https://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/issue/feedEducação em Foco2024-12-12T19:10:48+00:00Editor chefeedufocoufjf@gmail.comOpen Journal Systems<p>A revista Educação em Foco é uma publicação da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Sua missão é estimular e divulgar a produção científica no campo da Educação, propondo interfaces de saberes com instituições locais, regionais, nacionais e internacionais. Visa ainda a qualificação da pesquisa em Educação, frente às crescentes exigências das questões educacionais no país e no mundo, abrangendo suas diversas esferas, tempos e espaços.</p>https://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/e29049CANETA DE PENA E TINTEIRO2024-05-21T22:09:24+00:00Maria Teresa Santos Cunhamariatsc@gmail.comVania Grim Thiesvaniagrim@gmail.com<p>O artigo pretende problematizar objetos utilizados para a escrita e que se caracterizam <br />como artefatos escolares tais como a pena, a caneta de pena e o tinteiro. Estes materiais foram essenciais ao ato de escrever cujo lugar de encontro se materializa na própria escrita. A pena, a caneta de pena e o tinteiro foram artefatos utilizados em âmbito escolar e não-escolar e que estiveram mobilizados, principalmente no século XIX no Brasil e também no início do século XX, por uma elite alfabetizada. Suas memórias e prescrições de uso foram deixadas em anúncios de ropaganda em revistas de ensino e em manuais didáticos. Rastrear estes usos através de sua circulação nestes impressos permitirá despertar marcas desse material, aparentemente banal, no presente, mas que serviu no passado para a aprendizagem e desenvolvimento da escrita. Utilizados para a escrita manuscrita, envolviam além da aprendizagem do ato de escrever e copiar, um treino caligráfico e o esforço muscular para seu uso com tinta e suas diferentes ponteiras. A abordagem teórica-metodológica centra-se na pesquisa bibliográfica articulada com imagens propagandeadas em impressos buscando ampliar possibilidades de conhecer um repertório de práticas do passado que ainda assolam nosso presente. Como resultados do estudo pretende-se demonstrar que esses artefatos usados para a escrita na escola e fora dela, circularam nos impressos como propagandas ou como indicativos para a aprendizagem e usos, demonstrando o modo como a escola e seus materiais foram sendo constituídos ao longo dos anos.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/e29050LEITURA E ESCRITA NO ENSINO PRIMÁRIO PARANAENSE PELA PRÁTICA DOCENTE EM MEADOS DO SÉC. XIX2024-06-07T18:06:16+00:00Gizele de Souzagizelesouza@ufpr.brFranciele Ferreira Françafran.f.franca@outlook.com<p class="EduFocoTextoResumo">Nos documentos provindos dos sujeitos envolvidos com a instrução pública da província paranaense, há indicações de uso de livros para o ensino da leitura e escrita das crianças, encontram-se também registros de outros materiais para a realização desse ensino, como, por exemplo, cartas, alfabetos, cartazes, jornais. No uso desse conjunto material, professores configuraram uma prática docente pautada em sua experiência no ofício, diante disso a análise recai, principalmente, sobre as ações e apropriações dos professores em decorrência do uso de materiais que instrumentalizam o ensino escolar, com o objetivo de discutir a noção de autoria do fazer docente, além de evidenciar a constituição de uma <em>cultura escolar</em> e de uma <em>cultura material escolar</em> por meio dos <em>fazeres ordinários</em> desses sujeitos. Do ponto de vista teórico-metodológico, no exame das fontes, tomam-se como referência os estudos acerca da materialidade escolar, da cultura escolar e práticas escolares/docentes, ancorando-se na perspectiva do <em>fazer e emendar</em> de Martin Lawn e Ian Grosvenor (2001), <em>consumo</em> de Michel de Certeau (2012) e <em>cultura escolar</em> de Escolano Benito (2017). Empiricamente, a pesquisa se fez principalmente nos relatórios de professores primários, nos quais é possível vislumbrar resquícios de práticas docente atreladas à materialidade escolar. Deste modo, interessa-nos examinar, por meio desta documentação, como as escolhas de materiais pedagógicos, métodos e dinâmicas de trabalho, por professores primários, caracterizam-se como credenciais do exercício do ofício docente.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/e29051A CONSOLIDAÇÃO DA MATERIALIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR DO RIO GRANDE DO SUL2024-07-17T15:00:13+00:00Elomar Tambara elomar@pq.cnpq.brEduardo Arriadaearriada@me.com<p>Este trabalho investiga a interconexão entre a materialidade do ambiente escolar e os conteúdos acadêmicos prescritos nas regulações de instrução pública para as primeiras letras no Brasil no século XIX. Utilizar-se-á, como recurso teórico-metodológico, concepções oriundas do materialismo histórico em sua versão gramsciana. Os materiais para o ensino da leitura e da escrita, como cartilhas e os livros de leituras utilizados nas escolas constituem-se em indicadores privilegiados da configuração da prática pedagógica no século XIX. Mas, não tem condições, isoladamente, de permitir a apreensão desta realidade e entende-se que a percepção de outras condições infra estruturais são tão ou mais importantes para compreender o processo de aquisição da leitura e da escrita. A análise relaciona e, de certa forma, confronta o estabelecido por leis e regulamentos de instrução pública, orientações dos governos provinciais, normatizações dos conselhos municipais sobre instrução, etc. e a materialidade constante nos inventários de transmissão ou assunção da titularidade das aulas. Nestes documentos é possível identificar, a existência, ou não, de materialidades deste aprendizado (além dos livros) de outros componentes desta realidade como bancos de areia, penas, lousas, cadernos, carteiras escolares, mapas, livros de frequência, etc. A análise deste corpus documental permite afirmar que o processo de constituição do sistema de ensino de leitura e escrita no Brasil ocorreu dentro dos padrões mais modernos da época, evidentemente circunstanciado por uma formação social escravocrata, refutando as interpretações “positivistas/republicanas” que insistem em desqualificar os esforços das províncias, pós ato adicional de 1834, em relação à instrução pública.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/e29052LIVROS MARANHENSES DE LEITURA OU DE CIVILIDADE?2024-08-09T13:22:03+00:00Samuel Luis Velazquez Castellanossamuel.velazquez@ufma.brCesar Augusto Castrocesar.castro@ufma.br<p>Neste artigo abordam-se dois livros de leitura escritos por autor maranhense e produzido no Maranhão na Tipografias de Frias no oitocentos; artefatos culturais considerados por nós enquanto manuais de civilidade que foram concebidos, produzidos e postos em circulação, na tentativa de avaliar o seu papel, influência e representatividade na instrução primária no período. Busca-se compreender o lugar de <em>Aos Meus Meninos</em> (1874) e de <em>Almanck de Lembranças Brasileiras</em> (1862) de Cesar Augusto Marques na província à luz dos pressupostos teóricos-metodológicos da História cultura, cruzando-se informações da malha de notícias, disputas e concordâncias ao respeito na imprensa local, nos relatórios dos Presidentes de Província, dos Inspetores da Instrução Pública e dos Delegados Literários, como também nas correspondências trocadas entre autoridades escolares, professores e governo, analisando-se estes livros de leitura como objeto e fonte. Analisar livros de leitura de autores maranhenses como manuais de civilidade pensados, produzidos e postos em circulação nos permite compreender neste exame o tratamento sugerido pelos mentores às regras moralizantes e disciplinadoras tratadas no <em>corpus</em> das obras que se sustentam nos códigos de condutas propostos e nos ajustamentos de corpos impostos no intuito de promover o controle das pulsões e das tensões por um <em>saber ser</em> e um <em>saber estar</em>.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/e29053GOIANOS ILUSTRES EM GOIAZ E EM BRASÍLIA2024-07-12T00:26:43+00:00Ana Raquel Costa Diasprofa.anaraquel@gmail.com<div> <p class="EduFocoTextoResumo"><a name="_Hlk171175758"></a>Este artigo científico apresenta uma articulação da História da Educação, enquanto campo temático de investigação da História, com a temática da história biográfica, através da análise de lições biográficas apresentadas em dois livros de leitura, escritos por Ofélia Sócrates do Nascimento Monteiro. Trata-se dos livros <a name="_Hlk171207529"></a><a name="_Hlk171462534"></a><a name="_Hlk171202742"></a><em>Goiaz coração do Brasil</em> (1934) e <em>Brasília rainha do Planalto: história de Brasília para grandes e pequenos</em> (1975), escritos destinados especialmente ao ensino de história em um contexto regional. Entre os capítulos e diferentes tipos de gênero textuais, ambas as fontes dispõem de biografias, sobre homens apresentados como ilustres, ocupantes de diferentes tempos e espaços. A problemática desta produção fundamenta-se na escrita biográfica sobre sujeitos ufanistas, como repositório de exemplos, um viés da história regional e o uso desse tipo de registro, para o ensino de história e da leitura e da escrita inicial, no Brasil do século XX. Para tanto, o artigo divide-se na biografia da autora e educadora Ofélia Monteiro, a reflexão sobre o livro de leitura como artefato pedagógico e bem cultural, e a problematização das lições biográficas de trajetórias masculinas, presentes em ambos os materiais, veiculando valores, saberes e protocolos de comportamento, considerando se tratar de homens de elite com lutas deflagradas no interior de posições sociais inquestionadas.</p> </div>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/e29054CUORE PARA A ESCOLA ELEMENTAR DOS DOIS LADOS DO ATLÂNTICO (ENTRE FINS DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX)2024-09-27T19:20:15+00:00Profa. Dra. Claudia Panizzoloclaudiapanizzolo@uol.com.brAnna Ascenzianna.ascenzi@unimc.it<p>Entre as décadas finais do século XIX e as primeiras décadas do século XX houve distribuição e circulação de livros italianos entre os imigrantes e seus descendentes. Silabários, livros de leitura, de religião, de aritmética, de história, de geografia, de cantos, entre outros que seguiam o programa curricular vigente na Itália, atravessaram o Atlântico para serem adotados nas escolas italianas em São Paulo. O objeto de investigação deste artigo, o centenário e ainda publicado <em>Cuore</em>, de Edmondo De Amicis, cuja primeira edição data de 1886, na Itália, para assim tornar-se um grande sucesso editorial ganhou traduções e foi adotado nas escolas paulistas. A intenção neste artigo é compreender, de um lado, as políticas educacionais que regraram a produção de livros escolares para as escolas italianas no exterior, e de outro lado, as motivações que levaram à circulação e a distribuição para escolas italianas e paulistas, entre fins do século XIX e início do século XX. Ancorado nos referenciais da História Cultural e História da Educação e mobilizando o <em>corpus</em> conceitual em especial de Chartier (1994,1996,1998, 2004) acerca da produção e representação foram definidos os procedimentos, os instrumentos, as fontes e as direções de análise. A análise documental toma como fonte privilegiada além do <em>Cuore</em>, a imprensa, os relatórios de cônsules, ofícios, despachos, circulares ministeriais e anuário das escolas italianas e da instrução pública paulista.</p> <p> </p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/e29055A PRESENÇA DE OBRAS LITERÁRIAS E HISTÓRICAS DE GIUSEPPE FANCIULLI (1922 – 1938) 2024-07-31T20:10:14+00:00Terciane Angela Luchesetaluches@ucs.brPaula Alejandra Serraopaulaalejandra.serrao@unito.it<p><strong>Resumo: </strong>escolas com marcas étnicas pelo idioma, saberes e modo como operavam se proliferaram no Brasil em fins do século XIX e início do XX, período que coincide com numerosas e sucessivas migrações internacionais que se estabeleceram, no caso gaúcho, especialmente em pequenas propriedades nas colônias criadas para tal fim. Na Argentina, em especial em Buenos Aires, as escolas italianas também marcaram presença. Escolas italianas foram inspecionadas por cônsules ligados ao Ministério das Relações Exteriores desde 1870. Nesse artigo, o objetivo é compreender políticas, produção, circulação e distribuição de livros escolares fabricados durante o fascismo para as escolas italianas no exterior, atentando para aqueles que circularam no Brasil e na Argentina, com um recorte analítico para o Rio Grande do Sul e Buenos Aires. Analisamos o período entre 1922 e 1938 com especial atenção aos livros produzidos por Giuseppe Fanciulli. O referido autor e jornalista foi uma referência para a literatura infanto-juvenil do período na Itália. A partir da História da Educação e História Cultural foi realizada a análise documental histórica de leis, correspondências, relatórios de cônsules, fotografias, livros escolares escritos por Fanciulli e jornais. A rede consular responsabilizava-se pela recepção e distribuição de materiais escolares (predominantemente livros) e subsídios financeiros aos professores, da Itália para países como Brasil e Argentina. Com o fascismo, intensificou-se a organização e a atenção às escolas por parte da Itália, bem como o envio de livros, sendo as obras de Fanciulli um destaque. No Brasil e na Argentina os livros de Franciulli produziram poucos efeitos.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/e29056“DIE KINDER SOLLEN ERZOGEN WERDEN ZU TÜCHTIGEN, PRAKTISCHEN MENSCHEN”2024-07-06T19:38:58+00:00Cintia Regia Rodriguescrrodrigues@furb.brValéria Contrucci de Oliveira Mailervmailerbr@gmail.com<p>O presente artigo aborda as práticas e materialidades pedagógicas no contexto das escolas comunitárias teuto-catarinenses, estabelecidas a partir da imigração alemã no século XIX, no sul do Brasil. Essas escolas se organizaram dentro do panorama educacional brasileiro do final do século XIX e início do XX, período marcado pela ausência de políticas públicas educacionais, infraestrutura escolar, professores bilíngues e materiais didáticos. Além dessas demandas, essas escolas atuaram como espaços de inserção dos imigrantes e seus descendentes na sociedade nacional, fomentando o sentimento de pertencimento étnico-identitário. O objetivo deste estudo é caracterizar o projeto educativo das escolas étnicas alemãs em Santa Catarina, a partir da identificação do jornal pedagógico <em>Mitteilungen</em>, que continha concepções pedagógicas e orientações de currículo e materiais didáticos. A análise se fundamenta na História Cultural, percebendo quais eram as representações do projeto educativo nas escolas no impresso citado. Esse estudo possibilita visibilizar e debater a educação formal no sul do Brasil, especialmente no estado catarinense, contribuindo para a construção de um panorama amplo da História da Educação na região sul.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/e29057ESTRATÉGIAS DE LETRAMENTO RELIGIOSO NA ESCOLA DOMINICAL LUTERANA2024-07-17T15:43:33+00:00Karen Laiz Krause Romigkarenlaizromig@gmail.comPatrícia Weiduschadtprweidus@gmail.com<p class="EduFocoTextoResumo">A Escola Dominical da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) pode ser considerada um espaço religioso e uma prática educativa que ganha força a partir da década de 1970. Em tal período, as escolas paroquiais perdem seu espaço nas congregações, devido ao investimento público nas escolas estatais, forçando a igreja a organizar uma nova estratégia para manter as crianças próximas dos seus ensinamentos religiosos. Tendo isso em vista, o presente estudo analisa as estratégias de letramento religioso da Escola Dominical entre os anos de 1970 e 1990. Inserido no campo da História da Educação, explora um fenômeno pouco investigado, mas crucial na trajetória de muitos luteranos, destacando a relevância da alfabetização religiosa na formação moral e social dessas crianças. Nesta investigação, é utilizada a análise documental para examinar os materiais educativos empregados nesse período, incluindo livros, revistas e periódicos com atividades lúdicas. Ao observar tais materiais didáticos, percebe-se que eram realizadas atividades de alfabetização e letramento, as quais auxiliavam na leitura, na escrita e na formação daqueles que participavam da Escola Dominical. Os resultados indicam, ainda, a existência de um espaço de letramento religioso, já que as atividades direcionadas para as crianças envolviam uma educação cristã.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/e29058MESTRE DIDI E A CARTILHA NAGÔ DE UM ARTISTA NEGRO BAIANO2024-06-26T16:35:25+00:00Lucilene Rezende Alcanforlucilenealcanfor@unilab.edu.brJorge Garcia Bassojorgebasso@unilab.edu.br<p class="EduFocoTextoResumo">O artigo analisa o contexto de produção de uma cartilha destinada ao ensino da língua iorubá para crianças e adultos, criada e escrita na década de 1960 por Deoscóredes Maxiliano dos Santos (1917-2013), mais conhecido como Mestre Didi, personagem marcante da cultura baiana da segunda metade do século XX. Trata-se de um estudo fundamentado na história cultural das edições escolares para abordar a cartilha em sua materialidade como um artefato pedagógico da cultura afro-brasileira e fonte documental, que nos aponta a família de santo nagô baiana como uma comunidade-escola. Na perspectiva da história social, buscamos articular o estudo da cartilha às experiências de Mestre Didi no interior dessa confraria religiosa, que se consolidou em um núcleo aglutinador de elaboração e transmissão de conhecimentos. Tal instituição vigorou historicamente como um centro de manutenção de um complexo civilizatório iorubá-descendente na Bahia, do qual a cartilha de Mestre Didi é um documento valioso. Ela dialoga com a cultura escolar pela escolha do método de alfabetização, pela organização e estrutura das lições, ligadas aos saberes e fazeres cotidianos dessa comunidade litúrgica.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/e29059A LEITURA NOS TEXTOS JORNALÍSTICOS E A EDUCAÇÃO DAS MULHERES2024-07-14T12:47:13+00:00Vera Lucia Martiniakvlmartiniak@uepg.brLoraine Lopes de Oliveiraloraine.oliveira@hotmail.com<p>O texto tem por objetivo apresentar as práticas de leitura e escrita pelas mulheres paranaenses no início do século XX, adotando como objeto de estudo os jornais que circulavam neste período. Na primeira república o ideal de mulher propagado era a que não criticasse, que evitasse comentários desfavoráveis e tivesse uma postura recatada. Diante da dificuldade do acesso aos livros escolares outras fontes de leitura surgiram neste contexto. Foi nesse período que os pequenos jornais se transformaram em gráficas e democratizou-se o acesso ao conhecimento por meio da leitura e escrita de textos em jornais, produzidos por mulheres. Em termos de procedimentos teórico-metodológicos, de caráter qualitativo, trata-se de uma pesquisa documental que tem como fonte histórica os jornais veiculados no início do século XX, no Paraná. A partir dos textos jornalísticos as escritoras denunciaram as relações sociais e contradições presentes na sociedade, marcadamente patriarcal, bem como as condições e oferta de educação às mulheres.</p>2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Educação em Focohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/e29060APRESENTAÇÃO DOSSIÊ2024-12-05T12:49:10+00:00Terciane Angela Luchesetaluches@ucs.brClaudia Panizzolo claudia.panizzolo@unifesp.brC2024-12-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Educação em Foco