AVALIAÇÃO DO POTENCIAL TÓXICO DO FRUTO DA LOBEIRA (Solanum grandiflorum), ADMINISTRADO NO PERÍODO DE IMPLANTAÇÃO DO BLASTOCISTO DE RATO

Autores

  • Vera Maria Peters
  • João Evangelista de Paula Reis
  • Leandra Eugênia Gomes Oliveira
  • Martha de Oliveira Guerra

Resumo

À fruta de lobo, – Solanum lycocarpum, St. Hil. (Solanum grandiflorum, Ruiz et Pavi) – atribuem-se efeitos calmante, sedativo, antiepiléptico e antiespasmódico e o seu polvilho tem sido usado como hipoglicemiante em algumas regiões de Minas Gerais. Não se tem conhecimento, entretanto, de que tenha sido avaliada quanto a seu potencial teratogênico. No presente trabalho avalia-se o efeito da administração de uma solução aquosa (60 mg/15 ml. de água destilada) do polvilho do fruto durante o período de implantação do blastocisto de ratas. Para tanto ratas Wistar adultas, nuligestas, foram acasaladas com machos de fertilidade comprovada e as inseminadas foram distribuídas em grupos controle (13 ratas) e tratados (14 ratas). Cada rata recebeu 0,5 ml da solução de lobeira, por via intragástrica, 2 vezes ao dia, desde o 4º até o 6º dia de gestação. O grupo controle recebeu água destilada pelo mesmo esquema. Os animais foram pesados nos dias 4 , 6 e 14 de gestação. Nesta última data foram sacrificadas por excesso de inalação com éter. Após laparotomia os cornos uterinos foram expostos determinando-se o número de fetos vivos, mortos ou reabsorvidos. Fetos e respectivas placentas foram pesados. Os corpos lúteos de gestação foram contados em cada ovário. Os índices de implantação, de reabsorção; as médias de fetos vivos; os pesos dos fetos e das placentas; e os pesos maternos não se alteraram com o tratamento, indicando ausência de efeito sobre a implantação, na dose utilizada.

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Publicado

2010-03-23

Edição

Seção

Artigos