https://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/issue/feedEducação em Foco2025-05-23T00:00:00+00:00Editor chefeedufocoufjf@gmail.comOpen Journal Systems<p>A revista Educação em Foco é uma publicação da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Sua missão é estimular e divulgar a produção científica no campo da Educação, propondo interfaces de saberes com instituições locais, regionais, nacionais e internacionais. Visa ainda a qualificação da pesquisa em Educação, frente às crescentes exigências das questões educacionais no país e no mundo, abrangendo suas diversas esferas, tempos e espaços.</p>https://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/48771PREFÁCIO OU UM CONVITE PARA ENTRAR POR AQUI E POR ACOLÁS2025-05-13T20:49:43+00:00Jader Janer Moreira Lopesjjanergeo@gmail.comMaria Cristina Monteiro Pereira de Carvalhocristinacarvalho@puc-rio.br<p>Prefácio</p>2025-05-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/47421MUSEUS E CENTROS CULTURAIS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO2025-02-18T12:50:31+00:00Cristina Carvalhocristinacarvalho@puc-rio.brPatrícia Regina Santos Garciapatriciaregina.ufrj@gmail.comLetícia Vitória Diniz Pereira da Conceiçãodinizzleticiaa@gmail.comSofia Ribeiro Garcia Souto Maiorsofiargarcia2013@gmail.com<p>O Grupo de Pesquisa em Educação, Museu, Cultura e Infância (GEPEMCI), vinculado à PUC-Rio, tem se debruçado, com apoio do CNPq, sobre a investigação de estratégias educativas utilizadas nos espaços museais, especificamente aquelas voltadas para o público infantil. A perspectiva adotada é que as crianças são sujeitos de direitos e, portanto, podem frequentar diversos espaços na cidade, como os museus. O texto tem como objetivo central apresentar reflexões sobre a relação entre infância e museu a partir de dados obtidos pela pesquisa institucional desenvolvida pelo GEPEMCI. A metodologia utilizada na investigação foi a aplicação, em 2019 e 2020, de questionário <em>online</em> enviado para 110 museus da cidade do Rio de Janeiro cadastrados na plataforma Museus.br. A partir do retorno de 64 instituições, pudemos observar o baixo número de atividades oferecidas para as crianças da primeira infância (0 a 6 anos) e a baixa frequência de visitação da faixa etária de 0 a 3 anos, quando comparada com outras (4 a 6 anos e 7 a 10 anos). Além disso, diversos museus indicaram não possuir objetos e espaços adequados para as crianças pequenas. Este artigo pretende contribuir para as reflexões e o debate sobre a relação entre público infantil e museus.</p>2025-05-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/47507QUAND LE MUSÉE SE MET AU SERVICE DES ENFANTS. 2025-02-18T18:26:09+00:00Sylvie Condettesylvie.condette@univ-lille.fr<p>Le musée, en tant qu’espace culturel et patrimonial, est encore souvent considéré comme un lieu privilégié qui ne reste accessible qu’à une élite intellectuelle. Pourtant les journées annuelles du patrimoine, les expositions itinérantes, les programmes scolaires de découverte artistique sont autant d’événements qui participent de la démocratisation de la culture. Des médiations sont sans doute nécessaires pour continuer de promouvoir la culture pour tous et dans tous les lieux géographiques et pour encourager le partage des savoirs. Notre article propose d’analyser une expérimentation menée en relation avec un musée du Nord de la France. L’objectif est d’accueillir différemment les enfants et de repenser leur participation dans des activités de découverte artistique. Grâce à un travail d’observation des enfants dans d’autres espaces de proximité (le centre d’accueil de la petite enfance, l’école, la médiathèque), une équipe s’est mobilisée pour travailler autrement l’accueil des enfants, leur proposer des visites adaptées et des ateliers qui encouragent l’expérience esthétique et favorisent le développement de leur créativité. Après avoir expliqué le contexte de la recherche, nous étudions l’expérimentation et nous partageons les résultats obtenus en mettant en évidence les difficultés rencontrées et les bénéfices de ce travail de promotion culturelle, tant pour les enfants que pour les familles.</p>2025-05-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/47536UMA VIAGEM PELO ESPAÇO MUSEAL E SIDERAL2025-03-16T21:09:21+00:00Patricia Figueiro Spinellipatriciaspinelli@mast.brIsabel Aparecida Mendes-Henzeisabelmendes@mast.br<p class="EduFocoTextoResumo">Desde 2015, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) tem observado um aumento na visitação de crianças pequenas, o que levou à inclusão da primeira infância em suas ações educativas. Nesse contexto, a ação <strong>Viagem Espacial pelo MAST – edição Céu Tikuna</strong> foi concebida para crianças de 3 a 6 anos que visitam o museu com suas famílias. A iniciativa busca uma conexão com a cultura infantil e encoraja as crianças participantes a serem protagonistas, ao mesmo tempo em que são sensibilizadas para a Alfabetização Científica (AC). A fim de compreender como a ação potencializa os processos de AC, conduzimos uma pesquisa de avaliação a partir de entrevistas com 11 participantes alguns meses após a realização da ação, com um instrumento devidamente idealizado para esse propósito e centrado na criança. A análise dos dados, com base em Bardin (1977), revelou a apropriação de conceitos científicos, especialmente aqueles relacionados à constelação da briga da onça com o tamanduá, narrada pelo Povo Tikuna. Além disso, as crianças mencionaram elementos institucionais, como a carta celeste produzida no MAST e suas próprias produções artísticas. Destacam-se ainda a interação por meio das brincadeiras e os laços afetivos estabelecidos, sobretudo com as educadoras-pesquisadoras, evidenciando a importância da mediação humana e respeitosa em ações voltadas a esse público.</p>2025-05-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/47287MEDIAÇÃO DO PÚBLICO INFANTIL EM MUSEUS2025-03-31T21:17:54+00:00Monique Gewercmonique.gl07@yahoo.com.br<p>O artigo busca compreender o papel que pode desempenhar uma formação continuada na recepção do público infantil, considerado como desafiador, em instituições culturais/museus de diferentes tipologias. O curso de extensão “Mediação de público infantil em museus”, oferecido pela PUC-Rio, se dá de maneira remota, <em>on-line</em>, com dois encontros síncronos. Destinado a educadores que atuam ou pretendem atuar em museus recebendo o público infantil, tem tido também a participação de professores/as da Educação Infantil, interessados/as em partilhar impressões e proposições para a visita das crianças aos museus e centros culturais. A metodologia privilegia a discussão e a troca de experiências em um fórum que procura possibilitar a construção conjunta de conhecimentos. O debate no fórum parte de leituras teóricas, instigações estéticas, além de materiais educativos produzidos por instituições culturais nacionais e internacionais. Destacam-se as interações entre os/as participantes com o compartilhamento de vivências e práticas realizadas, tanto em salas de aula quanto em exposições e instituições museais. O presente artigo analisa as trocas realizadas pelos/as participantes do curso, suas indagações, reflexões e compartilhamento de experiências em uma interlocução com autores/as da área da educação museal. Nesse sentido, o material parece indicar que uma formação com foco na compreensão das especificidades da infância e na troca de conhecimentos e experiências com esse público pode contribuir para que a recepção do público infantil em museus se dê de maneira respeitosa e significativa para as crianças e os adultos que as acompanham.</p>2025-05-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/47516CRIANÇAS E MUSEOLOGIA SOCIAL2025-03-31T21:17:28+00:00Lucia Cavalierilulieri@gmail.comDafne Rozencwaig Souzarozen.dafne@gmail.comJosé Artur Barroso Fernandesjosef@id.uff.brThatiana Duarte Lourivalthatiana.duarte@fiocruz.br<p>Este artigo narra e reflete sobre o processo de criação do Museu Vivo Caiçara da Praia Grande da Cajaíba, articulando-o com conceitos caros ao campo da museologia social como patrimônio, salvaguarda e memória, aportando também ao debate algumas perspectivas de território, cosmopolítica e contracolonialidade. O Museu conta com acervo de materiais produzidos sobre (e algumas vezes com) a comunidade, buscando inventariar os bens culturais presentes nos modos de fazer e de viver inscritos nos corpos e no território da comunidade. A curadoria do Museu envolve a presença de crianças, jovens e Mestres implicados em um processo de educação popular e museal pela defesa de seu território e de sua memória. O fio que enlaça as narrativas presentes no Museu nasceu a partir de oficinas com jovens e crianças da comunidade, em diálogo com os Mestres Altamiro, Dona Jandira e Dona Dica, reconhecidos em seus saberes e fazeres caiçaras.</p>2025-05-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/47589IGUALDADE ENTRE MENINAS E MENINOS2025-04-01T12:52:39+00:00Ana Dias Chiaruttiniana.chiaruttini@univ-tlse2.fr<p class="EduFocoTextoResumo">Qual é o impacto de uma visita escolar com crianças de 5 a 6 anos a uma exposição que trata de uma questão socialmente sensível: a igualdade entre meninas e meninos? Como podemos analisar o que eles entendem da exposição, o que retêm dela e, acima de tudo, como se posicionam em relação aos valores defendidos? Este artigo apresenta as questões metodológicas envolvidas na coleta desse discurso e, em particular, a escolha de focusgrup (de 5 a 6 crianças) para garantir que as trocas sejam as mais abertas possíveis. Também aborda as decisões teóricas tomadas na análise das interações numa abordagem linguística pragmática. Cento e vinte crianças participaram no estudo, que permitiu identificar uma tipologia dos papéis assumidos pelas crianças durante as discussões. Enquanto algumas crianças expressaram a possibilidade de direitos e poderes iguais, outras se opuseram firmemente. Dessa forma, pudemos medir o potencial educacional das visitas escolares a museus.</p>2025-05-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/47345TERRITÓRIOS QUE SE CONVERGEM PARA AS CRIANÇAS VIVENCIAREM ACESSOS AOS ESPAÇOS ESTÉTICOS INFANTIS2025-02-18T12:58:19+00:00Luiz Miguel Pereiraluizmiguelp@gmail.comJosias Teodoro Guedesjosiastg1@gmail.comPatrícia Giuriattipgiuriatti@gmail.com<p>Este texto, composto por três ensaios, parte do contexto da abrangência territorial da Rede Primeira Infância em Museus (PIMu). Somos três pesquisadores em duas regiões brasileiras – uma da Região Sul e os demais da Região Sudeste. A primeira escrita, de Caxias do Sul-RS, narra a vivência de um percurso formativo de professoras da Educação Infantil no Museu Municipal de Caxias do Sul, por meio da fotografia e seus enlaces nas trajetórias educativas das cidades; a segunda em Carangola-MG, na Zona da Mata Mineira, aborda a relação do Museu Municipal Carangolense e a sua convergência com a infância nas pequenas cidades. na perspectiva das topovivências, e a terceira em Niterói-RJ, a partir de uma entrevista com a diretora do museu de arte popular Janete Costa, no formato de narrativa. Este artigo visa estabelecer uma palavra outra, no propósito de sinalizar perspectivas que protagonizam reflexões sobre as vivências das crianças nos acessos a espaços estéticos que mantenham propostas no contexto da arte-educação, memória e história nas infâncias, incluindo o compromisso de se repensar esses locais e suas relações com os bebês e as crianças, considerando que bebês e crianças são sujeitos enunciativos. Trata-se de uma escritura contra-hegemônica em busca de territórios convergentes que alargue as possibilidades, inclusive de diálogo, do espaço estético das e para as infâncias no Brasil.</p>2025-05-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/47504DA TRILHA DA FAMÍLIA ÀS COLEÇÕES MIRINS2025-02-18T18:18:42+00:00Maria Emília Tagliari Santosmemiliats@gmail.comJader Janer Moreira Lopesjjanergeo@gmail.comCaroline Montezi de Castro Chamuscachamuscacarol@gmail.com<p class="EduFocoTextoResumo">O artigo aborda as conexões entre museus, infâncias e práticas pedagógicas, explorando como espaços museológicos podem ser ressignificados por crianças e educadores a partir de recursos e estratégias adequadas e que não subestimam o público infantil. A partir da Geografia da Infância e de conceitos como inventários afetivos, são apresentados os projetos “Coleções Mirins”, desenvolvido no Museu de Astronomia e Ciências afins, e “Trilha da Família”, do Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro. Ambas as propostas foram criadas com o intuito de envolver a participação ativa das crianças na reflexão e no diálogo com os acervos, mostrando ser possível romper com a ideia de que crianças pequenas não estão aptas a desfrutar e se relacionar com as instituições museais. O texto questiona paradigmas tradicionais dos museus, propondo ações que integram diversidade, inclusão e a potência criativa infantil. Assim, reafirma-se a possibilidade do museu como território vivo e democrático, capaz de dialogar com as complexidades da infância e da sociedade.</p>2025-05-23T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Educação em Foco