Revista Ética e Filosofia Política
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<p>Revista do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Juiz de Fora. A revista Ética e Filosofia Política começou como “PHI-BRA”, no ano de 1985. A partir do 2º semestre de 1988, passou a ser intitulada “Comunicações Filosóficas” e, a partir do 2º semestre de 1996, “Ética e Filosofia Política”, recebendo artigos, ensaios, resenhas, comunicações e relatórios de pesquisa de caráter interdisciplinar, mais precisamente, filosófico e jurídico, com interfaces na epistemologia das ciências humanas e sociais aplicadas. As edições estão em estrita conexão com as áreas de concentração dos programas de pós-graduação em Filosofia, em Ciência da Religião e em Direito da UFJF.</p> <p>ISSN Impresso 1414-3917<br />ISSN Eletrônico 2448-2137</p>UFJFpt-BRRevista Ética e Filosofia Política1414-3917Obra, vida e pintura em Merleau-Ponty: notas sobre A Dúvida de Cézanne
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<p>A pintura é tema recorrente e central ao longo de todo o pensamento de Merleau-Ponty. Nesta apresentação, o que procuraremos mostrar é o modo pelo qual se institui sua relação e seu papel no interior do projeto filosófico mais amplo do autor, especialmente no que concerne suas discussões sobre a transitividade originária existente entre criação e mundo, reversibilidade espontânea que prescinde dos marcos centrais dualismo clássico. </p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: pintura, obra, criação, expressão, liberdade, situação</p>Alex de Campos Moura
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2024-07-012024-07-01127920Fazendo-se, a vida se desfaz: a Natureza segundo Merleau-Ponty leitor de Bergson
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<p><strong>RESUMO</strong>: Tomando como ponto de partida um ensaio de Barbaras, procuramos comentar a leitura que Merleau-Ponty faz de Bergson no curso sobre o <em>Conceito de Natureza</em>, ressaltando a importância, para Merleau-Ponty, da negatividade na filosofia positiva de Bergson – tanto pela presença de tal complexidade no bergsonismo, quanto por sua não permanência, aos olhos merleau-pontianos.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Merleau-Ponty; Bergson; Natureza; Ser; Nada.</p>Dani Barki Minkovicius
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2024-07-012024-07-011272139The poetic-philosophical experiences of Fernando Pessoa and the non-philosophy of Alberto Caeiro
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<p><strong>RESUMO: </strong>À medida que prioriza a existência, as experiências expressas nos poemas de Caeiro encontram eco na filosofia fenomenológica. Nesse contexto, Renaud Barbaras apresenta uma leitura profunda e original da obra caeriana, ao pensá-la a partir de problemas frequentados sobretudo pela fenomenologia de Merleau-Ponty. Com efeito, no ensaio <em>Fenomenologia e Literatura: a não filosofia de Fernando Pessoa,</em> Barbaras revela como as experiências cultivadas nos poemas que integram a obra de Caeiro vão além de determinadas soluções ensaiadas pelo filósofo francês, e configuram uma perspectiva radical sobre o pensamento e a existência, que pode e deve ser considerada pela filosofia. Ao abordar o pensamento poético-filosófico de Pessoa, e a leitura que Barbaras faz da poesia de Caeiro, este ensaio tratará do diálogo entre os discursos poético e filosófico, buscando mostrar como o poético pode ser um espaço privilegiado para o desenvolvimento de experiências de teor filosófico que excedem e, todavia, compõem a filosofia.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras chave:</strong> fenomenologia, poética, não-filosofia, Pessoa, Merleau-Ponty, Barbaras.</p>Gisele Batista Candido
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2024-07-012024-07-011274066Experiência Mística e Metafísica em Henri Bergson
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<p><strong>RESUMO: </strong>Ao longo dos séculos, o ser humano sempre colocou para si questões sobre Deus: sua existência, seus atributos e sua natureza. Neste artigo procuraremos abordar a questão de Deus a partir da via do misticismo. Para tratar desta questão iremos recorrer ao pensamento do filósofo francês Henri Bergson, sobretudo a partir de sua obra <em>As Duas Fontes da Moral e da Religião</em>. Nosso objetivo será analisar como Bergson propõe oferecer filosoficamente uma prova da existência de Deus e também algo de Sua Natureza. Para o filósofo francês, o ponto de partida para a questão da existência de Deus é a nossa experiência de Deus. Por isso, a experiência mística pode se converter em um poderoso auxiliar de investigação filosófica pois a experiência mística é uma experiência metafísica, em que experimentamos interiormente a existência de Deus. É o próprio Bergson quem afirma que os místicos desvendaram um caminho que todos os outros homens poderão palmilhar e, por isso, indica um caminho possível para o filósofo. A experiência mística é a experiência da existência de Deus. Uma experiência excepcional, uma experiência de amor, uma experiência em que o ser humano sente profundamente o “elán” da vida, o esforço criador que a vida manifesta, sendo que esse esforço “é de Deus, se não for Deus mesmo”. O misticismo é uma experiência interna que, em última análise, nos faz sentir o amor de Deus que irradia para todos. Deste modo chegamos ao ponto central de nossa análise, segundo a qual a experiência mística nos permite abordar a questão metafísica da existência de Deus e também algo de Sua natureza, ou seja, de que Deus é amor.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Misticismo, Metafísica, Deus, Amor.</p>Alexsandro Melo Medeiros
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2024-07-012024-07-011276781Uma arqueologia da vida em Michel Foucault
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<p><strong>RESUMO: </strong>Numa arqueologia da vida em Michel Foucault, encontram-se implicados não apenas o tratamento arqueológico que Foucault confere à noção de vida na década de 1960 como também os efeitos de uma reflexão acerca da vida tomada como marcador epistemológico apto a iluminar certa cristalização da ordem do discurso. A noção de vida que Foucault considera aflorar na transição epistêmica que inaugura a modernidade está em jogo não apenas no surgimento da biologia mas também nos discursos e práticas político-econômicos que resultam numa biopolítica. O conceito de vida em Foucault revela-se, portanto, como determinável, aberto a determinações pelo exterior, em constante transformação pelas tecnologias de poder e de saber. Foucault, dessa forma, não define vida, não institui um estatuto ontológico para essa noção, não está em questão, para Foucault, uma definição da vida de tipo vitalista, mas sim uma opção metodológica cuja contribuição para a argúcia das reflexões de Foucault acerca do biopoder é central.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Vida; Biopolítica; Arqueologia; Foucault.</p>Davi Maranhão De Conti
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2024-07-012024-07-011278293Diagnóstico e batalha: sobre a dupla caracterização da filosofia por Foucault
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<p>O presente artigo intenta explorar aquilo que parece se uma caracterização bifronte da filosofia na obra de Michel Foucault. Por um lado, uma noção da tarefa da filosofia mais corriqueira na exegese de seu pensamento, tal seja, a ideia de que a filosofia é um diagnóstico do presente, ideia que Foucault ora aponta como oriunda de Kant, ora como tendo uma raiz nietzschena. Por outra via, a noção, que ocorre em alguns textos, de que a genealogia, enquanto método histórico-filosófico, é uma arma em um conflito social. No correr do texto, apresentamos e discutimos esse Janus filosófico e lançamos mão de uma interpretação do mesmo.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Michel Foucault. Friedrich Nietzsche. Genealogia. Diagnóstico. Estratégia</p>Felipe Luiz
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2024-07-012024-07-0112794109Da história como campo de batalhas em Michel Foucault
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<p>O presente artigo pretende explorar a compreensão da história como campo de batalhas na genealogia de Michel Foucault para explicitar a adoção da “guerra” como operador de inteligibilidade da política e da história em sua dupla função no pensamento foucaultiano dos anos 1970: a) como disposição metodológica para a aplicação do modelo da relação agonística ao âmbito histórico das formas institucionais e extra-institucionais da produção, regulação e circulação do discurso verdadeiro; b) como forma de luta política no sentido da compreensão do próprio saber histórico em termos de um campo de disputas indefinido, atravessado por relações e reversões de forças em permanente batalha.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Michel Foucault; genealogia; história; guerra.</p>André Constantino Yazbek
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2024-07-012024-07-01127110120Notas sobre o papel diagnóstico da arte em M. Foucault e P. Veyne
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<p>A partir de exemplos determinados experimentaremos os direcionamentos diferenciais do diagnóstico no crivo de ambos os pensadores: Michel Foucault e Paul Veyne. Nosso ponto de cruzamento e limitação será o papel da arte na duplicidade de “arcabouço cultural” e "arte-vida"; dimensões a serem utilizadas tanto em relação ao "diagnóstico instintivo do presente" em Foucault, como nas "profecias às avessas" de Paul Veyne. Mediante a encruzilhada temporal de presente, passado e porvir avaliaremos assim o uso diferencial e diagnóstico explicitado em diversas expressões artísticas que ficaram materializadas na "discursografia" foucaultiana e na "relatografia" veyniana.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Palavras chaves:</strong> Foucault, Veyne, arte, diagnóstico, crivos.</p>Yolanda Gloria Gamboa Muñoz
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2024-07-012024-07-01127121133Dossiê “Vida, arte e pensamento: perspectivas da filosofia francesa contemporânea”
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<p>A Revista <em>Ética e filosofia política</em> (UFJF) publica esta nova edição temática, resultante do XI Encontro do GT de Filosofia Francesa Contemporânea (Anpof), evento realizado em ambiente virtual durante os meses de agosto e setembro de 2023.</p>Pablo Enrique Abraham Zunino
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2024-07-012024-07-0112718