamartins96@gmail.com<p>Entrevista com a Kasa Invisível, uma ocupação anticapitalista, autônoma e horizontal. </p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Nilciana Martinshttps://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/article/view/45978Oliveiras e Venturas: narrativas da presença de famílias quilombolas do/no Alto Paranaíba.2024-10-17T14:59:40+00:00Lucas Rodrigues do Carmolucascarmo@discente.ufg.br<p>Resenha da obra</p> <p>Brasileiro, Jeremias. 2024.<em> Oliveiras e Venturas</em>: <em>Histórias e memórias de famílias Quilombolas em Patos de Minas Alto Paranaíba - Minas Gerais</em>. Uberlândia: Editora Subsolo.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Lucas Rodrigues do Carmohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/article/view/45513Isidoro2024-10-15T15:02:18+00:00Jéssica Fernandes Mourãojessicafermourao@gmail.comVitória Azevedo da Fonsecavitória.fonseca@ufvjm.edu.br<p>A presente artigo é um recorte da pesquisa que culminou no Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para cumprimento da graduação do curso de Licenciatura em História da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), feito sob a orientação da Prof.ª Dra.ª Vitória Azevedo da Fonseca. Neste texto apresento questões sobre o arraial do Tijuco e como se deu o início do processo de exploração de diamantes naquelas terras. tem a intenção de trazer um olhar historiográfico sobre a figura de Isidoro de Amorim Pereira, personagem importante dentro da história de Diamantina. Isidoro foi um homem nascido na região de Diamantina, quando esta era ainda o arraial do Tijuco, como escravizado no século XVIII e que viveu uma vida de resistência ligada ao garimpo. Ele foi perseguido e morto e se tornou um símbolo de força para as pessoas do arraial mesmo depois de sua morte 1809.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Jéssica Fernandes Mourãohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/article/view/45791Getúlio Vargas, a ditadura civil-militar e o combate ao imperialismo2024-09-24T17:57:01+00:00Marcelo Hornos Steffensmarcelo.steffens@unifal-mg.edu.br<p>A ideia deste artigo partiu da coincidência de três datas, todas relacionadas no livro de Carlos Heitor Cony: o ano de 1954, setenta anos do suicídio de Getúlio Vargas; o ano de 1964, sessenta anos do Golpe civil-militar; e o ano de 1974, cinquenta anos da publicação do livro de Cony. Nesse estudo pretendeu-se discutir questões teóricas e metodológicas que envolvem a escrita biográfica, buscando-se identificar a forma através da qual o autor organizou seu livro: cuidado com os aspectos formais; suas relações com o contexto político e historiográfico; e, de que forma o autor buscou dar um caráter verossímil à biografia. Por ser um livro lançado, em 1974, em plena ditadura, buscou-se analisar, também, os usos que o autor fez da figura de Getúlio Vargas para se aproximar ou se afastar do golpe contra João Goulart, dos militares e do regime.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Marcelo Hornos Steffenshttps://periodicos.ufjf.br/index.php/facesdeclio/article/view/43185Imagem, texto e edição na literatura de cordel2024-10-17T12:11:34+00:00José Rodriguesrodriguesfilhojc@gmail.com<p>O trabalho propõe realizar um estudo dos diálogos possíveis entre imagens, textos e a edição no campo da literatura de cordel. Inicialmente, empreende uma reflexão sobre a edição de textos e imagens. Em seguida, investiga como as cidades de Recife e Juazeiro do Norte instituíram estratégias editoriais para produzirem imagens para os folhetos editados nas tipografias da região. Por fim, o artigo historiciza a visualidade do folheto <em>Batalha de Oliveiros com Ferrabrás</em>, realizando um percurso visual pelas edições deste folheto ao longo de variadas edições, com a proposta de analisar as mudanças, apropriações e negociações dos editores na instituição de modelos visuais para o folheto em questão. Por meio das discussões de Roger Chartier (2014) e Robert Darnton (1990), é possível compreender as interligações e diálogos históricos e sociais estabelecidos entre textos e imagens no processo editorial do cordel.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 José Rodrigues