https://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/issue/feedCSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS2023-08-14T21:10:45+00:00Equipe Editorial CSOnlinerevista.csonline@gmail.comOpen Journal Systems<p>A CSOnline – Revista Eletrônica de Ciências Sociais é um periódico acadêmico que publica pesquisas e debates das três áreas de conhecimento das Ciências Sociais - Antropologia, Ciência Política e Sociologia, bem como textos produzidos em caráter interdisciplinar nas Ciências Humanas. Concebida em 2001, por alunos do curso de graduação em Ciências Sociais da UFJF, hoje é mantida por pós-graduandas/os do PPGCSO/UFJF. A revista recebe trabalhos em fluxo contínuo, de temática livre e seu acervo conta com divulgação da pesquisa no campo das Ciências Sociais desde 2007. Publica-se artigos, resenhas e traduções, inéditos e originais. </p> <p>ISSN 1981-2140</p>https://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/38799Fundamentos sobre Estado, sociedade civil e democracia participativa: 2023-01-16T21:53:57+00:00Kelen Koupakkelenkoupak@gmail.comDanuta Estrufika Cantoia Luizkelenkoupak@gmail.comDanuta Estrufika Cantoia Luizkelenkoupak@gmail.com<p>O presente artigo objetiva apresentar o tema das relações entre Estado e sociedade civil com base nas formulações de Antonio Gramsci, defendendo, a partir disso, a perspectiva de uma democracia participativa, com a ampla e constante participação dos diferentes segmentos sociais na gestão estatal. Trata-se de pesquisa de caráter exploratório, que metodologicamente se desenvolveu através pesquisa bibliográfica. Os resultados apontam para o fato de que no âmbito do Estado moderno não se pode excluir as categorias sociedade civil, democracia e participação, uma vez que estão interligadas. A teorização de Gramsci fornece bases importantes para se pensar no estabelecimento de relações mais democráticas entre Estado e sociedade civil.</p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/37969No coração dessa tragédia se encontra a raça2022-12-02T17:30:56+00:00 Beatriz Giugliani bgiugliani@yahoo.com.br<p>O presente artigo é um recorte de uma pesquisa de doutorado de abordagem antropológica crítico-interpretativa para compreender o fenômeno da defasagem escolar dos rapazes em relação às moças na etapa do ensino médio em uma escola pública do Recôncavo Baiano. A investigação recorreu à produção de estratégias e métodos preponderantemente qualitativos na intenção de identificar e analisar os processos que têm levado esses sujeitos deixarem para trás a escola, interromperem seus estudos por meio da evasão ou do abandono, bem como as formas cotidianas de resistência dos que frequentam, e através delas, perceber a maneira como negociam e interpretam sua posição de sujeito frente a esse desafio escolar. A análise particular desse artigo parte das próprias singularidades e complexidades cotidianas desses rapazes frente aos valores da masculinidade hegemônica, das suas próprias reflexões e discussões sobre a construção das masculinidades racializadas e das relações de gênero estabelecidas no sistema escolar. Em contexto estruturado socialmente como a escola, as práticas de gênero têm um aspecto determinante posto que lidamos com as diferenças de maneira hierarquizada e desigual. Em verdade, desde a colônia até hoje, o sistema de classificação social está baseado em uma hierarquia racial e sexual, e na formação e distribuição de identidades sociais de superior a inferior, com o branco masculino no topo da pirâmide e os indígenas e negros na sua base. Ao contrário do discurso segundo o qual a escola é a base para a transformação social, na verdade, ela é o núcleo por excelência de manutenção do <em>status quo</em> dominante na sociedade. Em geral, os processos pedagógicos permitem/provocam um apagamento da subjetividade do estudante, uma acomodação dele como ser político atuante e potencial transformador da realidade. Os sujeitos dessa investigação ocupam propriamente uma posição única e incomunicável, posto que a escravidão póstuma faz com que convivam com a violência gratuita e estrutural perpetuamente, posto que estão situados fora da trama da sociedade civil e da Humanidade; posto que a violência não depende de sua própria transgressão, mas por causa de quem são.</p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/40075Rightful resistance em movimentos sociais de reforma agrária:2023-03-29T08:18:57+00:00Juliana Miles Belinojulianambelino@gmail.com<p>Embora os processos de faccionalização e radicalização sejam identificados pela literatura no campo de confronto político como mecanismos que frequentemente ocorrem durante a trajetória de movimentos de contestação política, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) conservou sua estratégia não violenta de resistência legítima (<em>rightful resistance</em>) desde sua emergência como movimento social até o presente momento. O objetivo desse artigo é identificar e analisar criticamente as explicações para esse fenômeno oferecidas pela literatura anterior, propondo então uma hipótese complementar aos argumentos anteriores. A literatura anterior estabelece que as características do Estado brasileiro e o fato de que medidas violentas alienam potenciais apoiadores são os motivos de o MST ter consistentemente adotado estratégias não violentas; e os fatos de que esse movimento é independente de partidos políticos, é organizado e coeso, atingiu um certo nível de sucesso, e sua identidade baseada em status socioeconômico são os motivos de se ter evitado a radicalização. Esse artigo critica os argumentos da literatura anterior, posto que tais autonomia e coesão não se observam empiricamente, e conclui propondo uma hipótese que destaca o papel da cultura e da ideologia do movimento, especialmente seu foco em educação libertária. A metodologia adotada por esse artigo envolve a revisão da literatura anterior relevante nos campos de Confronto Político e Movimentos Sociais relacionada ao tópico desse estudo, e a coleta de dados secundários a partir de estudos prévios e do website do MST.</p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/38406Educação e desenvolvimento sustentável no contexto político das eleições de 2020 em Caxias do Sul/RS2022-11-23T12:31:35+00:00João Paulo Borges da Silveirajpbsilveira@ucs.br<p>O presente artigo tem por objetivo analisar como o desenvolvimento sustentável foi discutido pelos candidatos na disputa de 2020, em Caxias do Sul, RS, Brasil, no que tange o Objetivo 4 da Agenda 2030, a respeito da Educação de qualidade. O estudo se justifica pela Educação ser um direito universal, garantido pela Constituição Federal de 1988, e que se relaciona diretamente com a dimensão social do desenvolvimento sustentável. Quanto aos procedimentos metodológicos, este estudo se delineia com estudo exploratório, de abordagem qualitativa e tipologia bibliográfica e documental, utilizando os planos de governo apresentados pelos 11 candidatos ao pleito. Utilizou-se a Análise de conteúdo para tratamento e interpretação dos dados. A análise e discussão dos documentos evidenciaram que as metas apresentadas pelo Objetivo 4 estão contempladas, ao menos em parte, nas propostas apresentadas à população, com destaque para as propostas de garantia de acesso à Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos. Um ponto que chama a atenção é que dos 11 planos, apenas dois candidatos propõem ações específicas para a formação de professores e em relação a garantia de acesso à Educação por pessoas vulneráveis e pessoas com deficiência é falha nos planos apresentados, sendo que os indígenas não são inseridos em nenhum dos programas.</p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/36393Violência post-mortem2022-03-28T18:26:49+00:00Thiago Canettierithiago.canettieri@gmail.com<p>Resenha do livro: FRANCO, F. L. Governar os mortos: necropolítica, desaparecimento e subjetividade. São Paulo: Editora UBU, 2021.</p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/41842ETNOGRAFIAS EM TEMPOS DE PANDEMIA2023-08-14T02:33:47+00:00Adrielle Luchi Coutinho Boveadrielleluchi@gmail.comGabriel Salgado Ribeiro de Ságabrielsalgado4@hotmail.comRafael Siqueira Machadofaelborgir@hotmail.com<p>Apresentação do dossiê Etnografia em tempos de pandemia.</p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/38644OS REFLEXOS DA PANDEMIA (COVID-19) SOBRE O AUMENTO DE CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER NO BRASIL2023-07-14T19:51:45+00:00Bruna Luiza de Oliveira de Oliveirabrunaluizadeoliveira@outlook.comAparecida de Sousa Damascenodamasceno.aparecida.adv@gmail.com<p>O objetivo deste artigo é demonstrar que a pandemia trouxe várias mudanças, dentre elas de hábitos como a necessidade de utilização de máscaras, a necessidade de maior higienização e várias outras, inclusive determinações de isolamento social, de modo que as pessoas precisaram ser mantidas em suas residências, independentemente da situação familiar em que se encontrava. As novas emoções de acordo com a situação vivenciada e as frustrações individuais foram potencializadores para a exteriorização da raiva, aumentando o número de ocorrências de violência doméstica. Esse tipo de violência há séculos já existia e era inclusive retratado em poemas, se demonstrando ser fator inserido na sociedade Brasileira, porém, foi aumentado em decorrência das emoções vivenciadas na pandemia, levando a uma expressão ainda maior de fatores de manutenção de poder e hierarquização social como a agressão.Assim, pretende-se neste trabalho uma reflexão sobre o novo cenário causado pela pandemia de Covid-19, as medidas implementadas pelo governo brasileiro e seus consequentes reflexos sobre a violência doméstica no Brasil, por meio de pesquisa bibliográfica, tendo como marco as emoções situacionais.</p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/39208Notas sobre uma pesquisa em quarentena2023-05-25T20:50:13+00:00Marcos Nogueira Milnermarcosmilner@gmail.com<p>Pretende-se explorar e sistematizar, a partir de uma revisita às notas de pesquisa, os obstáculos metodológicos encontrados para a realização de uma pesquisa de campo, durante o início da pandemia de coronavírus, nos primeiros meses de 2020. Sem o intuito de discutir os resultados aferidos após o processo de pesquisa, mas levando em consideração principalmente [1] o contexto, os recortes e particularidades relativos ao público-alvo – pessoas acima dos quarenta e cinco anos, sem emprego, com conectividade limitada e moradores de uma cidade de médio porte – e [2] as condições sanitárias à época, discute-se a pertinência das estratégias adotadas para o recrutamento de informantes e a realização de entrevistas em contexto sanitário inédito e crítico. Observa-se, ainda, a necessidade de contato para a execução de estratégias tradicionalmente utilizadas em âmbito etnográfico e discute-se a pertinência delas intermediadas e adaptadas para aplicação on-line.</p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/39904Comunidade Cristã Paz e Vida e sua dimensão coletiva pós-Covid-192023-05-02T20:44:40+00:00André Magalhães Coelhomagalhaescoelhoa@gmail.com<p>Esse artigo analisa a dimensão coletiva da Comunidade Cristã Paz e Vida de São Mateus na periferia da Zona Leste de São Paulo e suas novas formas de coletividade causadas pela pandemia. O presente texto verificará, por meio dos fiéis da instituição religiosa, suas observações e experiências religiosas, e a forma que passaram a reimaginar o espaço de integração. O material empírico coletado para esta pesquisa é formado por: 02 (dois) pastores chamados de Pastor A e Pastor B, 02 (dois) fiéis da igreja que serão chamados de Membros A e C e 01 (um), Obreiro, que será apresentado como Obreiro C. A pesquisa desenvolveu-se com base em observação de campo através dos comportamentos dos fiéis, e para isso, utilizou-se, de entrevistas e utilização de questionários. </p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/41843Mulheres teóricas na história da sociologia2023-08-14T02:40:10+00:00Fernanda Henrique Cupertino Alcântaraalcantaraconsultorias@gmail.comEliana Debia elianadebia@gmail.comGiulle Adriana Vieira da Mata giulle@ufop.edu.brAndrea Ozamiz aozamiz@untdf.edu.ar<p>Apresentação dossiê Autoria: susbantivo feminino.</p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/40160UMA VISÃO HISTÓRICA E MORAL DA ORIGEM E DO PROGRESSO DA REVOLUÇÃO FRANCESA E O EFEITO QUE PRODUZIU NA EUROPA (1794) - FRAGMENTO2023-03-20T20:55:57+00:00Eliana Maria Lucrecia Debiaelianadebia@gmail.com<p>A autora inglesa Mary Wollstonecraft publicou três livros sobre a Revolução Francesa: <em>Vindication of the Rights of Man (1790)</em>; <em>Vindication of the Rights of Woman (1792)</em>; e <em>A Historical and Moral View of the Origin and Progress of the French Revolution; e o Efeito que produziu na Europa (1794)</em>. Este último é o menos conhecido e valorizado pela literatura especializada do autor. Foi escrito em 1793 durante a residência da Wollstonecraft na França revolucionária. Portanto, seus escritos e pensamentos coincidem com a época do Terror Jacobino e a deriva violenta e autoritária da revolução, embora esses eventos não sejam explicitados em nenhum ponto do livro. Na verdade, ela cobre temporariamente os eventos revolucionários de 1789 a outubro de 1793, deixando de fora tudo relacionado ao governo Jacobino do qual ela é testemunha ocular. Entretanto, alguns indícios dessa violência permeiam algumas partes do livro, embora de forma muito indireta e oblíqua. Neste sentido, alguns fragmentos foram selecionados aqui para tradução para o espanhol, o que nos permite explicar em parte algumas das causas que, segundo o autor, geraram a violência política subsequente. Além disso, o livro como um todo é essencial para entender a interpretação do autor sobre o processo revolucionário de 1789 a outubro de 1793. Também deve ser lido em uma chave que permita vinculá-lo aos dois livros anteriores, já que nos permite observar sua visão geral do problema.</p>2023-08-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/40065Empirismo e Razão na Sociologia de Harriet Martineau2023-05-09T22:01:29+00:00María-Rocío Navarro-Fosarmnavarro41@alumno.uned.es<p>Este ensaio de 1989 do professor Michael R. HILL apareceu originalmente na edição sesquicentenária de <em>How to Observe Morals and Manners</em> (1838) [Como observar: morais e costumes], uma obra escrita pela socióloga inglesa Harriet MARTINEAU (1802-1876). O ensaio de Michael R. HILL é oferecido aqui hoje em inglês com pequenas anotações e correções não só porque, historicamente, despertou muito do interesse sociológico subsequente em Harriet MARTINEAU, mas também porque continua a ser uma introdução perspicaz ao texto fundador de Harriet MARTINEAU, o primeiro livro de métodos abrangentes nas ciências sociais. Michael R. HILL escava e articula as questões metodológicas e epistemológicas da "Ciência da Moral", o nome que Harriet MARTINEAU deu ao que hoje chamamos sociologia. Como observar: morais e costumes, com outras obras sociológicas de Harriet MARTINEAU mencionadas no ensaio de Michael R. HILL, a identifica claramente como uma escritora reflexiva e crítica. Na maioria devido ao estudo anterior e contínuo de Michael R. HILL sobre Harriet MARTINEAU, ela é agora sem dúvida reconhecida como um dos maiores fundadores intelectuais da disciplina sociológica.</p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/40178ENTRE JEAN-JACQUES ROUSSEAU E HARRIET MARTINEAU:2023-05-24T18:24:30+00:00Breno Bertoldo Dalla Zenbbdzen@ucs.br<p>Neste artigo, buscamos sublinhar a investida crítica de Rousseau aos relatos de viagens que surgem a partir das grandes navegações, e que descreviam os costumes dos mais distantes povos. Tais críticas se desenvolvem de maneira tímida até o Século XVIII, até culminarem no método que é proposto pela socióloga Harriet Martineau, no início do XIX. Partindo desta problematização, buscamos responder às questões: o que é preciso para observar e descrever as maneiras do outro? Como desempenhar esta função quando estamos a tratar de costumes muito distintos, relativos a povos distantes? Para tal, entraremos em diálogo com as críticas e questionamentos dos relatos de viagens proferidos por Rousseau, sugerindo certas possibilidades de pesquisa. No entanto, é Martineau que propõe o mais completo projeto, ainda que experimental, para a observação e a descrição das morais e dos costumes. Entendemos que a partir de sua perspectiva, esta prática pôde se desenvolver de maneira mais completa, o que contribuiu também para o desenvolvimento metodológico das ciências sociais.</p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/39547Charlotte Perkins Gilman, pioneira da sociologia:2023-06-21T12:27:35+00:00Olga Sabido Ramosolgasara2003@gmail.com<p>Desde a década de 1990, há um questionamento do cânone dos clássicos da sociologia. Grande parte da crítica destacou seu caráter androcêntrico e o apagamento deliberado dos fundadores da sociologia e da teoria social (Deegan, 1991; Lengermann & Niebrugge, 2019; Aldana, 2020; Aldana, et al. 2021). Além da necessidade de compensar essas injustiças epistêmicas, algumas questões que fundamentam esta revisão são: O que perdemos? O que podemos ganhar se incorporarmos as contribuições desses autores ao nosso léxico disciplinar? Que horizontes analíticos essa troca nos oferece? Onde e como eles nos ensinam a teorizar? Neste artigo, proponho responder a essas questões à luz das contribuições de Charlotte Perkins Gilman para o estudo de corpos e artefatos generificados. Interessa-me demonstrar como a sociologia proposta por Gilman permite compreender que a vestimenta e alguns artefatos que envolvem o corpo são uma expressão simbólica e material do gênero. Mostro como seus raciocínios são precursores de alguns debates contemporâneos. Da mesma forma, resgato como Gilman aponta que esses mecanismos sociais de expressão e atuação de gênero são atravessados pela economia capitalista e pelo patriarcado.</p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/39169Mulheres e classe na análise sociológica:2023-04-03T19:37:11+00:00Nathalia de Carvalho Terranathalia_terra@id.uff.br<p>O artigo busca resgatar algumas contribuições de Alexandra Mikháilovna Kollontai para a teoria sociológica clássica, especialmente as análises sobre as mulheres trabalhadoras nas questões sobre luta de classes, maternidade, família e meios de libertação. Para tanto, o trabalho se divide em três partes, onde se discute o apagamento feminino em posições canônicas para a Sociologia, elementos da biografia de Kollontai e o uso criativo das variáveis “sexo” e “classe” nas análises feitas pela a autora. O objetivo da pesquisa não é esgotar todos os elementos analíticos do pensamento de Kollontai, mas evidenciar a sua criatividade interpretativa nos temas selecionados, destacando a originalidade e especificidades de sua obra. Trata-se de uma contribuição aos esforços contemporâneos, no campo sociológico, de reabilitação de obras femininas e feministas no interior da teoria clássica, assim como de temas marginalizados nesse período, como a família, a intimidade e a subordinação das mulheres. Por outro lado, o retorno às obras de Kollontai fornece respostas críticas aos feminismos sobre as posições periféricas que a situação das mulheres ocupava nas análises marxistas, salientando a centralidade da libertação feminina para a revolução proletária.</p> <p> </p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/41841Folha de Rosto e Sumário2023-08-14T02:28:18+00:00Equipe Editorial CSOnlinerevista.csonline@gmail.com<p>CSOnline – Revista Eletrônica de Ciências Sociais, Juiz de Fora, n. 36 (2022).</p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIShttps://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/41840Nota Editorial2023-08-14T02:24:36+00:00Eric B. Fragaericbfraga@gmail.com<p>Nota Editorial</p>2023-08-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS