TY - JOUR AU - Passos Simões Fróes Guimarães, Esther Maria PY - 2020/01/03 Y2 - 2024/03/29 TI - Do mínimo democrático à vida democrática: Participação, substância e procedimento na democratização da democracia JF - CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS JA - CSOnline VL - IS - 30 SE - Dossiês DO - 10.34019/1981-2140.2019.27091 UR - https://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/27091 SP - AB - <p><span style="font-weight: 400;">Em “Como as Democracias Morrem” (2018), Levitsky e Ziblatt interpretam as recentes turbulências políticas globais em termos da erosão dos regimes de proteção institucional do </span><em><span style="font-weight: 400;">status quo </span></em><span style="font-weight: 400;">democrático, usando a metáfora dos “portões de ferro da democracia” para explicar o papel do sistema partidário na proteção da estabilidade democrática. Invertendo a pergunta para “como as democracias vivem?”, o presente trabalho busca uma visão alternativa à do isolacionismo institucional, convergindo debates sobre sobre substância/procedimento e sobre representação/participação ao longo de uma revisão bibliográfica em três etapas: i) o debate sobre substância e do procedimento; ii) o impasse da democracia representativa e participativa/deliberativa; iii) uma convergência das duas discussões para um novo ânimo nas mediações entre procedimento e substância, cotidiano e história, via participação. Conclui que os horizontes de superação da crise estão na combinação de arranjos representativos e participativos para dinamizar intercâmbios entre política e cotidiano, permeabilizando as margens da política. Assim, as democracias vivem na medida em que se movem e viabilizam, institucional e pedagogicamente, sua própria democratização.</span></p> ER -